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b) Se Deus é sumamente Bom, então tudo o que procede das mãos divinas também é bom.
Assim, só existe o Bem, que é Deus, de modo que e o mal é apenas falta de
Deus (semelhante à escuridão, que é apenas falta de luz).
Segundo Agostinho, o homem é livre para pecar, mas não é livre para sair do
pecado sozinho. Só a graça de Deus salva a Humanidade.
Mas, por que Deus dotou o Homem de livre-arbítrio? Por que não o fez incapaz
de pecar?
O livre-arbítrio não foi dado como faculdade de pecar, mas como faculdade de...
b) Anthony Ashley é o primeiro a conceber um sentimento moral nos homens: “um olho
interior”;
c) Hutcheson pensa que não é o egoísmo, mas a benevolência que os homens mais
aprovam (admiram).
O SENTIMENTO MORAL DE DAVID HUME
Para Hume, os juízos morais não são racionais, pois a razão não motiva a
ação (é inerte).
A razão não faz distinção entre o bem e o mal, mas simplesmente é capaz
de distinguir entre o falso e o verdadeiro. Trata-se de um conceito
pragmático de razão.
A razão julga sobre o que é, enquanto a moral julga sobre o que deve ser.
Em primeiro lugar, Kant distingue dois tipos de razão: razão teórica e razão
prática. A primeira se ocupa do ser, enquanto a segunda está voltada ao
dever.
A liberdade transcendental é apenas uma ideia da razão pura, que pode ser
pensada, mas não pode ser conhecida.
A ÉTICA DO DEVER DE IMMANUEL KANT
Kant distingue a razão prática em: razão prática ética (vontade do próprio
sujeito) e razão prática jurídica (vontade unificada de todos). A primeira
produz a liberdade prática interna (moralidade) e a segunda produz a
liberdade prática externa (legalidade).
Desse modo, Kant divide a moral em: ética (legislação interna e liberdade
interna) e direito (legislação externa e liberdade externa).
A ÉTICA DO DEVER DE IMMANUEL KANT
Kant também distingue três tipos de ações em relação ao dever (lei moral):
Segundo Bentham, a filosofia moral deve ser prática (útil) e não metafísica
(vã, abstrata, formal, utópica, inútil).
b) Duração
c) Certeza
d) Proximidade
O UTILITARISMO ÉTICO DE MILL
Mas, Mill não reduz a busca desta harmonia apenas por meio de um
cálculo das vantagens (prazeres). Mill confia no poder da educação e da
opinião pública para:
a) estabelecer na mente das pessoas a associação entre os interesses privados e gerais; e
b) aprender quais ações são convenientes não só para o particular, mas para todos.
Para Habermas, as normas morais são válidas se podem ser aceitas por
todos, isto é, depende do consenso (pressupõe uma interação linguística,
uma ação comunicativa).
A ÉTICA DO DISCURSO DE HABERMAS
Neste sentido, Habermas reformula o imperativo moral de Kant em termos
discursivos.
PORTANTO: Enquanto, para Kant, a validade da lei moral está no fato de ela
coincidir com a boa vontade (autonomia da vontade do sujeito), para
Habermas a validade das normas morais está no fato de serem aceitas por
todos numa comunidade de falantes.