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Infecções Pleuro-Pulmonares
Infecções Pleuro-Pulmonares
Gabriel Varjão
Dilatação anormal e irreversível dos
brônquios
Qualidade da dilatação:
- focal: envolve vias respiratórias que ventilam uma região bem-demarcada do
parênquima pulmonar
- difusa: acometimento de área pulmonar mais ampla
Manifestações clínicas:
- sintomas: tosse, produção diária de secreção mucopurulenta, dispneia, rinossinusite,
hemoptise
- sinais: crepitação e chiados pulmonares, baqueteamento digital
Indução de bronquiectasia requer 2 fatores:
1- insulto infeccioso
1- inflamação transmural
2- edema de mucosa
3- ulcerações
4- nevascularização
Infecção recorrente é comum
- cicatrização
- obstrução
- distorção
- dano temporário ou permanente em parênquima
pulmonar
Razões para a recorrência comum de
infecções:
1- patógenos bacterianos desenvolveram um método de evadir à ação do sistema
imune
infecção recorrente
↓
transplante pulmonar bilateral
Doença infecciosa crônica causada pelo
bacilo aeróbio, Mycobacteruim Tuberculosis
Trasmissão via respiratória
1/3 da população mundial esta infectada pelo
bacilo de Koch
90% dos infectados não apresentam sinais e
sintomas da doença
Apenas infectados doentes podem transmitir
a doença
Quanto maior o inoculo e menor a resistência
natural do contactante, maior a chance de
infecção
PPD – Reação dos indivíduos infectados, por
meia da memória imunológica de linfócitos T
CD4, após 72 a 96 horas após a injeção
intra-dérmica de antígenos bacilares.
Instalação da primo-infecção
- Bacilos reproduzem-se nos macrófagos a
nível dos alvéolos.
- No primeiro momento há uma alta
proliferação desses bacilos devido há uma
ausência de imunidade específica
- Disseminação linfo-hematogênica
Surgimento da imunidade celular plena
- 3 a 8 semanas após a primo-infecção
- Doença inflamatória e destruição tissular são
mediadas por produtos gerados durante a resposta
imunológica.
- PPD reator
- Linfocitos T helper CD4, tornam-se capazes de
ativar macrófagos através de citocinas
- Os macrófagos aumentam seu citoplasma e sua
capacidade bactericida
- Formação dos granulomas
- Áreas de necrose caseosa
- Poucos bacilos
Exame direto (Pesquisa de BAAR)
Cultura para micobactéria (Padrão ouro)
Prova tuberculínica (PPD)
Estudo do líquor
Estudo do líquido pleural/pericárdico
Antibióticos
Esquema I: RIP → Tuberculose pulmonar e
extra-pulmonar
- 1ª fase (2 meses) Rifampicina + Isoniazida +
Pirazinamida;
- 2ª fase ( 4 meses) Rifampicina + Isoniazida
Esquema II: RIP
- Casos de meningite tuberculosa
Esquema III: RIP
- Falência terapêutica dos esquemas
anteriores
A ressecção pulmonar é realizada na doença pulmonar
localizada, uni ou bilateral. Com exceção para as situações de
déficit pulmonar
Indicações
- Para infecção persistente (>2cm e de paredes
espessas) após oito semanas de terapia clínica
- Incapacidade de eliminar a sepse
- hemoptise
- Suspeita de neoplasia maligna ou qualquer lesão
obstrutiva
- Presença de empiema pleural
Derrame pleural associado à
infecção do parênquima
pulmonar
TC de tórax
ou
ultra-sonografia
↓
evidência de líquido livre separando o
pulmão da parede torácica em mais
de 10 mm
↓
Toracocentese Terapêutica
Fatores indicativos de necessidade provável de
procedimento mais invasivo que toracocentese:
repetir toracocentese
-Impossibilidade de todo o líquido por
toracocentese
↓
Considerar colocação de tubo torácico e instilação de
agente fibrinolítico
ou
Considerar realização de toracoscopia para dissolução
de aderências