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Erica
Erika
Michell Barbosa
Introdução
A expressão displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) substituiu a luxação
congênita do quadril (LCQ) porque alguns quadris, aparentemente normais ao nascimento,
se tornam progressivamente subluxados ou luxados tardiamente.
Fatores predisponentes:
Frouxidão ligamentar (hormônio materno no parto estrogênio, progesterona e relaxina)
Posicionamento intrauterina (flexão aguda e adução do quadril exageradas), pós-natal
Predileção racial
Excessiva anteversão femoral
Alterações acetabulares (anteversão, defeito na borda póstero-superior)
Wynne-Davies: hereditariedade da frouxidão é 1 dos 2 principais mecanismos para a
herança de DDQ
Posicionamento Pré e Pós-Natal
16% das crianças com DDQ nasceram em apresentação
pélvica
Tipo de parto não altera o risco
Primeiro parto e oligodrâmnio aumenta incidência DDQ
Outras alterações posturais associadas (torcicolo e
metatarso varo, plagiocefalia, calcâneo varo) reforça teoria
Posicionamento pós-natal:
RN em posição com quadril estendido aumenta muito
risco de DDQ
Fisiopatologia
Desenvolvimento do quadril inicia-se na 7ª semana
Cartilagens acetabular e femoral formadas com 11 semanas
Forma acetabular completa: 8 anos
Núcleo de ossificação da cabeça femoral aparece entre 4º-7º mês
Ao nascimento o quadril instável (subluxado)podem reduzir espontaneamente e
ficam normais, enquanto outros permanecem luxados e alterações secundárias
ocorrem.
Neonatos (0-6 meses)
Diagnostico: Ortolani ou Barlow + alterações morfológicas ao US
1. Limitação abdução
Sinal mais confiável de luxação do quadril
Primeiro movimento perdido
2. Encurtamento da coxa
3. Assimetria das pregas (Peter Bade)
Mais pregas do lado afetado (encurtamento)
4. Teste de Klisic (útil p/ luxação bilateral)
3º dedo no trocânter maior e o 2º dedo na EIAS
Linha imaginária unido as pontas dos dedos deve apontar
p/ o umbigo
Radiografia
Incidência de Von Rosen:
Gota de lágrima:
Se aparece até 6m pós redução resultado
melhor
Incidência falso perfil (Lequesne): perfil do
acetábulo
Útil p/ displasia anterior do acetábulo
• Tríade de Putti
RESSONÂNCIA
Excelente visualização
Desvantagens (Cara)
Necessita sedação
Complicações
NAV: Necrose avascular, Pressão excessiva por tempo longo na cabeça femoral
Fechamento porção LATERAL da fise => VALGO
Redução indequada e reluxação (após redução aberta ou fechada)
Displasia acetabular residual:
Acetábulo raso e inclinado mesmo com cabeça femoral no lugar
Pé torto congênito
Introdução
Pé torto congênito (PTC) é deformidade complexa caracterizada por, eqüino do retropé,
varo (ou inversão) da articulação subtalar, cavo por flexão plantar do antepé e adução
do mediopé e do antepé.
O Calcâneo equino hipoplásico
Em casos unilaterais, o tendão aquilino esta tenso, deve se examinar outros setores
pois a incidência de displasia do quadril, torcicolo congênito e hérnia inguinal
Etiologia
Posição intrauterina do feto, compressão mecânica intrauterinas
(oligodraminia); infecções virais; deficiências vasculares; alterações musculares;
alterações neurológicas; defeito no desenvolvimento das estruturas ósseas.
Parada no desenvolvimento, impediria o curso normal de correção espontânea
da deformidade entre a oitava e a 10a semanas após a concepção
Pé torto congênito
Anatomia patológica
Estudos sugerem uma íntima relação entre os movimentos das articulações subtalar e
mediotársica, formando uma articulação única (talocalcâneo-navicular),formado pela
articulação subtalar, pela mediotársica excluindo o calcâneo-cubóide, e pelo ligamento
calcâneo-navicular plantar. Embora o calcâneo e o navicular não se articulem
diretamente eles se movem como uma unidade devido aos seus fortes ligamentos.
• Calcâneo hipoplásico
Diagnóstico
Radiogradia Ultrassonografia
Tratamento conservador
Método de Ponseti
Gesso seriado semanais, em geral em casos teratológicos, com correções semanais e
progressivas.
Feito nos primeiros dias de vida; aproveitando a plasticidade biológica da criança
Gesso das coxas aos dedos , ainda no berçário ou a partir do 15° dia do nascimento
Correção do cavo por meio de supinação e rotação externa do pé, alinhando o antepé
com o retropé. Duração de 6 a 10 semanas, dependendo da rigidez do pé.
A Correção é gradual e progressiva, depois de obtida correção do cavo e do aduto,
realizar a tenotomia do calcâneo.
Tratamento conservador
Método de Ponseti
PÉ TORTO CONGÊNITO
TRATAMENTO CIRÚRGICO