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EFEITOS DO EXERCICIO FISICO

• Estresse fisiológico para o organismo em função do grande


aumento da demanda energética

• Grande liberação de calor e intensa modificação do ambiente


químico muscular e sistêmico

• Adaptações morfológicas e funcionais que conferem maior


capacidade ao organismo para responder ao estresse do
exercício

• Adaptação periférica e adaptações específicas da musculatura


esquelética

• Modificações histoquímicas
Diretriz de Reabilitação Cardíaca
Arq. Bras. Cardiol. vol.84 no.5 São Paulo May 2005
EFEITOS DO EXERCICIO FISICO
• Adaptações ao treinamento aeróbico
– redução da freqüência cardíaca (redução da hiperatividade
simpática, aumento da atividade parassimpática, mudança
no marca-passo cardíaco ou mesmo melhora da função
sistólica)
– Redução da pressão arterial

– Maiores valores de VO2 máx

– A maior extração periférica de oxigênio

Diretriz de Reabilitação Cardíaca


Arq. Bras. Cardiol. vol.84 no.5 São Paulo May 2005
EFEITOS DO EXERCICIO FISICO
• Adaptações ao treinamento aeróbico
– maior eficiência na utilização de lipídios como substrato
energético

– aumenta o volume sistólico máximo, o débito cardíaco


máximo e a tolerância à acidose muscular, permitindo
atingir um VO2 máximo mais elevado - aumento da
tolerância ao exercício submáximo

Diretriz de Reabilitação Cardíaca


Arq. Bras. Cardiol. vol.84 no.5 São Paulo May 2005
EFEITOS DO EXERCICIO FISICO
• Adaptações ao treinamento de força
– melhora da força muscular e da endurance, sem
desencadear episódios de isquemia miocárdica,
anormalidades hemodinâmicas, arritmias ventriculares
complexas ou outras complicações cardiovasculares

– Pacientes com insuficiência cardíaca e hiperatividade


simpática apresentam maior intolerância ao exercício
quando comparados a pacientes sem disautonomia

Diretriz de Reabilitação Cardíaca


Arq. Bras. Cardiol. vol.84 no.5 São Paulo May 2005
Diretriz de Reabilitação Cardíaca
Arq. Bras. Cardiol. vol.84 no.5 São Paulo May 2005
EFEITOS DO EXERCICIO FISICO
Em pacientes portadores de insuficiência cardíaca

• Melhora na relação ventilação/perfusão pulmonar, na


atenuação da hiperativação de receptores musculares
quimiossensíveis e melhora da função respiratória por
fortalecimento da musculatura respiratória
• o treinamento regular ajuda a reverter a disfunção
endotelial, aumenta o consumo de oxigênio de pico e a
potência aeróbica máxima, melhora a capacidade oxidativa
do músculo esquelético e reduz a exacerbação neuro-
humoral.
• Devido a esses efeitos, o exercício físico regular foi
incorporado às medidas não-farmacológicas para o
tratamento da insuficiência cardíaca, resultando em
redução da resposta ventilatória durante o esforço,
melhora da qualidade de vida e do prognóstico.
Diretriz de Reabilitação Cardíaca
Arq. Bras. Cardiol. vol.84 no.5 São Paulo May 2005
EFEITOS DO EXERCICIO FISICO
Em pacientes portadores de insuficiência cardíaca

• Revisão sistemática composta por 29 ensaios


clínicos randomizados, que arrolou um total de
1126 pacientes com classe funcional NYHA II e III.
Os autores concluíram que os programas de
reabilitação cardíaca, mesmo aqueles de
pequena duração, melhoram a capacidade
funcional em média em 2,16 ml.kg-1.min-1 de
consumo máximo de oxigênio, aumento médio
de 2 minutos e 38 segundos no tempo de
exercício e de 41 metros na distância percorrida
no teste de caminhada de seis minutos.

Diretriz de Reabilitação Cardíaca


Arq. Bras. Cardiol. vol.84 no.5 São Paulo May 2005
• “There has been extensive research into the benefits of
exercise training in patients with cardiovascular disease,
particularly after acute cardiac events. Physical and functional
outcome measures have been well defined and it is clear that
exercise training produces definite physical, quality of life and
secondary prevention benefits. Available evidence confirms
that exercise training produces definite improvements in
physical performance (exercise tolerance, muscular strength
and symptoms), psychological functioning (anxiety,
depression, well-being), and social adaptation and
functioning. Further, exercise training produces a
demonstrable reduction in mortality, morbidity, recurrent
events and hospital readmissions.”

BEST PRACTICE GUIDELINES FOR CARDIAC REHABILITATION AND SECONDARY PREVENTION


THE HEART RESEARCH CENTRE AUSTRALIA
“Studies have now confirmed that high intensity and low intensity exercise
programs produce similar benefits. Nevertheless, some patients may prefer
high intensity exercise. Those returning to heavy manual jobs may benefit
from more intensive exercise training. For the majority of patients, however,
low intensity exercise is sufficient. Further, low intensity exercise has some
important practical advantages. It BEST PRACTICE GUIDELINES FOR CARDIAC
REHABILITATION AND SECONDARY PREVENTION xx is more suitable for a
broader population, including older men and women and patients with
functional impairments, and it is more likely to be sustained in the longer
term. Because low intensity programs do not require such careful supervision
and use less technology and equipment, they can be conducted at low cost.
Clinical rather than technological methods can be used for risk stratification,
assessment and monitoring, with considerable cost savings. Exercise
conducted in groups also significantly reduces costs.”

BEST PRACTICE GUIDELINES FOR CARDIAC REHABILITATION AND SECONDARY PREVENTION


THE HEART RESEARCH CENTRE AUSTRALIA
Referência

• Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 84, n.


5, p. 431-440, May 2005 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2005000500015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 21 Junho 2019.

• Piña IL, Apstein CS, Balady GJ, et al. Exercise and heart failure: A statement
of the American Heart Association Committee on exercise, rehabilitation,
and prevention. Circulation 2003; 107: 1210-25.

• Best Practice Guidelines for Cardiac Rehabilitation and Secondary


Prevention. THE HEART RESEARCH CENTRE -National Heart Foundation of
Australia.

• https://blogeducacaofisica.com.br/insuficiencia-cardiaca/

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