Você está na página 1de 31

Alpargatas S.A.

Daniel Breda, Juan Moreno,


Julia Ramos, Laura Cunha,
Matheus Azevedo e Rafael
Alves
Sumário Executivo
Recomendação

 Considerando:
 O preço da ação ALPA4, no fechamento do dia 17/05
Sumário (R$17,30)
 A redução de margens importantes para os acionistas (ROE e
Executivo Margem Líquida)
 A incerteza sobre a política econômica e reforças necessárias
 Crescimento real, baseado na correlação do crescimento do
PIB com o crescimento do mercado de Varejo, tirando a
inflação do período passado

 Recomendamos a venda da ação

Fonte: Dados do IBGE retirados de um artigo na Folha de São Paulo


 A Alpargatas S.A. é o grupo de roupas e calçados dono das marcas
Havaianas, Osklen, Topper Argentina e Dupé.
 Fundada em 1907, em São Paulo, produzindo alpargatas, e
colocando suas ações na bolsa de São Paulo em 1913.
 Enfrentou diversos momentos difíceis na sua trajetória, como as
duas Guerra Mundiais e a Gripe Espanhola.

Breve Descrição  Diversificou sua oferta de produtos ao longo do tempo (mochilas,


barracas e fardas aos combatentes na 1 guerra, tênis Conga, lonas
Sempreviva, calças de brim Far West, botas Sete Léguas, havaianas,
dentre outras).
 Após um período de dificuldades, em 98 ela passa a se organizar
em unidades de negócios e volta a dar lucro, após uma
reformulação com auxílio da consultoria McKinsey
 Hoje é uma das maiores marcas brasileiras, uma das poucas que
logrou sucesso em se tornar global.
Corpo Central
 A estratégia da Alpargatas, principalmente
para a marca Havaianas, é a
internacionalização e captura de novas
alavancas de crescimento no Brasil. Além
Estratégia disso, os executivos da companhia tem
incentivos para estarem alinhados com os
interesses dos acionistas, focando na criação
de valor para o Grupo.
Ações Ordinárias Ações Preferenciais Total
3.7% 3.3% 1.6%
10.5
%
20.9%

Composição 65.7%
10.1%
33.9%

54.2%

Acionária
85.8
%
10.3%

Grupo Controlador ¹ Grupo Controlador ¹ Grupo Controlador ¹

Silvio Tini Silvio Tini Silvio Tini

Free Float Free Float Free Float


Tesouraria Tesouraria
Roberto
Funari
Diretor-Presidente

Ana Marcia Adalberto F. Carla Edson R. Julian G. Del Marcelo Diego Marcelo Fernanda
Lopes Granjo Schmitzberg Gonzales Val Neto Ferreira Mohadeb Turri Romano
Negócios Artigos Supply Chain
Recursos Sandálias Industrial Administração e Diretor-geral Diretora
Humanos Jurídicos Finanças; RI; e Esportivos Argentina Executiva de
Estratégia Canais Digitais

Organograma
Índices
(Liquidez)
Índices
(Endividamento)
Forças Pontos Fracos
 Domínio do mercado de  Preço alto em comparação
sandálias de borracha com os concorrentes
 Design conhecido  Pouco espaço para
 Matéria prima de fácil crescimento interno
obtenção e barata
 Marca consolidada

Oportunidades Ameaças
 Aumentar a presença  Cópias e imitações
internacional  Muitos produtos
 Continuar a inovar no substitutos
design para criar  Todos os concorrentes tem
diferenciação acesso a matéria prima

Análise SWOT
Variação do Crescimento
(%)

Setor de Varejo

Fonte: Dados do IBGE retirados de um artigo na Folha de São Paulo


Setor de Varejo

Fonte: Dados para 2018 do IBGE retirados de um artigo na Folha de São Paulo
 Amplamente pulverizado
Setor de Varejo  Concorrência acirrada
Variação do PIB Mensal
Valores correntes (R$ milhões)
10%

8%

6%

Cenário 4%

2%

Macroeconômico 0%

-2%

-4%

-6%

-8%
Dec-14 Jun-15 Dec-15 Jun-16 Dec-16 Jun-17 Dec-17 Jun-18 Dec-18

Fonte: Dados retirados do Banco Central do Brasil


PIB

 Piora no cenário do PIB faz economistas diminuírem as


previsões de crescimento para 2019, projeção de
Cenário apenas 1,1% ante previa alta de 1,9%
Macroeconômico

Fonte: Dados retirados do Banco Central do Brasil


Confiança do Consumidor

 O cenário doméstico, somado as incertezas da Reforma


da Previdência, mantém o ambiente do consumidor
sensível ao preço, o que dificulta o repasse da
desvalorização cambial no médio e longo prazo

Cenário 150

140

Macroeconômico 130

120

110

100

90

80
Feb-14 Feb-15 Feb-16 Feb-17 Feb-18 Feb-19

Fonte: Dados retirados do Banco Central do Brasil


Desemprego
Taxa de desocupação - PNADC - %

16

14
13.2 13.1
12.4

Cenário 12 11.6
12 12.1

Macroeconômico 10
8.6
9
9.5

8 7.4
6.9
6.4
6

0
Jan-14 Jul-14 Jan-15 Jul-15 Jan-16 Jul-16 Jan-17 Jul-17 Jan-18 Jul-18 Jan-19

Fonte: Dados retirados do Banco Central do Brasil


Desemprego

 Em abril de 2019, o desemprego sobe para 12,7% e o


número de pessoas em busca de trabalho sobe para 13,4
milhões
Cenário
Macroeconômico  Comparado com o mesmo trimestre de 2019, o número de
pessoas que entraram para a população desocupada no
primeiro trimestre de 2019 foi mais 1,2 milhão de pessoas

Fonte: PNAD Contínua divulgada pelo IBGE


IPCA

 Assim, a fraqueza do mercado de trabalho inibe


efeitos secundários da desvalorização cambial sobre
a inflação de produtos que não possuem componente
importado
Cenário
Macroeconômico  O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo –
IPCA de março de 2019 foi de 0,75%, sendo esta a
maior taxa para o mês de março desde de 2015

Fonte:IBGE
IPCA

Cenário
Macroeconômico

Fonte: Dados retirados do Banco Central do Brasil


Projeções
 Para a projeção da receita, que foi feita a partir de 2019, utilizamos
a seguinte metodologia: assumiu-se o crescimento nominal, que
Receita depende do crescimento real junto com um intercepto da
regressão entre o crescimento PIB e o crescimento do Varejo no
mesmo período, acrescido da inflação do período anterior
 Perspectivas para os próximos 4 anos são de melhoria da
economia em geral

 O restante da projeção da DRE foi feita através da média da margem operacional dos 3 anos históricos
com a receita projetada acima, para cada um dos anos projetados
CAPEX e CGL  Para a projeção do CAPEX e depreciação foi utilizado o imobilizado
líquido encontrado no BP, e o quanto ele representa da receita
líquida do ano inicial (2016). Para o ano de 2022 ajustado, zeramos
essas duas linhas pois assumimos um equilíbrio competitivo com
VPL=0 e então, por consequência, o investimento é nulo

 A projeção do CGL foi feita como a do imobilizado líquido, com o calculo de quanto o CGL vale da
receita liquida de 2016
Custo de Capital

 Para o cálculo do custo de capital da empresa, foi utilizado o método do CAPM, utilizando a seguinte
formula: 𝑟𝑠 = 𝑟𝑓 + 𝛽 𝑝𝑚 + 𝑝𝑚
 Foi feito primeiro o cálculo do rs em US$ pois os parâmetros da formula estavam nessa moeda e
depois fizemos a conversão para reais utilizando a inflação de ambos os países
 A estrutura de capital adotada pela empresa conta com
capital próprio (80,10%) e dívida (19,90%)

 As dívidas da empresa são compostas por dívidas em


Estrutura de reais que somam 64% do total e dívidas em outras
moedas como dólares americanos e pesos argentinos
Capital  Ao encontrar a estrutura de capital, o custo do equity e o
custo da dívida, encontramos um WACC de 10,99%
FCFF
Perpetuidade 𝐹𝐶2022𝑎𝑗 ∗ (1 + 𝑔) 288,72 ∗ (1 + 3,75%)
𝑉𝑃 = 𝑉𝑃 =
𝑊𝐴𝐶𝐶 − 𝑔 10,99% − 3,75%
Equity Value
1

1 Valor encontrado na DFP de 4Q18


Análise por Múltiplos

Fonte: FactSheet

Você também pode gostar