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 Moderação das penas;

 Reforma da lei penal;

 Lógicas disciplinares;
 Rejeição das penas corporais e infamantes,

 Igualdade perante a lei,

 Habeas corpus,

 Transparência do ato processual,

 Graduação e publicidade das penas.


 Princípio da legalidade;

 Teoria de separação de poderes;

 Prisões:

 Potencial;

 Focos de corrupção:

 Insalubridade
 Teoria jurídica da organização social; ciência penitenciária; e as ciências médico-
criminais
 Crimes contra a propriedade,
 Homicídios, rixas,
 Casos de justiça popular

 Código penal;
 Condições das cadeias;
 Procedimentos disciplinares;
 Sistema de informação
 Ideia de correção;

 Regime auburniano;

 Moralizar, uma nova educação;

 Projeto não foi aprovado


 Pacificação da sociedade e da vida política;

 Crescimento da economia nacional;

 Monopolização da violência pelo Estado;


Relatórios oficiais

Memórias de inspectores e directores


em viagens penitenciárias

Estudos comparativos sobre os


regimes;

Estatísticas prisionais;
 Prisão Inglesa de Pentonville (1842);

 Prússia, Saxónia, Rússia, Holanda,

França, Áustria, Dinamarca e Suécia.

 Portugal 1885
Década de 40 FDUC:

Historicismo alemão de raiz


Prof. Vicente Ferrer Neto hegeliana e Krausismo
Paiva ou Coelho da Rocha; mitigado

Décadas de 50 e 60:

Transpersonalismo, evolucionismo, organicismo,


historicismo

Cours de Droit Pénal de Levy Maria Jordão


 Imputabilidade e o criminoso incorrigível;
 Conceito de medicina administrativa e legislativa de José
Ferreira de Macedo Pinto, obra publicada em duas partes
(1863 e 1864)
1. Hygiene Publica
2. Policia Hygienica
 Relatórios oficiais;
 Projetos penais e reforma de prisões;
 Higienismo e medicina legal;
 Descrições geográficas de Portugal;
 Oratória publica.
 1852 Portugal tem o seu primeiro código penal conceito de culpabilidade
Dois tipos de penas: penais maiores e penas correcionais
 Criticas:
1. Não conformidade dos princípios de ciência e os costumes nacionais;
2. Falta de método;
3. Ausência de um enunciado do principio “direito de punir”;
4. Divisão das penas.
 Em 1853 foi nomeada uma comissão para rever o código penal

Predominância do pensamento do ser relatador Levy Maria Jordão e


influencia do krausismo e do historicismo alemão.
 Desmantelamento das instituições do
Antigo Regime
 Ideais da Revolução Francesa
 Regeneração da Pátria
 Experiência na Guerra Civil e no exílio na
Angra, nos Açores
 Regime filadelfiano
 Regime aubarbiano
 Novo sistema adaptado ao caracter português
Processos Externos

 Moralização
 Desmoralização
 Correcção
 Contágio do vício
 Doutrinação
 Doutrinação(negativa)
 Educação/instrução
 Instrução (negativa)
 Aperfeiçoamento social
Processos Internos Corrupção mútua
 Moralização
 Arrependimento  Desmoralização

 Conversão  Tornar-se criminoso


 Corrupção
 Amor à ordem
 Incentivo à reflexão
 Incentivo ao trabalho
 Incentivo à instrução
 Regeneração do individuo
A penalidade como educação
• “É necessário, que elle esteja em harmonia
com os métodos de instrucção e de educação
popular, cousas de sua natureza inseparáveis”
A penalidade como conversão
• “…não resta senão dar-lhes uma idéa clara,
uma convicção viva da imoralidade das suas
acções, não só para a sociedade, mas para
elles mesmos”
 O retiro
 A conformação dos meios aos tipos criminais
 A persuasão
 A introspecção:
 A habituação ao trabalho
 O controlo das formas de comunicação
 Primeiro Estado civilizado a abolir a
pena de morte no Mundo
 A inviolabilidade da vida humana
 Encaminhou os restantes países da
Europa a tomar o seu exemplo
 Causas do crime:
 Paixão (irracionalidade);
 Interesse.

 Tipos de criminosos:
 Recuperáveis (maioria);
 Incorrigíveis (exceção).
Civilização
e
 Associação entre o espaço de
penalidade e o mundo médico: criminalidade
 Criminoso – paciente;
 Pena – remédio;
 Cadeia – hospital;
 Diretor – médico.
Barjona de
freitas
 Jurista português;
 Distinção entre
melhoramentos materiais e
elementos morais
Pena de morte Pena de prisão
Regeneração Formas penais vingativas

 Conceito de punição:

Perspetivas de Barjona de Freitas e Aires

de Gouveia
1. Instituição expressiva:
 Equilíbrio entre valores penais e efeito intimidatório;
 Gerou contradições
2. Técnica:
 Sistema Auburniano Sistema Filadelfiano
 Mesmas técnicas de correção
 Filadelfiano – isolamento
 Sistema Filadelfiano Corrigido
3. Valor Político-económico:
 Dificuldade em conciliar o degredo com os princípios correcionais
 Degredo como pena complementar
 Abolição da pena de morte

(1867)

A “ORDEM”  1870 – agudização dos conflitos


AMEAÇADA sociais
(1869-1887)  Mundo Industrializado

 Contestações intermas
Estatística da 1880,1882, 1884
Administração da
3 preocupações
Justiça Criminal:

Aumento dos pequenos delitos;

Implantação de
Casa de Correção de
instituições Lisboa (1871)
correcionais

Autorização da construção da
Penitenciária de Lisboa (1874)
• Congresso Penitenciário Internacional (1872)
 Rotura entre modelos clássicos e modelos em vias de experimentação

 Sistema irlandês – Walter Crofton

 Consolidação da Liberdade Condicional

 Importância do congresso em Portugal

• Difusão do Positivismo Penal nas Universidades

• Antropologia criminal portuguesa (“O Mundo Legal e Judiciário”)


Cidadão
Delinquente/C comum
riminoso como garantia o
progresso da
A “TRIBO
um anormal
raça (Jerónimo
Pimentel)

REBELDE” E O
MEDO POPULAR
Grandes
cidades
Sinais da propícias a
proximidade tribos
de “selvagens” selvagens
(António Castelo
Branco)
Antropologia Criminal

Delinquentes de
Criminosos Natos Ocasião
Incorrigíveis / Incuráveis Podiam ser recuperados
1º lugar: classificar os criminosos por diagnóstico

Ascensão dos médicos no campo penal

Mínimo sinal de enfermidade

Avaliar ao pormenor a sinceridade do


arrependimento

Observação na liberdade condicional


• Não há verdadeira
regeneração;
Jerónimo
• Lembrança do
Pimentel: isolamento evita novos
crimes.

António • Instintos indestrutíveis;


• Criação de instituições
Castelo para indivíduos
Branco: perigosos
Instituições penais Instituições
especializadas complementares à Colónias
prisão penitenciárias
(asilos para (degredo)
loucos/delinquentes); (casas de trabalho)

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