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Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO É...

“Quando tudo vai bem, ninguém


JUNHO 2019

lembra que existe.


Quando vai mal, dizem que não
existe.
Quando é para gastar, acham
que não é preciso que exista,
porém;
Quando realmente não existe,
todos concordam que deveria
existir.”
Gestão da Manutenção

Algumas definições de
MANUTENÇÃO!
JUNHO 2019

“Todas as ações técnicas e


administrativas que visem
preservar o estado de um
equipamento ou sistema, ou
para recolocar o equipamento
ou sistema de retorno a um
estado no qual ele possa
cumprir a função”. (FILHO;
Gil Branco)
Gestão da Manutenção

Algumas definições de
MANUTENÇÃO!
JUNHO 2019

“Conjunto de ações que


permitem manter ou
restabelecer um bem, dentro
de um estado específico ou
na medida, para assegurar um
serviço determinado”.(AFNOR)
Gestão da Manutenção

TIPOS DE MANUTENÇÃO
JUNHO 2019

Existem uma infinidade


de autores que subdividem os
tipos de manutenção. Para
fins de estudo utilizaremos
as definições segundo a
norma ABNT 5462.

Mas... qual o modelo ideal


de manutenção?

Livro Pg. 105


Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO CORRETIVA
JUNHO 2019

Manutenção efetuada
após a ocorrência de uma
pane destinada a recolocar
um item em condições de
executar uma função
requerida.
(item:2.8.8 NBR 5462)
Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO CORRETIVA
JUNHO 2019

O SENAI define em seu


material do TC 2000
como manutenção tipo
“bombeiro”, que atua
depois da falha.
Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO CORRETIVA
Alguns conceitos:
JUNHO 2019

• pior manutenção
existente;
• utilizada quando irá se
renovar o parque
industrial;
• utilizada em máquinas que
não afetam a produção;
• Eficiente, pois
restabelece de imediato a
produção.
Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Manutenção efetuada em
JUNHO 2019

intervalos predeterminados,
ou de acordo com critérios
prescritos, destinada a
reduzir a probabilidade de
falha ou a degradação do
funcionamento de um item.
(item:2.8.7 NBR 5462)
Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
JUNHO 2019

Alguns conceitos:
• Segue roteiro
preestabelecido;

• Torna-se mais cara devido


a troca de peças “antes
do tempo de vida”;

• Antecede a manutenção
preditiva. Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO PREDITIVA
Manutenção que permite
JUNHO 2019

garantir uma qualidade de


serviço desejada, com base na
aplicação sistemática de
técnicas de análise,
utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de
amostragem, para reduzir ao
mínimo a manutenção preventiva
e diminuir a manutenção
corretiva.
(item:2.8.9 NBR 5462) Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

MANUTENÇÃO PREDITIVA
JUNHO 2019

Alguns conceitos:
• Prediz o momento ótimo da
troca;

• Evolução da manutenção
preventiva;

• Algumas técnicas utilizadas:


análise de vibração,
termografia, análise de
lubrificantes, etc. Fábio Honório
Fabiano Assis
JUNHO 2019
Gestão da Manutenção

Fábio Honório
Livro Pg. 105
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

RCM-Reliability Centered
Maintenance
(Manutenção Centrada em
JUNHO 2019

Confiabilidade)

Desde os anos 30, a


evolução da manutenção pode ser
investigada através de três
gerações. O RCM esta se
tornando a pedra angular da
terceira geração, mas esta só
pode ser estendida à luz da
Primeira e Segunda Gerações.
Fábio Honório
Livro Pg. 115
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

A Primeira Geração
Abrange o período até a II
JUNHO 2019

Guerra Mundial. Naquele tempo a


indústria, não era altamente
mecanizada, portanto, os
períodos de paralisação à
espera de recuperação de falhas
não eram muito importantes.
Primeira Geração:

Conserto após avaria


Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

A Segunda Geração
Durante a II Guerra Mundial
JUNHO 2019

a mão-de-obra diminuiu Segunda Geração:


drasticamente. Esse fato levou
a uma mecanização aumentada.  Maior disponibilidade de
maquinários.
Surge a ideia de que as falhas  Maior vida útil dos
podiam e deveriam ser evitadas, equipamentos.
o que resultou no conceito de  Custos menores.
manutenção preventiva. O custo
da manutenção também começou a
se elevar forçando a criação de
um sistema de planejamento e
controle de manutenção. Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

A Terceira Geração
Desde meados dos anos 70, Terceira Geração:
o processo de mudança na  Maior disponibilidade e
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indústria conquistou até uma confiabilidade


 Maior segurança.
maior inércia. Em tempos  Melhor qualidade dos
recentes, o crescimento da produtos.
mecanização e automação passou  Ausência de danos ao
meio ambiente.
a indicar que a confiabilidade
 Maior vida útil dos
e disponibilidade tornam–se equipamentos.
questões chaves em vários  Maior custo- eficaz
setores.

Fábio Honório
Fabiano Assis
JUNHO 2019
Gestão da Manutenção

Fábio Honório
Fabiano Assis
JUNHO 2019
Gestão da Manutenção
Gestão da Manutenção

Autoatendimento com suporte usando realidade


aumentada e virtual
JUNHO 2019

Solução da GoEpik que faz muito sentido para o


mercado da manutenção é o Especialista Remoto.
Recentemente usamos esta tecnologia durante o
Desafio IIoT promovido pela Associação Brasileira
de Internet Industrial. Trata-se de um aplicativo
que conecta um técnico local a um especialista
remoto. Com o uso do smartphone (ou smartglasses
ou tablet) o técnico local demonstra qual sua
dúvida.
Com ajuda da realidade aumentada o especialista
remoto disponibiliza desenhos e indicações
visuais na tela do smartphone, guiando o técnico
para a solução do problema. Isso evita um enorme
desperdício de tempo e dinheiro com Remotely Operated Vehicles (ROVs)
deslocamentos, hospedagens, alimentação, além de
colocar o equipamento em operação em muito menos
tempo.
Gestão da Manutenção
Manutenção e Confiabilidade
Do ponto de vista de engenharia,
existem dois elementos para o
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gerenciamento de qualquer ativo


físico:
- O que deve ser mantido;
- O que de tempo em tempo pode ser
modificado.
A Manutenção assegura que os ativos
físicos continuem a fazer o que os
seus usuários querem que ele faça.

O que os usuários querem, dependerá


de exatamente onde e como o bem está
sendo usado.
Gestão da Manutenção
Manutenção e Confiabilidade
Isto conduz a seguinte definição
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formal de

(RCM)Reliability Centered
Maintenance

(MCC) Manutenção Centrada em


Confiabilidade

“Um processo usado para determinar


o que deve ser feito para assegurar
que qualquer ativo físico continue a
fazer o que os seus usuários querem
que ele faça no seu contexto
operacional presente.” Livro Pg. 115
Gestão da Manutenção

MCC (MC²) – RCM


O processo do RCM implica em sete
perguntas sobre cada um dos itens sob
revisão ou analise crítica, como a seguir:
JUNHO 2019

• Quais são as funções e padrões de


desempenho de um ativo no seu contexto
presente de operação?
• De que forma ele falha em cumprir suas
funções?
• O que causa cada falha funcional?
• O que acontece quando ocorre cada falha?
• De que forma cada falha importa?
• O que pode ser feito para predizer ou
prevenir cada falha?
• O que pode ser feito para predizer ou
prevenir cada falha?
Gestão da Manutenção

MCC (MC²) – RCM


Funções e padrões de desempenho
JUNHO 2019

Funções primárias, as quais


sumarizam porque os ativos foram
adquiridos em primeiro lugar. Esta
categoria de funções cobre questões
como velocidade, quantidade,
capacidade de transporte ou
armazenagem, qualidade do produto e
serviços ao cliente.
Gestão da Manutenção

MCC (MC²) – RCM


Funções e padrões de desempenho
JUNHO 2019

Funções secundárias, as quais


reconhecem que é esperado todo ativo
mais que simplesmente preencher as
suas funções primárias. Os usuários
também têm expectativas em áreas
tais como segurança, controle,
contenção, conforto, integridade
estrutural, economia, proteção,
conformidade com os regulamentos
ambientais e até a aparência do
item.
Gestão da Manutenção

MCC (MC²) – RCM


Falhas funcionais
Primeiramente, identificando que
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circunstancias resultam em um estado


de falha. Depois, perguntando que
eventos poderiam levar o item a um
estado de falha.
Modos de falha
identificar todos os eventos que
são razoavelmente prováveis de
causar cada estado de falha.
Efeitos de falha
O quarto passo no processo RCM
implica em listar os efeitos da
falha
Gestão da Manutenção

MCC (MC²) – RCM


Os processos de identificar as
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funções, falhas funcionais,


modos de falha e efeito da
falha fornece oportunidades
surpreendentes e
frequentemente excitantes para
melhorar o desempenho e a
segurança, e também para
eliminar desperdícios.
Gestão da Manutenção

MCC (MC²) – RCM


Tarefas pró- ativas
JUNHO 2019

O RCM reconhece três categorias


principais de tarefas pró - ativas
como segue:

• Tarefas de restauração programada


• Tarefas de descarte programado
• Tarefas sob condições programadas
Gestão da Manutenção

Aplicando o processo RCM


Planejando

JUNHO 2019

Os elementos chaves no
planejamento são:
• Decida quais ativos entram no RCM
• Estime os recursos requeridos
para aplicar o processo
• Decida quem realizará as analises
e treinamentos
• Assegure que o contexto
operacional do ativo está
entendido claramente.
Gestão da Manutenção

Aplicando o processo RCM

Auditoria e implementação
JUNHO 2019

Após cada revisão estar


aprovada, as recomendações são
implementadas por incorporar
os programas de manutenção nos
sistemas de planejamento e
controle de manutenção.
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus
anexos definem referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de
JUNHO 2019

proteção para garantir a saúde e a


integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do
trabalho nas fases de projeto e de
utilização de máquinas e equipamentos de
todos os tipos, e ainda à sua fabricação,
importação, comercialização, exposição e
cessão a qualquer título, em todas as
atividades econômicas, sem prejuízo da
observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras - NR aprovadas pela
Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978,
nas normas técnicas oficiais e, na ausência
ou omissão destas, nas normas
internacionais aplicáveis. Livro Pg. 301
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NR 12 e a Manutenção
12.8.1 A distância mínima entre máquinas,
em conformidade com suas características e
aplicações, deve garantir a segurança dos
JUNHO 2019

trabalhadores durante sua operação,


manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e
permitir a movimentação
dos segmentos corporais, em face da
natureza da tarefa.

12.11.1 A instalação das máquinas


estacionárias deve respeitar os requisitos
necessários fornecidos pelos fabricantes
ou, na falta desses, o projeto elaborado
por profissional legalmente habilitado, em
especial quanto à fundação, fixação,
amortecimento, nivelamento, ventilação,
alimentação elétrica, pneumática e
hidráulica, aterramento e sistemas de
refrigeração. Livro Pg. 150
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.12 Nas máquinas móveis que possuem
rodízios, pelo menos dois deles devem
possuir travas.
JUNHO 2019

12.111 As máquinas e equipamentos devem ser


submetidos à manutenção preventiva e
corretiva, na forma e periodicidade
determinada pelo fabricante, conforme as
normas técnicas oficiais nacionais vigentes
e, na falta destas, as normas técnicas
internacionais.

12.111.1 As manutenções preventivas com


potencial de causar acidentes do trabalho
devem ser objeto de planejamento e
gerenciamento efetuado por profissional
legalmente habilitado.
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.112 As manutenções preventivas e
corretivas devem ser registradas em livro
próprio, ficha ou sistema informatizado,
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com os seguintes dados:

a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições
de segurança da máquina; e
h) nome do responsável pela execução das
intervenções.
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.112.1 O registro das manutenções deve
ficar disponível aos trabalhadores
envolvidos na operação, manutenção e
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reparos, bem como à Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço
de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
e à fiscalização do Ministério do Trabalho
e Emprego.

12.114 manutenção de máquinas e


equipamentos contemplará, quando indicado
pelo fabricante, dentre outros itens, a
realização de ensaios não destrutivos -
END, nas estruturas e componentes
submetidos a solicitações de força e cuja
ruptura ou desgaste possa ocasionar
acidentes. (Alterado pela Portaria MTPS n.º
509, de 29 de abril de 2016)
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.125 As máquinas e equipamentos devem
possuir manual de instruções fornecido pelo
fabricante ou importador, com informações
JUNHO 2019

relativas à segurança em todas as fases de


utilização.

12.126 Quando inexistente ou extraviado, o


manual de máquinas ou equipamentos que
apresentem riscos deve ser reconstituído
pelo empregador ou pessoa por ele
designada, sob a responsabilidade de
profissional qualificado ou legalmente
habilitado. (Alterado pela Portaria MTPS
n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.126.1 As microempresas e empresas de
pequeno porte que não disponham de manual
de instruções de máquinas e equipamentos
JUNHO 2019

fabricados antes de 24/6/2012 devem


elaborar ficha de informação contendo os
seguintes itens: (Item e alíneas inseridos
pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
a) tipo, modelo e capacidade;
b) descrição da utilização prevista para a
máquina ou equipamento;
c) indicação das medidas de segurança
existentes;
d) instruções para utilização segura da
máquina ou equipamento;
e) periodicidade e instruções quanto às
inspeções e manutenção;
f) procedimentos a serem adotados em
situações de emergência, quando aplicável.
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.126.1.1 A ficha de informação indicada no
it.12.126.1 pode ser elaborada pelo empregador
ou pessoa designada por este. (Inserido pela
JUNHO 2019

Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)


12.135 A operação, manutenção, inspeção e
demais intervenções em máquinas e equiptos.
devem ser realizadas por trabalhadores
habilitados, qualificados, capacitados ou
autorizados para este fim.
12.136 Os trabalhadores envolvidos na operação,
manutenção, inspeção e demais intervenções em
máquinas e equiptos. devem receber capacitação
providenciada pelo empregador e compatível com
suas funções, que aborde os riscos a que estão
expostos e as medidas de proteção existentes e
necessárias, nos termos desta Norma, para a
prevenção de acidentes e doenças.
Gestão da Manutenção
NR 12 e a Manutenção
12.138 A capacitação deve:
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua
função;
JUNHO 2019

b) ser realizada sem ônus para o trabalhador;


(Alterada pela Portaria MTE n.º 857, de
25/06/2015)
c) ter carga horária mínima que garanta aos
trabalhadores executarem suas atividades com
segurança, sendo distribuída em no máx. oito
horas diárias e realizada durante o horário
normal de trabalho;
d) ter conteúdo programático conforme o
estabelecido no Anexo II desta Norma; e
e) ser ministrada por trabalhadores ou
profissionais qualificados para este fim, com
supervisão de profissional legalmente habilitado
que se responsabilizará pela adequação do
conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos
instrutores e avaliação dos capacitados.
Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração centralizada
JUNHO 2019

É o modelo que mantém sob um único comando


todos os setores da manutenção, ou seja,
tem orientação única para todas as equipes.

Livro Pg. 127


Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração centralizada
JUNHO 2019

Vantagens da administração centralizada


• Facilidade em deslocar equipes para apoio
de outras sobrecarregadas, mesmo que as
instalações sejam descentralizadas.
• Sistema único de planejamento,
programação e controle, que acentua o
envolvimento da equipe de PPC com todas
as unidades da fábrica, gerando melhoria
na produtividade.
• Esquema tático único, a execução de metas
complexas tem suas dificuldades
diminuídas, visto que não há necessidade
de negociações entre diversas áreas.
• Há uma pessoa conhecedora dos diversos
problemas comuns às diversas subunidades.
Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração centralizada
JUNHO 2019

Desvantagens da administração centralizada


• Exige grande envolvimento do gerente da
manutenção para administrar os sempre
delicados remanejamentos de pessoal.
• Exige uma equipe de PPC muito dedicada
para que possa haver um planejamento
eficaz para todas as unidades.
• Os executores dos serviços ficam
espalhados pela fábrica, dificultando
enormemente a supervisão.
Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração descentralizada
JUNHO 2019

É aquela em que as atitudes de gerenciamento


emanam de duas ou mais pessoas de nível
hierárquico igual. Assim, cada área pode
seguir políticas de manutenção próprias,
conforme orientação de seu gerente.

GESTOR A GESTOR B GESTOR C


Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração descentralizada
JUNHO 2019

Vantagens da administração descentralizada


• É boa a integração do gerente com o pessoal e
os problemas de seu setor devido as dimensões
reduzidas de sua área de atuação.
• Cada área tem uma equipe de PPC própria , o
que facilita a preparação e programação dos
trabalhos de manutenção preventiva.
Desvantagens da administração
descentralizada
• Há a ausência da visão de conjunto, pois cada
um estará envolvido só com seus problemas.
• Haverá diferentes critérios de apuração de
valores e índices de manutenção, invalidando
comparações de desempenho.
• Com a descentralização da administração, a
atribuição de pessoal e suas funções torna-se,
por vezes, problemática.
Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração mista
JUNHO 2019

É aquela onde existe os dois modelos já


citados. Em geral, a política básica é ditada
pelo gerente da manutenção, ficando as
decisões específicas por conta dos gerentes
de área.
Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração mista
JUNHO 2019

Vantagens da administração mista

• Pode combinar as vantagens dos dois


modelos já citados e tornar a tarefa da
direção da empresa mais simples.
• A uniformidade de critérios para obtenção
de índices sobre o desempenho da manutenção
simplificará as avaliações, tornando a
tomada de decisões rápida.
Gestão da Manutenção
MODELOS ADMINISTRATIVOS
Administração mista
JUNHO 2019

Desvantagens da administração mista

• Existirá sempre um escalão a mais no


organograma em relação à administração
descentralizada.
• O gerente da manutenção deve ser um bom
conhecedor das técnicas de administração e
estar preparado para discutir questões
técnicas
• Os problemas com distribuição de pessoal
causados pela descentralização de
administração diminuem, mas não
desaparecem.
Gestão da Manutenção
TPM (Manutenção Produtiva Total)
M= Manutenção preventiva mais a
preditiva com esforços contínuos do
pessoal de produção para ampliar a
JUNHO 2019

capacidade e a flexibilidade de
produção.
P= Produtiva é a perfeita eficiência
do equipamento, tanto na certeza da
qualidade quanto no desempenho, até
tornar-se tecnicamente obsoleto. Um
equipamento deverá realizar sua
função durante toda sua vida, se
conservando desde o começo.
T= Todos os departamentos, funções,
pessoas e recursos da empresa
durante toda a vida. Livro Pg. 117
Gestão da Manutenção
TPM (Manutenção Produtiva Total)
É o melhoramento da empresa através
do melhoramento do pessoal e da
fábrica, isto é a mudança de cultura
JUNHO 2019

da empresa.

Melhoria das máquinas (físico):


Melhoria dos equipamentos existentes

Melhoria do indivíduo (atitudes):


Capacidade para conservação

Pessoal da manutenção: capacidade


tecnológica
Engenharia industrial: criação de
equipamentos que não requeiram
Gestão da Manutenção
TPM (Manutenção Produtiva Total)
• Maximizar a EFICIÊNCIA dos equipamentos;
• Estabelecer um sistema de manutenção que
JUNHO 2019

cubra todo o ciclo de vida do equipamento;


• Abranger todos os departamentos da
empresa;
• Proporcionar condições favoráveis para a
participação de todos da empresa nos
trabalhos de manutenção;
• Promover a análise das ações de manutenção
em atividades de pequenos grupos;
• Propiciar a prática da manutenção autônoma
a ser realizada pelo Operador;
• Buscar obter a maximização do Rendimento
Operacional Global
Gestão da Manutenção
TPM (Manutenção Produtiva Total)

Os cinco pilares do TPM, descritos


por um de seus pioneiros (Seiichi
JUNHO 2019

Nakajima) são:
1. Maximização da Eficiência dos
Equipamentos

2. Envolvimento dos Operadores nas


tarefas diárias da Manutenção

3. Implementação da eficiência da
Manutenção

4. Treinamento permanente para


melhora do desempenho
Livro Pg. 117
Gestão da Manutenção
TPM Manutenção Produtiva Total
Oito Pilares
1º pilar: MELHORIAS ESPECÍFICAS
JUNHO 2019

2º pilar: MANUTENÇÃO PLANEJADA


3º pilar: MANUTENÇÃO AUTÔNOMA (Jishu Hozen)
4º pilar: EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
5º pilar: CONTROLE INICIAL
6º pilar: MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
7º pilar: TPM OFFICE (ADMINISTRATIVO)
8º pilar: TPM SEGURANCA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Gestão da Manutenção
TPM (Manutenção Produtiva Total)
MANUTENÇÃO AUTÔNOMA - 7 etapas
JUNHO 2019

https://www.factconsulting.com.br/pilares-tpm/
Gestão da Manutenção
TPM (Manutenção Produtiva Total)
MANUTENÇÃO AUTÔNOMA (Jishu Hozen)
OS 8’S
JUNHO 2019

•SHIKARI YARO: senso de determinação e união.


•SHIDO: senso de capacitação, educação e treinamento.
•SETSUYAKU: senso de economia e combate aos
desperdícios.
•SEIRI: senso de utilização.
•SEITON: senso de organização.
•SEISO: senso de limpeza.
•SEIKETSU: senso de padronização, asseio e arrumação.
•SHITSUKE: senso de disciplina.
Fábio Honório
Livro Pg. 237
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

TPM-Manutenção Produtiva
Total
JUNHO 2019

Visando aumentar a produtividade,


e consequentemente a TPM
recomenda o ataque as seis
grandes perdas:
• Perda 1- quebras
 Quantidade de itens que deixam
de ser produzidos devido a
quebra da máquina;
 Facilmente calculada;
 Preventiva eficaz
Fábio Honório
Livro Pg. 119 - 238
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

TPM-Manutenção Produtiva
Total
Perda 2- ajustes (setup)
JUNHO 2019

Quantidade de itens que deixa de


ser produzido porque a máquina esta
sendo preparada e/ou ajustada para
a fabricação de um novo item;
Técnicas de redução de setup
(trocas rápidas)
Gestão da Manutenção

TPM-Manutenção Produtiva
Total
JUNHO 2019

Perda 3- pequenas paradas/tempo


ocioso.
Quantidade de itens que deixa de
ser produzido em decorrência de
pequenas paradas.
Pequenos ajustes;
Ociosidade: bate papo do operador,
etc.
Gestão da Manutenção

TPM-Manutenção Produtiva
Total
JUNHO 2019

Perda 4- baixa velocidade


Quantidade de itens que deixa de
ser produzido em decorrência do
equipamento estar operando a uma
velocidade mais baixa do que a
nominal;
Gestão da Manutenção

TPM-Manutenção Produtiva
Total
JUNHO 2019

Perda 5- qualidade insatisfatória.


Quantidade de itens que é perdida
(para todos os efeitos é como se
eles não tivessem sido
produzidos)por qualidade
insatisfatória quando o processo
já entrou em regime.
Gestão da Manutenção

TPM-Manutenção Produtiva
Total
JUNHO 2019

Perda 6- perdas com start-up


Quantidade de itens que é perdida
(para todos os efeitos é como se
não tivesse sido produzidos) por
qualidade insatisfatória, quando o
processo ainda não entrou em
regime;
Gestão da Manutenção
CONCEITOS BÁSICOS

DEFEITO: São ocorrências nos


JUNHO 2019

equipamentos que não impedem


seu funcionamento, mas diminuem
o rendimento e podem acarretar
indisponibilidade a curto ou
longo prazo.

FALHA: São ocorrências nos


equipamentos que causam a
indisponibilidade, ou seja é a
quebra do equipamento.
Gestão da Manutenção
CONCEITOS BÁSICOS
CUSTOS DE MANUTENÇÃO
O que as empresas esperam do gestor de
JUNHO 2019

manutenção é que os custos do setor sejam


da ordem de 8%, dos quais:

Livro Pg. 84
Gestão da Manutenção
CONCEITOS BÁSICOS
INDICADORES DE MANUTENÇÃO - KPI’s
Os principais Indicadores de Manutenção são:
JUNHO 2019

MTBF
MTTR
Disponibilidade
Confiabilidade
Custo de Manutenção
Backlog
Hora Homem empregado por Tipo de Manutenção
Fator de Produtividade da Mão de Obra

Livro Pg. 71 e 132


Gestão da Manutenção

ÍNDICE DE
DISPONIBILIDADE
JUNHO 2019

É a relação entre o tempo que


o equipamento esta OK para
operar e o tempo disponível
para uso é afetado por paradas
/perdas da área produtiva.
Gestão da Manutenção

ÍNDICE DE
DISPONIBILIDADE
JUNHO 2019

Valem as seguintes relações:


TTD = TT - TIP
TO= TTD – TINP
Disponibilidade Possível = (TT)
Paradas por quebras e ajustes =(TINP)
Paradas Programadas (TIP)
Paradas programadas = intervalos, reuniões
programadas, setup, cafés, limpeza.
Gestão da Manutenção

ÍNDICE de EFICIÊNCIA
OPERACIONAL
É o rendimento da máquina durante a
JUNHO 2019

operação ou seja, o equipamento


produziu na velocidade que deveria e
sem ser afetado por outras áreas e
afetado por perdas de outras áreas
ou administrativas.
Ex: redução de velocidade.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

ÍNDICE de QUALIDADE
É a capacidade do equipamento
JUNHO 2019

produzir unidades que atendam os


padrões de qualidade na primeira
rodada.
Gestão da Manutenção

ROG - Rendimento
Operacional Global
JUNHO 2019

Eficiência de um equipamento ou
sistema, considerando dados de
produção, operação e manutenção.

ROG = ID X IP X IQ x 100
Alguns benckmark´s:

85-95% JUNIOR ; José Wagner Braidotti.


Revista Manutenção y Qualidade.s/d.
85% IMAM ; Curso TPM

OEE: (Overall Equipment Effectiveness)


Gestão da Manutenção
EXEMPLO Cálculo ROG
ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE

Disponibilidade Bruta = 9h ___________ min


JUNHO 2019

Tempo inoperante programado = 35 min ___________min


(Intervalos, Reuniões Programadas, Setup, Café, Limpeza

Tempo Liquido Disponível ___________min


(Disponibilidade bruta-inoperância programada)

Tempo inoperante não planejado ___________min


(quebras=20min, testes=15min, pequenas paradas=5min, diversos=20min

Tempo operacional ___________min


(tempo liquido - inoperância não planejada)

Disponibilidade Operacional ____________%


(tempo operacional/tempo liquido disponível) x100
Gestão da Manutenção
EXEMPLO Cálculo ROG
EFICIÊNCIA OPERACIONAL

Total de peças produzidas (boas+ruins) = 500 pç/dia _________ peças.


JUNHO 2019

Tempo padrão ideal= 0,6 min/peça. _________min/peça.

Total de peças produzidas X Tempo padrão ideal X100 _________%


Tempo operacional (tempo liquido-inoperância não planejada)

ÍNDICE DE QUALIDADE

Defeitos=15 pçs

Total de peças produzidas - defeitos X100 _________%


Total de peças produzidas
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção

RENDIMENTOS
DESEJÁVEIS DOS
EQUIPAMENTOS
JUNHO 2019

META OEE = 85%

DISPONIBILIDADE = 90%

EFICIÊNCIA = 95%

QUALIDADE = 99%
Gestão da Manutenção
Calcule o ROG:
Tempo total disponível = 9 h
Tempo inoperante planejado
JUNHO 2019

• reunião 15 min
• Café 10 min
• Preparação 10 min
• Limpeza 10 min
Tempo inoperante não planejado
• Espera 20 min
• Quebras 20 min
• Ajustes 20 min
Produção Diária = 500 peças
Tempo padrão = 0,6 (min/peça)
Gestão da Manutenção
Calcule o ROG:
Tempo total disponível = 9 h
Tempo inoperante planejado
JUNHO 2019

• Café 10 min
• Outros 10 min
Tempo inoperante não planejado
• Limpeza 30 min
• Preparação 10 min
• Regulagem 10 min
Tempo Padrão= 1min/peça
Lote de usinagem= 400 peças/dia
Refugo=80 peças/dia
Gestão da Manutenção
CONCEITOS BÁSICOS
CONFIABILIDADE
É a probabilidade de um componente
JUNHO 2019

desempenhar corretamente suas


funções , por um determinado tempo
dentro das condições normais de
operação.
A produção pode saber do bom
desempenho de um componente, através
do indicador de confiabilidade, o
MTBF (“Mean Time Between Failures”),
que representa a média dos tempos
entre falhas.

Livro Pg. 200


Gestão da Manutenção
CONCEITOS BÁSICOS
MANUTENIBILIDADE
JUNHO 2019

É a probabilidade de duração dos


serviços de manutenção
A produção poderá saber o tempo que
a máquina quebrada ficará parada,
através do indicador de
manutenibilidade, o MTTR (“Mean Time
To Repair”), que representa a média
dos tempos de reparo.
Gestão da Manutenção
CONCEITOS BÁSICOS
DISPONIBILIDADE
JUNHO 2019

É a probabilidade de assegurar a
execução de um plano de produção.
É um indicador percentual calculado
à partir do MTBF e do MTTR.

A disponibilidade pode ser calculada


pela fórmula:
MTBF
D = --------------------- X 100
MTBF + MTTR

Livro Pg. 201


Gestão da Manutenção
CONCEITOS BÁSICOS
JUNHO 2019

TT = Tempo total ou tempo teórico; em MTBF


que a máquina estaria disponível se D = --------------------- X 100
não houvessem paradas de manutenção MTBF + MTTR
TR = Tempo de Reparo; é a soma dos
tempos de todas as paradas para
manutenção, ocorridas em um período
de tempo.
TO = Tempo Total Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
DISPONIBILIDADE
TT

t1
JUNHO 2019

t0

BF1 BF2 BF3 BF4

t
R1 R2 R3

BF = Bom funcionamento R = Reparo


A vida de uma máquina é formada por
tempos de bom funcionamento e tempos
de reparo.

TR = R1 + R2 + R3
TO = TT – TR
X = 3

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
1) Calcular a
Disponibilidade de uma
máquina:
Deveria FURADEIRA.
trabalhar em 1 ano, 3800
horas. Aconteceram as seguintes
JUNHO 2019

intervenções:

Quantidade Tempo
8 15h
3 22h
2 19h
1 26h
1 37h

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
RESOLUÇÃO
TO = TT – TR = TO = 3800 – 287 = TO = 3513h
JUNHO 2019

MTBF = TO = MTBF = 3513 = MTBF = 234h


X 15

MTTR = TR = MTTR = 287 = MTTR = 19h


X 15

D= MTBF x 100 = D = 234 x 100 =


MTBF + MTTR 234 + 19

D = 234 x 100 = D = 92,49%


253
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
2) Calcular a
disponibilidade de uma
máquina:
Deveria TORNO.em 1 ano, 4500
trabalhar
horas. Aconteceram as seguintes
JUNHO 2019

intervenções:
Quantidade Tempo
9 12h
8 28h
6 45h
4 31h
2 18h
1 24h
1 16h
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
RESOLUÇÃO
TO = TT – TR = TO = 4500 – 802 = TO = 3698h
JUNHO 2019

MTBF = TO = MTBF = 3698 = MTBF = 119h


X 31

MTTR = TR = MTTR = 802 = MTTR = 26h


X 31

D= MTBF x 100 = D = 119 x 100 =


MTBF + MTTR 119 + 26

D = 119 x 100 = D = 82,06%


145
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
3) Calcular a
disponibilidade de uma
máquina:
Deveria FRESADORA.
trabalhar em 1 ano, 6200
horas. Aconteceram as seguintes
JUNHO 2019

intervenções:
Quantidade Tempo
8 14h
6 10h
4 23h
2 26h
1 40h

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
RESOLUÇÃO
TO = TT – TR = TO = 6200 – 356 = TO = 5844h
JUNHO 2019

MTBF = TO = MTBF = 5844 = MTBF = 278h


X 21

MTTR = TR = MTTR = 356 = MTTR = 17h


X 21

D= MTBF x 100 = D = 278_ x 100 =


MTBF + MTTR 278 + 17

D = 119 x 100 = D = 94,23%


145
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CODIFICAÇÃO SERVIÇOS
PRIORIDADE
JUNHO 2019

O conceito genérico de prioridade é


a qualidade do que está em primeiro
lugar ou daquilo que deve ser
atendido preferencialmente.
Estabelecer prioridades, significa
determinar qual ordem de atendimento
deve ser cumprida.
Para isso, os padrões determinantes são:
 Intervalo entre solicitação e
reparo.
 Segurança das pessoas ou dos
equipamentos. Livro Pg. 93
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
ESCALA DE PRIORIDADE
Emergencial (1): O atendimento deve ser imediato, pois a
produção parou ou há condição insegura de trabalho.
JUNHO 2019

Urgente (2): O atendimento deve ser feito o mais breve


possível, antes de se tornar uma emergência. É o caso de
a produção ser reduzida ou estar ameaçada de parar em
pouco tempo ou, ainda, o perigo de ocorrer condição
insegura de trabalho.
Necessária (3): O atendimento pode ser adiado por
alguns dias, porém, não deve ser adiado mais que uma
semana.
Rotineira (4): O atendimento pode ser adiado por algumas
semanas, mas não deve ser omitido. Livro Pg. 93
Prorrogável (5): O atendimento pode ser adiado para o
momento em que existam recursos disponíveis e não
interfira na produção e nem no atendimento das
prioridades anteriores. É o caso de melhoria estética da Fábio Honório
instalação ou defeito em equipamento alheio à produção. Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
BACKLOG
Indica o tempo que uma equipe de
manutenção deve trabalhar para
JUNHO 2019

executar os trabalhos pendentes,


supondo que não cheguem novas O´S
durante a execução dessas pendencias
naquele período.

É o tempo que os pedidos de


manutenção aguardam na fila para
atendimento, ou seja, o Backlog será
obtido a partir da relação entre a
estação de chegada e a Estação de
atendimento.

Fábio Honório
Livro Pg. 78
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
BACKLOG
Equipe de manutenção: 8 funcionários
Turno: 8 horas/dia.
JUNHO 2019

Equipe: 8 funcionários x 8h = 64
h.hora/dia
ROG pessoal; 55%
64 h.hora x 0,55 = 35,2; aprox. 36
h.hora/dia
Calcular backlog de 15 dias

Elaborar e analisar gráfico de


backlog.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
BACKLOG
Tabela de Backlog para 8 funcionários
36 homens-hora produtivos

Mês anterior 927 25,75


Dia Abertas Executadas Pendentes Backlog
1 32 43 916 25,44
JUNHO 2019

2 11 32 895
3 13 54
4 10 49
5 12 48
6 13 36
7 19 35
8 13 33
9 13 32

10 17 33
11 15 41
12 19 37
13 18 37
14 14 38
15 12 41
16 18 32
17 16 39
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
BACKLOG
30
JUNHO 2019

25

20

15

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
BACKLOG
Possibilidade de controle Estável
• É a melhor situação, indica que os
recursos são adequados.
JUNHO 2019

• Se for estável, mas alto, a contratação


temporária resolve.
• Pode esconder baixa produtividade.

Crescente
• Pode ser má qualidade da mão-de-obra, da
supervisão ou dos recursos.
• Pode ser mão-de-obra insuficiente.
• Resolve-se eliminando a manutenção
preventiva dos equipamentos C ou
terceirizando alguns serviços.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
BACKLOG
Decrescente
• Significa superdimensionamento;
• Deve ser revisto o volume de
JUNHO 2019

subcontratações;
• Deve-se buscar as causas com clareza.

Aumento brusco
• Entrada de pedidos extras (modificações);
• Mudança no padrão de qualidade;
• serviço virou “moda”(ex. repintura,
painéis, etc.);
• Redução de pessoal.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
BACKLOG
Queda brusca
• Terceirização;
• Mudança de critério backlog;
JUNHO 2019

• Aumento da força de trabalho.

Oscilação cíclica
• Erros de registros de OS.;
• Eventos sazonais;
• Verificar causas.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade ou
para Solução de Problemas
JUNHO 2019

Fábio Honório
Livro Pg. 206 - 218
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
Fluxograma

Auxilia na identificação do melhor


JUNHO 2019

caminho que o produto ou serviço irá


percorrer no processo, ou seja,
mostra as etapas sequenciais do
processo, utilizando símbolos que
representam os diferentes tipos
de operações, com o objetivo
de identificar o desvio, caso
ocorra.

Fábio Honório
Livro Pg. 219
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
Diagrama Ishikawa (espinha de
peixe):
JUNHO 2019

Tem como objetivo identificar as


possíveis causas de um problema e
seus efeitos, através da relação
entre o efeito e todas as
possibilidades de causa (agrupadas)
que podem contribuir para esse
efeito.

Fábio Honório
Livro Pg. 226
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Pareto:

É um recurso gráfico, construído


JUNHO 2019

a partir de um processo de coleta de


informações, utilizado para
estabelecer uma ordenação nas causas
de perdas ou não conformidades que
devem ser sanadas.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
Histograma:

Tem como objetivo mostrar


JUNHO 2019

a distribuição de frequências de
dados obtidos por medições, através
de um gráfico de barras indicando o
número de unidades em cada
categoria.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
5W2H
Facilita a sistematização das ideias
JUNHO 2019

para conseguir os objetivos de forma


eficiente:
Consiste em:
WHAT ( o quê)
WHY (porquê)
WHERE (onde)
WHEN (quando)
WHO (quem)
HOW (como)
HOW MUCH (quanto custa)
Fábio Honório
Livro Pg. 232
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Gantt
JUNHO 2019

É um cronograma que permite fazer a


programação das tarefas mostrando a
dependência entre elas. Usado desde o
início do século, consiste em um diagrama
onde cada barra tem um comprimento
diretamente proporcional ao tempo de
execução real da tarefa.

O começo gráfico de cada tarefa ocorre


somente após o término das atividades das
quais depende.

As atividades para elaboração do diagrama


são a determinação das tarefas, das
dependências, dos tempos e a construção
gráfica. Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
Diagrama de Gantt
JUNHO 2019

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade

Ciclo PDCA
JUNHO 2019

O ciclo PDCA foi originalmente


concebido por Walter Shewhart em
1930 e depois adotado por W.E.
Deming, o guru da qualidade. O
modelo fornece um quadro para o
desenvolvimento da melhoria de um
processo ou sistema. O PDCA pode ser
usado para guiar a melhoria de um
projeto ou para desenvolver projetos
específicos uma vez que as áreas a
serem melhoradas tenham sido
identificadas.
Fábio Honório
Livro Pg. 253
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
Equipe
F.M.E.A. Reavaliação
Características
JUNHO 2019

Ações corretivas

Tipos de falhas
Índice de risco

Efeito
Detecção

Causa
Ocorrência

Severidade Métodos de controle


Fábio Honório
Livro Pg. 239
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
F.M.E.A.
JUNHO 2019

1. Forme uma equipe.


2. Identificação das características/
função/ projeto ou processo.
3. Levante os tipos de falhas ou problemas
principais (potenciais).
4. Identifique o efeito desses problemas ou
falhas.
5. Identifique a possível causa do problema
ou falha.
6. Levantamento dos atuais métodos de
controle.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
F.M.E.A.
7. Avalie de 1 a 10 quanto severo é o
JUNHO 2019

efeito, do problema ou falha (quanto pior,


mais alto é o índice).
8. Avalie de 1 a 10 a frequência que o
problema ocorre ou pode ocorrer (quanto mais
ocorre, mais alto é o índice de riscos.
9. Avalie de 1 a 10 qual é a eficiência em
detectar o problema ou falha (quanto pior é
a eficiência, maior é o índice).
10. Multiplique os passos 7 x 8 x 10 e você
terá o índice de risco.
11. Recomendação de ações corretivas.
12. Implemente as ações corretivas e
reavalie os riscos. Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Ferramentas da Qualidade
F.M.E.A.
JUNHO 2019

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CONTROLE DE ESTOQUE
Ponto de Pedido ou Estoque Mínimo
JUNHO 2019

PP = L

L = C X T + Es Livro Pg. 167 Fábio Honório


Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CONTROLE DE ESTOQUE
Qual é a diferença entre estoque de
segurança e estoque mínimo?
JUNHO 2019

 O estoque de segurança funciona como uma


rede de proteção, um plano B. Caso o
estoque regular se esgote e haja problemas
com o seu ressuprimento.

 O estoque mínimo também é conhecido como


ponto de ressuprimento ou de pedido. Não é
à toa: é um nível preestabelecido do
estoque regular que automaticamente
acarreta em um novo pedido daquele item.
Ele é calculado justamente de modo a
evitar que o estoque de segurança seja
acionado, a todo custo.
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CONTROLE DE ESTOQUE
Ponto de Pedido e Ressuprimento:
Suponha que um determinado item de estoque
JUNHO 2019

tenha um consumo mensal de 1000 unidades e


que o tempo de ressuprimento seja 2 meses.
Qual seria o ponto de pedido se a empresa
deseja ter um estoque de segurança de 45
dias?
L = C X T + E s,
L = 1000 X 2 + (1,5 * 1000)
L = 2000 + 1500 = 3500 unidades
Ou seja, quando o estoque atingir 3500
unidades, dispara o pedido de compra e em 2
meses, o estoque de segurança estará com
1500 unidades onde deverá ocorrer o
ressuprimento. Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CONTROLE DE ESTOQUE
De acordo com a tabela abaixo
calcule o estoque mínimo, o estoque
JUNHO 2019

máximo e o ponto de pedido de cada


item:

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CONTROLE DE ESTOQUE
CLASSIFICAÇÃO Curva ABC
Também conhecida como Análise de
JUNHO 2019

Pareto, ou Regra 80/20, é um estudo


que foi desenvolvido por Joseph
Moses Juran, um importante consultor
da área da qualidade que identificou
que 80% dos problemas são geralmente
causados por 20% dos fatores. O nome
“Pareto” vem de uma homenagem ao
economista italiano Vilfredo Pareto,
que em seu estudo observou que 80%
da riqueza da Itália estava na mão
de 20% da população. E boa parte do
entendimento da Curva ABC se deve à
análise desenvolvida por Pareto. Livro Pg. 160
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CONTROLE DE ESTOQUE
CLASSIFICAÇÃO ABC
JUNHO 2019

Fábio Honório
Livro Pg. 160
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
CONTROLE DE ESTOQUE
5 PASSOS PARA CLASSIFICAÇÃO ABC
JUNHO 2019

1. ORDENAR DE MANEIRA DECRESCENTE


2. CALCULAR VALOR TOTAL DE TODOS OS ITENS
3. CALCULAR PORCENTAGENS DE CADA ITEM
4. CALCULAR AS PORCENTAGENS ACUMULADAS
5. DEFINIR CRITÉRIOS DE CORTE E
CLASSIFICAÇÃO

Naturalmente, em estoques com centenas de


produtos diferentes a distribuição se aproxima
mais dos valores 80/15/5.
Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Classificar Curva ABC
EXERCÍCIO Excel.
Com base nos dados apresentados,
trace a curva ABC, sabendo que
JUNHO 2019

A=70%; B=20% e C=10%.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Classificar Curva ABC
EXERCÍCIO Excel.
Com base nos dados apresentados,
trace a curva ABC, sabendo que
JUNHO 2019

A=70%; B=20% e C=10%.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Classificar Curva ABC
EXERCÍCIO Excel.
Com base nos dados apresentados,
trace a curva ABC, sabendo que
JUNHO 2019

A=70%; B=20% e C=10%.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
Classificar Curva ABC
EXERCÍCIO Excel.
Com base nos dados apresentados,
trace a curva ABC, sabendo que
JUNHO 2019

A=70%; B=20% e C=10%.

Fábio Honório
Fabiano Assis
Gestão da Manutenção
FEEDBACK-Diagnóstica
FONTES:
JUNHO 2019

• Apostila SENAI Administração da


Manutenção;
• Apostila Curso MPT- IMAM
• Administração da Produção. Laugeni
• Anotações de aula do Curso de
Gerenciamento da Manutenção FUPAI.
• Anotações do Curso de PCM ABRAMAN.
• Experiência profissional em campo.

Fábio Honório
Fabiano Assis
OBRIGADO!
Sucesso e
Paz a todos!
Bom retorno
e Até Breve!

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