Aspectos Históricos • A crise do sistema de saúde no Brasil está presente no nosso dia a dia • podendo ser constatada através de fatos amplamente conhecidos e divulgados • pela mídia, como : Crise • · filas frequentes de pacientes nos serviços de saúde; • · falta de leitos hospitalares para atender a demanda da população;
• · escassez de recursos financeiros, materiais e
humanos para manter . Crise • baixos valores pagos pelo SUS aos diversos procedimentos médicos hospitalares; • · aumento de incidência e o ressurgimento de diversas doenças transmissíveis; • · denúncias de abusos cometidos pelos planos privados e pelos seguros de saúde. Crise • .Assim como • nós somos frutos do nosso passado e da nossa história, o setor saúde também • sofreu as influências de todo o contexto político-social pelo qual o Brasil passou • ao longo do tempo. Início • Um país colonizado, basicamente por degredados e aventureiros. • descobrimento até a instalação do império, não dispunha de nenhum modelo de • atenção à saúde da população e nem mesmo o interesse, por parte do governo • colonizador (Portugal) , em criá-lo. Início • Deste modo, a atenção à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra • (plantas, ervas) e, àqueles que, por conhecimentos empíricos (curandeiros), • desenvolviam as suas habilidades na arte de curar. Família Real • A vinda da família real ao Brasil criou a necessidade da organização de uma • estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que se instalava na • cidade do Rio de Janeiro. Família Real • Até 1850 as atividades de saúde pública estavam limitadas ao seguinte: • 1 - Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais; • 2 - Controle de navios e saúde dos portos; Família Real • Verifica-se que o interesse primordial estava limitado ao estabelecimento de • um controle sanitário mínimo da capital do império, tendência que se alongou • por quase um século. Família Real • O tipo de organização política do império era de um regime de governo • unitário e centralizador, e que era incapaz de dar continuidade e eficiência na • transmissão e execução a distância das determinações emanadas dos comandos • centrais. Colônia • A carência de profissionais médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império • era enorme, para se ter uma ideia, no Rio de Janeiro, em 1789, só existiam quatro • médicos exercendo a profissão (SALLES, 1971). Em outros estados brasileiros • eram mesmo inexistentes. Boticários • A inexistência de uma assistência médica estruturada, fez com que • proliferassem pelo país os Boticários (farmacêuticos). Boticários • Aos boticários cabiam a manipulação das fórmulas prescritas pelos • médicos, mas a verdade é que eles próprios tomavam a iniciativa de indicá-los, • fato comuníssimo até hoje. Boticários • Não dispondo de um aprendizado acadêmico. • função consistia tão somente em acompanhar um serviço de uma botica já existente.
• Em 1808, Dom João VI fundou na Bahia o
Colégio Médico - Cirúrgico . • No mesmo mês, inaugurou a Escola Cirúrgica no Rio de Janeiro. Período Colonial • O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas). A fase do Açúcar • O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase. • Engenho de açucar Capitanias • Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. • O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. • Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de- açúcar. Ciclo do Ouro Ciclo do ouro • Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% . Ciclo do ouro • A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia. Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras • Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. • Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil . Revoltas Coloniais e Conflitos
• Em função da exploração exagerada da
metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período: Revolta • Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. • Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas. Revolta • Revolta de Filipe dos Santos : em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. • O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa. Revolta • Guerra dos Mascates - entre 1710 e 1711 na capitania de Pernambuco, foi uma rebelião nativista pela disputa de poder político entre as cidades de Olinda e Recife. • O conflito ocorreu, principalmente, entre a aristocracia açucareira de Olinda e os mascates (comerciantes portugueses) de Recife. • Revolta • Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. • O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.