Diagnóstico de Doenças de Peixes

ANA LÚCIA GOMES

LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA DE ANIMAIS AQUÁTICOS – UFAM
SANTARÉM - 2017
 Estresse

densidade
genética

manejo CECARELLI, 2007

Composição da dieta
Evidências do Uso de fármacos
• Albendazol
• Levamisol,
• Mebendazol
• Ivermectina
• Praziquantel
• Organofosforados
Evidências do uso de fármacos
 BPMS recomendadas para Instalações

Não selecionar
áreas com
topografia
acidentada,
preferir locais
livres de
enchente

Forma retangular na proporção de 1:5 ou 1:4 (largura

comprimento)
Fonte: Aquivet, 2015
 Manejo Sanitário na Piscicultura

Aquisição de animais
Manutenção da qualidade da água para a piscicultura
(boa procedência)

Procedimentos para Desinfecção de Gestão de resíduos e

manipulação dos estruturas de criação carcaça
peixes (equipamentos e (descarte seguro)
utensílios)
 Propriedade que aplica o manejo sanitário
Produtos (ovos, larvas, pós larvas, alevinos e
peixes adultos) sadios e de qualidade
Os animais são bem cuidados e saudáveis, o
que implica em maior produtividade
Aplica os conceitos de sustentabilidade e
preocupa-se com o uso controlado de
medicamentos, por isso respeita o consumidor
e acessa novos mercados
Limpa e organizada, indica preocupação com a
contaminação
Existe controle da produção e, assim, reduz
riscos de problemas sanitários
Produtor consegue melhores preços graças a
qualidade do produto oferecido e aqo valor
agregado
Menores custos finais graças ao uso racional
dos insumos e menor perda de animais ao
longo do cultivo.
Propriedade sem aplicação do manejo sanitário
Produtos (ovos, larvas, pós larvas, alevinos e peixes
adultos) com risco de contaminação e baixa
qualidade
Animais estressados e improdutivos, consequente
perda de produção
Pouco cuidado com o ambiente, água degradada e
desperdiçada, uso descontrolado de medicamentos,
consequente perda de mercado e restrição de
vendas
Infraestrutura deteriorada e propriedade com risco
de contaminação
Confusão e perda de informação e registros do
cultivo, risco eminente na produção
Preços baixos por um produto de providência
duvidosa
Custos altos pelo excesso ou uso inadequado dos
insumos e medicamentos.
Diagnóstico

Dra. Ana Lúcia Gomes

 Diagnóstico
a. Manejo
b. Exames
c. Anestesia
d. Amostragem
e. Exames pós-morte e laboratoriais
Material básico para um rápido exame em peixes
Tesouras
Pinças
Estilete
Alicate de unha
Bisturí com lâminas descartáveis
Algodão
Álcool comum
Lupa de mão
Microscópio estereoscópio (lupa)
Microscópio biológico
 MEDIDAS PARA ENVIO DE MATERIAL PARA ANÁLISE

1. CONTACTAR ESPECIALISTA;

2. COLETAR 2 A 5 PEIXES COM PROBLEMAS;

3. COLOCÁ-LOS EM SACO PLÁSTICO COM ÁGUA DO CULTIVO;

4. ACONDICIONAR EM UM ISOPOR COM GELO SÓ PARA RESFRIAR;

5. ENVIAR PARA ANÁLISE

Mortalidade de peixes em
pisciculturas do Amazonas
P E I X E S A F E TA D O S
PRINCIPALMENTE O TAMBAQUI E PIRARUCU

SINTOMAS

1. EXCESSO DE MUCO

2. NATAÇÃO LENTA

• PARADA NA ALIMENTAÇÃO

• BATIMENTOS OPERCULARES OFEGANTES

• MORTE
Caso 1. Análise de 04 exemplares de tambaqui

Peixes com a pele excessivamente mucosa, estômago vazio e com bastante

gordura na celomática e fígado com textura friável (que se despedaça
facilmente).
Vesícula biliar apresentava-se extremamente cheia e com aspecto verde
azulada, indicando que o peixe não estava se alimentando há alguns dias.
Brânquias com alta infestação de protozoários da espécie Piscinoodinium
pilullaris.

Causa irritação excessiva e intensa produção de muco na pele e brânquias,

dificultando a respiração e faz com que os peixes fiquem na superfície da
água. Quando ocorre em intensidades altas causa severas mortandandes em
pisciculturas. Além de protozoários foram visualizadas também monogêneas,
platelmintos altamente prejudiciais em pisciculturas.
Caso 2. Análise de 07 exemplares de tambaqui

Peixes com intensa infestação de protozoários (Piscinoodinium pilullaris)

Presença de monogenéticos.

Brânquias destes peixes apresentavam sinais de necrose.

Caso 2. Análise de 07 exemplares de tambaqui
Caso 3. Análise de 02 exemplares de tambaqui e 01 de matrinxã

Peixes com a pele excessivamente mucosa, estômago vazio e fígado com textura
friável (que se despedaça facilmente).

A vesícula biliar apresentava-se extremamente cheia e com aspecto verde azulada,

indicando parada na alimentação.

Nas brânquias, alta infestação de protozoários da espécie Piscinoodinium pilullaris.

Presença de monogêneas, platelmintos altamente prejudiciais em pisciculturas.

Caso 2. Análise de 07 exemplares de tambaqui

Peixes com intensa infestação de protozoários (Piscinoodinium pilullaris)

Presença de monogenéticos.

Brânquias destes peixes apresentavam sinais de necrose.