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 Trabalho Realizado por : Sarah Alves

 Turma : 11.ºH
 Curso de Linguas e Humanidades
 Docente :Isabel Maria Leal
 Tema: O incesto em Os Maias.
Os Maias é uma das obras mais
conhecidas do escritor português
Eça de Queiroz, publicado pela
Livraria Lello & Irmão no Porto,
em 1888. A obra ocupa-se da
história de uma família (Maia) ao
longo de três gerações, centrando-
se depois na última com a história
de amor entre Carlos da Maia e
Maria Eduarda.
Páginas-925 (438 + 487).
Formato-2 volumes.
Género-romance.
Sipnose
A acção inicia-se no outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico
proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho – Pedro da Maia – de
carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e proteccionista,
casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria Monforte, de quem tem dois
filhos – um menino e uma menina. Mas a esposa acabaria por o abandonar para fugir
com um Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o
paradeiro. O filho – Carlos da Maia – viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o
suicídio de Pedro da Maia.
Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra.
Regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns
amigos, como o João da Ega, Alencar, Dâmaso Salcede, Palma de Cavalão,
Euzebiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o
rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, uma mulher casada,
que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que
julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos seguiu-a algum tempo sem
êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado por Maria
Eduarda para consultar a sua governanta. Começam então os seus encontros com
Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a
comprar uma casa onde instala a amante.
 Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda
não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
 Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria
Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe
disse, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa
herança. Essa mulher era Maria Monforte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto,
também a mãe de Carlos. Os amantes eram irmãos...
 Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação
incestuosa com a irmã. Afonso da Maia, o velho avô, ao receber a notícia morre
desgosto.
 Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro; e
Carlos, para se distrair, vai correr o mundo.
 O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu
reencontro com Portugal e com Ega, que lhe diz: - "falhámos a vida, menino!".
Personagens Centrais:
Afonso da Maia | Pedro da Maia | Carlos da
Maia | Maria Eduarda | Maria Monforte

Personagens Planas e/ou Tipo:


João da Ega | Eusébiozinho | Alencar | Conde de
Gouvarinho | Sousa Neto | Palma Cavalão |
Dâmaso Salcede | Steinbroken | Cohen | Craft |
Condessa de Gouvarinho | Cruges | Tancredo |
Sr. Guimarães | Rufino
As personagens intervenientes na acção de Os Maias são cerca de sessenta. É,
portanto, impossível e desnecessário fazer a análise de todas elas.
O incesto
 O que é?
 É uma relação sexual ou união amorosa
entre parentes próximos.
 Deriva do latin “incestus” que significa
impuro e sujo.
 Considera-se relação incestuosa toda a
relação entre irmãos , pais e filhos , tia e
sobrinho , etc. ATENÇÃO: DESDE QUE
HAJA LAÇOS DE SANGUE. INTRODUZ
ESTA INFORMAÇÃO
O incesto em Os Maias
 Em Os Maias, de Eça de
Queirós, o incesto entre Carlos
e Maria Eduarda conduz à
catástrofe inevitável. Embora de
forma inconsciente, pois
nenhum sabia da existência do
outro, os dois irmãos
apaixonam-se e vivem uma
intensa relação como amantes.
Só Carlos acaba por
conscientemente praticar o
incesto, depois de descobrir a
verdadeira identidade de Maria
Eduarda e ao não resistir aos
seus encantos, quando tem o
propósito de pôr fim a essa
relação.
Eça usa de todo o seu estilo “realista” para
falar do amor e de como os seres humanos
lidam com tal sentimento; sentimento este
que deveria ser o mais puro possível e, no
entanto, não o é, acaba sendo rebaixado pelo
autor que não acredita nas pessoas e nos
sentimentos.
NÃO É
EXATAMENTE
ASSIM
Intriga principal
 Desenvolve-se a partir da intriga
secundária.
 É desencadeada a partir da da relação
incestuosa de Carlos de Maia e Maria
Eduarda.
 Responsável pela iminência da tragédia.
 Carlos vê Maria Eduarda no Hotel Central

 Carlos visita Rosa, a filha de Maria Eduarda,


por estar doente, e aí ocorre o seu primeiro
contacto com o ambiente em que vive Maria
Eduarda

 Carlos recebe um bilhete de Maria Eduarda , a


agradecer a visita a Rosa.

 Carlos e Maria Eduarda encontram-se e


começam a visitar-se regularmente.
 Carlos declara-se e é correspondido

 Encontram-se diariamente na “Toca”

 Guimarães conta a Ega que Carlos e Maria


são irmãos.

 Carlos toma conhecimento da verdade

 Relação incestuosa entre Carlos e Maria da


qual Carlos tem consciência.
 Afonso apercebe-se do incesto consciente

 Morte de Afonso Da Maia

 Maria Eduarda toma conhecimento da


verdade e parte para Paris.
O papel das mulheres na obra
Não só em Os Maias mas também noutras obras de Eça de Queiroz, como O Primo
Basílio e O Crime do Padre Amaro, as personagens femininas representam o pecado
da luxúria, da perdição. Os historiadores tentam explicar este facto com base na
rejeição materna que Eça sofreu.
Eça nasceu filho de uma relação não-marital. Embora os seus pais tivessem casado
e tido mais filhos posteriormente, Eça de Queiroz foi batizado como filho natural
de José Maria d'Almeida de Teixeira de Queiroz e de mãe incógnita.Eça foi criado
pela avó, depois com uma ama e, mais tarde num colégio. Os historiadores tentam
estabelecer um paralelo entre o que a mãe de Eça representou para ele e a
caracterização das mulheres na obra de Eça.
Em Os Maias, várias mulheres têm relações amorosas fora do casamento. Todas são
caracterizadas como seres fúteis e envoltas num ambiente de insatisfação - Maria
Monforte (enquanto casada com Pedro da Maia), a Gouvarinho e Raquel Cohen - e
mesmo de degradação (imagem que é dada de Maria Monforte no seu
apartamento de Paris).
Ao passo que Maria Monforte e Maria Eduarda se inserem das tramas secundária e
principal, respetivamente, as duas outras personagens são personagens-tipo, que
caracterizam a sociedade e os costumes da época. ESTE ÚLTIMO PARÁGRAFO
ESTÁ MUITO CONFUSO. MELHORAR

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