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PARNASIANISMO
ALBERTO DE OLIVEIRA
WILLIAN , PEDRO LUIZ ,NICOLAS , EDUARDO ,ANDREIA
Biografia
E como à estranha mão, a paz silente Era o poeta de Teos que a suspendia
Quebrando em torno às funerárias urnas, Então, e, ora repleta, ora esvazada,
Ressoa um órgão compassadamente A taça amiga aos dedos seus tinia,
Pelas amplas abóbadas soturnas. Toda de roxas pétalas colmada.
Cai fora a noite - mar que se retrata Depois... Mas o lavor da taça admira,
Em outro mar - dois pélagos azuis; Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas
Num as ondas - alcíones de prata, Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,
No outro os astros - alcíones de luz.
Ignota voz, qual se da antiga lira
E de seu negro mármore no trono Fosse a encantada música das cordas,
O ídolo de gesso está sentado. Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
Assim um coração repousa em sono...
Assim meu coração vive fechado
Poema do grupo