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TRABALHO

PARNASIANISMO 
ALBERTO DE OLIVEIRA
WILLIAN , PEDRO LUIZ ,NICOLAS , EDUARDO ,ANDREIA
Biografia 

Antônio Mariano Alberto de Oliveira foi farmacêutico, professor e poeta,


nasceu em Palmital de Saquarema no Rio De Janeiro no dia 28 de abril de
1857, e faleceu 19 de janeiro de 1937. Suas poesias se caracterizam por um
grande preciosismo vocabular e pela busca constante da forma ideal. Ainda
que seja um dos mais típicos poetas parnasianos, ele revela
características românticas; seu lirismo, porém é mais contido, estando longe
dos excessos sentimentais do Romantismo. Em sua vida academica cursou
Humanidades, se formou em Farmacia e por fim cursou medicina por 3 anos,
onde la conheceu Olavo Bilac. Um dos fundadores da Academia Brasileira de
Letras
Características do parnasianismo  
• Idealização da arte pela
arte
• Busca da perfeição
formal
• Preferência pelo soneto
• Preferência pela
descrição
• Rimas raras
• Vocabulário culto
• Objetivismo
• Racionalismo
• Universalismo
• Apego à tradição
clássica
• Gosto pela mitologia
greco-latina
• Rejeição do lirismo
Obras do autor 
ÍDOLO VASO GREGO
Sobre um trono de mármore sombrio, Esta de áureos relevos, trabalhada
Em templo escuro, há muito abandonado, De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Em seu grande silêncio, austero e frio Já de aos deuses servir como cansada,
Um ídolo de gesso está sentado. Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

E como à estranha mão, a paz silente Era o poeta de Teos que a suspendia
Quebrando em torno às funerárias urnas, Então, e, ora repleta, ora esvazada,
Ressoa um órgão compassadamente A taça amiga aos dedos seus tinia,
Pelas amplas abóbadas soturnas. Toda de roxas pétalas colmada.

Cai fora a noite - mar que se retrata Depois... Mas o lavor da taça admira,
Em outro mar - dois pélagos azuis; Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas
Num as ondas - alcíones de prata, Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,
No outro os astros - alcíones de luz.
Ignota voz, qual se da antiga lira
E de seu negro mármore no trono Fosse a encantada música das cordas,
O ídolo de gesso está sentado. Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
Assim um coração repousa em sono...
Assim meu coração vive fechado
Poema do grupo 

Em mãos a trincha, observava a paisagem


Se via o desabrochar da bela noite
No fundo a lua e as nuvens se tangem
Tudo com uma forma seleste

Começava então a estampar a cena


Punha assim o donairoso céu estrelado
Destrinchava de forma amena
Como se tudo houvesse significado

Parecia que tudo era um poema


Quando olhava o horizonte sereno
Contemplava a beleza do céu de Urano

Desta forma finalizava o quadro


Com o céu azul selado
Em nuvens enraizado

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