Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
a) ESTRUTURAIS
- As desigualdades sociais;
- a cultura política autoritária;
- a fragmentação do espaço e da vida urbana.
b) INTRA –PSÍQUICOS
- A agressividade;
- a subjetivação;
- a irresponsabilidade em relação a si;
- a infelicidade;
- a desqualificação do sujeito como ser
moral.
c) SÓCIOS –CULTURAIS
- A difusão dos valores individualistas;
- a cultura do medo;
- o etnocídio social;
- as soluções violentas com resolução de
conflitos;
- a naturalização de comportamentos
violentos;
- a banalização de atos violentos;
- a reificação do ser humano;
- a exclusão social;
- a exclusão moral;
- a fratura das relações sociais;
- o excesso de poder.
EM QUE ELA IMPLICA?
Avanço da criminalidade;
Uso da coerção;
Produz danos ;
Insere atitudes de incivilidade ;
Atos de indisciplina ;
Fortalecimento do poder ;
Perda da capacidade do diálogo ;
Exerce influência sobre a exclusão ;
Põe em ação as intimidações,constrangimentos,
preconceitos, discriminação ;
Violação de direitos.
...
AS INTERFACES DA VIOLÊNCIA
Física Simbólica Doméstica
Estrutural
Política Ecológica Sexista
Crianças;
adolescentes;
mulheres;
homens;
afro descendentes;
pobres;
idosos;
brancos
pessoas com deficiência;
homossexuais;
Índios;
os emigrantes;
os “estranhos”;
os “diferentes”;
os/as presidiários/as;
...
QUANDO E ONDE?
Cotidianamente e no dia e na noite;
nos bancos das escolas e universidades;
nas ruas;
praças;
avenidas;
lojas;
festas;
boates;
barzinhos,
filmes;
hospitais;
quartéis;
livros;
palcos;
prisões
trabalho;
campo;
família;
escola;
igreja;
mídia;
...
QUEM OS PRATICA ?
educadores(as);
religiosos (as);
políticos(as);
Família( pai,mãe, irmão, irmã, tio/a.
avô/ó,padrasto/madrasta, )
desconhecidos;
colegas de trabalho e de estudos;
médicos (as);
operadores da Lei;
policiais ;
estado;
...
“VIOLÊNCIA ESCOLAR”
“Todo ato que implica a ruptura de um nexo social pelo uso da força.
Nega-se assim , a possibilidade de uma relação social que se instala
pela comunicação , pelo uso da palavra , pelo diálogo e pelo
conflito”( SPOSITO, 2002)
“ Muitos autores referem à violência que ocorre dentro da educação
da mesma maneira que se referem àquela que é detectada nas suas
imediações. Oram utilizam –se da expressão “violência nas escola” ,
ora utilizam –se da “violência das escolas” , ou então confundem a
violência que ocorre na educação com “educação violenta”.
(ARAUJO; BONFIM, 2003)
Os tipos de “violências na
escola”
Física
ferimentos
tapas
puxões de orelhas, cabelos
rasteiras
“dedadas”,
“pegadas”
ameaças
empurrões
pontapés
brigas
Simbólica: Mitos, imagens, símbolos, preconceitos e Estigmas
A disciplina exagerada
censura
descriminações
gritos
xingamentos
imitações satirizadas
ironias
deboches
apelidos pejorativos
piadas
gestos
indiferenças
rejeições
silêncio...
Indisciplina
“Procedimento, ato ou dito, contrário à disciplina.
Sendo assim, indisciplinado é aquele que se insurge
contra a disciplina; rebelde; que não tem disciplina”
(FERREIRA, 1999.)
Incivilidade
“se entende uma grande gama de fatos indo da
indelicadeza, má criação ao vandalismo, passando pela
presença de vagabundos, grupos juvenis. As incivilidades
mais inofensivas parecem ameaças contra a ordem
estabelecida transgredindo códigos elementares da vida
em sociedade, o de código de boas maneiras. Elas podem
ser do barulho, sujeira, impolidez, tudo que causa
desordem...”(DEBARBIEUX,
apud LATTERMAN, 2000.).
Bullyng
“O desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa
e colocá-la sob tensão. é um conjunto de atitudes agressivas,
intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente,
adotado por um ou mais alunos contra outro(s). (FANTE, 2005.)
A falta de material
Carência de equipamento
Ausência de profissional capacitado
Horários inadequados
Ausência de profissionais no
trabalho
Proposta pedagógica não explicitada
Negligência e abandono
Desvalorização dos professores/as
Violação dos direitos das crianças e
adolescentes
Violência Contra a Escola?
●Depredações
●Invasões
●Roubos
●Furtos
●Atos de vandalismos
Conseqüências
Auto-isolamento,
Sentimento de rejeição,
Baixa auto-estima,
Repetências,
Evasões,
Damos Morais , físicos e materias,
Violência ,
Exclusão educacional,
Exclusão social,
...
“Somos todos agentes modificadores e receptores
das ações e das conseqüências construtivas e
violentas reinantes na sociedade contemporânea”
( Levisky, 1977)
Cicera leite
Bibliografia Citada
SPOSITO, M. A instituição escolar e a violência. Cad. de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas. São Paulo, n. 1, jul
1981,
FERREIRA, A. B. de H. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa.Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1999.]
FRANCO, V, XV Congresso Internacional da Associação de Psicologia da Infância e Adolescência.2008
LATERMAN, I. Violência e incivilidade na escola: nem vítimas nem culpados. Florianópolis: Letras
Contemporâneas, 2000.
FANTE, C. Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campina – SP: Verus, 2005
DOS SANTOS.J.V.T.A. A violência como dispositivo de excesso de poder: Estado e Sociedade. Brasília:
UNB.1986.
Bibliografia Consultada
ADORNO, S. Violência e Racismo: Discriminação no Acesso à Justiça Penal. In Schwarez, L.M. e Silva, R. da. Raça e
Diversidade. São Paulo: EDUSP, 1996.
_________ A violência na sociedade brasileira: um painel inconcluso em uma democracia não consolidada. Estado e
Sociedade. Brasília: UNB, 1999.
ALVES, A. C. A Violência Oculta na Violência Visível: a Erosão da Lei numa Ordem Injusta. In Pinheiro, P. S. (org.). São
Paulo sem Medo: um Diagnóstico da Violência Urbana. Rio de Janeiro: Garamond, 1998.
ARRETCHE, M. Estado Federativo e Políticas Sociais: Determinantes da Descentralização. Rio de Janeiro: Revan, 2000.
BUARQUE, C. Lugar da Criança e na Escola. Brasília/ GDF, 1998
BARROS, N.V. Violência Múltiplas Abordagens. Niterói: UFF, 1999.
CHAUÍ, M. Uma Ideologia Perversa. Folha de São Paulo, São Paulo, Caderno Mais!, p. 3, 1999, 14 de março.
CANDAU,V.M. A ética democrática e seus inimigos- o lado privado da violência pública. São Paulo, Garamond ,2000.
DOMENACH, J. M. La Violencia. In: La Violencia y sus causas. Paris: UNESCO, 1981
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir - História da Violência nas Prisões. Vozes, RJ, 1978.
FUDOLI, R. A. O Fenômeno Violento: Fatores Condicionantes e Propostas para Redução de sua Incidência, Revista do
CNPCP, Brasília: 1998
MINAYO, M. C. S. & SOUZA, E. R. Violência para Todos. Cadernos de Saúde Pública - 9, RJ – 1993
MICHAUD, Y. A Violência. São Paulo: Ática, 1989.
ODALIA, N. O Que é a Violência. 6. ed., São Paulo: Brasiliense, 1991 (Coleção Primeiros Passos, n.º 85)
PIRES, C. A violência no Brasil. São Paulo: Moderna,1995.
REGINA CELIA PEDROSO Violência e Cidadania no Brasil. São Paulo. Moderna, 1986.
RIFIOTIS, T. Redes de lnformação e Cooperação no Campo da Violências, Relato de Experiências. In: Revista Texto e
Contexto, v.8, n 2, UFSC, SC, 1999
SOARES, L. E. et al. (Org.) Violência e política no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: ISER / Relume Dumará, 1996.
SANTOS, S. G. B. O Conceito de Violência em Hannah Arendt: a Busca por um Lugar no Mundo. 1998. Dissertação de
Mestrado em Filosofia) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
ZALUAR, Alba. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Ed. Brasiliense,
1985.
VELHO, G. & ALVITO, M. (Org.) Cidadania e violência. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, 1996.
ZALUAR, A. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Ed. Brasiliense,
1985.
KRISHNAMURTI, J. Fora da Violência. São Paulo, Cultrix, 1976.