1- Para melhor diferenciar um desdobramento da B2 de uma B3 está correto afirmar: a) A B3 é de tonalidade mais aguda. b) A B3 é de tonalidade mais baixa, sendo melhor audível com a campânula do estetoscópio. c) O desdobramento é de tonalidade mais baixa, sendo melhor audível com a campânula do estetoscópio. d) A B3 varia com a respiração, desaparecendo na inspiração e reaparecendo na expiração. e) A B2 e a B3 não são patológicas. 2- Complete a localização dos fenômenos estetoacústicos. Quando se faz a ausculta do coração e se encontram outros sons que não sejam as bulhas, cumpre localizá-los exatamente na revolução cardíaca, tomando por base a 1ª e a 2ª bulhas. Para isso, dividem-se a sístole e a diástole nas seguintes partes: ____________________= terço inicial da sístole _____________________= terço médio da sístole _____________________= terço final da sístole _____________________= terço inicial da diástole _____________________= terço médio da diástole _____________________= terço final da diástole. 3- Veja quantidade de alternativas são verdadeiras. 1 - O pulso venoso tem um aspecto ondulante, por ser constituído de 3 ondas e 2 depleções, enquanto o pulso carotídeo é constituído de 1 onda única que lhe confere aspecto pulsátil 2- O pulso venoso é mais visível que palpável, em consequência de ser uma onda de volume com níveis tensionais baixos, enquanto o pulso carotídeo é mais palpável que visível 3- O pulso venoso torna-se mais evidente na posição horizontal, enquanto o pulso carotídeo é percebido tanto na posição deitada quanto na sentada 4- O pulso venoso varia com a respiração, colabando na inspiração porque, nesta fase respiratória, há aumento da pressão negativa intratorácica com maior afluxo de sangue para o coração direito. Tal fato não ocorre com o pulso carotídeo 5- O pulso venoso desaparece quando se comprimem as veias jugulares na base do pescoço. A supressão do pulso carotídeo não é possível com esta manobra. A) São 1 alternativas verdadeiras B) São 2 alternativas verdadeiras C) São 3 alternativas verdadeiras D) São 4 alternativas verdadeiras E) São 5 alternativas verdadeiras 4-Marque a alternativa correta. a) Fase I (aparecimento de sons): o primeiro som é claro como uma pancada. O peso da onda sistólica é maior que a pressão do manguito e o sangue na artéria. A clareza do batimento depende de força, velocidade e quantidade de sangue. O pulso arterial se manifesta inicialmente, pois a quantidade de sangue na porção distai do manguito ainda é insuficiente. b) Fase II (batimentos com murmúrio): com a dilatação da artéria pressionada, a contracorrente reverbera e cria murmúrios na parede dos vasos sanguíneos, sendo assim auscultamos um som de sopro e estalidos. c) Fase III (murmúrio desaparece): os batimentos passam a ser mais audíveis e mais acentuados. A artéria que sofreu constrição continua a se dilatar com a redução da pressão do manguito. d) Fase IV (abafamento dos sons): os batimentos repentinamente tomam- se mais acentuados. Há, portanto, um abafamento dos sons. e) Fase V (desaparecimento de sons): o calibre estará diminuído da artéria e o sangue não mais provoca ruídos perceptíveis à ausculta da artéria radial. 13- Correlacione o achado de exame físico com a provável valvulopatia. I. Estenose Aórtica II. Insuficiência Aórtica III. Prolapso da Válvula Mitral IV. Insuficiência Tricúspide V. Insuficiência Pulmonar a. Sopro mesotelesistólico precedido de estalido b. Pulso “Parvus e Tardus” c. Sopro de Austin Flint d. Sopro de Graham Steel e. Sinal de Rivero-Cavallo Assinale a alternativa que contempla a correlação correta. a) I-a; II-b; III-e; IV-c; V-d b) I-b; II-c; III-a; IV-e; V-d c) I-b; II-c; III-a; IV-d; V-e d) I-a; II-b; III-e; IV-d; V-c e) I-a; II- b; III-c; IV-e; V-d Marque V para verdadeiro e F para falso ( ) Os níveis de pressão no lado direito do coração são mais baixos que no lado esquerdo. A explicação de tal diferença está no fato do ventrículo direito ser menor do que o ventrículo esquerdo. ( ) A valva mitral se fecha antes da tricúspide, isto porque, no lado esquerdo, as ramificações do sistema His-Purkinje são mais abundantes, o que propicia a chegada mais precoce do estímulo elétrico à musculatura. Assim, a sístole do ventrículo esquerdo se inicia ligeiramente antes da do ventrículo direito. ( ) O ventrículo esquerdo completa sua ejeção antes do ventrículo direito. Isso porque o nível pressórico intra-aórtico, sendo mais alto que o intrapulmonar, faz com que haja uma inversão do gradiente de pressão mais precoce no lado esquerdo do coração. ( ) A 2ª bulha será formada por 2 componentes normalmente audíveis aórtico e pulmonar, ocorrendo primeiro o componente aórtico. Marque V para verdadeiro e F para falso. • ( ) A inspiração aumenta a negatividade da pressão torácica e acentua a pressão abdominal, determinando maior fluxo de sangue ao ventrículo direito. Tal fato retarda a sístole do ventrículo direito, separando os componentes aórtico e pulmonar da 2ª bulha gerando desdobramento fisiológico. A expiração aumenta a pressão positiva pulmonar, promovendo maior chegada de sangue ao ventrículo esquerdo, retardando sua sístole. Agora, os 2 componentes tendem a se aproximar mais. • ( ) Quando falamos de posição do paciente e do examinador. O médico e o paciente devem posicionar-se comodamente no momento da ausculta, que será efetuada com o paciente somente nas posições deitada e sentada. • ( ) A posição de decúbito lateral esquerdo o paciente se posiciona deitado em decúbito lateral esquerdo com a mão esquerda na cabeça (desse modo, evita-se que o braço fique acolado ao tórax, impedindo livre acesso ao precardio). O médico continua de pé do lado direito. Está posição é mais adequada para auscultar os fenômenos da área mitral. Assim, algumas vezes, a 3ª bulha é mais audível em decúbito lateral esquerdo. Fato corriqueiro, também, é a melhor audibilidade do sopro diastólico da estenose mitral nesta posição. Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) Há hipofonese das bulhas quando suspeitamos solicitamos
que o paciente assuma a posição de pé, debruçando-se sobre a mesa de exame. Assim postado, obtém-se maior aproximação do coração à parede torácica, tomando as bulhas e os outros sons mais audíveis. ( ) O principal elemento na formação da 1ª bulha cardíaca é o fechamento das valvas aórtica e pulmonar, o componente Aórtica (A) antecedendo o Pulmonar (P), pelas razões analisadas ao se estudar o ciclo cardíaco. ( ) A 1 ª bulha cardíaca (B1) coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo. É de timbre mais grave e seu tempo de duração é um pouco maior que o da 2a bulha. Para representá-la, usamos a expressão onomatopaica "TUM". Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) Em condições normais, a 1 a bulha tem maior intensidade no foco mitral, no qual costuma ser mais forte que a 2ª bulha. ( ) Em metade das pessoas normais, percebem-se separadamente os componentes mitral e tricúspide, fenômeno está relacionado com a respiração e tem significado patológico. ( ) A 2ª bulha (B2) é constituída de 4 grupos de vibrações; mas somente são audíveis as originadas pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar. ( ) Sobre a 2ª Bulha ouve-se o componente aórtico em toda a região precordial, enquanto o ruído originado na pulmonar é auscultado em uma área limitada, correspondente ao foco pulmonar e à borda esternal esquerda. Por isso, no foco aórtico e na ponta do coração, a 2ª bulha é sempre única, pelo simples fato de se auscultar nestes focos somente o componente aórtico. Em condições normais, o componente aórtico precede o pulmonar. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) Durante a inspiração, ambas as valvas se fecham sincronicamente, dando origem a um ruído único. Na expiração, principalmente porque a sístole do ventrículo direito se prolonga ligeiramente em função do maior fluxo sanguíneo a este lado do coração, o componente pulmonar sofre um retardo que é suficiente para perceber, nitidamente, os 2 componentes. A este fato, se chama desdobramento fisiológico da 2ª bulha Cardíaca. ( ) A 2ª bulha vem depois do pequeno silêncio, seu timbre é mais agudo, soa de maneira mais seca, de tal modo que a designamos pela expressão “TA”. ( ) Quando a bulha está desdobrada, seu ruído corresponde à expressão "TLA': O grau de desdobramento varia de indivíduo para indivíduo e é observado em quase todas as crianças. ( ) Em condições normais, a 2ª bulha é mais intensa nos focos da base (aórtico e pulmonar). Explica-se tal fato pela maior proximidade da parede torácica das estruturas em que se originam esses sons. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) A 3ª bulha é um ruído protodiastólico de baixa frequência que se origina das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido. ( ) A 4ª bulha é um ruído protodiastólico de baixa frequência que se origina das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido. ( ) Ausculta da 3ª bulha cardíaca normal com mais frequência nas crianças e nos adultos jovens. É mais audível na área mitral, com o paciente em decúbito lateral esquerdo; o receptor mais apropriado diafragma, isto porque esta bulha é um ruído de alta frequência. Pode ser imitada pronunciando-se de modo rápido a expressão "TU". ( ) A 4ª bulha é um ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida mais raramente em condições normais nas crianças e nos adultos jovens. Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) A gênese da 4ª bulha não está completamente esclarecida.
Atualmente, admite-se que esta bulha seja originada pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo, no final da diástole. ( ) Extrassístoles, como o nome indica, são sístoles extras. Resultam de estímulos nascidos em focos ectópicos, por mecanismos variados. São prematuras, vale dizer, ocorrem em um momento anterior ao da sístole normal, habitualmente sendo seguidas de uma pausa, chamada pausa compensadora. ( ) Extrassístoles, como o nome indica, são sístoles extras. Resultam de estímulos nascidos em focos ectópicos, por mecanismos variados, podem não ser rítmicos. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) Extrassístoles odem apresentar-se isoladas ou agrupadas. Quando agrupadas, constituem o bigeminismo, ocorrendo, então, uma extrassístole após cada sístole normal; o trigeminismo (uma extrassístole após 2 sístoles normais), em pares ou pareadas (quando ocorrem 2 a 2 entre sístoles normais); ou em salva (conjunto de 3 sístoles sucessivas). ( ) A adição de uma 3ª bulha as 2 bulhas normais transforma o ritmo binário em ritmo tríplice ou ritmo de 3 tempos .Os ritmos tríplices dividem-se em protodiastólicos e pré-sistólicos. ( ) Ritmo de galope. A denominação ritmo de galope, criada por Bouillaud há quase um século, aplicável ao ritmo tríplice por 3ª bulha patológica, originou-se de suas características sonoras. ( ) O ritmo de galope é dividido em atrial, ventricular e de soma. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) O ritmo de galope atrial pode ocorrer com ou sem descompensação cardíaca; por isso, seu significado clínico é diferente do ritmo de galope ventricular, sempre indicativo de sofrimento miocárdico. ( ) O ritmo de galope de soma aparece quando há elevação da frequência cardíaca, havendo, nestes casos, a fusão de 3ª e 4ª bulhas por encurtamento do período diastólico ventricular. Seu reconhecimento é difícil e, às vezes, só se dá após a aumento da frequência cardíaca e a fusão da 3ª e 4ª bulhas, além das 2 bulhas principais, formando um ritmo de 4 tempos. ( ) Os sopros sistólicos são classificados em: sopro sistólico de ejeção e sopro sistólico de regurgitação. ( ) Os sopros sistólicos de ejeção são causados por estenose da valva aórtica ou pulmonar e se originam durante o período de ejeção ventricular, particularidade tão importante que deu origem à sua designação. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) O Sopro regurgitação, Este tipo de sopro é audível desde o início da sístole; por isso aparece com a 1 ª bulha, recobrindo-a e mascarando-a. Ocupa todo o período sistólico com intensidade mais ou menos igual e termina imediatamente antes da 2ª bulha ou pode recobri-la. Esses sopros são causados pela regurgitação de sangue dos ventrículos para os átrios, quando há insuficiência mitral ou tricúspide, ou de um ventrículo para o outro, quando existe uma comunicação entre eles. ( ) Os sopros diastólicos, como o nome indica, aparecem durante a diástole e, conforme o momento em que nela se situam, são classificados em protodiastólicos, mesodiastólicos e telediastólicos ou pré-sistólicos. ( ) Os sopros diastólicos, como o nome indica, aparecem durante a diástole, sendo de insuficiência ou estenose. ( ) Localiza-se um sopro na área em que é mais audível e, como pontos de referência, empregam-se as áreas de ausculta e as demais regiões, descritas anteriormente. Cumpre salientar, entretanto, que a localização de um sopro, é definida pelo local onde se localiza as áreas, sendo definitivo. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) Depois de estabelecer o local de maior intensidade do sopro, desloca-se o receptor do estetoscópio em várias direções para determinar sua irradiação. Dois fatores influenciam na irradiação de um sopro; o mais importante é a sua intensidade, vale dizer, quanto mais intenso, maior a área em que será audível. Alguns sopros de elevada intensidade propagam-se por todo o tórax ou para o pescoço. Outro fator é a direção da corrente sanguínea. Aliás, este fator pode condicionar uma irradiação tão característica que passa a ter excepcional interesse semiológico. Exemplos: o sopro da estenose aórtica se irradia para os vasos do pescoço porque o sangue que flui pela valva aórtica se dirige àquela direção, enquanto o da insuficiência mitral se propaga predominantemente para a axila porque o átrio esquerdo situa- se acima e atrás do ventrículo esquerdo. ( ) A manobra de Rivero-Carvallo é executada da seguinte maneira: com o paciente em decúbito dorsal, coloca-se o receptor do estetoscópio na área tricúspide, pondo-se especial atenção na intensidade do sopro. Em seguida, solicita-se ao paciente que faça uma inspiração profunda, durante a qual o examinador procura detectar as modificações na intensidade do sopro. Se não houver alteração ou se o sopro diminuir de intensidade, diz-se que a manobra de Rivero-Carvallo é negativa. Neste caso, o sopro audível naquela área é apenas propagação de um sopro originado na valva mitral. Se, ao contrário, o sopro aumenta de intensidade, pode-se concluir que sua origem é no aparelho valvar tricúspide. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) A primeira noção que se deve fixar é que esta denominação não caracteriza um tipo especial de sopro. Significa, sim, uma conclusão diagnóstica. Quer dizer, quando se rotula um sopro de "inocente" é porque o paciente já foi adequadamente examinado, inclusive com a realização dos exames complementares indicados para o caso, tornando possível concluir que há um sopro, mas ele não traduz alteração estrutural do coração. Os sopros inocentes têm as seguintes características semiológicas: são sistólicos, de baixa intensidade ( + a ++ ), suaves, sem irradiação, mais audíveis na área pulmonar e região mesocardíaca, com nítidas variações pelas mudanças de posição do paciente. Além disso, não são acompanhados de alterações das bulhas cardíacas e de frêmito e não há evidências de dilatação e/ ou hipertrofia das cavidades cardíacas. São mais frequentes em crianças e seu encontro exige uma completa investigação clínica para descartar, primeiramente, a existência de febre ou anemia, principais condições responsáveis por estes sopros. Marque V para verdadeiro e F para falso. ( ) O atrito pericárdico é um ruído provocado pelo roçar de folhetos pericárdicos que perderam suas características normais. Estes folhetos são, normalmente, lisos, ligeiramente umedecidos, capazes de deslizar um sobre o outro sem provocar qualquer vibração. ( ) O atrito pericárdico não coincide exatamente com nenhuma das fases do ciclo cardíaco, podendo ser ouvido tanto na sístole quanto na diástole; não mantém relação fixa com as bulhas e, às vezes, dá a sensação de ser independente dos ruídos produzidos no coração; habitualmente, é contínuo, com reforço sistólico; em algumas condições, restringe-se à sístole. ( ) Manobra de Osler. Esta manobra baseia-se na palpação da artéria radial após insuflação do manguito acima da pressão sistólica. Diz-se que a manobra de Osler é positiva quando a artéria não se encontra mais palpável, e com pulsações. Esta manobra é frequentemente positiva em idosos. ( ) A frequência que encontramos nos pulsos, consideramos dentro da normalidade entre 60 á 100.