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Prova

Dr. Marcus Vinicius


1- Para melhor diferenciar um
desdobramento da B2 de uma B3 está
correto afirmar:
a) A B3 é de tonalidade mais aguda.
b) A B3 é de tonalidade mais baixa, sendo melhor
audível com a campânula do estetoscópio.
c) O desdobramento é de tonalidade mais baixa,
sendo melhor audível com a campânula do
estetoscópio.
d) A B3 varia com a respiração, desaparecendo na
inspiração e reaparecendo na expiração.
e) A B2 e a B3 não são patológicas.
2- Complete a localização dos fenômenos
estetoacústicos. Quando se faz a ausculta do
coração e se encontram outros sons que não sejam
as bulhas, cumpre localizá-los exatamente na
revolução cardíaca, tomando por base a 1ª e a 2ª
bulhas. Para isso, dividem-se a sístole e a diástole
nas seguintes partes:
____________________= terço inicial da sístole
_____________________= terço médio da sístole
_____________________= terço final da sístole
_____________________= terço inicial da diástole
_____________________= terço médio da diástole
_____________________= terço final da diástole.
3- Veja quantidade de alternativas são verdadeiras.
1 - O pulso venoso tem um aspecto ondulante, por ser constituído de 3 ondas e 2
depleções, enquanto o pulso carotídeo é constituído de 1 onda única que lhe
confere aspecto pulsátil
2- O pulso venoso é mais visível que palpável, em consequência de ser uma onda
de volume com níveis tensionais baixos, enquanto o pulso carotídeo é mais
palpável que visível
3- O pulso venoso torna-se mais evidente na posição horizontal, enquanto o
pulso carotídeo é percebido tanto na posição deitada quanto na sentada
4- O pulso venoso varia com a respiração, colabando na inspiração porque, nesta
fase respiratória, há aumento da pressão negativa intratorácica com maior afluxo
de sangue para o coração direito. Tal fato não ocorre com o pulso carotídeo
5- O pulso venoso desaparece quando se comprimem as veias jugulares na base
do pescoço. A supressão do pulso carotídeo não é possível com esta manobra.
A) São 1 alternativas verdadeiras
B) São 2 alternativas verdadeiras
C) São 3 alternativas verdadeiras
D) São 4 alternativas verdadeiras
E) São 5 alternativas verdadeiras
4-Marque a alternativa correta.
a) Fase I (aparecimento de sons): o primeiro som é claro como uma
pancada. O peso da onda sistólica é maior que a pressão do manguito e o
sangue na artéria. A clareza do batimento depende de força, velocidade e
quantidade de sangue. O pulso arterial se manifesta inicialmente, pois a
quantidade de sangue na porção distai do manguito ainda é insuficiente.
b) Fase II (batimentos com murmúrio): com a dilatação da artéria
pressionada, a contracorrente reverbera e cria murmúrios na parede dos
vasos sanguíneos, sendo assim auscultamos um som de sopro e estalidos.
c) Fase III (murmúrio desaparece): os batimentos passam a ser mais
audíveis e mais acentuados. A artéria que sofreu constrição continua a se
dilatar com a redução da pressão do manguito.
d) Fase IV (abafamento dos sons): os batimentos repentinamente tomam-
se mais acentuados. Há, portanto, um abafamento dos sons.
e) Fase V (desaparecimento de sons): o calibre estará diminuído da artéria
e o sangue não mais provoca ruídos perceptíveis à ausculta da artéria
radial.
13- Correlacione o achado de exame físico com a provável valvulopatia.
I. Estenose Aórtica
II. Insuficiência Aórtica
III. Prolapso da Válvula Mitral
IV. Insuficiência Tricúspide
V. Insuficiência Pulmonar
a. Sopro mesotelesistólico precedido de estalido
b. Pulso “Parvus e Tardus”
c. Sopro de Austin Flint
d. Sopro de Graham Steel
e. Sinal de Rivero-Cavallo
Assinale a alternativa que contempla a correlação correta.
a) I-a; II-b; III-e; IV-c; V-d
b) I-b; II-c; III-a; IV-e; V-d
c) I-b; II-c; III-a; IV-d; V-e
d) I-a; II-b; III-e; IV-d; V-c
e) I-a; II- b; III-c; IV-e; V-d
Marque V para verdadeiro e F para falso
( ) Os níveis de pressão no lado direito do coração são mais baixos que
no lado esquerdo. A explicação de tal diferença está no fato do ventrículo
direito ser menor do que o ventrículo esquerdo.
( ) A valva mitral se fecha antes da tricúspide, isto porque, no lado
esquerdo, as ramificações do sistema His-Purkinje são mais abundantes,
o que propicia a chegada mais precoce do estímulo elétrico à
musculatura. Assim, a sístole do ventrículo esquerdo se inicia
ligeiramente antes da do ventrículo direito.
( ) O ventrículo esquerdo completa sua ejeção antes do ventrículo
direito. Isso porque o nível pressórico intra-aórtico, sendo mais alto que
o intrapulmonar, faz com que haja uma inversão do gradiente de pressão
mais precoce no lado esquerdo do coração.
( ) A 2ª bulha será formada por 2 componentes normalmente audíveis
aórtico e pulmonar, ocorrendo primeiro o componente aórtico.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
• ( ) A inspiração aumenta a negatividade da pressão torácica e acentua a pressão
abdominal, determinando maior fluxo de sangue ao ventrículo direito. Tal fato
retarda a sístole do ventrículo direito, separando os componentes aórtico e pulmonar
da 2ª bulha gerando desdobramento fisiológico. A expiração aumenta a pressão
positiva pulmonar, promovendo maior chegada de sangue ao ventrículo esquerdo,
retardando sua sístole. Agora, os 2 componentes tendem a se aproximar mais.
• ( ) Quando falamos de posição do paciente e do examinador. O médico e o paciente
devem posicionar-se comodamente no momento da ausculta, que será efetuada com
o paciente somente nas posições deitada e sentada.
• ( ) A posição de decúbito lateral esquerdo o paciente se posiciona deitado em
decúbito lateral esquerdo com a mão esquerda na cabeça (desse modo, evita-se que
o braço fique acolado ao tórax, impedindo livre acesso ao precardio). O médico
continua de pé do lado direito. Está posição é mais adequada para auscultar os
fenômenos da área mitral. Assim, algumas vezes, a 3ª bulha é mais audível em
decúbito lateral esquerdo. Fato corriqueiro, também, é a melhor audibilidade do
sopro diastólico da estenose mitral nesta posição.
Marque V para verdadeiro e F para falso.

( ) Há hipofonese das bulhas quando suspeitamos solicitamos


que o paciente assuma a posição de pé, debruçando-se sobre a
mesa de exame. Assim postado, obtém-se maior aproximação do
coração à parede torácica, tomando as bulhas e os outros sons
mais audíveis.
( ) O principal elemento na formação da 1ª bulha cardíaca é o
fechamento das valvas aórtica e pulmonar, o componente Aórtica
(A) antecedendo o Pulmonar (P), pelas razões analisadas ao se
estudar o ciclo cardíaco.
( ) A 1 ª bulha cardíaca (B1) coincide com o ictus cordis e com o
pulso carotídeo. É de timbre mais grave e seu tempo de duração é
um pouco maior que o da 2a bulha. Para representá-la, usamos a
expressão onomatopaica "TUM".
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) Em condições normais, a 1 a bulha tem maior intensidade no foco
mitral, no qual costuma ser mais forte que a 2ª bulha.
( ) Em metade das pessoas normais, percebem-se separadamente os
componentes mitral e tricúspide, fenômeno está relacionado com a
respiração e tem significado patológico.
( ) A 2ª bulha (B2) é constituída de 4 grupos de vibrações; mas somente
são audíveis as originadas pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar.
( ) Sobre a 2ª Bulha ouve-se o componente aórtico em toda a região
precordial, enquanto o ruído originado na pulmonar é auscultado em uma
área limitada, correspondente ao foco pulmonar e à borda esternal
esquerda. Por isso, no foco aórtico e na ponta do coração, a 2ª bulha é
sempre única, pelo simples fato de se auscultar nestes focos somente o
componente aórtico. Em condições normais, o componente aórtico
precede o pulmonar.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) Durante a inspiração, ambas as valvas se fecham sincronicamente, dando
origem a um ruído único. Na expiração, principalmente porque a sístole do
ventrículo direito se prolonga ligeiramente em função do maior fluxo
sanguíneo a este lado do coração, o componente pulmonar sofre um retardo
que é suficiente para perceber, nitidamente, os 2 componentes. A este fato,
se chama desdobramento fisiológico da 2ª bulha Cardíaca.
( ) A 2ª bulha vem depois do pequeno silêncio, seu timbre é mais agudo, soa
de maneira mais seca, de tal modo que a designamos pela expressão “TA”.
( ) Quando a bulha está desdobrada, seu ruído corresponde à expressão
"TLA': O grau de desdobramento varia de indivíduo para indivíduo e é
observado em quase todas as crianças.
( ) Em condições normais, a 2ª bulha é mais intensa nos focos da base
(aórtico e pulmonar). Explica-se tal fato pela maior proximidade da parede
torácica das estruturas em que se originam esses sons.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) A 3ª bulha é um ruído protodiastólico de baixa frequência que se origina
das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente
sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido.
( ) A 4ª bulha é um ruído protodiastólico de baixa frequência que se origina
das vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente
sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido.
( ) Ausculta da 3ª bulha cardíaca normal com mais frequência nas crianças e
nos adultos jovens. É mais audível na área mitral, com o paciente em decúbito
lateral esquerdo; o receptor mais apropriado diafragma, isto porque esta
bulha é um ruído de alta frequência. Pode ser imitada pronunciando-se de
modo rápido a expressão "TU".
( ) A 4ª bulha é um ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole e
pode ser ouvida mais raramente em condições normais nas crianças e nos
adultos jovens.
Marque V para verdadeiro e F para falso.

( ) A gênese da 4ª bulha não está completamente esclarecida.


Atualmente, admite-se que esta bulha seja originada pela brusca
desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de
encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo, no
final da diástole.
( ) Extrassístoles, como o nome indica, são sístoles extras. Resultam
de estímulos nascidos em focos ectópicos, por mecanismos variados.
São prematuras, vale dizer, ocorrem em um momento anterior ao da
sístole normal, habitualmente sendo seguidas de uma pausa,
chamada pausa compensadora.
( ) Extrassístoles, como o nome indica, são sístoles extras. Resultam
de estímulos nascidos em focos ectópicos, por mecanismos variados,
podem não ser rítmicos.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) Extrassístoles odem apresentar-se isoladas ou agrupadas.
Quando agrupadas, constituem o bigeminismo, ocorrendo, então,
uma extrassístole após cada sístole normal; o trigeminismo (uma
extrassístole após 2 sístoles normais), em pares ou pareadas (quando
ocorrem 2 a 2 entre sístoles normais); ou em salva (conjunto de 3
sístoles sucessivas).
( ) A adição de uma 3ª bulha as 2 bulhas normais transforma o ritmo
binário em ritmo tríplice ou ritmo de 3 tempos .Os ritmos tríplices
dividem-se em protodiastólicos e pré-sistólicos.
( ) Ritmo de galope. A denominação ritmo de galope, criada por
Bouillaud há quase um século, aplicável ao ritmo tríplice por 3ª bulha
patológica, originou-se de suas características sonoras.
( ) O ritmo de galope é dividido em atrial, ventricular e de soma.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) O ritmo de galope atrial pode ocorrer com ou sem descompensação
cardíaca; por isso, seu significado clínico é diferente do ritmo de galope
ventricular, sempre indicativo de sofrimento miocárdico.
( ) O ritmo de galope de soma aparece quando há elevação da frequência
cardíaca, havendo, nestes casos, a fusão de 3ª e 4ª bulhas por encurtamento
do período diastólico ventricular. Seu reconhecimento é difícil e, às vezes, só
se dá após a aumento da frequência cardíaca e a fusão da 3ª e 4ª bulhas,
além das 2 bulhas principais, formando um ritmo de 4 tempos.
( ) Os sopros sistólicos são classificados em: sopro sistólico de ejeção e
sopro sistólico de regurgitação.
( ) Os sopros sistólicos de ejeção são causados por estenose da valva
aórtica ou pulmonar e se originam durante o período de ejeção ventricular,
particularidade tão importante que deu origem à sua designação.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) O Sopro regurgitação, Este tipo de sopro é audível desde o início da sístole; por
isso aparece com a 1 ª bulha, recobrindo-a e mascarando-a. Ocupa todo o período
sistólico com intensidade mais ou menos igual e termina imediatamente antes da
2ª bulha ou pode recobri-la. Esses sopros são causados pela regurgitação de sangue
dos ventrículos para os átrios, quando há insuficiência mitral ou tricúspide, ou de
um ventrículo para o outro, quando existe uma comunicação entre eles.
( ) Os sopros diastólicos, como o nome indica, aparecem durante a diástole e,
conforme o momento em que nela se situam, são classificados em protodiastólicos,
mesodiastólicos e telediastólicos ou pré-sistólicos.
( ) Os sopros diastólicos, como o nome indica, aparecem durante a diástole, sendo
de insuficiência ou estenose.
( ) Localiza-se um sopro na área em que é mais audível e, como pontos de
referência, empregam-se as áreas de ausculta e as demais regiões, descritas
anteriormente. Cumpre salientar, entretanto, que a localização de um sopro, é
definida pelo local onde se localiza as áreas, sendo definitivo.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) Depois de estabelecer o local de maior intensidade do sopro, desloca-se o receptor do
estetoscópio em várias direções para determinar sua irradiação. Dois fatores influenciam na
irradiação de um sopro; o mais importante é a sua intensidade, vale dizer, quanto mais
intenso, maior a área em que será audível. Alguns sopros de elevada intensidade propagam-se
por todo o tórax ou para o pescoço. Outro fator é a direção da corrente sanguínea. Aliás, este
fator pode condicionar uma irradiação tão característica que passa a ter excepcional interesse
semiológico. Exemplos: o sopro da estenose aórtica se irradia para os vasos do pescoço
porque o sangue que flui pela valva aórtica se dirige àquela direção, enquanto o da
insuficiência mitral se propaga predominantemente para a axila porque o átrio esquerdo situa-
se acima e atrás do ventrículo esquerdo.
( ) A manobra de Rivero-Carvallo é executada da seguinte maneira: com o paciente em
decúbito dorsal, coloca-se o receptor do estetoscópio na área tricúspide, pondo-se especial
atenção na intensidade do sopro. Em seguida, solicita-se ao paciente que faça uma inspiração
profunda, durante a qual o examinador procura detectar as modificações na intensidade do
sopro. Se não houver alteração ou se o sopro diminuir de intensidade, diz-se que a manobra
de Rivero-Carvallo é negativa. Neste caso, o sopro audível naquela área é apenas propagação
de um sopro originado na valva mitral. Se, ao contrário, o sopro aumenta de intensidade,
pode-se concluir que sua origem é no aparelho valvar tricúspide.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) A primeira noção que se deve fixar é que esta denominação não caracteriza um
tipo especial de sopro. Significa, sim, uma conclusão diagnóstica. Quer dizer, quando
se rotula um sopro de "inocente" é porque o paciente já foi adequadamente
examinado, inclusive com a realização dos exames complementares indicados para o
caso, tornando possível concluir que há um sopro, mas ele não traduz alteração
estrutural do coração. Os sopros inocentes têm as seguintes características
semiológicas: são sistólicos, de baixa intensidade ( + a ++ ), suaves, sem irradiação,
mais audíveis na área pulmonar e região mesocardíaca, com nítidas variações pelas
mudanças de posição do paciente. Além disso, não são acompanhados de alterações
das bulhas cardíacas e de frêmito e não há evidências de dilatação e/ ou hipertrofia
das cavidades cardíacas. São mais frequentes em crianças e seu encontro exige uma
completa investigação clínica para descartar, primeiramente, a existência de febre ou
anemia, principais condições responsáveis por estes sopros.
Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) O atrito pericárdico é um ruído provocado pelo roçar de folhetos pericárdicos que
perderam suas características normais. Estes folhetos são, normalmente, lisos,
ligeiramente umedecidos, capazes de deslizar um sobre o outro sem provocar
qualquer vibração.
( ) O atrito pericárdico não coincide exatamente com nenhuma das fases do ciclo
cardíaco, podendo ser ouvido tanto na sístole quanto na diástole; não mantém relação
fixa com as bulhas e, às vezes, dá a sensação de ser independente dos ruídos
produzidos no coração; habitualmente, é contínuo, com reforço sistólico; em algumas
condições, restringe-se à sístole.
( ) Manobra de Osler. Esta manobra baseia-se na palpação da artéria radial após
insuflação do manguito acima da pressão sistólica. Diz-se que a manobra de Osler é
positiva quando a artéria não se encontra mais palpável, e com pulsações. Esta
manobra é frequentemente positiva em idosos.
( ) A frequência que encontramos nos pulsos, consideramos dentro da normalidade
entre 60 á 100.

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