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TEORIA GERAL DO

PROCESSO
PROFESSORA CELYCE CARNEIRO
CONTEÚDO

• Evolução Histórica do Direito Processual. Necessidade e


Reconhecimento de uma Teoria Geral do Direito Processual.
Princípios de Direito Processual. A Teoria dos Princípios. O Acesso
à Justiça. O Movimento de Efetividade do Processo. Os Escopos
do Processo.
Evolução Histórica do Direito
Processual

• ANTIGUIDADE
• DIREITO GREGO
• DIREITO ROMANO
• DIREITO MEDIEVAL
• DIREITO MODERNO
• É inquestionável que a vida em sociedade necessita de uma
normatização do comportamento humano.

• Foi partindo desta premissa que surgiu o direito como um


conjunto de normas que regula a vida em sociedade. Porém,
necessitamos não só de uma norma, mas fundamentalmente de
sua correta aplicabilidade.
• Para o cumprimento desta árdua tarefa o Estado utiliza o]
Direito Processual,
através do processo, pois é este um instrumento de atuação do
direito material, capaz de solucionar um conflito de interesses
estabelecidos entre as partes.
Origem

• Com o convívio crescente entre o povo se chegou à conclusão que


qualquer conflito deveria ser submetido à uma autoridade
pública, e não buscar justiça com as próprias mãos (autotutela),
como inicialmente era feito.

• AUTOTUTELA
• Inicialmente, as primeiras regras

-solução de conflitos civis e;


- sanções penais.
• Mas a necessidade iminente de uma autoridade confiável e
imparcial capaz de conduzir os conflitos e impor sanções tornou-
se evidente, função esta confiada mais tarde ao Estado.

• O Estado, por sua vez já regulamentando a atividade da


administração da justiça sente a necessidade também do
surgimento de normas jurídicas processuais.

• A partir daí surgiram as primeiras instruções sobre o que,


futuramente, viria a ser conhecido como direito processual.
ESTADO GREGO

• ESTADO VOLTADO A SUPERTIÇÕES RELIGIOSAS


• Princípios eram usados na tentativa de meio de prova para
afastar os preconceitos religiosos e as superstições comuns à
época e buscavam meios de convicção lógicos.
• Informações estas apuradas na “Retórica” de Aristóteles.
• Outras características também eram evidentes como as provas
testemunhais e documentais, o princípio da oralidade, o princípio
dispositivo e à livre apreciação da prova pelo julgador.
• Constata-se também através da história que o princípio do
contraditório - princípio que impõe ao juiz a prévia audiência de
ambas as partes antes de se proferir a decisão - tem origem na
Antiguidade grega

• A audiência bilateral tem origem na Antiguidade grega, chegando


ao direito comum como um princípio de direito natural inerente a
qualquer processo judicial, consistente no princípio segundo o
qual o juiz somente está apto a decidir o pedido do autor depois
de notificá-lo ao réu e de dar a este a oportunidade de se
manifestar.
ESTADO ROMANO

• A evolução do direito processual romano deu-se através de três


fases a saber:

• 1º - Período primitivo;
• 2º - Período formulário;
• 3º - Período da “cognitio extraordinária”
• 1º - Período primitivo:

• É o período mais antigo, conforme preleciona Hespanha3 , “753


a.C. Fundação de Roma. O direito baseava-se exclusivamente nas
–acções- previstas e tipificadas na lei (nomeadamente, na Lei das
XII Tábuas, legis actiones)” até o ano de 149 a.C.
• Desenvolvia-se o procedimento oralmente, compreendendo duas
fases:
- uma, perante o magistrado, que concedia a ação da lei e fixava o
objeto do litígio;

- e outra, perante cidadãos, escolhidos como árbitros, aos quais


cabia a coleta das provas e a prolação da sentença.

- -Não havia advogados e as partes postulavam pessoalmente.”


• 2º - Período formulário:

Nesta fase as relações jurídicas se tornaram mais complexas em


virtude do avanço do Império Romano por grandes territórios.

- Esta fase é caracterizada pela presença de árbitros privados,


porém a sentença era imposta pelo Estado às partes.

-
• O procedimento era ainda semelhante ao da fase anterior, com
algumas modificações, quais sejam:

• havia a intervenção de advogados;


• e eram observados os princípios do livre convencimento do juiz e
do contraditório das partes.
• 3º - Período da “cognitio extraordinária”:
• Esta fase vigorou entre o ano 200 e o ano 565 de nossa era.
- função jurisdicional pelo Estado desaparecendo os árbitros
privados;
- o procedimento assume forma escrita contendo o pedido do
autor, a defesa do réu, a instrução, a sentença e sua execução,
admitindo também o recurso.
ESTADO MEDIEVAL

• INVASÃO BÁRBARA;

• Com a queda do Império Romano e a dominação do povo germânico


também chamado de “bárbaros”, houve a princípio um retrocesso na
evolução do direito romano em virtude dos costumes e do direito
rudimentar trazido por eles.
• Foi dado muito valor aos “juízos de Deus”, pois acreditavam que a
divindade participava dos julgamentos. No processo dos povos
germânicos a prova não era um meio de convencer o juiz e sim um
meio, rígido, de fixação da própria sentença. O juiz apenas
reconhecia sua existência. Era basicamente um processo acusatório e
o ônus da prova cabia ao acusado.
• Os procedimentos eram, no dizer de Jeremias Bentham:
“autênticos jogos de azar ou cenas de bruxaria, e, em vez de
julgamentos lógicos, eram confiados a exorcistas e verdugos”.

A este sistema processual, que perdurou até uma fase bem


adiantada da Idade Média, paralelamente a Igreja católica ainda
preservava as instituições de direito romano.
• Surge então, da fusão de normas e institutos do direito romano,
do direito canônico, do direito germânico, o direito comum e,
com ele, o

• processo comum.

• Expandiu-se pela Europa e alguns métodos aperfeiçoados


serviram de base para o processo moderno, conhecida como a
fase científica OU MODERNA DO PROCESSO.
Direito Processual Civil brasileiro

• ORDENAÇÕES

• Como assinalou Waldemar Ferreira apud José da Silva Pacheco,


embora pareça paradoxal, a história do nosso direito começa
antes da história do Brasil.

• PACHECO, José da Silva, Evolução do Processo Civil Brasileiro, 2ª


ed., Rio de Janeiro: Renovar,1999.

• DIREITO PORTUGUES
• O Brasil viveu sob três ordenações que foram consideradas
grandes codificações da época, além das cartas dos Donatários,
dos governadores e dos ouvidores.

• ORDENAÇÕES AFONSINAS
• As Ordenações Afonsinas tiveram como fonte a legislação feudal
ou costumeira, o direito romano justinianeu inserido no “corpus
juris” o direito canônico e as Decretais de Gregório IX, vigorando
em nosso país até 1521, quando ocorre então, a publicação das
Ordenações Manuelinas.
• Ordenações Manuelinas

De 1521 até 1603 vigoraram as Ordenações Manuelinas. Atendiam


mais ao interesse da realeza do que ao das outras instituições,
fortalecendo o poder absoluto do Rei. Na distribuição das matérias,
seguem a do código anterior, alterando somente a ordem dos
títulos, artigos e parágrafos.
• ORDENAÇÕES FILIPINAS

• A partir de 1603, foram promulgadas as Ordenações Filipinas, que


seguiram o método e a sistematização das matérias manuelinas,
em cinco livros. Algumas modificações em matéria processual
foram observadas, como por exemplo, as funções judiciárias se
limitaram ao julgamento, com o juiz-presidente, das ações de
injúria verbal, pequenos furtos, depois de previamente
processadas pelo mesmo juiz com o tabelião do judicial.
• Importante ressaltar que a divisão dos poderes só foi
reconhecida, no Brasil, com a Constituição de 1824, deste modo,
até então, confundia-se o judicial, administrativo, fiscal e
militar, como em toda a Antiguidade.

• Já em 1832 foi promulgado o Código de Processo Criminal de


primeira instância, com a disposição provisória sobre a
administração da justiça civil, em 27 artigos.
Regulamento 737

• Foram publicados os Regulamentos 737 e 738, para entrar em


vigor, juntamente com o Código Comercial, ambos de 25 de
novembro de 1850.

• O Regulamento 737 foi de grande importância até a edição do


Código de Processo Civil/73.
CPC de 1939

• Com a competência da União para legislar sobre processo, ressalta


Grinover (2004)8 , “ditada constitucionalmente em 1934, tornou-se
necessária a preparação de um novo Código de Processo Civil;
tendo o governo organizado comissões de juristas encarregados
daquela tarefa”.
• Foi então apresentado um trabalho por Pedro Batista Martins,
advogado, que revisto pelo então Ministro da Justiça Francisco
Campos, por Guilherme Estellita e por Abgar Renault, transformou-
se no Código de Processo Civil de 1939.
• Dentre suas principais características está a adoção do princípio da
oralidade, especialmente no que diz respeito aos sistemas de
recursos e à multiplicação de procedimentos especiais.
CPC de 1973

• Com severas críticas lançadas pela doutrina e o surgimento de


várias leis extravagantes, tornou-se necessária a reformulação do
Código de 1939.

• O governo Federal, por sua vez, incumbiu Alfredo Buzaid,


professor da Faculdade de Direto de São Paulo, de elaborar o
anteprojeto do Código de Processo Civil.
• O anteprojeto foi revisto por José Frederico Marques, Luís
Machado Guimarães e Luís Antônio de Andrade e submetido ao
Congresso Nacional sendo aprovado e promulgado pela Lei
5.869/73, surgindo assim o novo Código de Processo Civil, à
época.
CPC de 2015
Atual Código

• Busca sintonia com o texto constitucional;


• Voltado aos meios pacíficos de solução de conflitos.
EVOLUÇÃO CIENTIFICA DO D.
PROCESSUAL

• Podemos dividir a evolução científica ou doutrinária do Direito


Processual em três fases, quais sejam:

• fase imanentista,
• fase autonomista ou conceitual (científica) e;
• fase instrumentalista.
FASE IMANENTISTA

• Na primeira fase, imanentista não se deve falar propriamente em


direito processual, e sua principal característica era o processo
ser considerado mero apêndice do direito material.
FASE AUTONOMISTA OU CONCEITUAL

• A segunda fase, científica, é caracterizada pela predominância


dos estudos voltados para a fixação dos conceitos essenciais que
compõem a ciência processual.
• O direito Processual, por sua vez, passa a ser considerado ramo
autônomo do direito, passando a integrar o Direito Público.
• É nesta fase, por volta de 1940 quando se transferiu para o Brasil
Enrico Tullio Liebman, professor titular de direito processual civil
da Itália, que se iniciou um verdadeiro movimento científico no
Brasil. Vieram, em seguida, os trabalhos de alto nível de Alfredo
Buzaid e José Frederico Marques, discípulos de Liebman, trabalhos
de Moacyr Amaral Santos, Celso Agrícola Barbi dentre outros.
FASE INSTRUMENTALISTA

• Já na terceira fase, instrumentalista, na qual vivemos hoje, o


processualista passa a dedicar seus esforços no sentido de tornar
mais célere a prestação jurisdicional, sem se afastar dos
princípios basilares do direito processual, que são a segurança
proporcionada as partes no processo. Também nesta fase se
destacam grandes nomes como Mauro Cappelletti, italiano, além
dos notáveis juristas brasileiros José Carlos Barbosa Moreira,
Cândido Rangel Dinamarco, Ada Pellegrini Grinover, dentre
outros.
CONCLUSÃO

• Notamos a necessidade do direito para a vida em sociedade e, com o


surgimento das normas materiais também se fez necessário o
aparecimento das normas processuais.
• Apesar de no início da civilização ainda não identificarem o direito
processual como tal, observamos várias regras importantes já na
Antiguidade Grega como o princípio do contraditório e o princípio da
oralidade.
• O direito romano obteve grande avanço e foi também a base do nosso
ordenamento processual.
• Após a decadência do Império Romano houve um verdadeiro retrocesso
do direito romano, que culminou no direito comum com regras do
direito germânico, do direito canônico e do próprio direito romano.
No Brasil, por sua vez, é importante ressaltar que a evolução
legislativa do Direito Processual brasileiro tem acompanhado a
evolução científica mundial.
Podemos citar como exemplo o Código de Processo Civil de 1939,
baseado nas teorias de Chiovenda e o Código de Processo Civil de
1973, sob a influência de Liebman, ambos com conceitos
predominantes da fase científica.
A partir da década de 80, devemos lembrar das inúmeras alterações
efetuadas ao Código de 1973 buscam a efetividade do processo,
caracterizando, assim, a nova fase instrumentalista que vivemos no
processo civil.
-CPC/2015.
Necessidade e Reconhecimento de uma
Teoria Geral do Direito Processual

• O processo civil brasileiro é construído a partir de um modelo


estabelecido pela Constituição da República. É o
chamado modelo constitucional de processo civil, expressão
que designa o conjunto de princípios constitucionais
destinados a disciplinar o processo civil (e não só o civil, mas
todo e qualquer tipo de processo) que se desenvolve no Brasil.
Princípios de Direito Processual

• Processo visto como um TODO- princípios, normas, e o processo


propriamente dito.

• Processo não é papel, envolve pessoas, vidas, devendo-se pensar


o direito de forma mais humana, mais calorosa.
• Art. 1º: Modelo Constitucional do Processo Civil.
• Reconhecimento da existência de um modelo constitucional que
deve orientar a interpretação e aplicação do processo civil no
ordenamento pátrio.
• Fenômeno da constitucionalização do processo civil.
• Art. 2º: Princípio da Inércia/Dispositivo/Demanda
• A jurisdição é inerte.
• A parte precisa provocar o Estado, para que, então, ele passe a
exercer a tutela jurisdicional (quebra da inércia estatal).
• O início do processo é condicionado à provocação da parte.
• Porém, iniciado o processo por provocação da parte, este passa a
se desenvolver por impulso oficial (Princípio do Impulso Oficial).
• Art. 3º: Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição/Acesso à
Justiça
• Art.5º, XXXV, CF.
• O acesso à jurisdição e à justiça devem ser plenos, não podendo o
órgão jurisdicional se recusar a prestar a tutela jurisdicional. Ela
é inafastável.
• Referência expressa à arbitragem, como sendo exceção (art. 3º,
§1º/CPC).
• Incentivo à solução consensual dos conflitos (conciliação,
mediação e outros métodos consensuais
• Art. 4º: Princípio da Duração Razoável do Processo e Princípio da
Primazia do Mérito

• O processo deve se iniciar, desenvolver e encerrar em tempo razoável,


suficiente, sem prolongamentos excessivos ou desnecessários.
• O Estado tem o dever de prestar uma tutela jurisdicional adequada e
tempestiva.
• Além disso, o processo deve ser voltado ao alcance integral do mérito.
Esse é o objetivo maior do processo: a resolução do mérito.
• Por isso, o mérito deve ser primordial, prevalente às questões formais
(quando sanáveis, claro).
• Arts. 317 e 139, IX/CPC.
• 
• Art. 5º: Princípio da Boa Fé Processual

• Padrão de comportamento que deve ser observado por todos os


sujeitos do processo.
• Proibição de manobras, condutas lesivas, para fins
procrastinatórios ou fraudulentos.
• Art 6º: Princípio da Cooperação, da Colaboração ou da
Coparticipação

• Cooperação processual: significa a gestão compartilhada do


processo (“Comunidade de Trabalho”).
• Envolve todos os sujeitos do processo (INCLUSIVE O JUIZ - dever
de esclarecimento, consulta e proteção !)
• Promoção de maior interação entre as partes, as quais voltam o
seus comportamentos para a resolução efetiva do litigio, sem
criar obstáculos, empecilhos ao deslinde do feito.
• Art. 7º: Princípio da Isonomia e Princípio da Ampla Defesa

• Art. 5º, caput, CF.


• Necessidade de tratamentos jurídicos idênticos e também
diferenciados (quando necessário), a fim de atender as
peculiaridades das partes e necessidades do caso (Igualdade no
sentido material).
• Não pode haver isonomia apenas na condução do processo, mas
também no resultado dele. Isto é, as decisões judiciais também
devem ser isonômicas (art. 926 e 927).
• Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na
medida de sua desigualdade: prazo em dobro p/ Ministério
Público (art.180), Fazenda Pública (art. 183), Defensoria Pública
(art. 186); e litisconsortes com escritórios de advocacia
diferentes (art, 229/CPC)
• Art. 8º: Princípio da Função Social do Processo;

• Atendimento dos fins sociais e as exigências do bem comum.


• A legalidade deve ser interpretada de forma ampla, como
respeito ao sistema jurídico.
• Art. 9º e 10: Princípio do Contraditório Substancial – Não
surpresa

• Art. 5º, LV, CF.


• É dever do juiz garantir o contraditório substancial às partes.
• Antes do juiz proferir uma decisão no processo, deve intimar
PREVIAMENTE as partes, para que elas se manifestem a respeito
(se não tiverem se manifestado antes).
• Art. 11: Princípio da Publicidade dos Atos Processuais (LX do
art. 5º, da CF) e Princípio da Motivação das Decisões Judiciais

• Art. 93, IX, CF; art. 489, § 1º, CPC.


• Em regra, os atos judiciais são públicos. Exceção: segredo de
justiça.
• Além disso, todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas,
sob pena de nulidade.
• Art. 12: Ordem Cronológica de Julgamento

• Os juízes e tribunais devem seguir, preferencialmente, a ordem


cronológica de conclusão dos seus processos.
• A ideia é: O processo que chegou primeiro, deve ser julgado
primeiro. E o processo que chegou depois, deve ser julgado
depois. (ATENÇÃO: Há exceções - §2º! Ler o artigo 12, CPC).
O Acesso à Justiça

• As três ondas do movimento do acesso justiça segundo Mauro


Cappelletti.
• A primeira onda do movimento: Assistência judiciária aos
pobres.
• A segunda onda: a tutela dos interesses difusos

• A terceira onda: do acesso à representação em juízo a uma


concepção mais ampla de acesso a justiça.
PRINCIPAIS OBSTÁCULOS PARAO ACESSO À
JUSTIÇA

• PRINCIPAIS OBSTÁCULOS PARAO ACESSO À JUSTIÇA

• Várias são as dificuldades relacionadas com o efetivo acesso à


justiça. Elencaremos alguns desses fatores,
• O CUSTO DO PROCESSO
• A DURAÇÃO DO PROCESSO
• A FALTADE INFORMAÇÃO
O Movimento de Efetividade do
Processo

• A efetividade do processo traduz um significado que se resume na


ideia de que o processo deve ser apto a cumprir de forma integral
as suas funções sociais, políticas e jurídicas, atingindo
plenamente os seus escopos institucionais.
• Vale como meio de educação geral para o exercício e respeito aos
direitos, impondo o seu cumprimento com justiça.

• Garante a participação popular nos destinos da sociedade,


assegurando-lhe a liberdade - garantida no Estado democrático de
direito.
• O professor Cândido Rangel Dinamarco diz ser quatro os
aspectos fundamentais que envolvem a problemática da
efetividade do processo:
• a) admissão em juízo;
• b) o modo de ser do processo;
• c) critérios de julgamento (ou justiça nas decisões); e
d) a efetivação dos direitos (ou efetividade das decisões).
Os Escopos do Processo

• OBJETIVOS DO PROCESSO CIVIL


• COMENTÁRIOS.
Conclusão

• Identificou-se toda a evolução histórica do direito processual,


bem como sua evolução científica.

• Parte principiológica e sua importância.

• A efetividade como deve ser vista e entendida.

• Os problemas processuais.
Apêndice

• Bibliografia
• CURSO PROCESSO CIVIL, FREDIE DIDIER.

• DIREITO PROCESSUALCIVIL, FABRICIO LUNARDI.

• DIREITO PROCESSUAL CIVIL, MARCUS VINICIUS GONÇALVES.

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