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REFRAÇÃO DA

LUZ VISÍVEL
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL

• Um lápis parece partido quando está parcialmente


mergulhado num recipiente com água. Porquê?

• Esta situação ocorre devido ao fenómeno da refração


da luz visível.
A que se deve a refração da luz?
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL
A luz, geralmente, muda de direção quando atravessa a
superfície de separação de dois meios transparentes.
A água, o ar e o vidro são exemplos de meios
transparentes à luz visível onde se pode observar a
refração da luz.

Porque muda a luz de direção?


REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL

Velocidade de propagação da luz


A velocidade da luz varia com o meio em que esta se propaga.

Meio Velocidade de propagação da luz (km/s)


Ar 300 000
Água 225 000
Vidro 197 000
Diamante 124 000

• A mudança de direção de propagação dos raios luminosos


deve-se à alteração da velocidade de propagação da luz
quando esta passa de um meio para outro.
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL

A mudança de direção de propagação da luz só ocorre se


o ângulo de incidência não for perpendicular à
superfície de separação dos dois meios.

Ri – Raio incidente
Rr – Raio refratado
N – Normal à superfície
de separação
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL

Quando a luz passa para um meio onde se movimenta com


menor velocidade, o raio refratado (Rr) aproxima-se da
normal por comparação com o raio incidente (Ri) .

θi > θr Ri – Raio incidente


Rr – Raio refratado
θi – Ângulo de incidência
θr – Ângulo de refração
N – Normal à superfície
de separação
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL
Quanto menor é a velocidade da luz no novo meio em
que se propaga, menor é o ângulo de refração (θr).

var > vágua var >> vvidro var >>> vdiamante

θr (diamante)< θr (vidro) < θr (água)


REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL
Exemplo de aplicação da refração da luz visível

Nesta situação, estando o Colocando água no copo, a


copo vazio, não se consegue refração que a luz sofre vai
ver o objeto no seu fundo. permitir que se veja o objeto.
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL
Quando a luz passa para um meio onde se movimenta com
maior velocidade, o raio refratado (Rr) afasta-se da normal
por comparação ao raio incidente (Ri) .

θi < θr
Ri – Raio incidente
Rr – Raio refratado
θi – Ângulo de incidência
θr – Ângulo de refração
N – Normal à superfície
de separação
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL

Reflexão, absorção e refração simultânea da luz


• A luz, quando sofre refração, também sofre, geralmente,
reflexão e absorção.

α – Ângulo de incidência
β – Ângulo de reflexão
γ – Ângulo de refração
N – Normal à superfície
de separação

• A luz refratada, normalmente, é menos intensa


do que a luz incidente.
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL
Exemplo da reflexão, absorção e refração
simultânea da luz
Nesta situação, conseguem-se
ver as árvores refletidas no
vidro, apesar da luz também
estar a ser refratada para o
interior da casa (o que permite
ver o seu interior) e a ser
absorvida pelo vidro (o que
provoca o seu aquecimento).
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL
• Quando a luz passa para um meio onde se movimenta com
maior velocidade, pode sofrer uma refração tão acentuada
que passa a ser refletida – reflexão total da luz.
• Para esta situação particular ocorrer, é necessário que o
ângulo de incidência (i) seja superior a um determinado
ângulo (c).
REFRAÇÃO DA LUZ VISÍVEL

Exemplos da reflexão total da luz


Nesta situação, a luz que incide na
superfície de separação água-ar
sofre reflexão total porque o seu
ângulo de incidência ultrapassa o
ângulo crítico.

Nesta situação, a luz que se


propaga no interior desta fibra
ótica sofre reflexões totais porque
o seu ângulo de incidência
ultrapassa o ângulo crítico.
REFRAÇÃO DA
LUZ VISÍVEL

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