Você está na página 1de 91

Abordagem

Abordagemao
aoPaciente Politraumatizado
Paciente Politraumatizado


Avaliação inicial

Medidas auxiliares

Cuidados definitivos

DR. LÚCIO COUTO


UFBA
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Trauma como Doença:
 Principal causa de morte em < 40 anos

 2ª causa de morte na população geral

 150.000 mortes/ano

 3 desabilitados / morte

 R$ 9 bilhões/ano (1/3 orçamento da saúde)

 Brasil é o recordista mundial em mortes por arma de fogo (1 cada 12min)

 3% população mundial = 13% dos homicídios

 Álcool → 60% acid. Automobilísticos e 70% das mortes violentas


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Objetivos:
 Acesso rápido e acurado ( “hora de ouro” )

 Ressuscitar e estabilizar por prioridade

 Determinar as necessidades e capacidades

 Viabilizar transferência para unidade primária

 Garantir o melhor atendimento


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Necessidade:
 1976  Nebraska (EUA)
 Trauma 1a causa de morte nas primeiras
4 décadas:
 130.000/ano Brasil
 3 pacientes desabilitados / morte
 Linguagem comum
 Redução da mortalidade
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Distribuição trimodal das mortes:

20

15

10 1o PICO
2o PICO
5 3o PICO

0
Segundos

semanas
Minutos a
a minutos

Dias a
horas
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 1o Pico:
 Segundos a minutos
 Causas:
 Lacerações do cérebro, tronco cerebral e medula alta
 Lesões cardíacas
 Lesões de aorta e grandes vasos

 Elevado obituário
 Transporte rápido  mortalidade
 Prevenção
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 2o Pico:
 Minutos a horas
 Causas:
 Hematoma subdural e epidural
 Hemopneumotórax
 Ruptura de baço / fígado
 Fraturas pélvicas
 Lesões múltiplas com perda sanguínea

 “Hora de ouro”
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 3o Pico:
 Dias a semanas

 Causas:
 Sepse

 DMOS

 Mortalidade dependente do atendimento inicial


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Conceito do ATLS:
 ABCDE
 Tratar primeiro a lesão com maior risco de vida
 Diagnóstico definitivo não é tão importante
 Tempo é essencial
 Não causar danos:
 Hipotermia
 Lesão de coluna cervical
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Cronologia previsível da morte:

 A  Via aérea com proteção de coluna cervical

 B  Respiração

 C  Circulação com controle hemorragia externa

 D  Incapacidade, estado neurológico

 E  Exposição e prevenção da hipotermia


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Avaliação inicial:
 Preparação pré- e intra-hospitalar
 Triagem
 Exame primário (ABCDEs)
 Reanimação
 Medidas auxiliares
 Exame secundário e história
 Medidas auxiliares
 Reavaliação e monitorização contínuas


Cuidados definitivos
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Fase pré-hospitalar:
 Manter vias aéreas
 Imobilizar o paciente
 Controle de sangramentos externos
 Tratar o choque
 Transporte imediato a centro adequado
 Dados do evento:
 Hora, Mecanismo e história
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fase pré-hospitalar:
Imobilização em bloco
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 Critérios de referência para centro de trauma:
 Mecanismo do trauma:

 Ejeção  Tempo liberação > 20 min.


 Morte de passageiro acidente  Queda > 6 metros
 Atropelamento pedestre  Capotamento
 Acid. automobilístico:  Impacto pedestre > 8 Km/h
 > 64 Km/h  Queda moto > 32 Km/h ou separação
 Deformidade > 50cm motorista/moto
 Intrusão compartimento > 30cm
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Fase intra-hospitalar:
 Equipamentos de acesso a via aérea

 Soluções aquecidas

 Equipamentos de monitorização

 Laboratório / radiologia

 Medidas universais de proteção:

 Luvas, máscara, proteção de olhos, avental

impermeável e perneiras
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Triagem:
 Acidente com Múltiplas vítimas:

 Demanda não suplanta capacidade:


 Priorizar doentes com risco de vida e múltiplas
lesões

 Demanda suplanta capacidade:


 Priorizar doentes com maior possibilidade de
sobreviver.
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Exame primário:

 Identificar e tratar concomitantemente lesões com risco de vida.

 ABCDE

 Duração  5 minutos
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 A - Vias aéreas:
 Corpo estranho

 Fraturas faciais

 Fraturas mandibulares

 Fraturas traqueo-laringeas

 Proteção da coluna cervical:


Exame neurológico não afasta lesão
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 A - Vias aéreas:
 Manobra de Jaw Thrust:

 Anteriorização da manbíbula

 Glasgow  8


Via aérea definitiva
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Ciladas em via aérea (A):


 Material: C1

C2
 Lâmpada queimada
C3
 Bateria gasta
C4
 Ruptura do balão
C5
 Impossibilidade de intubação após Miorrelaxante C6

 Intubação em lesão incompleta / fratura de VAS C7

 Fratura de coluna cervical


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 B - Respiração:
 Exposição / inspeção do tórax
 Ausculta / Percussão / Palpação
 Lesões graves – Risco de vida imediato:
 Pneumotórax hipertensivo
 Tórax instável
 Contusão pulmonar
 Hemotórax volumoso


Pneumotórax aberto
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 B - Respiração:

 Reanimação:
 Iniciar tratamento imediatamente

 MOV:
 Oxigenioterapia sob Máscara com Reservatório 12 l/min

 Oxímetro de pulso

 Cardioscopia

 Acesso venoso
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Contusão Pulmonar:

 Lesão pulmonar subjacente

 Sangramento intra-alveolar

 Dispnéia + Crépitos

 TTO: oxigenioterapia + VNI


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 HEMOTÓRAX:
 Etiologia: trauma contuso / penetrante

 Hemotórax volumoso + Instab. Hemodinâmica:


 Lesão de grandes vasos / hilo pulmonar

 QC:
 Dispnéia

 Choque (causa + comum no Trauma torácico)

 MV  ou abolido

 Macicez à percussão
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hemotórax Volumoso
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Toracostomia em Selo dágua
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Toracostomia em Selo dágua
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Toracostomia em Selo dágua
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 TÓRAX INSTÁVEL:
 Fratura de 3 ou + costelas sucessivas

 Em 2 segmentos

 Insuficiência respiratória:

 Dor e  expansibilidade

 Contusão pulmonar associada

 Afastar Hemopneumotórax

 TTO: Analgesia / VNI / VM


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Tórax instável
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Tórax instável
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Tórax instável
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO:

 Mecanismo valvular:

 Trauma fechado

 VM com PEEP

 Pneumotórax fechado

 Desvio do mediastino

 Colapso pulmonar

 Retorno venoso comprometido


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO:
 Quadro clínico:
 Desvio de traquéia
 Dispnéia intensa
 Estase de jugular
 Expansibilidade diminuída
 MV abolido

 Diagnóstico  CLíNICO
 Tratamento:
 Drenagem pleural do 2o EIC LHC
 Toracostomia fechada
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Pneumotórax Aberto
 Não explorar a lesão !
 Curativo material plástico
 Cobrir 3 lados  pré-hospitalar
 Afastar lesões intra-torácicas:
 Clínica
 Radiologia

 Sutura simples
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pneumotórax aberto
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pneumotórax aberto
Curativo 3 pontas – Pré-Hospitalar
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 B - Respiração:

 Ciladas:

 EOT + VM em pneumotórax

 Radiografar doentes graves após EOT:

 Pneumotórax
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 C - Circulação:
 Hemorragia  principal causa de morte pós-trauma
 Hipotensão  hipovolêmica até prova contrária
 Clínica:
 Nível de consciência
 Cor da pele
 Pulso

 Conduta:
 Controle externo de hemorragias
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 C - Circulação:
 Conduta:
 Evitar torniquete (exceto amputação)
 Evitar pinçamento às cegas
 Hemorragias ocultas:
 Partes moles (fratura óssea)
 Tórax
 Abdome
 Retroperitôneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fratura de Ossos Longos
Fratura Fêmur - 1,5l Fratura Tíbia - 750 ml Fratura Braço - 750 ml
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

Alargamento do mediastino Hemotórax volumoso


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Trauma Abdominal

Lesão esplênica lacerativa Lesão esplênica


Sangramento abdominal
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fratura de Bácia
Compressão Lateral Bilateral
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 REANIMAÇÃO:
Jelco Raio Taxa de infusão Tempo
 C - Circulação: (mm) (ml/min) Infusão 2l RL
 02 Catéteres calibrosos – Jelco 14 ou 16 (min.)
14 1,0 488 4,09
 Amostras de sangue:
16 0,83 368 5,43
 Tipagem sanguínea e prova cruzada

 Hemograma 18 0,67 209 9,56

 Teste de gravidez 20 0,51 144 13,88

 Ringer lactato 2 a 3 litros

 Soluções aquecidas de 37 a 40 graus

 Reserva de Sangue
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 C - Circulação:
 Ciladas:
 Idoso tem menos taquicardia
 Criança tem menos hipotensão
 Atleta tem bradicardia relativa
 Grávida é hipervolêmica
 Uso de B-bloqueador
 Marcapasso
 Hipotermia e choque  Oxímetro não confiável
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 D - Incapacidade / estado neurológico:
 Método mnemônico (AVDN):
 A alerta
 V resposta ao estímulo verbal
 D resposta a dor
 N não responsivo

 Causas de  Nível de consciência:


 Hipoxia
 Hipovolemia
 TCE
 Drogas + álcool / Medicamentos

 Cilada:
 Deteriorização posterior por hematoma
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 D - Incapacidade / estado neurológico:
 Escala de coma de Glasgow (3-15):
 Abertura ocular  Resposta verbal
 Espontânea 4  Orientada 5
 Comando verbal 3  Conversa confusa 4
 A dor 2  Palavras inapropriadas 3
 Nenhuma 1  Sons incompreensíveis 2
 Nenhuma 1
 Melhor resposta motora
 Obedece comandos 6
 Localiza dor 5
 Flexão nornal (retirada) 4
 Flexao anormal (decorticação) 3
 Extensão anormal (decerebração) 2
 Nenhuma (flácido) 1
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Classificação do trauma
 Aberto ou fechado

 Leve (GCS 14 - 15)

 Moderado (GCS 9 – 13)

 Grave (GCS 3 – 8):

 Intubação

 UTI
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

Pupilas anisocóricas
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 E - Exposição:
 Expor todo paciente

 Procurar lesões desapercebidas

 Evitar hipotermia:

 Cobrir o paciente

 Flúidos aquecidos
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Medidas auxiliares:
 Radiografia obrigatórias:
 Coluna cervical  perfil

 Tórax  AP

 Bacia  AP

 Grávida  estudos essênciais


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
                  Radiografias    
              Sala de emergência

Luxaçăo C5-C6 Hemotórax maciço Fratura bacia


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Medidas auxiliares:
 SNG

 Cilada – Posicionamento intra-craniano

 Afastar Fratura de Base de Crânio

 Sinal de Battle

 Sinal do Guaxinim
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
SNG Inapropriada
Posição Intra-craniana
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Medidas auxiliares:
 Sonda vesical:

 Sumário de urina e Débito Urinário

 Contra-Indicada na Fratura de Bacia

 Cilada  Lesão de uretra


 Sangue no meato peniano

 Equimose perianal

 Sangue no escroto

 Deslocamento cranial da próstata

 Fratura pélvica

 Cdt: uretrografia
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
USG QSD

 Medidas auxiliares:
 USG FAST
 Realizado pelo cirurgião
 4 minutos
 Pericárdio
 Hepatorrenal
 Esplenorrenal
 Fundo de saco de Douglas
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Medidas auxiliares:
 Lavado peritoneal diagnóstico
 SNG e Sonda vesical

 Incisão infra-umbilical sob anestesia local


 Gestantes e fratura de bacia  supra-umbilical

 Infundir 1000 ml de RL aquecido

 Mistura adequada com conteúdo abdominal

 Estudo do retorno
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Medidas auxiliares:
 Lavado peritoneal diagnóstico
 Critérios de positividade
 Sangramento volumoso

 Conteúdo gastro-intestinal

 Fibras vegetais ou bile

 > 100.000 hemácias / mm3 Salina introduzina no


Abdome através da incisão
 > 500 leucócitos / mm3

 Amilase > 250

 Gram com presença de Bactérias


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 Medidas auxiliares:
 Lavado peritoneal diagnóstico

 Vantagens
 Rápido
 Realizado na emergência
 Sensibilidade alta
 Pacientes instáveis

 Desvantagens
 Especificidade baixa
 Inviabiliza USG posterior
 Invasivo
 Não avalia retroperitôneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Medidas auxiliares:
 TC de abdome helicoidal
 Demorado

 Transporte ao setor de radiologia

 Perda de contato com o doente

 Sensibilidade e especificidade elevadas

 Hemodinâmico normal

 Alergia ao contraste
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

“ CONSIDERAR NECESSIDADE
DE TRANSFERÊNCIA”
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

EXAME SECUNDÁRIO:

“ DEDOS E TUBOS EM
TODOS OS ORIFÍCIOS ”
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Exame secundário:
 História (AMPLA):
 A lergia

 M edicamentos

 P assado médico / prenhez

 L íquidos e alimentos

 A mbiente e eventos do trauma


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Exame secundário:
 Cabeça:
 Lacerações, contusões, fraturas
 Olhos:
 Acuidade visual
 Pupila
 Hemorragias
 Lesões penetrantes
 Remover lentes de contato
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Exame secundário:
 Face:
 Evitar SNG nasal

 Trauma maxilo-facial sem sangramento ou obstrução

 Tratamento após estabilização


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Exame secundário:
 Coluna cervical e pescoço:
 Dor ao longo da coluna

 Enfisema subcutâneo

 Desvio de traquéia / estase de jugular

 Fratura de laringe

 Lesão penetrante além do platisma

 Sangramento ativo, hematoma ou frêmito arterial

 Paralisia MMSS

 Ciladas:
 Lesão da íntima de art. carótida
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Exame secundário:
 Pulmões:
 Lesões simples:
 Pneumo / hemotórax simples

 Fratura de costela

 Contusão pulmonar leve

 Lesão músculo-aponeurótica isolada

 Hérnia diafragmática

 Enfisema subcutâneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pneumotórax simples
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hemotórax simples
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hemopneumotórax
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fratura de Costela + Pneumotórax
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hérnia diafragmática

Gastrotórax Laceração diafragmática


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Enfisema Subcutâneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Enfisema Subcutâneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado


Exame secundário:
 Abdome:
 Hipotensão inexplicada + TCE, álcool ou drogas
 Achado abdominal duvidoso

 Ciladas:
 Fratura de bacia
 Simula abdome agudo

 Lesões retroperitoneais
 Pâncreas
 Duodeno
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 Exame secundário:
 Períneo / reto / vagina:

 Uretra  Contusões, hematoma, laceração, sangramento


 Próstata  Elevada
 Reto  Laceração, sangramento e tonicidade esfíncter
 Vagina  Sangramento e laceração
 Gravidez
 Ciladas:
 Lesão de uretra na mulher

 Gravidez precoce não detectada


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Exame secundário:
 Sist. Músculo-esquelético:
 Contusões, deformações, equimose e dor
 Dor à palpação do anel pélvico
 Sensibilidade / motricidade
 Pulsos periféricos
 Ciladas:
 Perda sanguínea de fraturas pélvicas
 Lesão de ossos das mãos, punhos e pés
 Lesões peri-articulares
 Sind. compartimental
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
 Exame secundário:
 Sistema nervoso:
 Avaliação sensorial / motora das extremidades
 Escala de Glasgow
 Pupilas
 Piora neurológica reavaliar ABCDE (hipóxia e hipovolemia)
 Tratamento cirúrgico:
 Hematomas sub- e epidurais
 Fraturas com afundamento

 Ciladas:


Manobras que aumentam PIC
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

Fratura de crânio
Fratura frontal E com afundamento, contusão adjacente e pneumoencéfalo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

Exame secundário:
 Contusões cerebrais:
 Mais comuns nos lobos frontais e temporais

 Podem expandir

 Tratamento geralmente conservador


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Exame secundário:
Hemorragia extradural
 Hematoma extradural Parietal direita

 Lente biconvexa

 0,5% dos TCE

 9% dos pacientes comatosos

 Expansão rápida

 Intervalo de tratamento curto


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

Exame secundário:

 Hematoma Subdural
 30% TCE graves

 Lesão subjacente mais grave

 Recobrem todo hemisfério

 Lesão côncava

 Pior prognóstico
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hematoma subdural à esquerda
Compressão de ventrículo lateral homolateral
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

Hemorragia intracerebral e intraventricular


Abordagem ao Paciente Politraumatizado
FAF: projétil na base do crânio
Hematoma intracerebral e pneumoencéfalo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 REAVALIAÇÃO:

 Contínua !!!

 Parâmetros hemodinâmicos e oximétricos

 Escala de Glasgow

 Diurese:
 0,5 ml/Kg/h adultos

 1,0 ml/Kg/h crianças

 Analgesia
Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Registro e considerações legais:


 Prontuário:

 Preenchimento cronológico e completo

 Consentimento para tratamento

 Evidência forense:

 Roupas

 Projétil

 Dosagem sérica de álcool e drogas


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Informações pertinentes à transferência:


1 - História do doente

2 - Achados do exame físico

3 - Tratamento instituído

4 - Resposta do doente ao tratamento

5 - Testes diagnósticos e resultados

6 - Necessidade de transporte

7 - Método de transporte

8 - Tempo previsto de chegada


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

 Conclusões:
 Trauma é uma patologia complexa

 Maior causa de morte em adultos jovens

 Referência rápida e adequada reduz mortalidade

 Atendimento sistematizado reduz mortalidade e previne lesões associadas

 Equipe multidisciplinar

 Deve-se avaliar necessidade de Transferência precocemente


Abordagem ao Paciente Politraumatizado

Obrigado !

Você também pode gostar