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Abordagemao
aoPaciente Politraumatizado
Paciente Politraumatizado
Avaliação inicial
Medidas auxiliares
Cuidados definitivos
150.000 mortes/ano
3 desabilitados / morte
Objetivos:
Acesso rápido e acurado ( “hora de ouro” )
Necessidade:
1976 Nebraska (EUA)
Trauma 1a causa de morte nas primeiras
4 décadas:
130.000/ano Brasil
3 pacientes desabilitados / morte
Linguagem comum
Redução da mortalidade
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Distribuição trimodal das mortes:
20
15
10 1o PICO
2o PICO
5 3o PICO
0
Segundos
semanas
Minutos a
a minutos
Dias a
horas
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
1o Pico:
Segundos a minutos
Causas:
Lacerações do cérebro, tronco cerebral e medula alta
Lesões cardíacas
Lesões de aorta e grandes vasos
Elevado obituário
Transporte rápido mortalidade
Prevenção
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
2o Pico:
Minutos a horas
Causas:
Hematoma subdural e epidural
Hemopneumotórax
Ruptura de baço / fígado
Fraturas pélvicas
Lesões múltiplas com perda sanguínea
“Hora de ouro”
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
3o Pico:
Dias a semanas
Causas:
Sepse
DMOS
Conceito do ATLS:
ABCDE
Tratar primeiro a lesão com maior risco de vida
Diagnóstico definitivo não é tão importante
Tempo é essencial
Não causar danos:
Hipotermia
Lesão de coluna cervical
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
B Respiração
Avaliação inicial:
Preparação pré- e intra-hospitalar
Triagem
Exame primário (ABCDEs)
Reanimação
Medidas auxiliares
Exame secundário e história
Medidas auxiliares
Reavaliação e monitorização contínuas
Cuidados definitivos
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fase pré-hospitalar:
Manter vias aéreas
Imobilizar o paciente
Controle de sangramentos externos
Tratar o choque
Transporte imediato a centro adequado
Dados do evento:
Hora, Mecanismo e história
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fase pré-hospitalar:
Imobilização em bloco
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Critérios de referência para centro de trauma:
Mecanismo do trauma:
Fase intra-hospitalar:
Equipamentos de acesso a via aérea
Soluções aquecidas
Equipamentos de monitorização
Laboratório / radiologia
impermeável e perneiras
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Triagem:
Acidente com Múltiplas vítimas:
Exame primário:
ABCDE
Duração 5 minutos
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
A - Vias aéreas:
Corpo estranho
Fraturas faciais
Fraturas mandibulares
Fraturas traqueo-laringeas
Exame neurológico não afasta lesão
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
A - Vias aéreas:
Manobra de Jaw Thrust:
Anteriorização da manbíbula
Glasgow 8
Via aérea definitiva
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
C2
Lâmpada queimada
C3
Bateria gasta
C4
Ruptura do balão
C5
Impossibilidade de intubação após Miorrelaxante C6
B - Respiração:
Exposição / inspeção do tórax
Ausculta / Percussão / Palpação
Lesões graves – Risco de vida imediato:
Pneumotórax hipertensivo
Tórax instável
Contusão pulmonar
Hemotórax volumoso
Pneumotórax aberto
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
B - Respiração:
Reanimação:
Iniciar tratamento imediatamente
MOV:
Oxigenioterapia sob Máscara com Reservatório 12 l/min
Oxímetro de pulso
Cardioscopia
Acesso venoso
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Contusão Pulmonar:
Sangramento intra-alveolar
Dispnéia + Crépitos
QC:
Dispnéia
MV ou abolido
Macicez à percussão
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hemotórax Volumoso
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Toracostomia em Selo dágua
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Toracostomia em Selo dágua
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Toracostomia em Selo dágua
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
TÓRAX INSTÁVEL:
Fratura de 3 ou + costelas sucessivas
Em 2 segmentos
Insuficiência respiratória:
Dor e expansibilidade
Afastar Hemopneumotórax
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO:
Mecanismo valvular:
Trauma fechado
VM com PEEP
Pneumotórax fechado
Desvio do mediastino
Colapso pulmonar
Diagnóstico CLíNICO
Tratamento:
Drenagem pleural do 2o EIC LHC
Toracostomia fechada
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pneumotórax Aberto
Não explorar a lesão !
Curativo material plástico
Cobrir 3 lados pré-hospitalar
Afastar lesões intra-torácicas:
Clínica
Radiologia
Sutura simples
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pneumotórax aberto
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pneumotórax aberto
Curativo 3 pontas – Pré-Hospitalar
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
B - Respiração:
Ciladas:
EOT + VM em pneumotórax
Pneumotórax
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
C - Circulação:
Hemorragia principal causa de morte pós-trauma
Hipotensão hipovolêmica até prova contrária
Clínica:
Nível de consciência
Cor da pele
Pulso
Conduta:
Controle externo de hemorragias
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
C - Circulação:
Conduta:
Evitar torniquete (exceto amputação)
Evitar pinçamento às cegas
Hemorragias ocultas:
Partes moles (fratura óssea)
Tórax
Abdome
Retroperitôneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fratura de Ossos Longos
Fratura Fêmur - 1,5l Fratura Tíbia - 750 ml Fratura Braço - 750 ml
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Reserva de Sangue
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
C - Circulação:
Ciladas:
Idoso tem menos taquicardia
Criança tem menos hipotensão
Atleta tem bradicardia relativa
Grávida é hipervolêmica
Uso de B-bloqueador
Marcapasso
Hipotermia e choque Oxímetro não confiável
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
D - Incapacidade / estado neurológico:
Método mnemônico (AVDN):
A alerta
V resposta ao estímulo verbal
D resposta a dor
N não responsivo
Cilada:
Deteriorização posterior por hematoma
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
D - Incapacidade / estado neurológico:
Escala de coma de Glasgow (3-15):
Abertura ocular Resposta verbal
Espontânea 4 Orientada 5
Comando verbal 3 Conversa confusa 4
A dor 2 Palavras inapropriadas 3
Nenhuma 1 Sons incompreensíveis 2
Nenhuma 1
Melhor resposta motora
Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Flexão nornal (retirada) 4
Flexao anormal (decorticação) 3
Extensão anormal (decerebração) 2
Nenhuma (flácido) 1
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Classificação do trauma
Aberto ou fechado
Intubação
UTI
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pupilas anisocóricas
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
E - Exposição:
Expor todo paciente
Evitar hipotermia:
Cobrir o paciente
Flúidos aquecidos
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Medidas auxiliares:
Radiografia obrigatórias:
Coluna cervical perfil
Tórax AP
Bacia AP
Medidas auxiliares:
SNG
Sinal de Battle
Sinal do Guaxinim
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
SNG Inapropriada
Posição Intra-craniana
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Medidas auxiliares:
Sonda vesical:
Equimose perianal
Sangue no escroto
Fratura pélvica
Cdt: uretrografia
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
USG QSD
Medidas auxiliares:
USG FAST
Realizado pelo cirurgião
4 minutos
Pericárdio
Hepatorrenal
Esplenorrenal
Fundo de saco de Douglas
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Medidas auxiliares:
Lavado peritoneal diagnóstico
SNG e Sonda vesical
Estudo do retorno
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Medidas auxiliares:
Lavado peritoneal diagnóstico
Critérios de positividade
Sangramento volumoso
Conteúdo gastro-intestinal
Vantagens
Rápido
Realizado na emergência
Sensibilidade alta
Pacientes instáveis
Desvantagens
Especificidade baixa
Inviabiliza USG posterior
Invasivo
Não avalia retroperitôneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Medidas auxiliares:
TC de abdome helicoidal
Demorado
Hemodinâmico normal
Alergia ao contraste
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
“ CONSIDERAR NECESSIDADE
DE TRANSFERÊNCIA”
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
EXAME SECUNDÁRIO:
“ DEDOS E TUBOS EM
TODOS OS ORIFÍCIOS ”
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Exame secundário:
História (AMPLA):
A lergia
M edicamentos
L íquidos e alimentos
Exame secundário:
Cabeça:
Lacerações, contusões, fraturas
Olhos:
Acuidade visual
Pupila
Hemorragias
Lesões penetrantes
Remover lentes de contato
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Exame secundário:
Face:
Evitar SNG nasal
Exame secundário:
Coluna cervical e pescoço:
Dor ao longo da coluna
Enfisema subcutâneo
Fratura de laringe
Paralisia MMSS
Ciladas:
Lesão da íntima de art. carótida
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Exame secundário:
Pulmões:
Lesões simples:
Pneumo / hemotórax simples
Fratura de costela
Hérnia diafragmática
Enfisema subcutâneo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Pneumotórax simples
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hemotórax simples
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hemopneumotórax
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fratura de Costela + Pneumotórax
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hérnia diafragmática
Ciladas:
Fratura de bacia
Simula abdome agudo
Lesões retroperitoneais
Pâncreas
Duodeno
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Exame secundário:
Períneo / reto / vagina:
Exame secundário:
Sist. Músculo-esquelético:
Contusões, deformações, equimose e dor
Dor à palpação do anel pélvico
Sensibilidade / motricidade
Pulsos periféricos
Ciladas:
Perda sanguínea de fraturas pélvicas
Lesão de ossos das mãos, punhos e pés
Lesões peri-articulares
Sind. compartimental
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Exame secundário:
Sistema nervoso:
Avaliação sensorial / motora das extremidades
Escala de Glasgow
Pupilas
Piora neurológica reavaliar ABCDE (hipóxia e hipovolemia)
Tratamento cirúrgico:
Hematomas sub- e epidurais
Fraturas com afundamento
Ciladas:
Manobras que aumentam PIC
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Fratura de crânio
Fratura frontal E com afundamento, contusão adjacente e pneumoencéfalo
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Exame secundário:
Contusões cerebrais:
Mais comuns nos lobos frontais e temporais
Podem expandir
Lente biconvexa
Expansão rápida
Exame secundário:
Hematoma Subdural
30% TCE graves
Lesão côncava
Pior prognóstico
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Hematoma subdural à esquerda
Compressão de ventrículo lateral homolateral
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
REAVALIAÇÃO:
Contínua !!!
Escala de Glasgow
Diurese:
0,5 ml/Kg/h adultos
Analgesia
Abordagem ao Paciente Politraumatizado
Evidência forense:
Roupas
Projétil
3 - Tratamento instituído
6 - Necessidade de transporte
7 - Método de transporte
Conclusões:
Trauma é uma patologia complexa
Equipe multidisciplinar
Obrigado !