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DISCIPLINA: CORROSÃO
PROF. EMANNUEL SOUSA
Campus Zé Doca
Corrosão Atmosférica
Classificação da corosão atmosférica em função do grau de umidade
na superfície metálica:
Corrosão seca
Corrosão úmida
Corrosão molhada
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Corrosão Seca
Ocorre em atmosfera isenta de umidade, sem qualquer presença de
filme de eletrólito na superfície metálica.
Tem-se uma lenta oxidação do metal com formação do produto de
corrosão, podendo o mecanismo ser considerado puramente
químico (caso do tarnishing*) .
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Corrosão Úmida
Ocorre em atmosferas com umidade relativa menor que 100%.
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Corrosão Molhada
Na corrosão molhada, a umidade relativa está perto de 100% e
ocorre condensação na superfície metálica, observando-se que a
superfície fica molhada com o eletrólito, como, por exemplo, chuva e
névoa salina depositadas na superfície metálica.
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Estudos sobre Corrosão Atmosférica
envolvem:
•Poluentes - óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, ozônio e
partículados;
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Questões a serem consideradas
•Ação da deposição ácida e poluentes associados na deterioração dos
materiais;
•Taxa de danos nos materiais especificados;
•Distribuição geográfica dos materiais suscetíveis à deterioração;
•Valor econômico dos danos;
•Proteção apropriada e estratégias de redução.
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Fatores da Corrosão Atmosférica
Principais fatores
•Umidade relativa;
•Substâncias poluentes — particulados e gases;
Outros fatores
•Temperatura;
•Tempo de permanência do filme de eletrólito na superfície metálica.
Fatores Climáticos: ventos, chuvas e radiação UV
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Umidade Relativa
A influência da umidade na ação corrosiva da atmosfera é acentuada, pois sabe-
se que o ferro em atmosfera de baixa umidade relativa praticamente não sofre
corrosão: em umidade relativa em torno de 60% o processo corrosivo é lento,
mas acima de 70% ele é acelerado.
teor máximo
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Corrosão do ferro-carbono em
exposição.
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Ação corrosiva devido à
presença conjunta de
carvão e dióxido de
enxofre;
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Influência da deposição
de partículas de cloreto
de sódio nas superfícies
de ferro em diferentes
valores de umidade
relativa (UR):
As curvas evidenciam
que a corrosão, mesmo
em presença de cloreto de
sódio, só se torna
acentuada com a elevação
do valor da umidade
relativa (UR).
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Substâncias Poluentes
Porque as partículas sólidas tornam a atmosfera mais corrosiva?
•deposição de substâncias que retêm umidade acelerando o processo
corrosivo, pois aumentam o tempo de permanência da água na
superfície metálica. Ex.: CaCl2, MgCl2 (deliqüescentes), CaO;
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Substâncias Poluentes
Porque as partículas sólidas tornam a atmosfera mais corrosiva?
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Gases
Além dos gases constituintes da atmosfera, principalmente O2 e N2, são
freqüentemente encontrados
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CO2 e CO
São normalmente originados da queima de combustíveis, como os
hidrocarbonetos (gasolina, óleo) e carvão.
Em temperaturas normalmente encontradas em atmosferas ambientais, eles
não costumam ser corrosivos para os materiais metálicos, embora o gás
carbônico forme com água o ácido carbônico, H2CO3, que é um ácido fraco.
Esse ácido, reagindo com alguns metais, como Zn, forma carbonato básico de
zinco, que é insolúvel, protegendo o metal. Entretanto, gás carbônico e
umidade ocasionam a carbonatação de concreto, responsável pela
deterioração desse material.
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O3, SO2 e SO3
O3: É prejudicial para borrachas, que sob a ação prolongada desse gás sofrem oxidação
perdendo sua elasticidade e chegando a ficar quebradiças.
SO2 e SO3: São os mais freqüentes constituintes corrosivos de atmosferas industriais, que
usam óleos combustíveis contendo geralmente 3 a 4% de enxofre. Esses gases formam,
com a umidade presente no ar ácido sulfuroso e ácido sulfúrico, tornando as atmosferas
industriais bastante corrosivas:
◦ SO2 + H2O → H2SO3
◦ SO3 + H2O → H2SO4
◦ SO2 + 1/2O2 + H2O → H2SO4
NO e NO2
A principal origem desses gases é a exaustão de veículos
automotivos, podem ainda resultar da combinação de nitrogênio e
oxigênio atmosféricos, por meio de descargas elétricas. Esses óxidos
dão lugar à formação de ácido nítrico:
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Detalhe da estrutura que aparece na foto anterior e que sofreu ação corrosiva
dos ácidos clorídrico e fluorídrico
fábrica de fertilizante com poluentes atmosféricos: ácido clorídrico e traços de ácido
fluorídrico.
Cl2
Pode ser encontrado nas proximidades de fábricas de soda cáustica. Nessas
fábricas, ocorre a eletrólise de salmoura, solução concentrada de cloreto de
sódio, obtendo-se soda cáustica, hidrogênio e cloro.
Havendo controle deficiente da emissão de gases, a atmosfera pode ficar poluída
com cloro que, reagindo com a umidade atmosférica, formará ácido clorídrico.
O cloro poderá, ainda, ser originado de estações de tratamento de água, que o
usam para controle microbiológico e de fábricas de celulose, que o usam para
branqueamento.
Outros Fatores
Quanto aos outros fatores que podem influenciar a ação corrosiva da
atmosfera, é preciso considerar ainda:
• a temperatura — se for elevada, irá diminuir a possibilidade de
condensação de vapor d'água na superfície metálica e a adsorção de gases,
minimizando a possibilidade de corrosão:
Outros Fatores
o tempo de permanência do filme de eletrólito na superfície
metálica. Os fatores climáticos podem ter grande influência nesse
caso; as chuvas podem ser benéficas, mas, se houver frestas ou
regiões de estagnação, as soluções dos sais podem ficar depositadas
e aumentam a condutividade do eletrólito, acelerando o processo
corrosivo.
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Fatores Climáticos
Ventos: podem arrastar, para as superfícies metálicas agentes poluentes e
névoa salina; dependendo da velocidade e da direção dos ventos, esses
poluentes podem atingir instalações posicionadas até em locais bem
afastados das fontes emissoras;
Corrosão
Atmosférica em
Fundação
Corrosão
Atmosférica
Industrial
Corrosão
Atmosférica
Corrosão
Atmosférica
Corrosão sob
Revestimento
Corrosão em
Estrutura de
Concreto
Corrosão
Atmosférica em
Estátua
Corrosão
Atmosférica em
Válvula
Corrosão Atmosférica
em Estrutura de
Concreto