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Mercados Financeiros, riscos e

operações internacionais

MASTER EM DIREÇÃO DE FINANÇAS

Prof: Marcelo Tardelli


ESIC - Business & Marketing School
marcelo.tardelli@esic.br
tardelli@ufpr.br
41 98408-7351

Projeto: 1
M a d r i d | B a r c e l o n a | B i l b a o | Z a r a g o z a | Va l e n c i a | P a m p l o n a | S e v i l l a | G r a n a d a | S a l a m a n c a | F l o r i d a | S h a n g h a y | C u r i t i b a
Professor
Graduado em Análise de Sistemas pela PUCPR (1995), especialista em Finanças, Gestão
de Projetos e mestre em Administração pela PUC/PR (2011).

Professor do Curso de Administração e do MBA em Finanças da UFPR, UTFPR, PUC e


Outras Instituições (agora com muita honra na Esic).

Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Financeira,


atuando principalmente nos seguintes temas: Matemática Financeira, Gerenciamento de
Riscos, Gestão do Capital Circulante, Análise de Investimentos, Produtos e Serviços
Bancários, Sistema Financeiro, Mercado de Capitais, entre outros.

Atuando há mais de 31 anos em Instituições Financeiras em diversas atividades. As últimas


experiências envolvem Políticas de Crédito de Pessoas Jurídica HSBC Brasil, com suporte a
equipe da América Latina. Atualmente atuando na Área de Riscos do Banco BRADESCO,
como responsável por Risco de Reputação e Riscos Emergentes.

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Índice
 1. Riscos:
 4. Derivativos:
 1.1. Conceitos de Risco
  4.1. Conceitos
1.2. Taxonomia (known/unknown)  4.2. Operações a Termo
 1.3. Classificação dos Riscos
 1.4. Governança Corporativa
 2. Mercado Financeiro  5. Derivativos:
 5.1. Swap
  5.2. Opções
2.1. Classificação/taxonomia  5.3. Estratégias de Hedge e
 2.2. Taxas de Juros
 2.3. Sistema Financeiro Nacional Alavancagem
 2.4. Operações Ativas
 2.5 Captação de Riscos no Exterior
 3. Operações Internacionais
 3.1. Câmbio
 3.2. Comércio Exterior
 3.3. Garantias Internacionais

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Qual o objetivo das Empresas?

 a) Lucro
 b) Receita
 c) Maximizar a riqueza do acionista
 d) Gerar valor/benefício para todos os
stakeholders (acionistas, clientes,
comunidade, funcionários, meio ambiente).

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Diesel Gate
O escândalo de emissões de poluentes da Volkswagen, também conhecido
por Dieselgate foi um grande escândalo que envolveu várias técnicas fraudulentas
usadas pela Volkswagen, de 2009 a 2015, para reduzir as emissões de dióxido de
carbono e óxido de nitrogênio de alguns dos seus motores a diesel e gasolina nos
testes regulatórios de poluentes.

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Modelos de avaliação de ações: modelo de
avaliação pelo fluxo de caixa livre
• O modelo de avaliação pelo fluxo de caixa livre baseia-se
na mesma premissa básica dos modelos de avaliação por
dividendos, exceto pelo fato de que avaliamos os fluxos de
caixa livres esperados da empresa, em vez dos dividendos.

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Qual é a importância do tema? Alguns casos...
• Em 2008: Societé Generale, perda de USD 7.2 bilhões, alçada do trader de USD 183 milhões, assumiu
exposições de risco de maiores que USD 74 bilhões (maior que o valor de mercado);

• Situações similares de falha de governança de riscos causaram a extinção do Banco Barings e UBS;

• Em 2008: Aracruz, Sadia e outras... Expeculação com derivativos exóticos, isso ocorreu com diversas outras
empresas em outros países emergentes (operadores fizeram trxs sem autorização?);

• As perdas e colapsos em empresas devido a falhas de GR e Governança de Riscos prejudica a comunidade de


forma geral com perda de postos de trabalho, serviços e bens. Em mercados emergentes essa situação é ainda
mais agravada.

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Qual é a importância do tema?

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O que é Risco?

Para gerenciar riscos, primeiramente temos que definir risco. Nessa aula vamos estudar
como risco foi definido tanto na teoria quanto na prática. Vamos entender o conceito de
riscos emergentes, correntes e dos cisnes negros. Exploraremos as diferentes
classificações de risco e introduziremos o uso do perfil de risco para empresas como um
ponto de partida para analisar as atividades relacionadas a assunção de riscos.

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O que é Risco?
“Risco é um conceito ligado a expectativa humana. Indica o potencial efeito negativo
em um ativo que possa derivar de dados processos em andamento ou dado a
eventos futuros. Na linguagem corriqueira, risco é frequentemente usado como um
sinônimo para probabilidade de perda ou de algum perigo. Na interpretação
profissional de risco, o conceito de risco combina a probabilidade de ocorrência de
um evento com o impacto de que aquele evento possa ter e com suas várias
circunstâncias de ocorrência”.

PERIGO! OPORTUNIDADE!

As organizações devem realizar o gerenciamento ativo dos riscos todo o tempo e não
somente, nos momentos de crise. Desta forma é possível aproveitar melhor as
oportunidades nos bons momentos e se proteger das crises que são inevitáveis...

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O que é Risco?

Known knowns, known unknowns and Unknown unknowns

Conhecido conhecidos, conhecido, desconhecidos e desconhecido desconhecidos.

Donald Rumsfeld declarou:

Os relatórios dizem algo que não ocorreu ainda é sempre interessante para mim, porque
como sabemos, há conhecido conhecidos, que são coisas que sabemos que nós sabemos.
Sabemos também que existem conhecido desconhecidos; que significa dizer que há
algumas coisas que não sabemos. Porém existem também desconhecido conhecidos –
aquelas que não sabemos que não sabemos. E se alguém olhar através da história de
nosso país e outros países livres, é a última categoria que tende a ser a mais difícil.

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O que é Risco? Atividade:

Em grupos:

a) Como seu Grupo definiria Risco?

b) Cada Grupo lista o risco de maior impacto para as Organizações (apenas um). Não falem
com os outros Grupos, apenas passe para o Professor (de forma privada no Chat), depois
vamos comparar os resultados

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O que é Risco?

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O que é Risco? Taxonomia Conhecido/Desconhecidos:

Em grupos, liste 1 exemplo de cada categoria de risco (conforme slide anterior) em relação
ao contexto das Organizações:

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Classificação dos Riscos (não exaustiva)
Riscos Crédito

Financeiros
Mercado

Liquidez

Fraudes
Risco
Operacional Acidentes
Risco Cibernético
Crimes
Epidemias

Riscos não Reputação

Financeiros Estratégia

Sócio Ambiental

Compliance (Conformidade, conduta e ética)

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Risco de Crédito
Representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas
respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da
deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na
renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da
contraparte. Também inclui a possibilidade de perdas relativas ao não cumprimento de obrigações associadas a contraparte
ou instrumento mitigador localizados fora do País, incluindo o risco soberano e a possibilidade de perdas em decorrência de
entraves na conversão cambial de valores recebidos fora do País associados à operação sujeita ao risco de crédito

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Risco de Crédito - Bureaus

 Atualmente temos no Brasil bureaus de Crédito, sendo:


 SERASA Experian.
 Boa Vista Serviços (Administradora do SCPC)/Equifax do Brasil.

 As bases de dados destas empresas são alimentadas por:


 Informações Públicas: Obtidas junto a cartórios de Protestos, Banco Central, Juntas
Comerciais e Diário Oficial.
 Informações não Públicas: Somente fornecidas mediante contrato entre o Bureu e
Instituição pública e privada, compreende informações de negativação pelo não
pagamento de boletos, fichas de compensação, cartões de crédito, etc. Estas informações
são conhecidas como restrições financeiras

 As IFs contratam os serviços dos Bureaus que proporcionam o acesso a diversas modalidades que variam desde o
acesso a consultas a base de dados, como serviços mais sofisticado de análise de crédito e outros.

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Risco de Crédito – Garantias Recebidas
Aval
Fidejussórias
Fiança

Garantias
Hipoteca
Recebidas

Alienação
Fiduciária
Reais
Penhor

Cessão
Fiduciária

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Risco de Crédito – Garantias Recebidas

Garantias Reais
Alienaçã
Cessão
Hipoteca o Penhor
Fiduciária
Fiduciária

Mercadorias
Imóveis Rural Recebíveis
Imóveis
Aviões Recebíveis Investimentos
Veículos
Embarcações Investimentos (Cash Collateral)
(Cash Collateral)

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Risco de Mercado
Risco de variações bruscas em taxas de juros, câmbio, inflação, etc.. Caso clássico: Banco Barings (Filme a Fraude)

“É uma medida de risco que estima o valor financeiro de perda máxima de uma carteira para um dado nível de confiança e
um período de tempo no qual não haja mudança na carteira” Crouhy (2004).
O V@r permite aos gerentes dizerem: “Nós estamos X por cento certos que não iremos perder mais do que Y dólares nos
próximos N dias” (HULL, 2002).
Quem quiser saber mais seria uma honra ler nosso artigo disponível em:
http://www.uricer.edu.br/new/site/pdfs/perspectiva/126_94.pdf#!
Fonte: Tardelli, M. et al. 2009. Aplicação da Métrica V@r a índices de bolsas de valores de países latino –americanos: um estudo utilizando os
modelos de previsão de volatilidade EWMA, EWMA e Garch.

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Risco de Liquidez
Representado pela possibilidade da Organização não ser capaz de honrar
eficientemente suas obrigações, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em
perdas significativas, bem como pela possibilidade de a Organização não conseguir
negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação
ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no
mercado.

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Risco Operacional
Representado pela possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

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Risco de Reputação
Representado pela perda de credibilidade perante clientes, contrapartes, órgãos
governamentais e mercado de atuação ou comunidade, decorrentes de ações, atos e
atitudes indevidas e impróprias.

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Risco de Estratégia
Representado pela incerteza no alcance dos objetivos estabelecidos. Pode ser
decorrente de mudanças adversas no ambiente de negócios, da utilização de premissas
inadequadas na tomada de decisão ou da execução da estratégia de maneira diferente
da que foi planejada.

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Risco Sócio Ambiental
Representado por potenciais danos que uma atividade econômica pode causar à
sociedade e ao meio ambiente. Os riscos socioambientais associados às instituições
financeiras são, em sua maioria, indiretos e advém das relações de negócios, incluindo
aquelas com a cadeia de fornecimento e com os clientes, por meio de atividades de
financiamento e investimento.

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Risco Cibernético
Representado pela possibilidade de incidentes cibernéticos que possam comprometer a
confidencialidade, a integridade e/ou a disponibilidade dos processos, ativos e/ou
infraestrutura críticos da Organização.

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Risco de Conformidade, Conduta e Ética
Representado pela possibilidade da Organização sofrer sanções legais ou administrativas, perdas financeiras, danos de
reputação e outros danos, decorrentes de descumprimento ou falhas na observância do arcabouço legal, da
regulamentação infralegal, das recomendações dos órgãos reguladores ou autorreguladores, dos códigos de conduta e
ética ou aplicáveis às atividades.

 Evita o descumprimento de leis e normas e de suas consequências punitivas.

 Protege a imagem da empresa perante o mercado, colaborando para a formação de seu caráter ético.

 Colabora na formação de uma cultura de controle interno e cumprimento dos regulamentos aplicáveis a cada
unidade.

 Desenvolve uma relação mais transparente e de atendimento imediato com os órgão reguladores e fiscalizadores.

 Avalia a observância dos princípios éticos e normas de conduta.

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Perfil de Risco (Risk Profile)
O principal passo para um oversight apropriado para assumir riscos por parte da
Organização é elaborar uma lista de todos os riscos que está potencialmente exposta
e categorizar esses riscos em grupos.
Essa lista é chamada perfil de risco.

Criado o perfil de risco o próximo passo é realizar o tratamento dos riscos...


O perfil é um ponto de partida para a análise do risco, muitas empresas precisam ir além de
elaborar o perfil e conduzir avaliações de risco, tratamento e monitoramento...
Entretanto para pequenas organizações que não tem condições de se aprofundar no
processo de GR, um perfil de risco bem discutido, bem desenvolvido e internalizado de forma
sólida é um bom começo... É uma opção melhor do que ignorar completamente a situação.
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Perfil de Risco: Estudo de Caso

Em grupos de 5 Alunos:

a) Cada Grupo lista os 7 riscos mais relevantes para a Organização e categorize esses
riscos. Não falem com os outros Grupos, apenas passem para o Professor, depois vamos
comparar os resultados, e cada Grupo vai apresentar sua avaliação.

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Governança de Risco, GR e Criação de Valor

Vamos abordar aqui as obrigações fiduciárias de um membro da alta administração com


foco no oversight de riscos.
Começamos definindo Governança Corporativa, depois com base nos princípios da OECD
de GC, debater o papel da Diretoria, e apresentar ideias no papel e estrutura dos Comitês
de Risco. Encerramos fazendo um link entre o valor da empresa e o GR.

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Governança Corporativa

• Falência em 2001 (Chapter 11);


• Empresa do Ramo de Energia e
Telecomunicações
( chegou a ser líder mundial);
• Localizada nos EUA;
GOVERNANÇA CORPORATIVA (GC) tornou-se recentemente tema de
• 21.000 Empregados;
grande interesse por parte • dos envolvidos (“stakeholders”) em função
Faturamento USD 101 bi;
dos escândalos relacionados• aLevou fraudes
juntocontábeis que afetaram todo o
Arthur Andersen.
mercado
• Falênciamundial.
em 2002;
• Chegou a ser a 2ª maior operadora de longa
distância dos EUA;
• Fraudes de USD 3,8 bi (ocultação de
perdas);
• No anúncio da falência anunciou cortes de
20% nos recursos humanos (17 mil
trabalhadores).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013.

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Governança Corporativa - Origens
A Teoria da Agência (TA)
Assimetria de
De acordo Jensen
Segundo com Eisenhardt
e Meckling(1989,
(1976,p. 58)
Informações “[...]
p. 4) “sea Teoria
ambas da as Agência
partes da
• Acionistas
érelação
dirigida
Para Jensenpara
forem a relação
(1976,onipresente,
maximizadoras
e Meckling
Minoritários/Majoritários;
na qual
p. 5)de“Outilidade,
principal uma razões
há boas
pode limitar parte (o
para
as divergências
referentesdelega
aos seusuma
• principal)
acreditar
Credores; que o interesses
agente estabelecendo
atividade outroincentivos
nema sempre (agente)”.
agirá apropriados para o agente e
• Administradores;
de acordo com os
incorrendo em custos de monitoramento
Delegavisando limitar as atividades
• Acionistas irregulares do
Majoritários.
• interesses
Outros do principal”.
Stakeholders.
agente”; O PROBLEMA DA AGÊNCIA.

Interesses Interesses
próprios Principal Agente próprios

Mecanismo de Monitoramento
(Governança Corporativa) Desempenha

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013.

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 32


Governança Corporativa - Origens

Nos EUA (Jul2002) foi decretado o


“Sarbanes Oxley Act”, com o objetivo de
A situação de vulnerabilidade
evitar o esvaziamento dos e as perdas sofridas impeliram os
investimentos financeiros e fuga dosNo Brasil (Dez2000) foram
“stakeholders” a reivindicarem aos Órgãos Reguladores o
estabelecidos os Níveis Diferenciados
investidores causada pela aparente
estabelecimento de mecanismos dedeproteção
insegurança a respeito da governança Governançamais eficientes.
Corporativa da
adequada das empresas. BM&FBOVESPA (adesão voluntária)
com o objetivo de criar um ambiente
propício ao estímulo do interesse dos
investidores e a valorização das
companhias.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2013.

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 33


O problema de agência - mecanismos

Quais mecanismos utilizar? Depende de diversos fatores, talvez o


principal seja o nível de assimetria de informações entre o
principal e o agente…

Fonte: Adaptado de Administração Financeira – Gitman – Pearson 2010 -

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Envolve
relacionamento

Governança corporativa entre


Acionistas/Proprietá
rios/Conselho de
Administração,
Conselho Fiscal,
Diretoria.

Governança Corporativa é o sistema


pelo qual as organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas,
envolvendo as práticas e os
relacionamentos entre proprietários,
conselho de administração, diretoria e
órgãos de controle
Fonte: Site Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
http://www.ibgc.org.br/inter.php?id=18161/governanca-corporativa. Acesso em: Nov/14.

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 35


Governança corporativa - SISTEMA

Fonte: Site Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.


http://www.ibgc.org.br/inter.php?id=18161/governanca-corporativa. Acesso em: Nov/14.

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 36


GC e Valor
As boas práticas de Governança Corporativa impactam o
valor das organizações?

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 37


Governança de Risco
Conceito relativamente novo e sem consenso:

“Para o nosso propósito vamos definir como as formas por meio das quais os Diretores
autorizem, otimizem e monitorem a assunção dos riscos nas empresas”.

• Inclui as qualificações (skills), infraestrutura (i.e.: estrutura organizacional, controles e


sistemas de informação), e a cultura implantada para os Diretores realizarem o
oversight;
• Uma boa Governança de Risco estabelece uma clara definição de responsabilidades,
alçadas e mecanismos de report e comunicação;
• Oversight de riscos é responsabilidade de toda a Alta Administração, entretanto e pode
ser usado um Comitê de Riscos para ajudar a cumprir essa responsabilidade, entretanto
precisa ser independentes ou o trabalho pode ser combinado com atividades de
auditoria e atribuído a um Comitê de Auditoria e Risco.

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 38


Processo de Gerenciamento de Riscos

Association of
Insurance and Risk
Managers
<http://www.airmic.
com>

Fonte: Risk Taking a Corporate Governance Perspective, IFC , 2012.

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 39 39


Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 40 40
Revisão
• Analisamos o que é Risco, sua taxonomia, importância da Gestao e impactos
no negócio e de realizar a gestão de forma proativa;

• Entendemos o conceito de Teoria da Agência, Governança Corporativa e o


Valor que isso traz para as Organizações.

Programa EXECUTIVE EDUCATION - ESIC 41


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Pr rcelo
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Mad ri d | B arc elo na | B i lba o | Zara goz a | Valen c ia | P a mp lon a | S ev ill a | Gra n ad a | Na v arra | S a nt a nd er | F lorida | S han g ai | Curitiba

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