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nos cuidados de
Saúde
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HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE
3. Organizar planos de trabalho e incutir culturas laborais com vista a promover a segurança e
saúde no trabalho, fomentando um ambiente positivo no sentido de aumentar a produtividade
da empresa, juntamente com maior realização profissional.
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HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE
Alguns profissionais destas instituições exercem a sua atividade, não raras vezes,
sem a garantia das regras de segurança definidas para a sua profissão verificando-
se que, a circunstância de o hospital ter como objetivo, “cuidar/tratar o ser humano,
em situação de doença e sofrimento”, tem direcionado a sua conceção e a alocação
de recursos para a satisfação das necessidades dos utentes, sem a consideração
devida quanto às condições de trabalho dos seus profissionais.
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Os profissionais nem sempre encaram os riscos com a
seriedade com que deveriam, mas isso pode dever-se ao
facto do risco ocupacional ser ou estar:
Real, conhecido de todos, mas sem possibilidade de controlo, quer por inexistência de
soluções para tal, quer pelos altos custos exigidos, ou ainda por falta de vontade política.
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Agentes biológicos – micro-organismos, vírus, por ex. HIV e hepatite B, sangue contaminado.
Riscos radiológicos.
Outros fatores que contribuem para o stress – situações traumáticas, bem como fatores relacionados
com a organização do trabalho e o relacionamento com os colegas.
Acidentes de trabalho – quedas, cortes, lesões com agulhas, choques elétricos, etc.
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Contacto com produtos químicos e
tóxicos
Nos hospitais utilizam-se diversas substâncias químicas que podem ter como
consequência uma simples irritação e/ou sensibilização alérgica, mas também efeitos
mutagénicos, teratogénicos e/ou cancerígenos: O eczema alérgico de origem
profissional é mais frequente entre os profissionais de laboratório, enfermeiros,
auxiliares de ação médica, entre outros, devido ao contacto repetido com produtos
químicos, medicamentos, anestésicos e antissépticos, bem como a frequente lavagem
das mãos.
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Transporte de cargas
Por outro lado, as radiações não ionizantes, às quais pode existir exposição
hospitalar, são: radiação ultravioleta, raios laser, campos magnéticos e
radiofrequências. Embora teoricamente, possam produzir efeitos sobre a
saúde, na prática o risco é insignificante.
Atuação na Segurança,
Higiene e Saúde no trabalho
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Sinalização de segurança no local de
trabalho
A sinalização de segurança destina-se a identificar:
Situações perigosas;
Equipamentos de intervenção;
Esta sinalização apenas se destina a assinalar os aspetos referidos e não constitui um meio de
eliminar os perigos, aspeto que deve ser garantido por outras medidas de segurança.
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Perigos elétricos;
Matérias perigosas.
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Na figura seguinte exemplifica-se uma
sinalização de perigo (perigo elétrico):
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Simbologia
Os elementos referidos nas plantas de emergência são representados através de símbolos gráficos,
constantes da Norma Portuguesa NP 4386, e deverão ser coloridos da seguinte forma:
Os EPCs devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem, devendo ser
reparados sempre que apresentarem qualquer deficiência.
Sistema de exaustão que elimina gases, vapores ou poeiras contaminantes do local de trabalho;
Comando bimanual, que mantém as mãos ocupadas, fora da zona de perigo, durante o ciclo de uma máquina;
Cabo de segurança para conter equipamentos suspensos sujeitos a esforços, caso venham a se desprender.
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Proteção individual
Quando não for possível adotar medidas de segurança de ordem geral, para
garantir a proteção contra os riscos de acidentes e doenças profissionais,
devem-se utilizar os equipamentos de proteção individual, conhecidos pela
sigla EPI.
Não usar cabelos compridos soltos, pois podem estar na origem de situações
de risco, retirar pulseiras e anéis dado que as substâncias perigosas e outros
materiais podem alojar-se nestes objetos e causarem lesões na pele;
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Nunca usar produtos de recipientes que não tenham rótulos legíveis. Esta regra
também se aplica a outros tipos de embalagens, que devem estar sempre
rotuladas;
Quando se verter um líquido de um recipiente para outro, fazê-lo pelo lado oposto
ao do rótulo para evitar a deterioração deste pelo líquido;
Não colocar num recipiente qualquer substância química que dele tenha sido
retirado. Seguindo esta regra, evita-se o risco de trocas e de reações químicas
incompatíveis;
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Não fumar, comer, beber ou guardar alimentos em locais que não sejam próprios para esse efeito,
especialmente em áreas onde se localizem substâncias químicas;
Usar sistemas de aviso sempre que possam ocorrer situações de risco graves, como sejam as
exposições a radiações ionizantes, laser, materiais inflamáveis, muito tóxicos ou outras situações
especiais;
A fim de evitar contaminações, não deverá usar o equipamento de proteção fora do local de trabalho;
Lavar-se bem antes de abandonar o local de trabalho. Evitar o uso de solventes para limpar a pele.
Estes desengorduram a pele produzindo inflamações ou irritações. Em muitas situações a lavagem
com solventes facilita a absorção cutânea dos produtos químicos.
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Rotulagem
Etiquetas de perigo
• Os liquidos gotejando dos tubos de ensaio sobre uma mão e uma placa de metal: perigo de corrosão.
• Uma cruz sobre uma espiga de trigo: substância nociva que deve colocar-se à distância dos alimentos;
O PEI tem como objetivos sistematizar a evacuação enquadrada dos ocupantes e limitar a
propagação e as consequências do incêndio, recorrendo a meios próprios, devendo ser
constituído por:
• Plano de atuação;
• Plano de evacuação;
Quando a entidade possui espaços abertos ao público com efetivo superior a 500
pessoas, ou sempre que existam problemas particulares de evacuação,
nomeadamente se existirem ocupantes com limitações na capacidade de perceção
do alarme ou de mobilidade, deve ser elaborado um Plano de Evacuação.
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• 2 a 3 elementos para cada 100 ocupantes, em locais que não recebam público
e em que os ocupantes sejam fisicamente capazes. Segurança contra Incêndio
em Hospitais
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