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Curso Profissional Técnico de Programação de Sistemas

Informáticos

Disciplina de Sistemas Operativos

MÓDULO 3
Sistema Operativo Servidor

Prof. Marco Esteves

1
Sistema operativo

 Um sistema operativo é um conjunto de programas cuja função é gerir


os recursos de um sistema e permitir uma interface entre o
computador e o utilizador.

 É o primeiro programa que a máquina executa no momento em que é


ligada (num processo chamado de bootstrapping) e só deixa de
funcionar quando o computador é desligado.

 O sistema operativo alterna a sua execução com a de outros


programas.

2
Sistemas operativos para servidores
(Server Operating System)

 São sistemas operativos que correm em


servidores que são normalmente
máquinas com grandes capacidades.

 Servem múltiplos utilizadores através da


rede e permitem a partilha de hardware ou
de recursos de software. Podem fornecer 3
serviços de impressão, de ficheiros, Web
Constituição de um sistema operativo

Genericamente, um sistema operativo é constituído por duas


camadas distintas: o Kernel (ou núcleo) e o shell (ou interpretador)
de comandos.

Kernel (núcleo) de um sistema operativo


 É a parte fundamental do sistema operativo, pois é responsável por
fazer funcionar todos os componentes do hardware, em
conformidade com as ordens ou operações requeridas, programas
de aplicação ou pelos próprios comandos ou utilitários desse
sistema operativo.
 
Shell (interpretador) de um sistema operativo
 É como que uma camada envolvente do Kernel, que permite o
diálogo entre utilizador e o hardware.

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Shell de um sistema operativo
A interface com o utilizador pode ser oferecida em dois modos:
 linha de comando (CLI - Command-line user interface) .

 interface gráfica (GUI - Graphical user interface).

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Principais funções de um sistema operativo

As funções principais de um sistema operativo são:


 Partilha de recursos com protecção:
 físicos: processador, memória, discos, periféricos diversos;
 lógicos: programas de uso geral (editores, compiladores) e
bibliotecas partilhadas por diversos programas.
 Gestão da concorrência - controlar diversos fluxos de actividade
independentes que se executam "em paralelo", sem que os mesmos
interfiram não intencionalmente.
 Gestão de informação persistente - armazenamento fiável e seguro
da informação não volátil em suportes magnéticos, ópticos, etc.
 Controlo dos gastos - contabilização e limitação da utilização dos
recursos físicos.

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 Atualmente, a maioria dos sistemas operativos de servidor
concentra-se em duas famílias fundamentais: a família Windows e a
família Linux. Existem, apesar disso, nichos de utilização de outros
sistemas, uns em queda, outros com uma actividade significativa
que são sistemas como o AS400, OS/2, VMS, etc.

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 Multiprocessamento:
 o sistema operativo distribui as tarefas entre dois ou mais
processadores. Se os processadores estiverem na mesma
máquina física, o sistema é chamado de Sistema Multiprocessado
Fortemente Acoplado. Caso esteja em máquinas diferentes, trata-
se de um Sistema Multiprocessado Fracamente Acoplado.

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A organização da Informação: o Sistema de Ficheiros.

 O sistema de ficheiros define-se como a estrutura usada pelo


sistema operativo para gerir os ficheiros e directórios numa unidade
de armazenamento.
 
 Um sistema de ficheiros é constituído por duas partes:
 Um conjunto de ficheiros (dados).
 Uma estrutura de diretórios (organização).

 O sistema operativo é responsável por:


 Criação e eliminação de ficheiros.
 Criação e eliminação de directórios.
 Suporte das funções base para a manipulação de ficheiros e
diretórios.
 Mapeamento dos ficheiros (lógico) no suporte de
armazenamento secundário (físico).
  9
 Criação de cópias de segurança dos ficheiros em suporte estável
não volátil.

 Gestão e manutenção das permissões de acesso aos ficheiros.

 O Windows 2003 Server suporta três tipos de sistemas de ficheiros:


FAT(File Allocation Table )16, FAT32 e NTFS (New Technology File
System).
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O NTFS tem quatro vantagens sobre os outros dois:
‒ Permite estabelecer permissões de acesso a pastas e ficheiros.
‒ Permite encriptação, estabelecimento de quotas (possibilidade
de estabelecer um número máximo de bytes por utilizador que
pode ser escrito num volume), montagem de volumes e
compressão de dados.
‒ Guarda um registo de actividades que permite o restauro do
conteúdo de um disco após uma falha de corrente eléctrica ou
outra. Naturalmente, não permite a recuperação de dados que
não chegaram a ser gravados se a interrupção for durante uma
escrita, mas recupera integralmente a estrutura do disco .
‒ Os seus clusters(sectores) tem apenas 2KB, menores do que os
de 4KB da FAT32 e dos de 32KB da FAT16.

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Protocolos e Serviços de Rede
TCP/IP (relação com outros serviços: DNS, ou WINS)

 O protocolo TCP/IP é base de toda a comunicação actual (na


Internet ou nas Intranets).
 A identificação dos computadores numa rede TCP/IP faz-se a partir
do endereço IP.
 Independentemente do tipo de máquina ou de sistema operativo,
todas são identificadas através do respectivo endereço IP
 
 Um endereço IP consiste num conjunto binário de 32 bits ou 4 bytes,
como, por exemplo:
11OO11O11O11O111OO1OOO1OO11O111O

Uma rede baseada no


conceito de Directório- 12
Domínio
 No sentido de facilitar a memorização dos endereços surgiu a
representação decimal dos endereços IP .A conversão consiste na
separação do conjunto em quatro conjuntos: ou 1 byte. De seguida,
converte-se cada um destes conjuntos para decimal
Por exemplo 172.18.218.100.
 
 Existem mecanismos que consistem na associação de um nome
(mais fácil de decorar) ao endereço IP de uma máquina. Esta
associação é designada Resolução de Nomes.

 Os serviços WINS e DNS permitem implementar automaticamente


a associação de nomes aos endereços IP de cada máquina.

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WINS
 O WINS (Windows Internet Name Service) é um serviço que
garante a manutenção e a replicação da base de dados de nomes
de uma rede. Sempre que um cliente entra na rede, o seu nome (ou
nome NetBIOS) e endereço são registados na base de dados do
WINS. Sempre que um cliente precisa de comunicar com um
servidor, o serviço consulta o seu endereço na base de dados.
 Após a instalação do serviço tudo se processa automaticamente e
sem a intervenção do administrador de rede.
 DNS
 DNS(Domain Name System) é como o WINS, um serviço que
resolve os endereços dos nomes, sempre que solicitado pelos
clientes.
 É um sistema de resolução de nomes baseado em standards da
Internet.
 Permite controlar localmente partes da base de dados completa.
Esta capacidade tem grande interesse no caso da Internet, em que
seria impossível apenas um servidor tratar de toda a resolução de
nomes e simultaneamente garantir a actualização da mesma. 14
DHCP: criação de um scope; autorização do servidor DHCP,
reservas de endereços;

DHCP -Dynamic Host Configuration Protocol (Protocolo de


configuração dinâmica de anfitrião).
 Consiste na configuração dinâmica não só do endereço IP, mas
também de outros parâmetros específicos do TCP/IP.
 Permite o funcionamento de uma rede em TCP/IP verificando duas
condições essenciais: todas as máquinas tem de ter um endereço
IP atribuído e este é único em toda a rede.

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Vantagens de utilização

 Vantagens de utilização destes serviços numa rede de


computadores torna-se evidente, no que se refere à manutenção:

• Quando dimensão da rede é considerável


• Se a frequência de trocas ou a introdução de novas máquinas
for elevada na rede.
• Ou, ainda ,se forem comuns a formatação das máquinas e a
reinstalação do sistema operativo.

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Outros Protocolos

 
 A lista abaixo traduz alguns serviços e protocolos associados ao
TCP/IP. 
 FTP- File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de
Ficheiros), permite ao acesso e à transferência de ficheiros
remotos
 Telnet - protocolo cliente-servidor usado para permitir a
comunicação entre computadores ligados numa rede (exemplos:
rede local / LAN, Internet), baseado em TCP.É um protocolo de
login remoto. 
 SSH -Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um programa
de computador e um protocolo de rede que permite a conexão
com outro computador na rede, de forma a executar comandos
de uma unidade remota. Possui as mesmas funcionalidades do
TELNET, com a vantagem da conexão entre o cliente e o
servidor ser encriptada.
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 SMTP - Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) - protocolo padrão
para envio de e-mails através da Internet

 HTTP - Hypertext Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de


Hipertexto.

 POP3 - O Post Office Protocol (POP3) - protocolo utilizado no


acesso remoto a uma caixa de correio electrónico, para recepção de
email.
 

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Serviços

 Em cada máquina onde é instalado o TCP/IP são também


instalados utilitários que nos permitem tirar partido das
características do TCP/IP. Alguns deles são:
 finger: mostra informações sobre um utilizador num sistema
determinado a correr o serviço Finger;
 ftp: utilitário para a transferência de ficheiros entre um cliente e
um servidor de ftp (e vice-versa);
 rcp: copia ficheiros de e para um computador a correr o serviço
Rexec
 rexec: permite executar comandos em máquinas remotas a
correr o Rexec. O Rexec valida o utilizador na máquina remota
antes de executar o comando;
 telnet: permite a emulação de terminal de uma máquina remota.
 Adicionalmente também são instaladas algumas ferramentas de
diagnóstico
  19
 arp: mostra e atribui as relações entre o Mac Address de uma
placa e o endereço IP;
 ipconfig: mostra, liberta e renova os endereços IP atribuídos a
uma máquina
 nbtstat: mostra estatísticas do protocolo e as conexões TCP/IP
que usam NetBIOS;
 netstat: mostra estatísticas sobre as conexões activas;
 ping: envia pacotes para um determinado host e avalia os
tempos de resposta (caso o encontre).
 Estes utilitários correm em "modo DOS" e, regra geral, tem
bastantes parâmetros. Para obter uma lista desses parâmetros,
deve-se digitar o nome do comando seguido de “/?” .

20
Ambiente de Utilização do Sistema

Terminologia de redes da Microsoft


Existem vários termos usados em redes Microsoft actuais . Segue-se
os principais:
 Site
 Domínios
 Domain controller e Domain member
 Servidores
 Unidade organizacionais
 Árvores
 Florestas
 Workgroups (Grupos de trabalho)
 Workstation (Estações de trabalho)
 Utilizadores e contas de acesso
 Grupos de Utilizadores
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 Site
 Conjunto de controladores de domínio, ligados por uma conexão de
alto desempenho. É um limite ou fronteira, dentro da qual existem
um ou mais domínios.
 A entidade Site é um dos responsáveis pela replicação entre
domínios.
 
 Domínios
 Termo usado pela Microsoft para designar redes ou conjunto de
redes em que existe um servidor que é responsável pela segurança
da rede, no que diz respeito à validação de utilizadores.
 Um domínio pode ser definido como um conjunto de recursos de
rede (pastas e ficheiros partilhados, impressoras, etc.) a que os
seus utilizadores podem ter acesso. Naturalmente que esses
recursos estão em máquinas que pertencem a esse domínio.

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 No domínio tem que existir, uma base de dados de todas as máquinas,
recursos partilhados e contas de utilizadores (os autorizados a usar os
recursos do domínio) alojada, pelo menos, num servidor.
 
 A grande diferença entre um domínio e um grupo de trabalho é que o
primeiro junta as vantagens de partilha do segundo com a possibilidade de
administração centralizada, na medida em que a pessoa que administra a
rede tem assim, a partir do servidor principal do domínio, controlo sobre os
recursos desse domínio. Pode, por exemplo, definir quais as contas de
utilizador que podem ou não partilhar recursos em computadores, que tipo
de acesso podem ter a cada recurso partilhado, etc.

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 Num domínio, quando um utilizador inicia a sessão, o seu nome de
utilizador e a palavra-passe são enviados ao servidor do domínio para
autenticação.
Domain Controller e Member Server
 Como já se referiu, cada domínio tem de ter, pelo menos, um servidor onde
esteja alojada a base de dados dos recursos existentes no domínio. Como
é a partir desse servidor que o administrador da rede pode controlar os
acessos a esses recursos, a esse servidor é dado o nome de Controlador
de Domínio (Domain Controller), pode acontecer que, num mesmo
domínio, existam dois servidores controladores:
‒ um Primário (Primary Domain Controller) , por uma questão de
segurança ou mesmo para ajudar a distribuição do trabalho num
domínio grande;
‒ um ou mais Backup Domain Controllers que deverão ter sempre uma
cópia atualizada da base de dados dos recursos do domínio.
 Pode existir, dentro do domínio, outros computadores com Windows NT,
2000 ou Server 2003 que não sejam controladores de domínio por não
terem a base de dados das contas do domínio. São os denominados
Member Servers.
24
 
Unidades Organizacionais
 Uma Unidade Organizacional(UO ou OU) é um contentor. Unidades
organizacionais podem conter utilizadores, grupos, recursos e ainda
outras UO.
 A implementação de OU permite efectuar uma divisão de um
domínio em diversas unidades que façam sentido na estrutura de
uma organização, como, por exemplo, a divisão em departamentos.
 A grande vantagem das UO em grandes redes é a de poderem ter
diferentes administradores.
escola.pt
CE

SASE

DT

Organizational Units dentro de um domínio

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Servidores
 Um servidor é um computador onde está a ser executado software
administrativo (por ex.: no Windows Server 2003 é o Active
Directory) que permite controlar o acesso à rede e aos seus
recursos, como impressoras, pastas, unidades de memória auxiliar
e fornece recursos aos utilizadores dos clientes da rede.

Servidor Ficheiros Servidor Ficheiros Servidor Ficheiros

Cliente Cliente
Cliente Cliente Cliente

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Um exemplo simples de uma rede Cliente-Servidor
Árvores
 Uma árvore é um conjunto de um ou mais domínios de um Site.

 Os membros de uma árvore possuem automaticamente uma


relação de confiança bidireccional entre eles. Isto quer dizer que
cada um dos domínios dá acesso aos seus recursos a cada um dos
outros.

 Esta implementação é transitiva, ou seja, se o domínio A confia no


domínio B e se o domínio B confia no domínio C, então o domínio A
confia no C.
escola.pt

dt.escola.pt sase.escola.pt

A implementação de uma árvore

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Florestas
 É um conjunto de dois ou mais árvores.
 A implementação de uma floresta não cria automaticamente
relações de confiança entre as árvore, mas é possível implementá-
las manualmente.
 
Workgroups (Grupos de trabalho)
 É o termo utilizado com o aparecimento do Windows 3.1, destinado
a redes Peer-to-Peer; redes em que não há servidores. Neste tipo
de redes, se os computadores tiverem a versão atrás referida ou
superior instalada podem se juntar num grupo de trabalho
partilhando pastas e impressoras entre si.
 
Workstation (Estacões de trabalho)
 O conceito de estacão de trabalho (workstation) pode ter vários
sentidos. Para a Microsoft, pode significar um computador ou um
terminal ligado a uma rede.
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Utilizadores e contas de acesso
 O acesso ao sistema pelo o utilizador é feito através de uma conta.
Consiste num nome do utilizador e numa password, além de vários
atributos definidos pelo sistema.

Grupos de utilizadores
 As contas podem ser agrupadas em grupos por forma a configurar
uma única vez opções que envolvam todos os utilizadores desse
grupo.

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Espaço de atuação do utilizador

 O Windows Server é bastante semelhante aos outros SO da


Microsoft, nomeadamente ao Windows 2000 e ao Windows
XP. Contudo, possui outras funcionalidades, próprias de um sistema
operativo de rede, das quais se destacam as seguintes:

 Active Directory
 Sistemas de ficheiros distribuídos
 NTFS
 IntelliMirror
 Serviços de terminal
 Consola de gestão da Microsoft
 DNS dinâmico

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Sistema de ficheiros distribuídos
 O sistema de ficheiros distribuídos da Microsoft é um sistema
concebido para facilitar o acesso aos ficheiros da rede. Permite
unificar ficheiros alojados em diferentes computadores sob um
espaço com uma designação comum.
 Para os utilizadores, os ficheiros aparecem como estando num
mesmo computador e não em computadores diferentes, como de
facto estão.
 Os ficheiros surgem ao utilizador numa estrutura em árvore ao estilo
do Explorador do Windows para que se possa mais facilmente
encontrar os ficheiros desejados.

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IntelliMirror
 O IntelliMirror é um conjunto de ferramentas de gestão que surgiu
no Windows 2000 que permite que um utilizador tenha sempre
armazenados, de forma segura, os seus documentos, as suas
definições (como o Ambiente de trabalho, por exemplo) no servidor,
para que possam estar sempre acessíveis a partir de qualquer
computador da rede.

Serviços de terminal
 Com os serviços de terminal qualquer utilizador, mesmo que a
trabalhar num computador com muito poucos recursos de hardware,
pode executar aplicações exigentes e trabalhar com o ambiente de
trabalho do Windows Server, porque tudo é executado no servidor.
A ligação ao computador cliente é extremamente rápida e a RAM
exigida é mínima.

 
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Consola de Gestão da Microsoft
 Esta ferramenta apresenta uma interface intuitiva e administração
centralizada.
DNS Dinâmico
 O DNS - Domain Name System - é um sistema usado na Internet,
ultimamente, muito usado nas intranets, que permite que os seus
utilizadores não tenham que decorar endereços IP de servidores; ou
seja, permite a resolução de nomes de domínio para endereços IP.
 O DNS é constituído por uma base de dados hierárquica que incluí
um série de endereços IP e os respectivos nomes .
 O Dynamic DNS(DNS Dinâmico) integra os serviços de DHCP e
DNS.
 A explicação para o nome “Dinâmico” reside no facto de sempre que
é atribuído um endereço a um cliente, o DHCP regista
automaticamente os seus dados na base de dados do DNS.

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Scripts (comandos mais usados) e Logon scripts

 Os Logon Scripts são ficheiros batch que são, executados de cada


vez que um utilizador se liga a uma rede Windows Server. Neles
devem ser colocados os comandos que se pretende que sejam
executados por cada posto cliente sempre que entra na rede.
 O Logon Script é corrido no momento de validação no domínio; por
essa razão, pode e deve ser usado para fazer todas tarefas que se
justifiquem de configuração de acesso a rede.
 São situações típicas o mapeamento de impressoras e de partilhas.

Comandos de uso frequente em Logon Scripts


 As tarefas que um Logon Script faz podem incluir não só funções
relativas a rede como também tarefas a executar nos discos locais.
 Alguns dos comandos que poderá querer incluir num Logon Script
compreendem:
 NET USE
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‒ Mapeamento de drives
Exemplo :
NET USE S: \\VENDAS\PUBLICO

 Atribui a letra S: à partilha PUBLICO, do servidor VENDAS.


 Assegura-se que todos clientes da rede têm atribuído, a uma
mesma unidade de rede, as mesmos partilhas .

‒ Mapeamento de portas de impressora


Exemplo:
NET USE LPT3: \\SUPORTE\LASERCORES

 Atribui à porta LPT3 a partilha LASERCORES do servidor


SUPORTE:
 Poderá ser muito útil caso sejam usados na rede programas a
correr em DOS, que tipicamente precisam de ter um
mapeamento das portas de impressora para conseguirem
imprimir.
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 Assegura-se que todos os clientes da rede tem atribuídas a uma
mesma porta de impressora local as mesmas impressoras de rede
ou,
 Assegura-se que todos utilizadores que usam um determinado
software mais antiquado têm "ligada” a uma porta de impressora
uma determinada impressora de rede.

‒ Remoção de ficheiros em discos locais


Exemplo:
DEL C:\TEMP\*.TMP
 Evita bloqueamento dos computadores por se ter muitos ficheiros
temporários em disco
 Permite que ficheiros temporários criados e não apagados por um
software mais antigo possam ser apagados.

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 Para assegurar que mesmo ficheiros com o atributo Read Only ou
Hidden do DOS são apagados, poderá usar –se o comando
ATTRIB para remover esses atributos, precedendo então o
comando DEL pelo comando:
ATTRIB -R -H C:\TEMP\*.TMP
 No caso de se pretender apagar todos os ficheiros existentes no
directório de ficheiros temporários, deverá usar-se o comando DEL
*.* . Como este comando pede uma confirmação antes de apagar
os ficheiros, acaba por contrariar o espírito de um Logon Script.
Para "enganar" o comando DEL, pode usar –se o truque de
responder à pergunta, antes de esta ter sido feita, usando o
redireccionamento do output de um comando para outro.
 O comando ECHO Y, quando executado a partir da linha de
comando, coloca a letra Y no ecrã. Se redireccionarmos o output do
comando ECHO Y para o comando DEL *.*, conseguimos responder
a pergunta "Tem a certeza de que pretende apagar todos os
ficheiros?" antes de esta ser feita!
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Exemplo:
ECHO Y I DEL C:\TEMP\*.*

‒ Cópia de ficheiros para os discos locais


COPY K:\UPDATE\*.* C:\PROG

 Neste caso, assume-se que foi anteriormente feito o mapeamento


da drive K: para um qualquer ponto partilhado na rede.
 Há que ter atenção que a cópia de muitos ficheiros (ou de ficheiros
muito grandes) no momento de Login poderá atrasar o próprio
processo de Login, além de poder causar um congestionamento de
tráfego na rede, sobretudo se a rede é muito grande ou tem uma
largura de banda modesta.

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‒ Listagem dos recursos de rede mapeados no computador cliente
Exemplo
NET USE
 Mostra uma lista com as unidades mapeadas, indicando qual a letra
local que foi usada e qual o recurso de rede a que essa drive esta
ligada.
 É conveniente que se coloque uma pausa antes de prosseguir para
o próximo comando, usando para isso o comando
PAUSE
 Este comando faz uma pausa até que o utilizador carregue numa
tecla qualquer.

39
Actividade prática sobre:
 Instalação do Active Directory( Domin Controler – controlador de
domínio)
 Utilização de alguns comandos scripts
 Instalação /actualização de dispositivos do sistema( instalar ou
actualizar drive de hardware)

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Aplicativos de base, componentes avançados e
tecnologias de implementação de funções do sistema
 Neste tópico serão implementadas as seguintes actividades práticas:
 Criação e formatação volumes. Criação de mais partições.
 Configuração do registo de eventos
 Personalização de vistas de pastas e ficheiros
 Instalação de serviços adicionais
 Actualização do sistema operativo
 Activação da licença do Windows
 Optimização da performance do servidor
 Configuração de acesso remoto
 Instalação e configuração de uma VNP (Rede Virtual Privada) no
servidor e no computador cliente.

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Planeamento da instalação de um Servidor
O Windows Server 2003 apresenta quatro versões com funcionalidades diferentes que
estão descritas no quadro seguinte:

Para serviços da Web e host, esta versão


oferece uma plataforma para desenvolvimento
e instalação rápida de serviços e aplicativos
da Web.

Para serviços de administração de redes, esta


versão do Windows Server 2003 é ideal para
servidores de ficheiros e impressoras,
servidores da Web e grupos de trabalho.
Também oferece acesso remoto a redes.

Contém todas as características do Windows


Server 2003 Standard e fornece maior
escalabilidade e disponibilidade. Essa versão
é ideal para servidores utilizados em grandes
redes e para base de dados com uso
intensivo.

Possui todas as características do Windows


Server 2003 Enterprise Edition, além de
suporte para mais memória e mais CPU por
computador. Esta versão é ideal para uso de
depósitos de dados de grande porte,
processamento on-line, transacções e
projectos de consolidação de servidores.

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Os requisitos mínimos e recomendados para cada versão do Windows Server
2003 estão listados na tabela seguinte:
Requisitos Standard Edition Enterprise Datacenter Web Edition
Edition Edition
Velocidade mínima da 133 MHz 133 MHz para 400 MHz para 133 MHz
CPU arquitectura x86 arquitectura x86
733 MHz para 733 MHz para
arquitectura arquitectura
Itanium Itanium
Velocidade 550 MHz 733 MHz 733 MHz 550 MHz
recomendada da CPU
Mínimo de RAM 128 MB 128 MB 512 MB 128 MB
RAM Recomendável 256 MB 256 MB 1 GB 256 MB
Máximo de RAM 4 GB 32 Gb para 64 MHz para 2 GB
arquitectura x86 arquitectura x86
512 MHz para 512 MHz para
arquitectura arquitectura
Itanium Itanium
Suporte de Até 4 Até 8 Mínimo de 8 Até 2
Multiprocessador necessários
SMP
Máximo de 64
Espaço Mínimo no 1,5 GB 1,5 Gb para 1,5 Gb para 1,5 GB
Disco arquitectura x86 arquitectura x86
2,0 Gb para 2,0 Gb para
arquitectura arquitectura
Itanium Itanium 43
Actividade prática sobre:

 Criação de máquinas virtuais no Virtual PC


 Instalação do Windows Server
 Instalação e configuração do DNS, WINS e DHCP (Instalação do
Active Directory( Domin Controler – controlador de domínio)

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Bibliografia
• Tecnologias Informáticas 11º ano – Curso Tecnológico de Informática –
Manuel L. Silva Pinto / Paulo Malheiro Dias – Edições ASA
•  Tecnologias Informáticas 11º ano – Curso Tecnológico de Informática José
Paulo Sá / Rui Carvalho / Teotónio Correia e Silva – Porto Editora
• Introdução às Tecnologias de Informação Bloco I – Artur Augusto Azul–
Porto Editora
•   Windows Server 2000 – Curso Completo – Samuel Santos / António Rosa -
FCA
•  Windows Server 2008 – Curso Completo – António Rosa – FCA
•  Microsoft TechNet
http://technet.microsoft.com/en-us/library/Cc750820.f0af_big(en-us,Tec
hNet.10).gif
 
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_protocolos_de_redes

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Instalação e configuração do DNS

 Instalação
 Criação de zonas de pesquisa directa
 Criação de zonas de pesquisa inversa
 Teste de resolução de nomes do servidor

46
Instalação e configuração do WINS

 Instalação
 Localização da cópia da base de dados
 Configuração de consultas ao servidor WINS
 Testar a base de dados
 Relacionar DNS e WINS

47
Instalação e configuração do DHCP

 Instalação
 Configuração – disponibilização de intervalo de endereços

48
RAID - Redundant Array of Independent Drives /Redundant Array
of Inexpensive Drives
 RAID (Conjunto Redundante de Discos Independentes também
designado por Conjunto Redundante de Discos Económicos), é um
meio de se criar um sub-sistema de armazenamento composto por
vários discos individuais, com a finalidade de ganhar segurança e
desempenho.

 RAID-1 - Permite implementar um espelhamento simples, rápido e


confiável entre dois discos para fazer o backup de um disco para
outro. Contudo não protege contra falhas de energia ou erros de
operação, podendo danificar os dados de forma irrecuperável.

 RAID5 - Conhecida como data guarding ou strip set com paridade. A


sua implementação cria informações a partir de cálculos booleanos
que determinam a informação a ser gravada no disco. Para
implementação do RAID 5, no mínimo de 3 discos sendo que um é
para paridade.
49
Partições

 Uma partição é uma divisão do espaço de um disco rígido (SCSI ou


ATA).
 É sempre possível criar mais partições no disco, mesmo depois do
Server instalado.

 Num disco de registo de arranque principal, é possível criar até


quatro partições primárias ou três partições primárias, uma partição
expandida e uma unidade lógica sem limites .

 As razões para a criação de partições podem ser várias, mas a


principal relaciona-se com as partilhas, ou seja, e conveniente criar
uma partição, no mínimo, para os ficheiros de dados de cada
subdomínio.

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Active Directory

 Directório é o termo associado a sistemas operativos que, nas


versões mais recentes do Windows, recebeu a designação pasta
por analogia com as pastas da interface gráfica dos sistemas
operativos dos Apple Macintosh.
 Nas redes Microsoft, um directório é uma colecção de informações
sobre as contas dos utilizadores e os recursos da rede
(computadores, recursos partilhados, etc.).
 Active Directory(Domin Controler – controlador de domínio) é um
termo que designa um conjunto de serviços relacionados com o
directório. centraliza em si toda a informação necessária, facilitando:
‒ A busca de informação - sobre contas de utilizadores e recursos
da rede.
‒ As definições de segurança - ao ter a informação toda
concentrada em si, torna-se muito mais fácil para o
administrador da rede tratar das permissões e tudo o mais.

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 A organização do Active Directory permite ainda que :
‒ Ela espelhe a organização real da empresa (ou outro tipo de
organização) em que a rede estiver instalada.
‒ Seja possível e muito mais fácil a administração dos computadores
clientes a partir do servidor.
 Possibilita o funcionamento do Windows Server 2003 como um
domínio.

52
Associação de contas ao domínio

 Com o Active Diretory instalado torna-se possível a associação de


clientes( Windows xp, Fedora, Linux…) ao domínio.

 O processo de associação consiste na criação de uma conta de


computador que pode ser feito no servidor ou na estação de
trabalho.

 Na estação de trabalho deve-se proceder à instalação do sistema


operativo cliente.

 Por fim procede-se à configuração do cliente ao domínio.

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