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Desenvolvimento Local e Territorialização PRONTA
Desenvolvimento Local e Territorialização PRONTA
PÓLO: SOBRADINHO
CURSO: SERVIÇO SOCIAL 8° SEMESTRE
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITÓRIALIZAÇÃO
TUTOR EAD: MARIA EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA
ACADÊMICAS:
SOBRADINHO 2015
INTRODUÇÃO
O Desenvolvimento Local é um processo que aborda uma combinação das questões sociais,
económicas e ambientais relativas a um território, procedendo à identificação de soluções integradas para a
criação de emprego e o trabalho digno. Tem o significado de implementar ações em territórios ou
microrregiões que permitam a ativa participação do cidadão, o efetivo controle social sobre a gestão
pública através do fortalecimento da sociedade civil e o empoderamento de grupos sociais antes
marginalizados nas esferas de tomada de decisão. Promovendo ainda a inclusão social e fortalecimento da
democracia, o Desenvolvimento Local é considerado um importante meio de combater a pobreza
As comunidades, as cidades e os governos de todo o mundo recorrem cada vez mais a estratégias de
Desenvolvimento Local (DL), em resposta aos desafios da globalização e ao incentivo à descentralização.
O Desenvolvimento Local promove a participação e o diálogo a nível local, estabelecendo a ligação entre
as partes interessadas do setor público e do setor privado e os respetivos recursos, com vista ao melhor
emprego e a uma melhor qualidade de vida para homens e mulheres.
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO
Atualmente é quase unânime entender que o desenvolvimento local não está relacionado unicamente
com crescimento econômico, mas também com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e com a
conservação do meio ambiente. O desenvolvimento local pressupõe uma transformação consciente da
realidade local (MILANI, 2005). Isto implica em uma preocupação não apenas com a geração presente,
mas também com as gerações futuras e é neste aspecto que o fator ambiental assume fundamental
importância. O desgaste ambiental pode não interferir diretamente a geração atual, mas pode
comprometer sobremaneira as próximas gerações (SACHS, 2001). Outro aspecto relacionado ao
desenvolvimento local é que ele implica em articulação entre diversos atores e esferas de poder, seja a
sociedade civil, as organizações não governamentais, as instituições privadas e políticas e o próprio
governo. Cada um dos atores tem seu papel para contribuir com o desenvolvimento local (BUARQUE,
1999).
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smgl/default.php?reg=2&p_secao=72
SUAS
A gestão das ações na área de assistência social é denominado Sistema Único de Assistência Social (SUAS). É um
sistema público não-contributivo, descentralizado e participativo, destinado à gestão da assistência social, através da
integração das ações dos entes públicos (União, Estados, Municípios e DF) e das entidades privadas de assistência
social. O SUAS é o modelo de gestão utilizado no Brasil para operacionalizar as ações de assistências, foi criado
pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome a partir do previsto na lei federal n 8.742, de 7 de
dezembro de 1993, ele e um sistema público que organiza de forma descentralizada os serviços socioassistenciais no
Brasil, com um modelo de gestão participativa. Articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para
execução e o financiamento do PNAS envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais,
estaduais, municipais e do Distrito Federal.
Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Sistema é composto pelo poder
público e sociedade civil, que participam diretamente do processo de gestão compartilhada. As ações da assistência
social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos
sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em
situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já
se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos,
abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.
Eixos Norteadores do SUAS
De acordo com o artigo primeiro da LOAS, “a assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é
Política de Seguridade Social não contributiva, que provê o mínimos sociais, realizada através de um conjunto
integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas”.
A Assistência Social como política de proteção social configura-se como uma nova situação para o Brasil.
Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. Esta
perspectiva significaria aportar quem, quantos, quais e onde estão os brasileiros de mandatários de serviços e
atenções de assistência social. Numa nova situação, não dispõe de imediato e pronto a análise de sua incidência.
A opção que se construiu para exame da política de assistência social na realidade brasileira parte então da
defesa de um certo modo de olhar levando em conta três vertentes de proteção social: às pessoas, às suas
circunstâncias e dentre elas seu núcleo de apoio primeiro, isto é, a família. A proteção social exige a capacidade
de maior aproximação possível do cotidiano da vida das pessoas, pois é nele que riscos, vulnerabilidades se
constituem.
Nesse sentido, a Política Pública de Assistência Social marca sua especificidade no campo das políticas
sociais, pois configura responsabilidades de Estado próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros.
TERRITORIALIZAÇÃO
Tendo em vista que a política de Assistência Social sempre foi espaço privilegiado para operar
benefícios, serviços, programas e projetos de enfrentamento à pobreza, considera-se a erradicação da fome
componente fundamental nesse propósito. A experiência acumulada da área mostra que é preciso articular
distribuição de renda.
Através do desenvolvimento local são fornecidas às pessoas ferramentas para que possam obter
capacidades e competências de forma a conseguirem resolver os obstáculos existentes na sua comunidade.
Como referimos no decorrer do nosso trabalho a participação pode ser feita através de um processo onde as
pessoas participam em projetos de desenvolvimento. E lhes é dado o poder para que estas se responsabilizem
pelas suas ações e pelo desenvolvimento da sua comunidade como um todo.
A importância dessa análise é mostrar que um clima de cooperação entre os segmentos da sociedade de
complementaridade interessados em agir para o desenvolvimento do seu povo, com uma melhoria de vida
numa determinada região é um dos alicerces mais eficientes para o processo de desenvolvimento.
Neste sentido, potencializar e instigar o desenvolvimento local podem auxiliar nos problemas de
desigualdades econômicas, proporcionando uma política sustentável e uma qualidade de vida para todos,
proporcionando aos governos locais parâmetros para desenvolverem ações de desenvolvimento econômico.
REFERÊNCIAS
O que é desenvolvimento local? Disponível em: <http://carebrasilemcampo.wordpress.com/sobre-desenvolvimento-
local/>.
Acesso em: 26 maio 2013.
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