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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA


INSTITUTO INTEGRADO DE ENSINO DE SEGURANÇA PÚBLICA
CAMPUS IV
CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAL ADMINISTRATIVO-CHOA

SEMINÁRIO DE ORDEM UNIDA


GRUPO 1
GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
INSTITUTO INTEGRADO DE ENSINO DE SEGURANÇA PÚBLICA
CAMPUS IV
CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAL ADMINISTRATIVO-CHOA

ALUNOS

Al Of Denilson de Souza Soares


Al Of Edilson Barbosa Maciel Filho
Al Of Eduardo da Silva Pinheiro
Al Of Edvaney Cabral Araújo
Al Of Ewerton Augusto Souza da Silva
Al Of Geandro Pimentel Oliveira
Al Of Newton David Henchen

Instrutor: DAVI MACENA SILA – 1º TEN


QOABM
GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
INSTITUTO INTEGRADO DE ENSINO DE SEGURANÇA PÚBLICA
CAMPUS IV
CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAL ADMINISTRATIVO-CHOA

ASSUNTOS

 ORDEM UNIDA E CHEFIA


 DEFINIÇÕES BÁSICAS
 COMANDOS E MEIOS DE COMANDO
 EXECUÇÃO E TEMPOS
 MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO
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ORDEM UNIDA E CHEFIA
A Ordem Unida se caracteriza por uma disposição individual e consciente altamente
motivada, como externação da disciplina militar. É a situação de ordem e obediência que se
estabelece voluntariamente entre militares.

1. OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA:


- Proporcionar aos militares se apresentarem e de se deslocarem em perfeita ordem;
- Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência;
- Constituir uma verdadeira escola de disciplina;
- Treinar oficiais e graduados no comando de tropa e
- Possibilitar que a tropa se apresente em público.

2. DIVISÃO DA INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA


- INSTRUÇÃO INDIVIDUAL - é ministrada ao militar a prática dos movimentos individuais,
preparando-o para tomar parte nos exercícios de instrução coletiva
- INSTRUÇÃO COLETIVA - é ministrada à fração, subunidade ou unidade, segundo planejamento
específico.
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3. DISCIPLINA:
- A disciplina militar é o predomínio da ordem e da obediência;
- É a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens do superior;
- A Ordem Unida é uma verdadeira escola de disciplina e coesão;
- Tropas bem disciplinadas exercem um esforço coletivo e combinado, potencializando a
possibilidade de vitória e
- Exercícios que exijam exatidão, coordenação mental e física ajudam a desenvolver a disciplina.

4. ORDEM UNIDA E CHEFIA


A Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação do militar na prática do comando,
desenvolvendo as qualidades do líder.
- ÍNDICE DE EFICIÊNCIA DA ORDEM UNIDA:
1. Moral;
2. Disciplina;
3. Espírito de corpo e;
4. Proficiência.
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ORDEM UNIDA
DEFINIÇÕES BÁSICAS
LEGENDA

COMANDANTE DA COMPONENTE(S) EM DESTAQUE


TROPA

COMPONENTE DA TROPA FRAÇÃO, SUBUNIDADE, UNIDADE


(PELOTÃO)
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COLUNA COLUNA POR UM

DISTÂNCIA

DISTÂNCIA

DISTÂNCIA

7
FILEIRA LINHA

INTERVAL
O

8
ALINHAMENT COBERTURA
O

9
CERRA-FILA MILITAR- UNIDADE-BASE
BASE

10
CENTRO

ESQUERDA DA TROPA

DIREITA DA TROPA
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FORMAÇÃO: É a disposição regular
dos elementos de uma tropa em linhas
ou em colunas, podendo ser NORMAL TIPOS DE FORMAÇÃO
ou EMASSADA.

NORMAL EMASSADA

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TESTA

CAUDA 13
PROFUNDIDADE
FRENTRE

14
ESCOLA

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COMANDOS E MEIOS DE COMANDO

SÃO OS MEIOS QUE O COMANDANTE USA


PARA TRANSMITIR OS COMANDOS PARA A TROPA

IMAGENS DE VOZ, CORNETA, GESTOS E APITO

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VOZES DE COMANDO
• Mais usado e preferível sempre que possível;
• Sempre Em Sentido, de Lugar Visível e Audível.
DIVISÃO DA VOZ DE COMANDO
• VOZ DE ADVERTÊNCIA • COMANDO PROPRIMENTE DITO • VOZ DE EXECUÇÃO

ALERTA PARA A TROPA E INDICA O MOVIMENTO A SER DETERMINA O MOMENTO


OBRIGATÓRIO NA PRESENÇA DE EXECUTADO. EXTO EM QUE O MOVIMENTO
DUAS OU MAIS UIDADES. DEVE COMEÇAR OU CESSAR.
ALGUNS COMANDOS
NÃO É OBRIGATÓRIO DURANTE PROPRIAMENTE DITOS PROVOCAM
O MOVIMENTO DE MILITARES DEVE SER CURTA,VIVA,
UMA SEQUÊNCIA DE COMANDOS.
ESPECÍFICOS, COMO OS ARMADOS ENÉRGICA E SEGURA. COM
ÊNFASE NA SÍLABA TÔNICA.
EXEMPLOS: EXEMPLOS: EXEMPLOS:

PELOTÃO ALFA; ESQUEDA... ...VOLVER!


3º PELOTÃO; DIREITA... ...MARCHE!
1º BI, ATENÇÃO; ORDINÁRIO... ...CURTO!
CHOA, ATENÇÃO. ACELERADO... SENTI! DO
DESCAN-SAR! 17
EMPREGO DA CORNETA (ou
clarim)
Os toques são empregados de acordo com as
normas em vigor no exército.

Quando uma Escola atingir certo progresso na


instrução individual, são realizadas sessões curtas e
frequentes de Ordem Unida, com os comandos
executados por meio de toques de corneta/clarim.

Consegue-se, assim, familiarizar os militares com


os toques mais simples, de emprego usual.

O militar deve conhecer os toques correspondentes


às diversas posições, aos movimentos das armas e
os necessários aos deslocamentos.

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APITO
Comandos por apitos são dados mediante silvos longos e curtos. Longos para
advertência e os curtos como execução.

Para cada movimento ou posição, é


dado um silvo longo, como advertência,
e um ou mais silvos breves, conforme
seja a execução a comando ou por
tempos. Exemplo:

Ombro-Arma - para a execução deste


movimento, o instrutor dará um silvo
longo, como advertência, e um silvo
breve, para a execução a comando, ou
quatro silvos breves, para a execução
por tempos.

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COMANDOS MAIS COMUNNS

a) Atenção - estando a fração fora de forma, a


um silvo longo, todos se voltam para o
comandante à espera de seu gesto, voz de
comando, ordem ou outro sinal.
Estando em forma, à vontade, a um silvo longo,
os militares retomarão a posição de Descansar;

b) Apressar o passo (acelerado) - silvos curtos


repetidos, utilizados durante os exercícios de
vivacidade, entrada em forma e outras situações
em que o militar deva atender a um chamado
com presteza;

c) Sem cadência e passo de estrada - para a


execução destes movimentos, durante a
realização de marchas a pé, podem ser
utilizados comandos por apitos. 20
COMANDOS POR GESTOS

SUBSTITUI A VOZ DE COMANDO QUANDO A DISTÂNCIA, O RUÍDO OU QUALQUER


CIRCUNSTÂNCIA NÃO PERMITIR QUE O COMANDANTE SE FAÇA OUVIR.

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ATENÇÃO

• Levantar o braço direito na vertical, mão


espalmada, dedos unidos e palma da mão voltada
para frente.

• Todos os gestos de comando devem ser


precedidos por este.

• Após o elemento a quem se destina a ordem


acusar estar atento, levantando também o braço
direito até a vertical, também com a mão
espalmada, os dedos unidos e voltada para frente,
o comandante da fração abaixa o braço e inicia a
transmissão da ordem.

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ALTO DIMINUIR O PASSO
• Colocar a mão direita Da posição de atenção,
espalmada, dedos unidos, à abaixar lateralmente o braço
altura do ombro com a direito estendido (dedos
unidos e palma da mão
palma para frente;
voltada para o solo) até o
prolongamento da linha dos
• Em seguida, estender o ombros e aí oscilá-lo para
braço vivamente na cima e para baixo.
vertical.

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ACELERADO (Acelerar o Passo) DIREÇÃO (à esquerda ou a direita)
Com o punho cerrado, polegar à Em seguida ao gesto de atenção,
frente dos dedos, dorso da mão abaixar o braço direito à frente do
para retaguarda, à altura do corpo até a altura do ombro e fazê-
ombro, erguer e abaixar o braço lo girar lentamente para a esquerda
direito várias vezes, (direita), acompanhando o próprio
verticalmente. movimento do corpo na conversão.
Quando já estiver na direção
desejada, elevar vivamente o braço
e estendê-lo na direção definitiva

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EM FORMA

Da posição de Atenção,
com o braço direito,
descrever círculos
horizontais acima da
cabeça; em seguida,
abaixar este braço
distendido na direção da
marcha ou do ponto para o
qual deverá ficar voltada a
frente da tropa.

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COLUNA POR UM (dois ou três)
Na posição de Atenção, fechar a mão,
conservando o indicador estendido
para o alto (ou o indicador e o médio,
separados, no caso de coluna por
dois); ou, ainda, o indicador, o médio
e o anular, formando ângulos abertos,
no caso de coluna por três.

CMT DE GRUPO OU SEÇÃO


Da posição de Atenção, com o
braço direito, levar a mão direita
em contato com a parte externa do
braço esquerdo.

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Da posição de Atenção, com o Ou companhia - da posição de
braço direito, fechar a mão, Atenção, com o braço direito,
conservando os dedos indicador e fechar a mão, conservando os
médio estendidos, formando um dedos indicador, médio e anular
ângulo aberto, e levá-la em estendidos, formando ângulos
contato com a parte anterior do abertos, e levá-la em contato
ombro esquerdo. com a parte anterior do ombro
esquerdo. 27
CMT DE UNIDADE (batalhão)
Da posição de Atenção, com o braço direito, fechar a mão, conservando os
dedos indicador, médio, anular e mínimo estendidos, formando ângulos
abertos, e levá-la em contato com a parte anterior do ombro esquerdo.

Estando o militar
armado, tais comandos
deverão ser executados
com o braço livre.

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EXECUÇÃO POR TEMPOS

Na Execução por tempos, a Os movimentos são Após essa voz, todos os


voz de comando deve ser executados aos comandos continuam a ser
precedida da advertência comandos: “TEMPO executados por tempos,
“POR TEMPOS!”. 1!”, “TEMPO 2!”, até a advertência “A
“TEMPO 3!” etc. COMANDO!”.

OMBRO ARMA com Espada

Sentido! Tempo 1! Tempo 2! Tempo 3! Tempo 4!

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MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO

• DEVEM SER EXECUTADOS DE MODO UNIFORME;

• BUSCA-SE HABILIDADE, AUTOMATISMO E PADRONIZAÇÃO;

• MANUTENÇÃO DA DISCIPLINA E ATITUDE MILITAR;

• AUTO AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO COLETIVA POR PARTE DE CADA


MILITAR.

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A INSTRUÇÃO SEGUE ALGUMAS ORIENTAÇÕES

• Militar inexperiente recebe instrução


individualizado;
• Instrução coletiva começa quando o objetivo da
instrução individual é alcançado;
• As Instruções coletivas devem ser realizadas em
subunidades; 31
A INSTRUÇÃO SEGUE ALGUMAS ORIENTAÇÕES

• O desenvolvimentos é gradual;
• Exercício metódicos, precisos, seções de curta
duração;
• O rendimento esta ligado proporcionalmente à
motivação do militar;
• Escolha do local; 32
MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO

• Reunir para a instrução;

• Instrução individual sem comando;

• Instrução individual mediante comando;

• Comando em conjunto;
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REUNIR PARA INSTRUIR

• Turmas pequenas;
• Quatro passo de distancia e intervalos;
• Instruendo deve ver o ouvir os instrutor;
• Monitores próximos;
• “A TANTOS PASSOS........ MARCHE!”;
• Retorna ao comando de “COLUNA POR UM
(DOIS, TRÊS...) MARCHE!”. 34
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Ampla visão, controla melhor a execução, movimentos
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM COMANDO

• Lentamente
• Decompor os movimentos
• Tempos sucessivos
• “ FACAM COMO EU”
• Exercitar e monitorar individualmente
• Corrigir
• Não tocar, não fadigar
• Introduzir níveis de dificuldade 37
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL MEDIANTE COMANDO

Sendo os movimentos conhecidos e dominados, será iniciada a instrução mediante


comando, exercitando os militares na obediência aos comandos, tanto de voz como
por gestos.

O principal objetivo da instrução individual mediante comando é conduzir


progressivamente os instruendos a uma execução automática e de absoluta precisão,
por meio da repetição sistemática de movimentos corretos e enérgicos.

São desenvolvidos os hábitos que garantem obediência absoluta aos comandos em


combate.

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INSTRUÇÃO INDIVIDUAL MEDIANTE COMANDO

A cadência dos movimentos é lenta no início e progressivamente aumentada até a


do passo ordinário, tendo sempre o cuidado de não prejudicar a precisão.

Quando executado em tempos, faça com que os instruendos contem, em voz alta,
os tempos que vão executando, de modo que adquiram o ritmo normal dos
movimentos.

Para despertar a motivação, é conveniente deixar à vontade os militares que, antes de


seus companheiros, conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados.

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INSTRUÇÃO INDIVIDUAL MEDIANTE COMANDO

Os monitores observam a execução dos movimentos e, corrigindo os instruendos,


durante as pausas eventuais.

Os movimentos mal compreendidos, ou executados incorretamente, serão repetidos


pelo processo de instrução individual sem comando.

Quando qualquer comando não tiver sido bem executado, o instrutor poderá repeti-lo.
Para voltar à situação imediatamente anterior, comanda “ÚLTIMA FORMA!”.
A este comando, o movimento correspondente é executado com rapidez e energia.

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COMANDO EM CONJUNTO

Auxiliam a dominar a insegurança, a timidez e a falta de desenvoltura dos


instruendos, desenvolve a confiança e o entusiasmo. Por este processo, obtém-se
o aperfeiçoamento da instrução individual em escolas de grande efetivo.

Cada instruendo deve pronunciar a voz de comando como se somente ele estivesse
no comando de toda a tropa. O volume sonoro, obtido pela combinação das vozes,
incentiva os executantes no sentido da energia e precisão dos movimentos. Os
comandos dados em uníssono desenvolvem, desde logo, o senso de coordenação e o
ritmo.

As vozes de comando, inicialmente, devem ser ensaiadas sem execução, em seguida o


movimento deve ser executado mediante o comando em conjunto.

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COMANDO EM CONJUNTO
O intervalo, entre o comando propriamente dito e a voz de execução, depende do
efetivo da tropa e do seu grau de instrução. Este intervalo não deve ser muito curto.

Os comandos em conjunto limitam-se a movimentos simples, com vozes de comando


bastante curtas e de execução simultânea por toda a tropa. O instrutor indica os
comandos a serem feitos pelos instruendos, que os repetem e os executam.

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COMANDO EM CONJUNTO

EXEMPLOS

Instrutor: “PELOTÃO, SENTIDO! COMANDAR!”


Instruendos: “PELOTÃO, SENTIDO!”
Instrutor: “PELOTÃO, ALTO! COMANDAR!”
Instrutor: “DIREITA, VOLVER! COMANDAR!” Instruendos: “PELOTÃO, ALTO!”
Instruendos: “DIREITA, VOLVER!”

Instrutor: “ORDINÁRIO, MARCHE! Para cessar os comandos em conjunto, o


COMANDAR!” instrutor emite a ordem de: “AO MEU
Instruendos: “ORDINÁRIO, MARCHE!” COMANDO!”.

Nos cursos de formação de oficiais e graduados, a prática de comandos em conjunto é


obrigatória, a fim de desenvolver as qualidades de instrutor e monitor de Ordem
Unida.
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REFERÊNCIA

Manual de Campanha EB70-MC10.308 – Ordem Unida, 4ª Edição, 2019

Substitui e Atualiza o

Manual de Campanha C 22-5 – Ordem Unida, 3ª Edição, 2000

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OBRIGADO PELA

ATENÇÃO

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