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26 ASociedadedoAcucar
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A Sociedade do Açúcar
Há quinhentos anos, o açúcar era um produto raro e de luxo. Tinha um valor tão alto
que podia até ser comparado ao ouro. Chegava a ser deixado como herança e até era
oferecido como dote de casamento.
• o local escolhido deveria ter rios na propriedade ou próximo a ela, para fazer o escoamento
do açúcar e transporte de materiais.
O Centro da Vida Colonial
Nos engenhos, as senzalas eram grandes galpões, sem camas ou cadeiras, somente com
palhas no chão para os escravos dormirem.
A alimentação dos escravos era precária, mas alguns deles conseguiam cultivar pequenas
hortas nos domingos e dias santos, complementando assim algumas refeições.
Detalhe da ilustração
Casa-grande do engenho Noruega.
A Produção do Açúcar
Os holandeses, a partir de então, foram proibidos de atracar seus navios nos portos
portugueses da colônia e, com isso, não podiam mais negociar com os senhores de engenho
do nordeste.
Em 1637, a Companhia das Índias Ocidentais enviou um governador para comandar as áreas
dominadas: João Maurício de Nassau.
Nassau organizou no nordeste uma área que denominou de Nova Holanda e iniciou um
processo administrativo de modernização e recuperação da economia após a guerra. Para
isso, ele:
• emprestou dinheiro aos senhores de engenho para recuperar a lavoura e comprar novos
maquinários;
• fiscalizou o fornecimento de mão de obra escrava nos engenhos;
• estabeleceu leis, nomeou juízes e funcionários públicos;
• garantiu a liberdade religiosa a judeus e católicos;
• estabeleceu igualdade de direitos a moradores holandeses e portugueses.
O Governo de Nassau
A cidade de Recife foi modificada, com reestruturação de ruas, construção de canais,
pontes, palácios, museus, zoológicos e observatório. A paisagem nordestina mudou
com a influência holandesa.
Pintura do holandês Frans Post, representando uma vista da cidade Maurícia e de Recife, 1653.
A Expulsão dos Holandeses
Em 1640, com o fim da União Ibérica, Portugal fez acordos de paz com os holandeses e
retornaram às suas relações comerciais. Na ocasião, Portugal chegou a reconhecer o domínio
holandês no nordeste.
Com uma tropa de mil homens, os olindenses invadiram a nova vila, depuseram o
governador, exigiram o perdão de suas dívidas e anularam os atos do rei.
Os recifenses revidaram, dando início à Guerra dos Mascates, que durou de 1709 a 1711.
Após dois anos de lutas, Recife saiu vitoriosa, tornou-se vila e, com o passar de muitos anos, a
capital de Pernambuco.
Referência Bibliográfica
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