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O Ensino de História e

a Inclusão
Desafios e possibilidades
Declaração de Salamanca (1994)

“Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve


ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível
adequado de aprendizagem”.
“Toda criança possui características, interesses, habilidades e
necessidades de aprendizagem que são únicas.”
“As diferenças humanas são normais e que, em consonância
com a aprendizagem de ser adaptada às necessidades da
criança, ao invés de se adaptar a criança às assunções pré-
concebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de
aprendizagem”.
Para refletir:

- substituição do modelo racionalista ainda predominante na prática docente,


fundamentado na padronização, na objetividade, na eficiência e no produto, para
uma nova concepção da educação enquanto um sistema aberto, alicerçado nas
dimensões do ser, do fazer e do conviver.
- buscar meios de informar- se sobre as características de cada um dos seus alunos
com ou sem deficiência, objetivando a compreensão de suas potencialidades e
necessidades, para que possa ajudá-Ios de forma significativa.
- A integração dos alunos com necessidades educativas especiais implica muito mais
do que simplesmente o aluno numa escola regular. Trata-se de um processo em que o
aluno tem oportunidades para se desenvolver e progredir em termos educativos para
uma autonomia econômica e social.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL:
(Fonte: Política de educação especial. Secretaria de
Estado da Educação, 2018.)

▪ Dê-lhe atenção e tenha paciência para ouvi-la.


▪ Utilize um vocabulário que facilite a sua compreensão.
▪ Respeite o tempo de aprendizagem.
▪ Responda às perguntas fazendo-se entender.
▪ Aborde temas mais complexos dividindo-os em partes mais simples.
▪ Trate-a de acordo com a idade, cobrando-a quanto aos seus deveres, mas
ajude-a quando realmente for necessário.
▪ A pessoa com deficiência intelectual deve fazer sozinha tudo o que
conseguir.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SURDEZ.
(Fonte: Política de educação especial. Secretaria de Estado da
Educação, 2018.)

▪ Ao desejar falar com uma pessoa surda, chame a atenção dela, seja
sinalizando com a mão ou tocando-lhe o braço.
▪ Poucas palavras de forma objetiva bastam para sua compreensão.
▪ Quando duas pessoas estão falando em Língua de Sinais, não ande
entre elas. Há também, pessoas surdas que são oralizadas e fazem
leitura labial para se comunicar.
▪ Se a pessoa surda estiver acompanhada de intérprete de LIBRAS,
dirija a comunicação oral a ela e não ao seu intérprete.
▪ Se optar por se comunicar oralmente, fique em frente à pessoa surda,
com o olhar para sua face e pergunte se ela faz leitura labial.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E CEGAS
(Fonte: Política de educação especial. Secretaria de Estado da
Educação, 2018.)

▪ Quando estiver ao lado da pessoa com deficiência visual ou cega,


apresente-se, faça com que ela perceba a sua presença e identifique-
se sempre.
▪ Dê-lhe o braço para que ela possa acompanhar seu movimento
(ofereça seu braço ou ombro)
▪ Sempre avise quando for sair do lado da pessoa cega ou com
deficiência visual.
▪ Nunca distraia um cão-guia, pois ele tem a responsabilidade de guiar
seu dono.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
(Fonte: Política de educação especial. Secretaria de
Estado da Educação, 2018.)

▪ Ao falar com uma pessoa em cadeira de rodas, procure ficar de frente


e no mesmo nível do seu olhar, sentando-se, por exemplo.
▪ Pergunte ao usuário se quer alguma ajuda, dirigindo-se sempre a ele e
não ao acompanhante, se for o caso.
▪ A cadeira de rodas (assim como bengalas e muletas) é parte do espaço
corporal da pessoa, uma extensão de seu corpo. Procure não agarrar ou
apoiar-se na cadeira de rodas.
DICAS DE ADEQUAÇÕES PARA ALUNOS COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE
ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH)(Fonte: Política de educação
especial. Secretaria de Estado da Educação, 2018.)

▪ O aluno deve sentar preferencialmente na primeira fila, perto do professor


e longe de janelas e outros distratores.
▪ Evitar tarefas longas. As tarefas maiores deverão ser divididas em partes.
▪ Nunca permitir que o aluno deixe uma tarefa pela metade sem conclusão,
mesmo que ele termine no outro dia ou em casa, mas é preciso que todas
as atividades tenham um final.
▪ Assegurar-se que as instruções sejam claras, simples e dadas uma de cada
vez.
▪ Procurar elogiar este aluno, elencando constantemente os pontos positivos.

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