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Balanço de
Energia
UFPA – FAMET - 2015
Fonte: wikipédia
Radiação Solar
Latitude ()
É o ângulo formado
entre o plano meridiano
do local e o plano
meridiano que contém
o astro.
h = (H - 12) x 15
É a quantidade de
energia recebida por
unidade de área em
uma superfície normal
aos raios solares,
situada a uma
distância média Terra
- Sol de 1 UA, por S = 1367 W.m-2
unidade de tempo.
Unidades de Radiação Solar
SI W/m2 = J/m2s
Valores
instantâneos
CGS cal/cm2min
SI MJ/m2dia
Valores
diários
CGS cal/cm2dia
A radiação solar varia de acordo com o ângulo de incidência dos raios solares.
Esse ângulo formado entre o Zênite local e os raios solares, denomina-se
ÂNGULO ZENITAL (Z). A lei do Cosseno de Lambert mostra essa relação
entre a radiação solar e Z da seguinte forma:
Zênite Iz = In cos Zh
Ângulo
Zenital In é a Constante solar e Zh é o
(Z2)
ângulo zenital em dado instante
Latitude
o
Irradiância Solar Extraterrestre (-22,7 )
1600
SI
1400
EQ
A radiação solar
1200
SV extraterrestre varia
Iz (W/m )
1000
continuamente ao
2
800
600
longo do dia e do ano,
400
e também com a
200 latitude.
0
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Horário
Integrando-se os valores instantâneos de Iz, determina-se a
irradiância solar extraterrestre diária (Qo). Essa é a energia
disponível em um dia em dada latitude, sem se considerar os
efeitos atenuantes da atmosfera.
Qo = Iz dh = Jo (d/D)2 cos Zh dh
1000
2
800
Quanto maior a latitude
600 Qo maior a variação de Qo ao
400
longo do ano
200
0
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Horário RADIAÇÃO SOLAR x LATITUDE
50,0
10S 20S
45,0 30S 40S
Equador
40,0
Qo Qo (MJm d )
-2 -1
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
J AN FEV M AR ABR M AI J UN J UL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
Quanto maior a
latitude maiores são as
variações de Qo ao
longo do ano.
Fotoperíodo muito
longo no verão nas
altas latitudes (40o e
80o) apresentam
valores de Qo maiores
do que no Equador.
Na média do ano, Qo é
bem maior no
Equador (36MJ/m2d)
do que nas latitudes de
+40o (26MJ/m2d) e
de +80o (15MJ/m2d).
Determinação do Fotoperíodo
Como o fotoperíodo é a duração do dia desde o nascer até o pôr do Sol,
temos que na sua trajetória aparente o Sol descreve um arco simétrico em
relação ao meio-dia. Pode-se dizer, então, que N é o dobro do ângulo
horário ao nascer do Sol (hn), e função da latitude e da declinação solar
Meio-
Dia
N/2 N/2
Pôr do Nascer
Sol do Sol
N
N = 2*hn / 15 = 0,1333 hn
Nascer do Sol = 12 – N/2
Pôr do Sol = 12 + N/2
FOTOPERÍODO x LATITUDE
16,0
Lat 10 S Lat 20 S
Lat 30 S Lat 40S
14,0 Equador
Fotoperíodo (horas)
12,0
10,0
8,0
J AN MAR MAI J UL SET NOV
Meses
Os valores instantâneos da radiação solar global (Rg) na superfície,
que representa a soma dos componentes direta (Rd) e difusa (Rc),
sofrem grandes variações temporais e espaciais em função das
condições atmosféricas, da época do ano e hora do dia.
À razão entre a radiação solar global e a radiação
extraterrestre denomina-se Transmitância Global (Tg), ou
seja, representa a proporção da radiação solar que
efetivamente atinge a superfície terrestre.
Tg médio = 0,50
Qg = 0,50 Qo
Relação entre Rg, Ro, nebulosidade e os processos de
absorção e difusão exercidos pela atmosfera
Máx. X = n/N
Qg/Qo = a + b n/N
a = Min.
b = Máx. – Min.
Y = a + b.X
Min. Qg = Qo * (a + b n/N)
0 1 n/N
Indicam a latitude e época do ano
Reflete o grau de cobertura
do céu por nuvens
Qg = Qo * (a + b n/N)
a = 0,29 * cos
b = 0,52
Placas bimetálicas,
cobertas por uma
cúpula de vidro ou
quartzo, que impede
Sistema de registro
que as ondas longas
mecânico
atinjam as placas
Piranômetro de termopar: o elemento sensor é uma placa com uma
série de termopares (“termopilhas”), sendo que parte é enegrecida
(junções “quentes”) e parte é branca (junções “frias”). O aquecimento
diferencial entre as junções “frias” e “quentes” gera uma força
eletromotriz proporcional à irradiânica. O sinal gerado é captado por
um sistema automático de aquisição de dados.
Junção Junção
fria quente
Tubo solarímetro: usa o mesmo princípio dos piranômetros, porém
com as termopilhas instaladas numa placa retangular e longa,
permitindo uma melhor amostragem espacial. O sinal gerado é
captado por um sistema automático de aquisição de dados.
Emprega os piranômetros
acoplados a um sistema
específico que permite apenas
a incidência da radiação direta
no elemento sensor. Esse tipo
de equipamento é denominado
Pireliômetro
Medida da Radiação solar difusa
Heliógrafo
Fita p/ verão
Campbell-Stokes Fita p/
outono e
primavera
Fita p/
inverno
Balanço de Radiação em Superfícies Vegetadas
Ro
Tôpo Atm
Ratm Rsup
rRg Rg
Superfície
Saldo de radiação
Rn = BOC + BOL = Rg - rRg + Ratm - Rsup
Albedo
global
rRg+Rsup
rRg+Rsup
Estimativa do saldo de radiação (Rn)
Na falta de um saldo-radiômetro, pode-se estimar os valores diários de Rn medindo-se ou
estimando Rg e usando-se o valor adequado de r para a superfície de trabalho, aplicando-se
esses valores na expressão de BOC. O BOL pode ser estimado por equações empíricas, como a
de Brunt, que envolve a lei de Stefan-Boltzman corrigida para condições de umidade(ea) e
nebulosidade (n):
BOL em MJ/m2d
T em Kelvin = 273 + T em oC
ea = pressão parcial de vapor do ar (kPa)
ea =
[0,611*10^(7,5*T)/(237,3+T)]
n = insolação (h)
N = fotoperíodo (h)
Rn = BOC + BOL = [Rg*(1 – r)] + {- [ 4,903*10 -9*T4*(0,56 – 0,25 √ ea)*(0,1 + 0,9 n/N)}
Rn = BOC + BOL = [Rg*(1 – r)] + {- [ 4,903*10 -9*T4*(0,34 – 0,14 √ ea)*(0,1 + 0,9 n/N)}
A partição do saldo de radiação (Rn)
Rn = H + G + LE
Ou seja, o saldo de radiação é repartido entre os três principais processos: aquecimento do
ar, aquecimento do solo e evapotranspiração. A proporção entre esses três processos irá
depender a disponibilidade hídrica da superfície.
Superfície úmida - dia Superfície úmida - noite
Rn
Rn
Normalmente, Rn
quando a
superfície está Sob condição de
úmida LE superfície seca,
predomina, o processo de
consumindo aquecimento do
cerca de 70 a ar predomina
80% de Rn
Saldo de radiação:
Rn
Seco (deserto do Arizona);
Úmido (Palm Beach).
LE/Rn 0,75 Rn
H/Rn 0,20
LE/Rn 0,10
H/Rn 0,85