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Analogia para a sua vida!

Analogia para a sua vida!


Sociedade disciplinar
Como Foucault observa a prisão não é então uma pena e direito, não fez parte do
sistema penal dos séculos XVII e XVIII. Os legistas são perfeitamente claros a
este respeito. Estes afirmam que, quando a lei pune alguém, a punição será a
condenação à morte, a ser queimado, a ser esquartejado, a ser marcado, a ser
banido, a pagar uma multa, etc. a prisão não é uma punição. Conceitos da obra
“Vigiar e Punir”, escrita pelo pensador.

Nas sociedades disciplinares, as instituições sociais assumem papéis de


vigilância, normatização e exame constante dos sujeitos, de tal maneira que o
poder, exercido minuciosamente, marca os corpos e lhes impõe condutas. O tipo
de poder de uma sociedade disciplinar tende a separar, prender, controlar e
punir.
Sociedade de Controle
A chamada sociedade de controle é um passo à frente da sociedade
disciplinar. Não que esta tenha deixado de existir, mas foi expandida para o
campo social de produção. Segundo Foucault, a disciplina é interiorizada.
Esta é exercida fundamentalmente por três meios globais absolutos: o medo,
o julgamento e a destruição. Logo, com o colapso das antigas instituições
imperialistas, os dispositivos disciplinares tornaram-se menos limitados. As
instituições sociais modernas produzem indivíduos sociais muito mais
moveis e flexíveis que antes. Essa transição para a sociedade de controle
envolve uma subjectividade que não está fixada na individualidade. O
indivíduo não pertence a nenhuma identidade e pertence a todas. Mesmo fora
do seu local de trabalho, continua a ser intensamente governado pela lógica
disciplinar.  
A banalidade do mal por Hanna
Arendt
O polêmico conceito criado pela filósofa alemã judia Hannah Arendt
foi publicado originalmente em 1963, a partir dos artigos que
publicara como correspondente na revista The New Yorker,
discutia o julgamento de Adolf Eichmann, iniciado em 1961, em
Jerusalém, e que resultou na pena de morte por enforcamento,
ocorrida em 1962, nas proximidades de Tel Aviv. Arendt discutia
a perspectiva do mal provocado por ninguém, ou por pessoas
destituídas da capacidade do pensar, visto que ela não atribuiu o
mal ao nazista julgado, mas via nele tão somente o burocrata
zeloso, incapaz de pensar por si.
Banalizando o mal para a Hanna
A banalidade do mal é, para a filósofa, a mediocridade do não pensar, e não
exatamente o desejo ou a premeditação do mal, personificado e alinhado ao
sujeito demente ou demoníaco. Como postura política e histórica, e não
ontológica, a banalidade do mal se instala por encontrar o espaço
institucional, criado pelo não pensar. Em Eichmann, Arendt via não alguém
perverso ou doentio, sequer alguém antissemita ou raivoso, mas tão somente
alguém que cumpre ordens, incapaz de pensar no que realmente fazia,
mantendo o foco somente no cumprimento de ordens, isentou-se portanto das
mazelas, banalizando o mal.
Dito de outra forma, pessoas desacostumadas
à reflexão ou que tenham dificuldade de exercitar a
razão de maneira autônoma estariam aptas às piores
práticas, o que sintetiza o conceito de “banalidade do
mal” proposto pela filósofa.
Necropolítica- conceito
 Os Estados modernos adotam em suas estruturas internas o uso
da força, em dadas ocasiões, como uma política de segurança
para suas populações. Ocorre que, por vezes, os discursos
utilizados para validar essas políticas de segurança podem
acabar reforçando alguns estereótipos, segregações, inimizades
e até mesmo extermínio de determinados grupos.
 Dessa ideia surge o termo “necropolítica”, questionamento se o
Estado possui ou não “licença pra matar” em prol de um
discurso de ordem. Neste texto, te explicamos como esse termo
surgiu e como ganhou destaque recentemente.
Necropolíica
1. A origem da termo parte da obra do filósofo, teórico político, historiador e
intelectual camaronês Achille Mbembe

2. Ele é reconhecido como estudioso da escravidão, da descolonização, da


negritude e, também, como um grande leitor do também filósofo Michael
Foucault, em quem se baseou para propor o livro “Necropolítica”, de 2011.
Dessa forma, para entendermos melhor a obra de Mbembe, vale também
conhecermos um pouco de Foucault.
Teoria da Identidade Social por
Henri Tajfel
1. A identidade social pode ser definida como o conjunto
formado pelo autoconceito do indivíduo, sua pertença grupal
e a valoração atribuída a esta pertença ( onde ele se vê, como
se enxerga, a que grupo deve pertencer). Ou seja, uma
identidade psicossocial como a percepção de comando de um
grupo, podendo resultar de escolhas próprias ou imposições
externas, uma teoria linda para exclusão social.
O estado de anomia social por
Durkheim
 A anomia ocorre em sociedades onde essas duas estruturas encontram-se
em desequilíbrio, pendendo para uma maior relevância das metas culturais
em relação aos valores institucionais. Assim, os indivíduos percebem-se
em desconformidade com as normas sociais e praticam condutas
desviantes.
 O conceito de anomia foi cunhado pelo sociólogo francês Émile
Durkheim e quer dizer: ausência ou desintegração das normas sociais. O
conceito surgiu com o objetivo de descrever as patologias sociais da
sociedade ocidental moderna, racionalista e individualista. O acelerado
processo de urbanização, a falta de solidariedade, as novas formas de
organização das relações sociais e a influência da economia na vida dos
indivíduos após a Revolução Industrial são objeto de estudo
Durkheim nenê( Emilia dus
Durkain)
Relação entre o indivíduo e a coletividade: o que diferencia uma coleção de
indivíduos de uma sociedade? Como se constrói o consenso? O que das ações
individuais é determinado pela coletividade? Tentar responder a estas
perguntas é o objetivo de muitas de suas obras como “A divisão do trabalho
social” e “O suicídio”.
A divisão do trabalho, na forma que aparece nas sociedades complexas,
promove a diferenciação entre os indivíduos e rompe o modelo de
solidariedade mecânica das sociedades mais simples. Esta divisão é um
fenômeno social e é explicada de acordo com a combinação entre o volume, a
densidade moral e material da sociedade.
Bauman( Baumão) Instituição
zumbi
 O que isso que dizer?
 Instituições zumbis, a que o autor Bauman se refere, estão
relacionadas às instituições que se mantém sem nenhuma
essência, apenas existindo sem nenhum tipo de direcionamento
ou orientação.
  O Estado conserva sua forma, mas perdeu sua função de
delegar, orientar, promover e agir, o que revela o descaso dos
órgãos administrativos para com a integridade da saúde
pública, educação, economia e demais setores essenciais.
Exemplificando
 Desse modo, incluímos mais uma significação pertinente à
identidade do sujeito e da sociedade contemporânea na metáfora
polivalente dos zumbis: a do automatismo, que produz pessoas
que pensam menos e consomem mais, exaltando a banalidade.
Sem perceberem o sentido real das coisas, elas apenas agem
consumidas pela ação e a “não razão.
 Além disso, a condição de morto-vivo afeta não apenas os
indivíduos, mas também as instituições. O estado é letárgico- não
pensa em nada, na população.
Rosa Luxemburgo xuxulenga
Há 102 anos Rosa Luxemburgo foi assassinada. Jornalista, uma das
mais importantes intelectuais marxistas, desenvolveu algumas obras
clássicas de Teoria da Ação Política e de Teoria de Economia
Política. A atualidade do pensamento de Luxemburgo deriva do
rigor teórico que aplicou a Economia e pelas similitudes do contexto
histórico em que ocorreu o seu ativismo político de esquerda na
Alemanha, período em que concomitantemente emergiu o nazismo..
Rosa Luxemburgo xuxulenga
 Rosa Luxemburgo como desenvolvedora do pensamento de Marx manejando
com maestria a lógica dialética reconhecia as mudanças do capitalismo e
defendia que cabia aos marxistas reavaliarem permanentemente sua tática,
“sem cair nas ilusões propagadas pela apologética acadêmica sobre as futuras
virtudes do capitalismo regulado”.
 Para Luxemburgo as lutas por reformas não se opunham, como alternativa a
revolução, mas, pelo contrário, constituía a única maneira do proletariado se
educar politicamente para travar o grande combate final quando chegasse o
momento. Mas Rosa Luxemburgo ressaltava com veemência que se o
crescimento operário proporcionava possível a conquista por reformas, ao
mesmo tempo não alteravam o caráter básico do capitalismo, nem resolviam
suas contradições.
Esses tempos difíceis vão passar! Mantenha o foco e a determinação!
Se cuidem e contem com a titia!

Obrigada!

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