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AVALIAÇÃO DE PRODUTOS
AGROTÓXICOS E AFINS
Instrutores: Alberto José Centeno e
Maria Cristina Ribeiro Barreto Sampaio
IBAMA DIQUA
CGQUA
CGASQ
CCONP
COASP
Avaliação RET
Remediação
Estrutura Organizacional
IBAMA - CGASQ
Avaliação Controle
Atribuições:
Check-list,
Avaliação (PPA, Pós-registro, Componentes, Baixa toxicidade,
REX, parte PM, Equivalência),
BPL
Estrutura Interna da CGASQ
Atribuições:
• RET
• Preservativos de Madeira (parte)
• Remediadores
• Controle de Produção
Corpo Técnico da CGASQ
Lei n° 7.802/89
... Proibições....
Decreto n°4074/02
Definições importantes:
Conteúdo importante:
Verificação da Equivalência
INSTRUÇÃO NORMATIVA
INTERMINISTERIAL Nº 49
DE 20 DE AGOSTO DE 2002
Dados necessários para completa caracterização
de um estudo de 5 bateladas:
• Completa caracterização do ingrediente ativo.
• Métodos de quantificação apresentando a metodologia completa, com todos os dados
brutos gerados.
• Subprodutos das várias etapas das reações;
• Descrição detalhada da formação das impurezas;
• Quantificação e caracterização das impurezas acima de 0,1% e das impurezas
toxicologicamente relevantes;
• Apresentação dos dados quantitativos em g/kg;
• Apresentação de um balanço de massa que seja superior a 98% ;
• Detalhamento dos métodos analíticos com limites de quantificação, precisão,
exatidão e completa descrição dos métodos;
• Utilizar a faixa de variação estabelecida pela EPA para as diversas faixas de
concentração do IA , isto é, se a concentração de um ingrediente for < 1% a variação
pode ser de + 10%; se a concentração do ingrediente for maior que 1% e menor que
20% (1%< I >20%) a variação não deve ultrapassar +5%; se a concentração do
ingrediente for maior que 20% a variação permitida é de + 3% (OPPTS 830.1750);
• Apresentar a memória de cálculo de cada metodologia;
Tendências no Processo de Avaliação da Equivalência
Avaliação da Equivalência
Avaliação de dados
adicionais
Toxicol. e ecotox.
Decisão positiva
Determina-se SIM
a Equivalência?
Portaria n° 84/96
Proposta de Revisão
1. Solos
2. Retirada de testes das partes C e F
Testes e informações necessárias à
Avaliação do Potencial de
Periculosidade Ambiental de
produtos Agrotóxicos e Afins
Parte C
• Pede-se o teste com o ingrediente ativo, ao invés do produto técnico caso este
possua impurezas que possam mascarar a identificação molecular.
• Não são aceitas quaisquer metodologias para sua identificação. A portaria exige que
seja através de:
• Espectrometria de massa ou
Problema...
• Somente envio do IV
C3 – Grau de Pureza
- Por isso, é necessário que o processo sintético seja altamente detalhado, uma
vez que estes metais ocorrem geralmente em catalisadores, que, quase sempre,
são omitidos na declaração da síntese da molécula.
Finalidade: Fundamental para a definição de quase todos os outros testes, uma vez que
a maioria é realizada em água.
Indicativo para testes da parte F como F.3.4 – Irritação cutânea primária e F.4
– Irritação ocular a curto prazo (coelhos) são dispensados se substância
possuir pH < 2 ou > 11,5.
C.10. Constante de dissociação em meio aquoso
• Para que o teste seja efetuado a molécula deve ser solúvel em água (>1
mg/L).
C.11. Constante de formação de complexos com
metais em meio aquoso
- O teste pode ser efetuado sob lâmpada de arco de xenônio (recomendado) ou luz
solar.
C.13. Fotólise
6) Tampões utilizados não podem ser nucleofílicos, pois podem catalisar a reação
-Substâncias químicas hidrofílicas são mais solúveis em água. Não são retidas
pelos materiais orgânicos, apresentando baixa adsorção no solo/sedimento.
Indicativo para a realização do teste F2, Toxicidade Inalatória Aguda para ratos. Solicitado para
produtos com tamanhos de partículas < 5µ.
C.19. Corrosividade
• Propriedades Oxidantes,
• Volatilidade,
• Ponto de Fulgor …
• Retirada Sugerida na revisão da Portaria IBAMA n° 84/96
Parte D
• Como o teste tem duração de 28 dias, a soma das reações ocorridas pode
ser medida nos solos controle (não tratados) como uma progressiva
perda da biomassa microbiana metabolicamente ativa.
• Os dados do teste são usados para estabelecer uma curva dose-resposta e
calcular os valores de CEx, aonde x é definido como % de efeito.
• Quando os resultados apresentam diferenças nas taxas de respiração e
nitrificação entre tratamento e controle menor que 25%, o produto será
avaliado como não possuindo influência na transformação do carbono ou
do nitrogênio no solo testado.
D.2. Toxicidade para Algas
- Resultado: CL50.
• TABELA PARA AVALIAÇÃO DE ORGANISMOS DO
SOLO (MINHOCAS)
Tabela 4 – Abelhas
A norma ABNT 12713 para toxicidade aguda com Daphnia spp, restringe os testes para
substâncias químicas solúveis ou dispersas em água.
• TABELA PARA AVALIAÇÃO DE ORGANISMOS
AQUATICOS
• A mortalidade dos pais (Daphnia fêmeas) não deve exceder 20% ao fim do
teste;
• A média de filhotes vivos por fêmea sobrevivente ao fim do teste deve ser
maior ou igual a 60%.
• Espécie: Daphnia magna
• Devem ser utilizadas fêmeas jovens, com idade inferior a 24 horas.
• Duração do teste: 21 dias
D.6.1. Toxicidade Aguda para Peixes
Tabela 2 – Bioconcentração
• Devem ser usados, no mínimo, 10 aves para cada concentração testada e para o
controle.
Medianamente Medianamente
500 x < 2000 3 1000 x < 5000 3
Tóxico Tóxico
Altamente Altamente
0 x < 50 1 0 x < 500 1
Tóxico Tóxico
D.8.2. Toxicidade Crônica para Aves - Dieta
• Limitantes:
• Não pode ser utilizado para substâncias altamente voláteis;
• A substância deve possuir características que permitam uma mistura
uniforme com a dieta.
Medianamente Medianamente
500 x < 2000 3 1000 x < 5000 3
Tóxico Tóxico
Altamente Altamente
0 x < 50 1 0 x < 500 1
Tóxico Tóxico
PROBLEMAS COM TESTES DA PARTE D
• Concentração efetiva;
• Uso de co-solventes a depender da solubilidade;
• Fluxo estático/semi-estático/contínuo também a depender
da solubilidade e hidrólise
Comportamento no solo
Biodegradação / Mobilidade/Dessorção/Adsorção
• Definições:
Mata Atlântica 28 34 7 17 18
Floresta Amazônica 40 35 7 18
Pantanal 45 40 10
Caatinga 20 15 35 30
Mata Araucária 40 50 10
Campos Sulinos 50 10 30 10
Classe DL50 oral DL50 dérmica Inalatória Lesões oculares Lesões dérmicas
mg/kg mg/kg mg/l/h
• TESTES:
• Mutagênese;
• Embriofetotoxicidade;
• Teratogênese;
• Reprodução;
• Carcinogenicidade
G.1.1 e G.1.2 – MUTAGÊNESE
• Análise complexa
Podem ser usados com uma avaliação de risco própria tendo em vista
a saúde humana.
G 2.2. REPRODUÇÃO
• 1 espécie – Rato
• Envolve 3 gerações:
• - os pais (P1 ou F0)
• - os filhos (F1)
• - os netos (F2)
X2 X2
Peixes
agudo:
Aves
dose única:
dieta:
Abelhas
CL50 inalatória
DL50 dérmica
Irritação/corrosão dérmica
Irritação/corrosão ocular
S
Transporte Persistência Bioacumulação Microorganismos
I
Solubilidade IV Hidrólise I CeN IV
S
Minhocas III
T Mobilidade III Fotólise I FBC III
Classe III
E Adsorção IV Biodegradação I
M
Microcrustáceos III
A
Classe IV Classe I Classe III Algas III
D
Peixes I
E Classe II
IV+(2*I)+ (2*III)+III+II+I+IV+IV = 25.
Aves I
C
Abelhas II
L
A
Classe I
Classe II- Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente.
S Mamíferos
S DL 50 oral III
I
Este produto é Altamente Persistente no meio ambiente.
CL50 inalat. IV
F
Este produto é Altamente Tóxico para peixes. DL50 cut. IV
I
C
Classe IV
Este produto é Altamente Tóxico para aves.
A Irrit. Cutanea IV
Ç Irrit. Ocular IV
Ã
Classe IV
O
Tabela de Classificação do Potencial de
Periculosidade Ambiental