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Corynebacterium diphtheriae

Dra. Jaqueline Santarelli da Silva


Roteiro
• Introdução;
• Etiologia;

• Patogenia;
• Características clínicas;
• Diagnóstico;
• Tratamento;
• Conclusão.
Introdução
• Corinebactérias são ubíquas em plantas e animais e
normalmente colonizam pele, trato respiratório superior,
trato gastrointestinal e trato geniturinário de humanos.
Embora todas as espécies do gênero sejam patógenos
oportunistas, relativamente poucas espécies são
associadas a doenças em seres humanos.

• Corynebacterium diphtheriae:

• coryne, clava; bakterion, bacilo pequeno (um bacilo


pequeno em forma de clava);

• diphthera, couro ou pele (referência à membrana


semelhante a couro que inicialmente se forma na
• faringe);

• Bacilos Gram‑positivos pleomórficos (0,3 a 0,8 × 1,0 a


8,0 μm) que se cora irregularmente;
Etiologia
• O principal fator de virulência é a toxina diftérica, uma
exotoxina do tipo A‑B; inibe a síntese de proteínas;

• Agente etiológico da difteria: formas respiratória e


cutânea

• O ser humano é o único reservatório conhecido e pode


ser portador do organismo na orofaringe ou na superfície
da pele;

• Disseminação pessoa a pessoa pela exposição a


gotículas respiratórias ou contato com a pele;

• Doença observada em crianças não vacinadas ou


parcialmente imunizadas, ou em adultos que viajam para
países onde a doença é endêmica;
Patogenia

• A toxina diftérica é o principal fator de virulência de C. diphtheriae.


• O gene tox que codifica a exotoxina é introduzido nas cepas de C.
diphtheriae por um bacteriófago lisogênico, fago‑β.
Características Clínicas
• A toxina diftérica é produzida no sítio da infecção e é disseminada
pela corrente sanguínea, para produzir os sinais sistêmicos de
difteria.
• O microrganismo não precisa entrar no sangue para causar a
doença.
 Difteria respiratória: início súbito com faringite exsudativa, dor de
garganta, febre baixa e mal‑estar; uma pseudomembrana espessa
se desenvolve na faringe; complicações cardíacas e neurológicas
são as mais significativas em pacientes críticos;
 Difteria cutânea: uma pápula pode se desenvolver na pele,
progredindo para uma úlcera que não cicatriza; sinais sistêmicos
podem ocorrer;
Difteria respiratória
Difteria Cutânea
Diagnóstico
Tratamento/Imunização
• Infecções são tratadas com antitoxina diftérica
para neutralizar a exotoxina;
• Penicilina ou eritromicina para eliminar C.
diphtheriae e inibir a produção de toxina;
• Imunização dos pacientes convalescentes com
toxoide diftérico para estimular a produção de
anticorpos protetores;
• Vacina diftérica e doses de reforço em
populações suscetíveis.
Conclusão
• O Corynebacterium diphtheriae é um agente etiológico da difteria:
formas respiratória e cutânea;
• O ser humano é o único reservatório conhecido e pode ser portador
do organismo na orofaringe ou na superfície da pele;
• Disseminação pela exposição a gotículas respiratórias ou contato
com a pele;
• Doença observada em crianças não vacinadas ou parcialmente
imunizadas, ou em adultos que viajam para países onde a doença é
endêmica.
• Tratamento com antibioticoterapia especifica.
Outras espécies de Corynebacterium
• Diversas outras espécies de 
Corynebacterium são encontradas co
mo parte da microbiota humana e po
dem causar doença.
• Corynebacterium  jeikeium: É  reconhecidamente  um  patógeno 
oportunista  em  pacientes imunocomprometidos,  particularmente 
aqueles  com  desordens  hematológicas  ou  que  utilizam  cateter
intravascular. A presença desse microrganismo colonizando indiví
duos saudáveis não é comum; no entanto,
pode ser encontrado colonizando a pele de até 40% dos pacientes
 hospitalizados, independentemente de suas condições 
imunológicas.
• Corynebacterium  urealyticum:não  é  encontrado  normalmente  em 
pessoas  saudáveis.  Entretanto,  essa
espécie é um patógeno importante do trato urinário.
• Corynebacterium amycolatum reside na superfície da pele, mas não na 
orofaringe. Essa espécie é a mais
comumente isolada a partir de espécimes clínicos, embora sua importâ
ncia tenha sido subestimada por ser
frequentemente identificada erroneamente como outras espécies de cor
inebactérias
• Corynebacterium  pseudotuberculosis  e  Corynebacterium 
ulcerans: São  intimamente  relacionados  ao  C.
diphtheriae  e  podem  carrear  o  gene  da  exotoxina 
diftérica.  Embora  infecções  humanas  causadas  por  C.
Pseudotuberculosis sejam raramente observadas, C. ulcera
ns tem sido documentado como a causa mais comum
de difteria. Fatores de risco relacionados à infecção por C. u
lcerans incluem o consumo de leite cru e outros
produtos lácteos derivados de vacas e cabras, e a exposiçã
o a animais colonizados, como os gatos e cães domésticos.

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