Estado De Mal epiléptico

Dr. Sérgio Moura

• Definições:
– Convulsão:
Crise epiléptica: sinais ou sintomas transitórios
decorrentes da atividade neuronal excessiva do
cérebro;

Crise epiléptica = evento

Início e término abruptos Convulsão = crise motora
Epilepsia = doença
• Definições:
– Estado de mal epiléptico:

“condição caracterizada por uma crise epiléptica que é

suficientemente prolongada ou recorrente com intervalos breves,
de modo a produzir uma invariável e duradoura condição
epiléptica ”

Existe uma falência dos mecanismos intrínsecos

necessários para encerrar a crise
• Definições:
– Crises prolongadas : 5 a 30 minutos REVERSÃO
ESPONTÂNEA É
– Estado de mal epiléptico: IMPROVÁVEL
• Convulsões > 30 minutos
• Duas ou mais convulsões sem
DANO NEURONAL
recobrar a consciência em 30 IRREVERSÍVEL
minutos;
• t1 e t2 dependem do tipo de crise
• As implicações são:
– t1 define quando iniciar o tratamento
– t2 define início de medidas agressivas para evitar
consequências
Estado de mal
epiléptico não
convulsivo
• Definições:
– Estado de mal epiléptico refratário:
• Persistência do status após 2 ou 3 medicações;
– Primeira droga: 55% de eficácia
– Segunda droga: + 7%
– Terceira droga: + 2,3 %
– 11% não respondeu a nenhuma droga em 12 horas;
– Estado de mal super-refratário:
• Persistência > 24 horas ou recorrência apesar de
anestesia
Veterans Affairs status epilepticus trial
• Alguns números:
– Mortalidade em 30 dias:
• Crises 10 a 29 min: 2,6%
• Crises > 30 min: 19%
• Após 3 horas a piora é exponencial
– Mortalidade etária:
• Adultos: 26%
• Idosos: 38%
• Maiores de 80 anos: 50%
– Após controle das convulsões:
• 14% apresentam EMNC
Epilepsy Curr. 2004 Jan; 4(1): 25–27.
– 12 % dos epilépticos apresentam
status como primeira
manifestação;
– Causas sintomáticas agudas são
as mais comuns: 48 a 63%;
– Em epilépticos: baixas dosagens
de DAEs
– EMNC: 40 a 67% dos casos

Epilepsia, 53(Suppl. 4):127–138, 2012