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Motivação

em atletas de
escolinha de futsal

Aluno: Daniel Pires


Motivação em atletas
de escolinha de futsal
• Como vocês podem perceber, esse é um tema muito atual e, fiz
essa escolha devido à minha atuação como profissional dentro
desse esporte.

• Para embasar meu trabalho feito até aqui, não está sendo nada
fácil, pois todos os livros pesquisados são anteriores ao ano de
2014 e, por esse motivo, tive que recorrer à internet, pesquisando
muitos artigos, “TCCs” e monografias já apresentadas que
abordaram algo sobre a motivação e ou sobre o futsal. Mas, para
minha surpresa, descobri que existe também uma revista que
publica artigos e pesquisas referentes ao esporte que escolhi, que
é a Revista Brasileira de Futsal e Futebol.

• Meus referenciais teóricos por enquanto estão sendo: Correia e


Neto; Cruz; Medeiros; Novaes, Gil e Rodrigues; Santini e Voser.
Esses são
apenas alguns
dos materiais
pesquisados
até o presente
momento:
Essa revista tem me
auxiliado muito também:
• A Revista Brasileira de Futsal e Futebol (RBFF) é uma
publicação do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino
em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX), é de
periodicidade quadrimestral, com publicação de artigos
científicos, fruto de pesquisas e estudos de cientistas,
professores, estudantes e profissionais que lidam com
o Futsal, o Futebol e a Pedagogia do Esporte no sentido
da aprendizagem, da iniciação e do alto rendimento no
âmbito do esporte, da educação e da sociedade.
Os objetivos deste trabalho são:
• Descobrir os motivos pelos quais os
atletas escolhem e praticam o futsal;

• Compreender qual a motivação deles


para permanecerem na prática do
futsal;

• Colaborar de forma motivadora, para


evitar a desistência ou a evasão dos
atletas nesta prática esportiva.
Para alcançar os objetivos propostos...

•Farei uma pesquisa de campo, • Essa pesquisa será de cunho


qualitativa, tendo como
com atletas na faixa etária de
objeto de investigação a
7 à 10 anos de idade, em
compreensão, descrição e
escolinhas de futsal na cidade
geração de hipóteses a
de Petrópolis (RJ), no período
respeito da motivação em
compreendido entre fevereiro
atletas de futsal.
à junho do ano de 2019.
Sendo assim, segue o pontapé inicial deste trabalho:
• O futsal, também chamado de futebol de salão, surgiu nos anos 30 no Uruguai. O
responsável foi o professor de educação física Juan Carlos Ceriani Gravier da ACM
(Associação Cristã de Moços). No início era chamado de Indoor Football (na
tradução literal significa “futebol no interior”). Logo depois de ser inventado, o
futsal chegou ao Brasil em 1935. Aqui, ele passou a ser chamado de futebol de
salão. Este esporte é um esporte coletivo semelhante ao futebol de campo, porém
possui suas peculiaridades. Os principais fundamentos do futsal são divididos em
passe, chute, domínio, condução, drible, finta, marcação e cabeceio (Santini e
Voser, 2015).
• O Brasil possui uma das seleções mais fortes de futsal e já foi campeã
algumas vezes. Na Europa, destacam-se as seleções da Itália, Espanha
e Rússia. Embora seja relativamente novo, o futsal é considerado um
dos esportes com maior crescimento no mundo e vale a pena ressaltar
que no Brasil, o futsal tem tido grande representatividade nas últimas
décadas. Segundo Correia e Neto (2016), ao lado do futebol, o futsal é
o esporte mais praticado no país por homens e mulheres. sendo parte
significativa destes, composta de criança e adolescentes.
• De acordo com Novaes, Gil e Rodrigues (2014), este esporte vem, a
cada dia, aumentando o número de adeptos e ocupando grande
espaço na sociedade, sobretudo assumindo papel significativo na vida
de crianças e adolescentes, pois o futsal contribui muito para o bem
estar do atleta, ajudando a conseguir um melhor preparo físico para as
situações de jogo. Pois o corpo se movimenta de forma integrada e
eficiente, ganhando fortalecimento muscular, melhorando as funções
do cérebro responsáveis por tudo que nosso corpo faz e cria.
• Mas, tanto para a iniciação da prática esportiva, quanto para à permanência na mesma, o
fator motivacional é muito importante, afinal, a motivação se faz necessária em qualquer
atividade realizada pelo homem, pois é algo elementar ao ser humano, desde seu
nascimento até seus últimos dias de vida. E, segundo Medeiros (2014) a motivação é o
impulso inicial que leva à ação para alcançar algum objetivo. Por esse motivo, necessitamos
de motivação constante em nossa vida e em diversos setores, uma vez que envolve o
julgamento dos indivíduos em relação às suas próprias habilidades em diferentes domínios:
físico, acadêmico, social, cognitivo e motor. Podemos ainda acrescentar que as atividades
motoras também representam um papel fundamental para o ser humano desde os
primeiros anos de vida. Sendo assim, quanto mais um sujeito desenvolve suas capacidades
motoras, mais chance terá de dominar as outras capacidades corporais.
• Rodrigues (2014) define a motivação como o combustível do atleta, é
como a lenha para o fogo, sendo ela (a motivação) a responsável pela
persistência dos indivíduos na prática esportiva, tornando-se uma
fonte imprescindível para o êxito esportivo, devendo ser mantida
continuamente.
• Sendo assim, o desempenho do atleta é diretamente influenciado pela motivação, pelas
experiências anteriores, pela autoconfiança dentre outros fatores. Cruz (2016) identifica alguns dos
motivos que levam para a prática esportiva: Diversão, bem-estar, estar com amigos/fazer amigos,
aperfeiçoamento de competências físicas e habilidades esportivas, desenvolver/manter a forma
física, vivenciar os desafios da modalidade praticada e alcançar o sucesso no contexto competitivo.
Porém, de acordo com Voser (2016), estudos sugerem aos treinadores, estratégias de planejamento
com treinamentos relevantes aos fatores motivacionais, respeitando as características dos alunos e
consequentemente evitando o abandono precoce do esporte, uma vez que a motivação pode ser
intrínseca ou extrínseca, ou seja, a motivação pode vir de “dentro” (intrínseca), por meio de fatores
internos, que levam de alguma forma, à pratica de uma atividade, ou pode vir de” fora” (extrínseca),
por meios de fatores externos, como por exemplo a influência de pessoas.
Referências Bibliográficas

• CORREIA, T. A. A.; Neto, J. E. N. Motivos para a prática esportiva e fatores associados de jogadoras de futsal.
Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. Vol. 11. Núm. 2. p. 82-95. 2016.
• CRUZ, J. (2016). Motivação para competição e prática desportiva. In J. Cruz (Ed), Manual de Psicologia do
Desporto (p.305-331). Braga
• MEDEIROS, P. V. Motivos de prática de futsal em universidade pública. TCC de Educação Física-Bacharelado.
Universidade Federal de Santa Catarina. Santa Catarina. 2014.
• NOVAES, J.; Gil, A.; Rodrigues, G.; Condicionamento físico e treino funcional: Revisando alguns conceitos e
posicionamentos. Revista Uniandrade. Rio de Janeiro. Vol. 15. Num. 2. 2014. p. 87-93.
• RODRIGUES, Thaisa A. Fatores motivacionais em atletas participantes da modalidade de futsal nos jogos
universitários gaúchos de 2014. 2014, 32f. Monografia Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
• SANTINI, J; Voser, R.C. Ensino dos esportes coletivos: uma abordagem recreativa. Canoas. Ed. Ulbra. 2015.
• VOSER, Rogério da Cunha. Motivação dos praticantes de futsal universitário: um estudo descritivo. Revista
Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo, v. 8. n. 31. p. 357-364. jan./dez.2016.
• VOSER, R. D. C.; MOREIRA, C. M.; VOSER, P. E. G. A motivação para prática do Futsal: Um estudo com atletas na
faixa etária entre 13 e 18 anos. Revista Brasileira de Futsal e Futebol, v. 8, n. 28, p. 39-45, setembro 2016.
• https://sportsregras.com/futsal-regras-historia/ acessado em 11 de setembro de 2018.
• http://www.cbfs.com.br/ acessado em 11 de setembro de 2018.
• http://www.rbff.com.br/index.php/rbff/issue/current/showToc acessado em 11 de setembro de 2018.

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