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ESTÁTICA – CAP. 9
NOTAS DE AULAS
DO
LIVRO MÊCANICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS
FERDINAND P. BEER
E. RUSSEL JOHNSTON, JR
M k y 2 dA y dA momento de inércia
2
dI x 13 y 3 dx dI y x 2 dA x 2 y dx
9- 4
Momento de Inércia Polar
• O momento de inércia polar é um parâmetro
importante em problemas que tratam da torção
de eixos cilíndricos e da rotação de placas.
J 0 r 2 dA
9- 5
Raio de Giração de uma Superfície
• Considere-se uma superfície A com momento
de inércia Ix. Imaginemos que a superfície está
concentrada em uma faixa estreira paralela ao
eixo x com Ix equivalente.
Ix
Ix k x2 A kx
A
kx = raio de giração em relação ao
eixo x.
• De forma similar,
Iy
Iy k y2 A ky
A
JO
J O kO2 A kO
A
kO2 k x2 k y2
9- 6
Problema Resolvido 9.1
SOLUÇÃO:
• Escolhemos um faixa diferencial paralela ao eixo x
com área dA.
dI x y 2 dA dA l dy
h
2 2 h y bh 2
I x y dA y b dy hy y 3 dy
0 h h0
h
b y3 y 4 bh3
h I x
h 3 4 12
0
9- 7
Problema Resolvido 9.2
SOLUÇÃO:
• Escolhemos um elemento diferencial anelar de
superfície com área dA,
dJ O u 2dA dA 2 u du
r r
J O dJ O u 2 u du 2 u 3du
2
0 0
4
JO r
2
I y 2 dA y d 2 dA
y 2 dA 2d y dA d 2 dA
9- 9
Teorema dos Eixos Paralelos
• Momento de inércia IT de uma superfície
circular em relação a uma linha tangente ao
círculo:
I T I Ad 2 14 r 4 r 2 r 2
54 r 4
I BB I AA Ad 2 1 bh 3
12 1
1
2 bh 3 h
2
1 bh 3
36
9 - 10
Momentos de Inércia de Superfícies Compostas
• O momento de inércia de uma superfície composta A em relação a um
dado eixo pode ser obtido pela adição dos momentos de inércia das
superfícies componentes A1, A2, A3, ... , em relação ao mesmo eixo.
9 - 11
Momentos de Inércia de Superfícies Compostas
9 - 12
Problema Resolvido
SOLUÇÃO:
9.4
• Determinamos a localização do
centroide da seção composta em relação
a um sistema de coordenadas com
origem no centroide C da seção.
• Aplicamos o teorema dos eixos
paralelos para determinar os momentos
de inércia do perfil I e da placa em
A resistência de uma viga em perfil I relação ao eixo centroidal da seção
360 x 44 é aumentada ao se anexar composta.
uma placa à sua aba superior. • Calculamos o raio de giração a partir do
Determine o momento de inércia e o momento de inércia da seção composta
raio de giração da seção composta em
relação a um eixo paralelo à placa
passando pelo centroide da seção.
9 - 13
Problema Resolvido
SOLUÇÃO:
9.4
• Determinamos a localização do centroide da seção
composta em relação a um sistema de coordenadas com
origem no centroide C da seção.
Seção A, mm 2 y , mm yA, mm 3
Placa 4.218,75 185,38 782.072
Perfil I 5.730 0 0
A 9.948,75 yA 782,072
Y A yA Y
yA 782.072 mm 3
78,61 cm
A 9.948,75 mm 2
9 - 14
Problema Resolvido 9.4
• Aplicamos o teorema dos eixos paralelos para determinar os
momentos de inércia do perfil I e da placa em relação ao
eixo centroidal da seção composta.
157,41106 mm 4
I x,placa I x Ad 2 121 22518,75 4.218,75185,38 78,61
3 2
48,11 106 mm 4
I x 205,52 106 mm 4
9 - 16
Problema Resolvido
SOLUÇÃO:
9.5
• Calculamos os momentos de inércia do retângulo e
do semicírculo em relação ao eixo x.
Retângulo:
I x 13 bh3 13 240120 138,2 106 mm 4
Semicírculo:
momento de inércia em relação a AA’,
I AA 18 r 4 18 90 25,76 106 mm 4
4
12,72 103 mm 2
92,3 106 mm 4
9 - 17
Problema Resolvido 9.5
• O momento de inércia da superfície sombreada é obtido
subtraindo-se o momento de inércia do semicírculo do
momento de inércia do retângulo.
I x 45,9 106 mm 4
9 - 18
Produto de Inércia
• Produto de Inércia:
I xy xy dA
9 - 19
Eixos Principais e Momentos de Inércia Principais
• Com a rotação dos eixos tem-se
Ix Iy Ix I y
I x cos 2 I xy sen 2
2 2
Ix I y Ix I y
I y cos 2 I xy sen 2
2 2
Ix I y
I xy sen 2 I xy cos 2
2
• As equações para Ix’ e Ix’y’ são as
2
Dados I x y dA 2
I y x dA equações paramétricas para um círculo,
I xy xy dA I x I méd 2 I x2y R 2
desejamos determinar os momentos Ix Iy Ix Iy 2
e o produto de inércia em relaçãos I méd R I xy
aos novos eixos x’ e y’. 2 2
Observação: x x cos y sen
• As equações para Iy’ e Ix’y’ descrevem o mesmo
y y cos x sen círculo.
9 - 20
Eixos Principais e Momentos de Inércia Principais
• Nos pontos A e B, Ix’y’ = 0 é Ix’ é
máximo e mínimo, respectivamente.
I máx ,mín I méd R
2 I xy
tan 2 m
Ix I y
9 - 21
Problema Resolvido 9.6
SOLUÇÃO:
• Determinamos o produto de inércia por
integração direta utilizando o teorema dos
eixos paralelos para uma faixa retangular
diferencial vertical da superfície.
• Aplicamos o teorema dos eixos paralelos
para determinar o produto de inércia em
relação aos eixos centroidais.
9 - 22
Problema Resolvido
SOLUÇÃO:
9.6
• Determinamos o produto de inércia por integração
direta utilizando o teorema dos eixos paralelos para uma
faixa retangular diferencial vertical da superfície.
x x
y h1 dA y dx h1 dx
b b
x
xel x yel 12 y 12 h1
b
1 b 2h 2
I xy 24
9 - 23
Problema• Aplicamos
Resolvido 9.6
o teorema dos eixos paralelos para
determinar o produto de inércia em relação aos eixos
centroidais.
x 13 b y 13 h
9 - 24
Problema Resolvido 9.7
SOLUÇÃO:
• Calculamos o produto de inércia em
relação aos eixos x e y dividindo a seção
em três retângulos e aplicando o teorema
dos eixos paralelos a cada um.
• Determinamos a orientação dos eixos
principais e dos momentos de inércia
principais utilizando as fórmulas
deduzidas anteriormente.
Para a seção mostrada, os momentos de
inércia em relação aos eixos x e y são
Ix = 4,05 x 106 mm4 e Iy = 2,72 x 106 mm4.
Determine (a) a orientação dos eixos
principais da seção em relação a O e (b) os
valores dos momentos de inércia
principais em relação a O.
9 - 25
Problema Resolvido 9.7
SOLUÇÃO:
• Calculamos o produto de inércia em relação aos eixos x e
y dividindo a seção em três retângulos.
Aplicamos o teorema dos eixos paralelos a cada
retângulo,
I xy I xy x yA
Deve-se observar que o produto de inércia em relação
aos eixos centroidais paralelos aos eixos x e y é zero
para cada retângulo.
I xy x yA 2,56 106 mm 4
9 - 26
Problema Resolvido 9.7
• Determinamos a orientação dos eixos principais e dos
momentos de inércia principais utilizando as fórmulas
deduzidas anteriormente.
2 I xy 2 2,56 106
tan 2 m 3.85
Ix Iy 4,05 10 2,72 10
6 6
2 m 75,4 e 255,4
m 37,7 e m 127,7
2
Ix I y Ix Iy
I x 4,05 10 mm
6 4
I max,min I xy2
2 2
I y 2,72 10 mm
6 4
2,56 10
6 2
I xy 2,56 106 mm 4
2 2
9 - 28
Problema Resolvido 9.8
SOLUÇÃO:
• Plotamos os pontos (Ix , Ixy) e (Iy ,-Ixy) e
construímos o círculo de Mohr sabendo
que o diâmetro do círculo equivale à
distância entre os pontos.
• A partir do círculo, determinamos a
orientação dos eixos principais e os
momentos de inércia principais.
Para a seção mostrada, sabe-se que os
momentos e o produto de inércia em • Também a partir do círculo,
relação aos eixos x e y são Ix = 7,20 x 106 determinamos os momentos e o produto
mm4, Iy = 2,59 x 106 mm4 e Ixy = -2,54 x 106 de inércia em relação aos eixos x’ e y’.
mm4.
CD 1
2
I I 2,305 10 mm
x y
6 4
R CD 2 DX 2 3,437 106 mm 4
I x 7,20 106 mm 4
I y 2,61 106 mm 4
I xy 2,54 106 mm 4
I x 5,94 10 6 mm 4
I y 3,85 106 mm 4
R 3,430 106 mm 4
9 - 31
Momentos de Inércia de Corpos
• A aceleração angular ,em relação ao eixo AA’, de
um pequeno corpo de massa m devida a aplicação
de um binário é proporcional a r2m.
r2m = momento de inércia de um
corpo de massa m em
relação ao eixo AA’
I y r 2 dm z 2 x 2 dm
• De forma similar, os momentos de inércia em
relação aos eixos x e z são:
I x y 2 z 2 dm
I z x 2 y 2 dm
• Em unidades do SI,
I r 2 dm kg m 2
Em unidades usuais nos E.U.A.,
I slug ft 2
lb s 2 2
ft
ft lb ft s 2
9- 33
Teorema dos Eixos Paralelos
• Para um sistema de coordenadas retangulares com origem
em O e eixos paralelos aos eixos centroidais,
I x I x m y 2 z 2
I y I y m z 2 x 2
I z I z m x 2 y 2
9 - 34
Momentos de inércia de Placas Delgadas
• Para uma placa delgada de espessura uniforme t e feita de um
material homogêneo de massa específica , o momento de
inércia da placa em relação ao eixo AA’ contido no plano do
placa é
I AA r 2 dm t r 2 dA
t I AA,área
I BB t I BB,área t 1
12
ab3 121 mb 2
I CC I AA,massa I BB,massa 121 m a 2 b 2
9 - 36
Momentos de inércia de um Corpo Tridimensional por Integração
• O momento de inércia de um corpo
homogêneo é obtido pelo cálculo de
integrais duplas ou triplas dependendo do
formato do corpo.
I r 2 dV
• Para corpos com dois planos de simetria, o
momento de inércia pode ser obtido por
integração simples, escolhendo como elemento
de massa dm uma fatia delgada perpendicular
aos planos de simetria.
9 - 37
Momentos de Inércia de Massa de Formatos Geométricos Usuais
9 - 38
Problema Resolvido 9.12
SOLUÇÃO:
• Após dividir a peça em um prisma e dois
cilindros, calculamos a massa e os
momentos de inércia de cada componente
em relação aos eixos x,y e z utilizando o
teorema dos eixos paralelos
• Somamos os momentos de inércia dos
componentes para determinar os momentos
de inércia totais para a peça.
I y 121 m 3a 2 L2 mx 2
2 2
121 1,156 3 2,5 7,5 1,156 6,25
2
52,381 kg cm 2
cada cilindro :
V
Iz 1
12
m 3a 2 L2 m x 2 y 2
m
g 1,156 3 2,5 2 7,5 2
1
12
I x I z 121 m b 2 c 2 121 2,943 15 5
2 2
61,313 kg cm 2
I y 121 m c 2 a 2 121 2,943 5 5
2 2
12,263 kg cm 2
• Somamos os momentos de inércia dos
componentes para determinar os momentos de
inércia totais para a peça:
9 - 43