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UNIMONTES
Com o passar dos anos, as pessoas com Diabetes podem vir a desenvolver uma
série de complicações em vários órgãos no nosso organismo. Estas complicações
evoluem de forma silenciosa e muitas vezes já estão instaladas quando são
detectadas.
De um modo geral pode-se classificar as complicações em:
■ Microvasculares (lesões dos vasos sanguíneos pequenos): retinopatia,
nefropatia e neuropatia
■ Macrovasculares (lesões dos vasos sanguíneos grandes): doença coronária,
doença cerebral, doença arterial dos membros inferiores e hipertensão arterial
■ Neuro, macro e microvasculares (incluem alterações de vasos sanguíneos
pequenos, grandes e de nervos): pé diabético
■ Outras complicações: disfunção sexual, infeções etc.
NEUROPATIA
O exercício físico deve ser prescrito de maneira individual para evitar riscos
e otimizar benefícios. O tipo de Diabetes Mellitus, a duração e a presença
de complicações da doença vão determinar o tipo, frequência, intensidade
e duração do exercício, levando em consideração também, fatores como:
idade do indivíduo e grau de treinamento anterior. Antes de iniciar o
exercício físico é necessário que o paciente realize exame clínico geral e
cardiovascular (COLBERG, 2003; MARTINS, 2000; SILVEIRA NETTO, 2000).
HIPERGLICEMIA
Se o individuo apresenta hiperglicemia e cetose, o exercício físico (EF) pode piorar a
hiperglicemia, agravando a cetose e a desidratação. Se houver presença de cetose, e a
glicemia estiver acima de 250 mg/dL ou nos casos em que, mesmo na ausência de cetose,
a glicemia é superior a 300 mg/dL.25 a recomendação é suspender a sessão de treino.