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IVAIPORÂ
2019
Núcleo de Psicologia e
Ciências do Comportamento
Rafael de Farias Sass
Objetivos
1. Contexto Histórico
2. O que é Aprendizagem
3. Conceito - ABA
4. Comportamento Respondente
5. Condicionamento Respondente
6. Comportamento Operante
7. Condicionamento Operante
Análise do Comportamento Aplicada –
ABA
Análise Experimental do Comportamento -
AEC
Behaviorismo Radical
IVAIPORÂ
2019
Núcleo de Psicologia e
Ciências do Comportamento
Rafael de Farias Sass
Contexto Histórico:
Psicologia Comportamental
Núcleo de Psicologia e
Ciências do Comportamento
Breve Histórico
No final do século XIX e inicio do século XX, ocorre uma busca pela cientificidade da psicologia (Baum, 2006).
Neste período surge duas correntes que teve grande influência para o desenvolvimento da filosofia do
behaviorismo:
Psicologia Objetiva: preocupação em desenvolver métodos mais passíveis de verificação.
• 3º Intensidade/Limiar de Percepção: escala para medir a intensidade das sensações – G. Fechner.
• 2º Reflexos: estudo da associação de reflexos simples com sinais do laboratório – condicionamento clássico –
Ivan Pavolov.
Psicologia Comparativa: conhecer a origem dos traços mentais humanos a partir de experimentos controlados com
animais.
Tem como viés mostrar que a continuidade da espécies não são arbitrarias, mas são produtos de seleção de
processos bem refinados, pois o processo do reforço nos animais também acontece nos indivíduos.
O comportamento do indivíduo também evoluí.
Compreendendo o Behaviorismo
A primeira versão do Behaviorismo: Surgiu em 1913 com o seu percursor J. Watson, através do seu artigo “Psychology as
the behaviorist views it”.
Watson, incorpora uma nova forma de produzir conhecimento. Incorporando a psicologia objetiva e a psicologia
comparativa.
• Surge então o Behaviorismo Metodológico que evita termos relacionado a eventos privados, mentais e fictícios.
• O Behaviorismo Metodológico de Watson, não ira estudar a mente, pensamento, desejo e memória. Pois são termos que
leva a introspecção e Watson se utiliza de medidas objetivas e deterministas para analisar o comportamento do indivíduo.
1. Skinner se baseou na Seleção natural (teoria da evolução) proposta por C. Darwin para descrever seu
modelo de comportamento e mostrar como o estudo do comportamento pode ser complexo.
3. Como? Assim como características físicas/biológicas podem ser selecionadas pelo ambiente, o
comportamento que se adapta ao ambiente “sobrevive” – mantém, aumenta em frequência –
enquanto que o comportamento que não se adapta ou não é mais funcional, útil, “morre”, entra em
extinção, dando margem a aquisição/aprendizagem de um novo comportamento.
O MODELO DE SELEÇÃO Núcleo de Psicologia e
PELAS CONSEQUÊNCIAS Ciências do Comportamento
Comportamentos são determinados?
O behaviorismo Radical é também muito conhecido pelo modelo de seleção pelas consequências.
Variáveis filogenéticas – comportamentos são mantidos e transmitidos pelos genes de uma determinada espécie,
isso caracteriza o ser humano como um humano, o rato como um rato...
Variáveis ontogenéticas – comportamentos são adquiridos, mantidos e extintos durante a história de interação de
um organismo com os seus pares – durante a história de vida – única, inigualável.
Variáveis Culturais – os seres humanos participam de grupos que possuem práticas culturais parecidas e distintas.
Estas práticas são transmitidas via cultura, podendo se manter por décadas ou se extinguir a depender das mudanças
do ambiente. Portanto as práticas (comportamentos sociais) também se adaptam e podem sobreviver ou morrer.
Comportamentos são determinados?
Dividi-se em três níveis:
Explica: características (anatômicas e comportamentais) das espécies; novas espécies; observada ao longo de gerações.
Explica: características culturais; novas práticas culturais; permanece por gerações diferentes (transmissão cultural).
Filogenético (biológico) – Nível 1
Filogênese
Filogenia
Filogenético
“relativo à filogenia”.
Filogenético (biológico) – Nível 1
O que pode variar?
Anatomia
Fisiologia
Comportamentos inatos
Filogenético (biológico) – Nível 1
A Curva Normal – Deslocamento da Média
Período 1 Período 2
Filogenético (biológico) – Nível 1
Certo Errado
Filogenético (biológico) – Nível 1
X
O pescoço da girafa cresceu para que ela se adaptasse ao ambiente.
Certo Errado
Anatomia característica
Fisiologia característica
Reflexos Inatos
Ontogenia
“Descreve a origem e o desenvolvimento de um organismo desde o ovo fertilizado até sua forma
adulta”
Ontogenético
“relativo à ontogenia”
Ontogênese (psicológico) – Nível 2
“A suscetibilidade dos organismos às contingências de reforço permitiu a evolução do
segundo nível de seleção pelas conseqüências”
Aprendizagem
Condicionamento operante
SD – R -> C
condicionamento respondente
S -> R
Variabilidade (Variação) – Nível 2
“Oi!”
“Olá!”
“Tudo bem?”
“Hi!”
“Hello!”
“Vossa mercê”
“Você”
“Ocê”
“Cê”
Cultural (Social) – Nível 3
Cultural (Social) – Nível 3
Cultural (Social) – Nível 3
Cultural (Social) – Nível 3
Fontes de variabilidade/variação
Migração
Diferenças individuais
“Pressões ambientais”
Núcleo de Psicologia e
O QUE É APRENDIZAGEM? Ciências do Comportamento
O que é aprendizagem para ABA?
Aprendizagem, é uma demonstração de comportamento novo ou modificado. É uma alteração no
momento como o indivíduo responde a parcelas relevantes do mundo.
Estamos interessados na mudança do organismo com o ambiente que sejam duradouros, no sentido
de perdurar e repercutir no responder futuro do organismo, mesmo que ele não volte a ter contato
com o arranjo ambiental específico que originou a mudança no responder.
Quando nos referimos a ambiente, esta ligado aos aspectos do mundo que um organismo pode
perceber.
Exemplos de comportamentos respondentes podem ser: sentir medo frente a um filme de terror, ruborizar (ficar
tímido) ao ser elogiado, tornar-se sexualmente excitado ao assistir cenas de sexo em um filme pornô.
Os comportamentos respondentes podem ser de dois tipos: primeiro, o reflexo incondicionado e, segundo,
reflexo condicionado.
Os reflexos incondicionados são respostas do organismo que ocorrem sem aprendizagem ou condicionamento,
ou seja, são inatos. No reflexo incondicionado um estímulo incondicionado (US – Unconditioned Stimulus)
provoca/elicia uma resposta incondicionada (UR - Unconditioned Response).
O Reflexo está ligado ao funcionamento do nosso sistema nervoso autônomo que coordena a
musculatura lisa e o funcionamento das glândulas.
INATOS: não precisam ser aprendidos. Uma alteração no ambiente (estímulo) produz uma alteração
no organismo (resposta).
O estímulo neutro é aquele que não elicia uma resposta em particular. O princípio do condicionamento
respondente estabelece que, quando um S neutro, (por exemplo, o som do piano) é pareado com um estímulo
incondicionado, (por exemplo, comida na boca) que elicia uma R incondicionada (salivação).
Exs.: tremedeira ao ouvir o barulho do aparelho do dentista; taquicardia ao ver um cachorro; náuseas com
determinados cheiros.
Comportamento Respondente
Comportamento Respondente
Comportamento Respondente
Vídeo de Ivan Pavlov
Comportamento Respondente
Condicionamento Pavloviano
THORNDIKE – CAIXA Núcleo de Psicologia e
PROBLEMA Ciências do Comportamento
Lei do Efeito
Para Thorndike, o comportamento dos animais eram influenciados por seus
efeitos.
Estímulo Resposta
Aprendizagem
Lista da Aprendizagem
Lei do Uso
Lei do Desuso
Núcleo de Psicologia e
J. B. Watson Ciências do Comportamento
Vídeo do Pequeno Albert
Núcleo de Psicologia e
B. F. Skinner Ciências do Comportamento
Comportamento Operante
Comportamento Operante
O que é Comportamento Operante?
O que controla um comportamento operante é sua consequência, embora entender o contexto de sua
ocorrência também seja importante.
Ex.:
Sd R Sr
A consequência vai
Estímulo Produz alterando a resposta, isto é
Discriminativo Consequências condicionamento operante
Comportamento Operante
O rato irá apertar alavanca-chave, desde que essa proporcione o reforço (uma visão mais próxima).
Um rato privado de água por 12 horas é colocado em uma caixa experimental de Skinner. Após um
período de adaptação, o animal pressiona uma barra presente na caixa e com isso produz uma gota de
água.
Controle pelas Consequências
As consequências que produzem o aumento ou a manutenção da frequência de um comportamento são
chamadas de reforçadoras, enquanto que aquelas que produzem sua diminuição são chamadas
de punitivas ou aversivas.
Dessa forma comportamentos que operam no ambiente, produzem consequências e são controladas por
estas consequências, são chamados de Comportamentos Operantes.
Hadassa finge estar com Seus pais permitem que Aumenta a probabilidade
dor de cabeça na hora de ela vá para cama sem de Hadassa dizer estar
fazer a tarefa da escola. realizar as atividades com dor de cabeça para
Reforço Negativo
escolares. escapar das atividades
escolares.
Punição Positivo/Negativo
Diminui a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente.
Exs.: Criança fala palavrão na presença da mãe e recebe um tapa em sua boca, isto vai
diminuir a frequência da criança falar palavrão na presença de sua mãe.
Exs.: A criança não faz a tarefa da escola. Então sua mãe retira um estímulo agradável da
criança. Por exemplo: retirar o vídeo game, até que à criança realize as tarefas escolares.
Punição Positivo/Negativo
Comportamento Consequência Efeito
O aluno faz bagunça em O aluno recebe uma Diminui a probabilidade
sala de aula. advertência e é ameaçado do aluno fazer bagunça na
de ser suspenso do colégio escola.
se comportar assim.
Punição Positivo
O aluno faz bagunça em Não é permitido ao aluno Diminui a probabilidade
sala de aula. ir para o recreio brincar. do aluno fazer bagunça na
escola.
Punição Negativo
Resumo: Reforço Positivo/Negativo e Punição
Positivo/Negativo
Fuga/Esquiva e Extinção
CONTROLE AVERSIVO PRODUZ COMPORTAMENTOS DE FUGA E ESQUIVA
O início da investigação sobre os mecanismo de memória data de mais de um século atrás, com Ebbinghaus e Willian
James. O primeiro fez uma análise detalhada de sua própria memória nas primeiras horas depois da aquisição, e o segundo
levantou as principais questões sobre memória em geral, algumas das quais foram respondidas um século depois.
Santiago Ramón y Cajal, fundador da histologia do sistema nervoso, foi quem primeiro postulou que a memória de longo
duração ou longo prazo deveria basear-se em alterações morfológicas das sinapses, este ponto de vista é tido como certo
hoje.
Os princípios básicos do aprendizado e da memória foram estabelecidos por Pavlov no início do século XX. Ramón y Cajal e
Pavlov receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina (IZQUERDO; IZQUERDO, 2004).
Neurobiologia da Memória
De acordo com Izquerdo e Izquerdo (2004) as informações que constituem a memória é aprendida por
meio dos sentidos em episódios que costumam ser experiências.
Algumas, destas experiências são adquiridas pelo processamento interno de memórias preexistentes,
modificadas ou não, aquilo que chamamos de insight.
As memórias de que não devemos colocar o dedo na tomada ou a de momentos gratos na nossa tão
adorável infância são frutos de nossas vivencias, ou seja, experiências.
O QUE É MEMÓRIA?
Para começar, não existe uma única memória, mas sim um conjunto de memórias.
Com essas funções ela é a responsável por tudo o que aprendemos ao longo de toda nossa vida, e tem
papel fundamental na formação do sujeito, já que armazena também dados sobre nós mesmos e sobre o
mundo (Dalgalarrondo, 2008).
Para Wixted (1998) apresenta a memória através da noção da análise do comportamento da seguinte
maneira:
[...] a memória se refere a um conjunto de representações mentais de experiências passadas. O estudo da
memória, desta forma, é investigar estruturas e processos que estão envolvidos no armazenamento e
manipulação destas representações.
Para a análise do comportamento a memória não se refere a entidades mentais estáticas, mas ao potencial
para manifestar no comportamento os efeitos de experiências passadas.
Estudar a memória sob este viés reflete a apresentação previa de um estimulo (lembrar) ou a perda de um
tipo de controle de estímulos (esquecer).
O QUE É MEMÓRIA?
Para Riesgo (2016) a fase de recepção de estímulos novos, que são aqueles que tem como função gerar mudanças nos
processos mentais de maneira previa.
Está fase corresponde à primeira das três fases do fenômeno mnemônico. Está é a definição neurobiológica de
aprendizagem.
a. O mito mais difundido é que usamos uma pequena porção da nossa capacidade cerebral, isto, não é verdade – pelo
menos ao que se refere a memória.
Para Riesgo (2016) para darmos conta das atividades diárias, principalmente aquelas relativas ao processo de
aprendizagem, é necessário que venhamos lançar mão de toda a nossa capacidade disponível de memoria.
O QUE É MEMÓRIA?
Para que ocorra o bom funcionamento da memória, é de suma importância que esqueçamos algumas
informações para que volte sobrar espaço na memória para registro dos próximos eventos que estão
constantemente chegando.
No que tange à memória, o SNC está funcionando a todo o vapor, pois caso contrario não haveria espaço
suficiente para guardar todas as novas informações que ele recebe a cada instante.
b. O medo que temos de esquecer as coisas. É saudável que esquecemos algumas informações, em especial
aqueles que tenham experiências traumáticas ou negativas.
Se uma pessoa não perdesse a capacidade de esquecer, poderia entrar em um surto psicótico, bem como a
tormenta crescente de informações que teria que lidar e conviver diariamente até o resto da sua vida
(RIESGO, 2016).
Conceito Básico da Memória
Primeiro Conceito
Riesgo (2016) relata que o primeiro conceito básico da memória é a sua própria definição. Riesgo (2016) ao citar Izquerdo (2002)
aponta que a memória pode ser dividida em três fases:
Aquisição;
Consolidação;
Um ponto importante na fase da aquisição das memórias é denominá-la simplesmente de aprendizagem, ou seja, só ficara gravado
aquilo que foi aprendido.
Conceito Básico da Memória
Segundo Conceito
Trata da relação entre memória e aprendizagem, visto que ambos estão num processo intimamente
relacionados, ou seja, ligados.
Em suma, são indivisíveis, pois estão embutidos no outro, uma vez que aprendizagem é a primeira fase do
processo mnemônico.
Conceito Básico da Memória
Terceiro Conceito
Trata da relação entre memória e atenção. É natural que uma criança desatenta possa ter dificuldades na
coleta, análise e classificação das informações novas.
Uma criança desatenta pode ter dificuldades na aquisição das informações, o que também corresponde ao
primeiro evento mnemônico.
Conceito Básico da Memória
Quarto Conceito
Trata da relação entre memória e motivação. Uma criança deprimida ou desmotivada não terá uma
atenção.
E, novamente, o círculo vicioso é fechado. Não tem motivação, não tem atenção, não tem boa aquisição de
novas informações, não tem formação de memórias e pode não ter um bom aprendizado.
Conceito Básico da Memória
Quinta Conceito
O último conceito é aquele que descreve as possíveis relações entre o nível de ansiedade e o desempenho
do SNC.
Está comprovado que um determinado nível ansiedade é salutar para que os eventos mnemônicos
ocorrem com máximo desempenho, ao passo que um elevado nível de ansiedade é salutar para que os
eventos mnemônicos ocorram com o máximo desempenho, ao passo que um nível de ansiedade leva a
uma drástica redução da capacidade de adquirir e, principalmente, consolidar memórias.
A Importância da Memória
Para a criança, a memória faz tudo isso e muito mais. Sem ela, não pode desenvolver nem mesmo
conceitos básicos de realidade que de alguma forma representam o passado, de modo que interprete o
presente.
Em sentido mais amplo, pensando como Flavell, Miller e Miller (1999), tudo o que a criança armazenou
seu conhecimento adquirido a respeito do mundo, é memória. E num sentido mais restrito a lembrança de
listas, palavras ou letras para escrever, também é memória.
Tanto a memória ampla quanto a restrita influenciam a aprendizagem e melhor condição de vida.
A Importância da Memória
A Memória de Acordo com o Tempo de
Retenção
Memória Sensorial: fração de segundos de 0.2 a 0,25 milésimo de segundo.
O termo insignt é uma memória gerada internamente, não tem participação dos sentidos, surge
abruptamente, e isso acontece pelo reprocessamento das memórias consolidas previamente.
As memórias podem ser classificadas pelo conteúdo ou pela duração. Pelo conteúdo são chamadas
declarativas, são descritas por meio da linguagem.
As semânticas referentes aos fatos conhecidos e as procedurais dizem respeito a procedimentos motores
ou sensoriais, como por exemplo, pedalar. Elas são adquiridas de forma implícita, sendo difícil descrever
com exatidão o passo a passo para adquirir a habilidade (IZQUIERDO, 2011).
Memória de Trabalho/Operacional
As memórias de curta duração são aquelas que permanecem em nosso cérebro por curto espaço de
tempo, cerca de um minuto, e podem dar lugar a memórias de média duração ou serem esquecidas.
Segundo Atkinson e Shiffrin (1968), a informação deve acontecer primeiramente na memória de trabalho e
posteriormente ser passada para a memória de curta duração, sendo então, esquecida ou passada para o
armazenamento na memória de longa duração (Izquierdo, 2011).
Contudo, para passar a informação da memória de curto prazo para a memória de longo prazo, depende
de alguns fatores, como a importância dessa informação para a pessoa, a repetição da informação e a sua
codificação adequada na memória de longo prazo. Estratégias de recuperação ou pistas auxiliariam no
processo de recuperação dessa memória (IZQUIERDO, 2011).
Memória de Trabalho/Operacional
A memória de trabalho é um sistema de multicomponente, que utiliza o armazenamento como uma
forma de facilitar atividades cognitivas complexas, tais como aprendizagem, compreensão e raciocínio
(BADDELEY; HITCH, 1974).
Por exemplo, pacientes com esquizofrenia apresentam falhas na memória de trabalho, o que os torna
incapazes de compreender o mundo que os rodeia (IZQUIERDO, 2011).
As memórias de longo prazo são aquelas armazenadas por horas, anos ou mesmo, por toda a vida. A sua
formação necessita de modificações funcionais e estruturais dos neurônios. O desuso ou a aquisição de
novas habilidades pode levar ao esquecimento das memórias de longo prazo.
Memória de Trabalho/Operacional
Se por um lado a memória de curto prazo é extremamente limitada, a de longo prazo, embora também
limitada, tem maior capacidade de armazenamento.
Todos os tipos de memórias passam por fases, com exceto a memória de trabalho. O processamento das
memórias declarativas ocorre no hipocampo.
As procedurais ocorrem no cerebelo, nos núcleos de base. Se tratando de transtornos de memória esses
podem ser divididos em dois grupos: transtorno de aquisição de memórias declarativas e memórias de
procedimentos (IZQUIERDO, 2011).
Memória de Trabalho/Operacional
A memória declarativa, focalizada no ‘dom humano’ de expor verbalmente acontecimentos, está
submetida à prática da recordação, e é subdividida em memória imediata, memória de curto prazo ou de
trabalho que duração instantânea.
A memória de procedimentos focada no potencial mental de guardar e reunir dados que não podem ser
expressos oralmente é mais duradoura, fácil de ser conservada.
Elas são, por exemplo, andar de bicicleta, dirigir um carro, nadar, pois é difícil declarar que as temos. Para
demonstrar que as temos, precisamos executá-las.
Há outros tipos de memoria e podem ser incluídos nesta distribuição por classes, como as implícitas e
explícitas, adotadas principalmente pelos terapeutas cognitivos.
Esquecimento
Principais Explicações
Falta de “uso”
Falhas no armazenamento
Falhas na recuperação
Esquecimento
Fatores Biológicos
Fatores Psicológicos
Existem memórias que não ultrapassam poucos segundos, e ficam na memória de trabalho, outras não
ultrapassam a memória de curta duração não ficam na memória de longa duração.
Outras memórias duram poucos dias e depois desaparecem, por ultimo, há o esquecimento real:
memórias que desaparecem por falta de uso, com atrofia sináptica (Piletti, 1999).
Esquecimento
Extinção
Um dos postulados mais heurísticos de Freud foi o da repressão de memórias, essa pode ser voluntarias ou
inconsciente.
Na primeira, propomo-nos cancelar a evocação de memórias que nos causam desagrado, mal – estar ou
pré-juízo. Exemplo: (Não quero me lembrar mais da cara daquele sujeito (ou daquele lugar, ou daquele
incidente)”.
Esquecimento
Repressão
Na segunda, o cérebro faz a isso por conta própria, para qual evidentemente tem uma tendência auto
protetora.
Se o cérebro reprime determinada memória, devera ser em razão de um estimulo originado em algum
lugar, seja esse voluntario ou não. Esse estimulo deve provir da própria memória, por definição.
As pessoas tendem a esquecer os compromissos que consideram desagradáveis, a hora do dentista, uma
conversa com o diretor, as pessoas não estão mentindo, esquecem mesmo, e dizem que esquecem por
que associam o assunto a experiências negativas, reprimindo-o, enviando ao inconsciente (Piletti, 1999).
Esquecimento
Testando a sua Memória