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Sociologia Geral e Jurídica

KARL MARX

Principais Obras
 1844 - Sobre a crítica da Filosofia do direito de Hegel
1844 - Manuscritos Econômico-Filosóficos
1847 - O Manifesto Comunista (obra comum de Marx e Engels)
1867 - Primeiro volume de sua obra mais importante: O Capital
1885 e 1894 - Os volumes II e III de O Capital foram editados por Engels
A LUTA DE CLASSES

Pretendendo caracterizar não apenas uma visão econômica da


história, mas também uma visão histórica da economia, a teoria
marxista também procura explicar a evolução das relações
econômicas nas sociedades humanas ao longo do processo
histórico. Haveria, segundo a concepção marxista, uma
permanente dialética das forças entre poderosos e fracos,
opressores e oprimidos, a história da humanidade seria
constituída por uma permanente luta de classes, como deixa bem
claro a primeira frase do primeiro capítulo d’O Manifesto
Comunista:
   
A história de toda sociedade passado é a história
da luta de classes.
Materialismo Histórico
Na teoria marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da
história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos
materiais, essencialmente econômicos e técnicos. A sociedade é
comparada a um edifício no qual as fundações, a infra-estrutura, seriam
representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício em si, a
superestrutura, representaria as idéias, costumes, instituições
(políticas, religiosas, jurídicas, etc).

Materialismo Dialético
Marx apresentava uma filosofia revolucionária que procurava
demonstrar as contradições internas da sociedade de classes e as
exigências de superação.
O materialismo dialético é uma constante no pensamento do marxismo-
leninismo
Dialética
Tese = Sistema
Capitalismo  Socialismo
Socialismo  Estado  Antítese = Crise
Comunismo
Síntese =
Resposta
Alienação do Trabalho

A Revolução Industrial foi responsável por um processo


denominado alienação do trabalho, pois com a utilização
das linhas de montagem, o operário perde a noção de
todo, ou seja, do produto final; deixando este sem o
domínio de todas as etapas de produção, e obrigando-o a
vender a sua mão-de-obra como forma de sobrevivência. 
O capitalismo tornou o trabalhador alienado, isto é, separou-o de
seus meios de produção (suas terras, ferramentas, máquinas, etc).
Estes passaram a pertencer à classe dominante, a burguesia.
Desse modo, para poder sobreviver, o trabalhador é obrigado a
alugar sua força de trabalho à classe burguesa, recebendo um
salário por esse aluguel. Como há mais pessoas que empregos,
ocasionando excesso de procura, o proletário tem de aceitar, pela
sua força de trabalho, um valor estabelecido pelo seu patrão.
Caso negue, achando que é pouco, uma exploração, o patrão estala
os dedos e milhares de outros aparecem em busca do emprego.
Portanto é aceitar ou morrer de fome. Com a alienação nega-se
ao trabalhador o poder de discutir as políticas trabalhistas, além
de serem excluídos das decisões gerenciais.

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