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Técnico em Enfermagem

Módulo I

Turma: Enf.-32 A
EQUIPE:

JÉSSICA
ERASMO LUANA

ORIENTADORA: PROFª RAQUEL GUERRA


EQUIPE:

NAIA VITÓRIA
KAUANE

ORIENTADORA: PROFª RAQUEL GUERRA


MENINGITE
BACTERIANA
MENINGITE:

O termo meningite
expressa a ocorrência de
um processo inflamatório
das meninges, membranas
que envolvem o cérebro.
TIPOS DE MENINGITE:

Meningite bacteriana

Meningite tuberculosa
bacilos da tuberculose

Meningite asséptica ou viral


AGENTES ETIOLÓGICOS

A meningite pode ser causada por diversos agentes


infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e agentes não
infecciosos (ex.: traumatismo);

As meningites de origem infecciosa são as mais importantes


do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua
ocorrência e potencial de produzir surtos.
AGENTES ETIOLÓGICOS DA MENINGITE BACTERIANA:
MENINGITE BACTERIANA:

Risco de vida tratamento específico urgente!

Mais graves e menos comuns do que a viral.


Causada por vários agentes bacterianos.
Até 1990 – Haemophilus influenzae tipo b (Hib).
Introdução da vacina

Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis


RESERVATÓRIO
 O principal reservatório é o ser
humano.
CARACTERÍSTICAS DA MENINGITE BACTÉRIANA

Período de incubação: 2 a 10 dias (agente etiológico).

Período de transmissibilidade: variável (dependendo


do agente, diagnóstico e tratamento).

Doença meningocócica: 24 horas após


antibioticoterapia.

10% da população podem ser portadores


assintomáticos.
CARACTERÍSTICAS DA MENINGITE BACTÉRIANA

Suscetibilidade: geral, grupos mais vulneráveis:


• crianças menores de 5 anos.
• crianças menores de 1 ano e adultos > de 60 anos.
• Mgt pneumocócica: idosos e indivíduos portadores de
doenças crônicas ou imunossupressoras tem > risco de
adoecimento.
• Nos primeiros meses de vida - lactentes estão protegidos
por anticorpos específicos IgG.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Febre acima de 38º C; Mal-estar e Vômito; Dor de


 

cabeça e no pescoço intensa; Rigidez muscular no


pescoço (meningismo); Manchas roxas (púrpura) na
pele;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Erupções, pontos vermelhos (petéquias); Cansaço e


apatia; Inapetência e Alto Grau de Irritabilidade;
Sensibilidade à luz (fotofobia) ou ao som; Confusão
mental.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 No curso da doença, podem surgir delírio


e coma.

 Dependendo do grau de comprometimento


encefálico, o paciente poderá apresentar
também convulsões, paralisias, tremores,
transtornos pupilares, hipoacusia (surdez)
e ptose palpebral (pálpebra caída).
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico laboratorial das meningites é realizado através do estudo do
líquido cefalorraquidiano (LCR), sangue e raspado de lesões petequiais,
quando se suspeitar de meningococcemia e doença meningocócica.
DIAGNÓSTICO

Se houver suspeita de meningite bacteriana, é fundamental


introduzir os medicamentos adequados, antes mesmo de saírem os
resultados do exame laboratorial.

O risco de sequelas graves cresce à medida que se retarda o


diagnóstico e o início do tratamento. As lesões neurológicas que a
doença provoca nesses casos podem ser irreversíveis.

A cor do líquor já indica se a meningite é por bactéria ou vírus.


COMPLICAÇÕES

As principais complicações das meningites


bacterianas são:

 Alterações cerebrais;
 Surdez;
 Paralisia motora;
 Epilepsia;
 Dificuldade na aprendizagem.
TRATAMENTO

 Antibiótico tão logo seja possível;

 Antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de suporte, como


reposição de líquidos e cuidadosa assistência;

 A antibioticoterapia é administrada por via venosa por um período de 7 a 14


dias, ou até mais, dependendo da evolução clínica e do agente etiológico.

 A precocidade do tratamento e do diagnóstico é fator importante para o


prognóstico satisfatório das meningites.
PROFILAXIA

 Lavar as mãos frequentemente;


 Proteger o nariz e a boca com o braço ao espirrar ou tossir;
 Em local coletivo utilizar de preferência toalhas
descartáveis;
 Vacinar as crianças seguindo o Calendário Básico de Imunização.
 Alimentos: lavar e desinfetar as frutas e verduras;
 Limpar os reservatórios de água de abastecimento com solução
clorada;
 Utilizar filtro ou bebedouro para água potável;
AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

 A população deve ser orientada sobre os sinais e sintomas


da doença e, também, sobre hábitos, condições de higiene
e disponibilidade de outras medidas de controle e
prevenção, tais como quimioprofilaxia e vacinas, alertando
para a procura imediata do serviço de saúde frente à
suspeita da doença;

 A divulgação de informações é fundamental para diminuir a


ansiedade e evitar o pânico.
CONTRIBUIÇÕES DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM:

 Administração de Vacinas;
 Busca de Fatores e Locais de risco;
 Instruir as pessoas sobre a Doença e os
principais sintomas;
 Identificar sintomas e possíveis pacientes
suspeitos de estar com a doença;
 Cuidar e Zelar da saúde do paciente.
REFERÊNCIAS

Manual do técnico e auxiliar de enfermagem. Org. Gilberto Tadeu


Reis da Silva e Sandra Regina L. do P. Tardelli da Silva. São
Paulo: Martinari, 2020.

SILVA, Jacqueline Andrade da; MOURA, Maria das Graças


Cardoso. Manual de Metodologia do Trabalho Científico.
Salvador: Ed. P & A, 2006.
 
 
XIMENES, Sergio. Minidicionário da Língua Portuguesa. São
Paulo: Ediouro, 2000.
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