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ATENDIMENTO INICIAL AO
POLITRAUMATIZADO
Alunos: Vittória Nobre
Ianê Maia Lucas Candeira
Emanuel Felipe Cunha
Caio Pinheiro Nathália Silveira
Agosto de 2021
Fortaleza-CE
CONTEÚDO 01 02 03
Avaliação Dispositivos Avaliação
primária adjuntos na secundária
avaliação primária
04 05 06
Considerações Questões Referências
finais
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
A- VIA AÉREA E CONTROLE DA CERVICAL
RESTRIÇÃO CERVICAL
● Pneumotórax aberto
○ Lesão em parede torácica em que orifício externo possui maior tamanho que ⅔ do
diâmetro da traqueia → caminho do ar será o de menor resistência.
○ Lesão torácica compatível, murmúrio vesicular abolido unilateralmente, passagem
audível do som através da caixa torácica
○ Tratamento:
■ Curativo de três pontos (mecanismo valvar, possibilitando a saída do ar sem seu
retorno ao tórax).
■ Tratamento definitivo: drenagem torácica em selo d’água.
B- RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
● Hemotórax maciço
○ Acúmulo > 1500ml em hemitórax, causando compressão pulmonar, desconforto
respiratório, hipotensão e choque
○ Indicação cirúrgica: drenagem inicial maior do que 1.500 mL e débito > 200 mL/h por 2-
4 h após a drenagem.
○ Tratamento
■ Ressuscitação hemodinâmica.
■ Avaliação cirúrgica com urgência.
■ Drenagem torácica em selo d’água.
B- RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
● Tamponamento cardíaco
○ Acúmulo de fluido em saco pericárdico → compressão cardíaca.
○ Mais comum em traumas penetrantes.
○ Abafamento de bulhas cardíacas, turgência jugular, hipotensão.
○ eFAST usado repetidamente tem acurácia de 90-95%.
○ Tratamento
■ Toracotomia de emergência; ou esternotomia.
■ Na ausência de cirurgião ou emergencista capacitado nesse procedimento
participando do atendimento, pode-se realizar pericardiocentese guiada por
ultrassom (US) como medida temporária.
C- CIRCULAÇÃO E CHOQUE
✓ Identificar precocemente;
✓ Controlar o sangramento;
✓ Iniciar a ressuscitação volêmica o quanto antes
C- CIRCULAÇÃO E CHOQUE
● Avaliar:
✓ Pressão arterial
✓ Pulso (taquicardia e pulsos filiformes são sinais de choque)
✓ Perfusão da pele (TEC)
✓ Nível de consciência*
✓ Débito urinário (SVD)
● Hemorragia externa:
✓ Geralmente, identificada no atendimento inicial;
✓ Manejados com compressão extrínseca;
✓ Torniquetes podem ser efetivos em lesões sanguinolentas de extremidades
C- CIRCULAÇÃO E CHOQUE
● Hemorragia interna:
✓ Principais áreas: tórax, abdômen, retroperitôneo, pelve e ossos longos;
✓ Identificado por exame físico e imagem (radiografia de tórax e pelve; FAST)
✓ Importante estabilizar a pelve se suspeita de lesão
✓ Em caso de suspeita de hemotórax é importante realizar a drenagem torácica
✓ Necessário tratamento secundário cirúrgico ou radiológico e estabilização das fraturas de pelve e ossos
longos
C- CIRCULAÇÃO E CHOQUE
● Importante:
● Choque hemorrágico:
✓ Classificação:
● Choque hemorrágico:
✓ Tratamento:
○ Objetivo: controle da hemorragia e restauração do volume circulatório
○ Reposição com 1 litro de cristalóide (Ringer lactato) aquecido
○ Em caso de não resposta a ressuscitação volêmica, importante pensar em outras causas ou
sítios de sangramento e avaliar a necessidade de hemoderivados
○ Costumam desenvolver coagulopatias -> ácido tranexâmico
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
● A Escala de Coma de
Glasgow com avaliação
da resposta ocular foi
atualizada em 2018 para
melhorar a sensibilidade
do TCE porém ainda não
foi adicionada no ATLS
10ª edição.
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
● A lesão primária vai ser diretamente ligada ao trauma e o seu maior tratamento seria
a prevenção do acidente, porém a lesão secundária pode ser evitada com a
manutenção de oxigenação e perfusão adequada.
● Após estabilização do paciente pode-se iniciar uma avaliação neurológica mais
profunda para excluir lesões medulares (solicitar avaliação do neurocirurgião caso
detectado casos de TCE moderado/grave)
E- EXPOSIÇÃO + CONTROLE DO AMBIENTE
● Secundária!
● Avaliação primária e ressuscitação são prioridades
● Cabeça aos pés
● História (S)AMPLE
● Exame físico
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
● Deformidades visíveis
● Palpação óssea: dor ou crepitação
● Teste de mobilidade: após palpação!
● Importante: examinar o dorso!
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: SISTEMA
NERVOSO
a) Administrar mais 1 litro de solução cristaloide aquecida e encaminhar doente ao centro cirúrgico
b) Acionar o protocolo de transfusão maciça e encaminhar a doente para tomografia de corpo todo
sem membros
c) Administrar mais 1 litro de solução cristaloide aquecida e acionar o protocolo de transfusão
maciça
d) Acionar o protocolo de transfusão maciça e administrar o primeiro grama de ácido tranexâmico
(USP - RP - 2019) - Mulher de 35 anos foi atendida pelo SAMU, 20 minutos após colisão do seu carro
contra uma árvore, com sinais de má perfusão tecidual e abertura do anel pélvico. A equipe de
atendimento pré-hospitalar instalou cinta estabilizadora pélvica e administrou 2 litros de solução
fisiológica. A doente foi admitida no centro de trauma apresentando: satO2- 92%, FR - 29 irpm, FC -
130 bpm, PA 80 X 50 mmHg. Escala de coma = Glasgow 14. FAST negativo. Em relação ao quadro
hemodinâmico, qual a conduta inicial mais adequada?
a) Administrar mais 1 litro de solução cristaloide aquecida e encaminhar doente ao centro cirúrgico
b) Acionar o protocolo de transfusão maciça e encaminhar a doente para tomografia de corpo todo
sem membros
c) Administrar mais 1 litro de solução cristaloide aquecida e acionar o protocolo de transfusão
maciça
d) Acionar o protocolo de transfusão maciça e administrar o primeiro grama de ácido
tranexâmico
(UNICAMP-2020) - Homem, 18 anos, vítima de queda de moto, trazido pelo SAMU para hospital
terciário. Exame físico: FR- 22 irpm, FC - 112 bpm, PA - 94x62 mmHg, consciente, orientado, com
escoriações na região toracoabdominal direita, deformidade e edema em coxa direita. Rx de tórax e
bacia: sem alterações. FAST: líquido livre em moderada quantidade no espaço de Morrison. Após
receber 1 litro de ringer lactato aquecido os sinais vitais: FR - 20 irpm, FC - 98 bpm, PA - 106x74
mmHg. A conduta é: