Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
.
Constituição de 1998
Lei fundamental e suprema do país, a Constituição da República Federativa do
Brasil, foi promulgada em 5 de outubro de 1988. Isto é, a Assembleia
Constituinte, formado por deputados e senadores eleitos, escreveu e aprovou
uma nova Constituição, que também pode ser chamada de Carta
constitucional e foi o auge de todo o processo de redemocratização brasileiro.
Ela é a sétima versão na história da República.
Garantia de
Garantia de aposentadoria para
Lei de proteção ao meio
demarcação de terras trabalhadores rurais
ambiente.
indígenas. sem precisarem ter
contribuído com o INSS.
Fim da censura a
Redução do mandato
emissoras de rádio e TV,
presidencial de cinco
filmes, peças de teatro,
para quatro anos.
jornais e revistas, etc.
Golpe de 64
No início da década de 60, o Brasil passava por uma grande agitação política. Após a
renúncia de Jânio Quadros, assumiu seu vice, João Goulart (Jango), que defendia medidas
consideradas de esquerda para a política do país e planejava reformas eleitorais,
bancárias, educacionais e agrária, visando a redução da desigualdade que o país vivia.
As elites temiam que essas alterações afetassem seu poder econômico, temendo
também que o comunismo fosse implantado no país, adotaram algumas medidas para
enfraquecer o presidente.
O país vivia uma enorme crise econômica, e Jango propôs reformas constitucionais,
canais de comunicação para os estudantes e o voto para os analfabetos, fazendo com que
a elite acelerassem as medidas para enfraquecer o governo. Porém a gota d'água para o
golpe militar ocorreu em 1964 quando o atual presidente fez um discurso apoiando ao
movimento da baixa oficialidade das forças armadas; a reforma agrária e a nacionalização
das refinarias estrangeiras de petróleo.
Foram tantas as alterações que não se poderia dizer ali que a Constituição de
1946 ainda existia. Ela já havia sido completamente desfigurada. Lembre-se de
que aquela Magna Carta havia ampliado a força do Legislativo, quando o país mal
saíra da ditadura do Estado Novo. Agora, diante dos vários atos institucionais, o
que se percebia era o reforço do Executivo em detrimento do Legislativo.
Por outro lado o governo era o mais duro e repressivo de todo o ciclo do Regime
Militar, onde a repressão à oposição armada cresceu como nunca, a censura a todos
meios de comunicação foi posta em prática, atingindo jornais, revistas, livros, peças de
teatro, filmes, músicas e outras formas de expressões artísticas. Muitos órgãos de
imprensa não conseguiram funcionar regularmente. Muitas obras, especialmente
filmes, peças de teatro e livros, levariam décadas para serem publicados sem cortes. E
toda essa repressão acarretaria claro, na investigação, prisão, a tortura e o exílio de
muitos professores, políticos, músicos e artistas que iam contra o regime.
A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA NACIONAL (anos 60)
O Cinema Novo foi divido em três fases: a primeira (1960–1964) era bem
focada no cotidiano popular e na mitologia nordestina, sendo
representada, especialmente, pelos filmes Vidas Secas, Deus e o Diabo na
Terra do Sol e Os Fuzis; a segunda (1964-1968) abordava principalmente a
política e a questão da ditadura militar, tendo Terra em Transe como um
dos títulos principais; já a terceira fase (1968–1972), influenciada pelo
Tropicalismo exaltava o exótico nacional e o filme que marca bem este
período é Macunaíma.
Udigrudi
Conhecida como a estética do lixo, ou ainda udigrudi (referência cômica ao
termo underground norte-americano) a nova fase do cinema brasileiro
contava com elementos de histórias em quadrinhos, histórias policiais,
personagens cômicos e temas polêmicos como feminismo, sexo, drogas e
violência deram uma nova cara ao cinema nacional. Indo contra os “bons
costumes” da classe média e contra os prestigiados “cinemanovistas” o
Cinema Marginal surge como um movimento corajoso que,
diferentemente do Cinema Novo, tenta reagir aos domínios repressivos da
ditadura militar.
O improviso torna-se um recurso muito utilizado em filmes marginais.
Não se admitia mais a rigorosa preparação típica do Cinema Novo, nem
que o roteiro representasse o filme pronto em papel e muito menos que
este servisse como norma absoluta para a filmagem, montagem e
sonorização. O processo cinematográfico era um processo de contínua
criação, desde a elaboração da ideia até sua finalização.
Muito se especula sobre a disputa entre diretores do Cinema Novo e do
Cinema Marginal, mas é fato que há semelhanças entre os dois
movimentos, como a visão política e social (mesmo que camuflada), a
preocupação em chocar o espectador de alguma forma e a representação
do povo brasileiro da época.
Mesmo com este legado que nos fora por estas diretrizes, ainda há uma
resistência oposta não somente pelos educando em suas “opiniões” que ainda
em formação, devido aos avanços tecnológicos e a propagações de informações
improcedentes, descaracterizam e formentam ainda mais ideais negativos
popularmente maquiados de Respeito e bem comum as massas.
Teatro no mais duro Golpe da Ditadura
Militar
Na década de 60 muitas peças sofriam fortes ameaças em detrimento ao AI5 (Ato
Institucional número 5), que suspendiam quaisquer garantia constitucional,
restringindo também direito a Liberdade de Expressão.