Andreza Oliveira Alex Levy Deusa Maria Livia Luciana Monteiro
Professora: Mônica Mamedes
Disciplina: Enf. Prot. Assist. Saúde Coletiva: Teo. e Cli Lavagem da mãos A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa. O termo “lavagem das mãos foi substituído pelo termo “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. POR QUE LAVAR? A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: • Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato. • Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. COMO LAVAR AS MÃOS? QUANDO LAVAR AS MÃOS? No início e no fim do turno de trabalho; Antes de preparar medicação; Antes e depois de contato com pacientes; Antes e depois de manusear catéteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos; Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente; Após manipulação de material contaminado Após remoção de luvas; Após usar sanitários, assoar nariz, manusear dinheiro. CALÇAR AS LUVAS
Outra barreira utilizada para o controle da disseminação
de microrganismos no ambiente hospitalar são as luvas, esterilizadas ou não, indicadas para proteger o paciente e o profissional de contaminação.
As luvas esterilizadas, denominadas luvas cirúrgicas,
são indicadas para a realização de procedimentos invasivos ou manipulação de material estéril.
As luvas de procedimento são limpas, porém não
esterilizadas, e seu uso é indicado para proteger o profissional durante a manipulação de material, quando do contato com superfícies contaminadas ou durante a execução de procedimentos com risco de exposição a sangue, fluidos corpóreos e secreções. •Abra o pacote de luvas posicionando a abertura do envelope para cima e o punho em sua direção (figura 1). •Toque somente a parte externa do pacote, mantendo estéreis a luva e a área interna do pacote. 1 •Segure a luva pela dobra do punho, pois é a parte que irá se 2 aderir à pele ao calçá-la, única face que pode ser tocada com a mão não-enluvada (figura 1) - desta forma, sua parte externa 3 se mantém estéril (figura 2). •Para pegar a outra luva, introduza os dedos da mão enluvada sob a dobra do punho 4 (figura 3) e calce-a, ajustando- a pela face externa (figuras 4 e 5). Calçando a luva, mantenha distância dos mobiliários e as mãos em nível mais elevado, 5 evitando a contaminação externa da mesma. DESCALÇANDO AS LUVAS
Após o uso, as luvas estão contaminadas. Durante
sua retirada a face externa não deve tocar a pele. Para que isto não ocorra, puxe a primeira luva em direção aos dedos, segurando-a na altura do punho com a mão enluvada (figura 6); em seguida, remova a segunda luva,segurando-a pela parte interna do punho e puxando-a em direção aos dedos (figura 7). Esta face deve ser mantida voltada para dentro para evitar auto contaminação e infecção hospitalar. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA www.anvisa.gov.br http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publ icacoes/profae/pae_cad3.pdf