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Gerenciamento de Obras

USO DE VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS NA


CONSTRUÇÃO CIVIL (DRONES)

Ana Azevedo, Fernanda Carvalho, Natália Araújo, Vinicius Dias e Vitória Graciano
Origens: 

Introdução Alemanha (2ª Guerra Mundial – 1944)


 Buzz Bomb 
EUA (1977)
Eng. Espacial Abe Karen

Soldados da Alemanha Nazista operando um Buzz Bomb Abe Karen, inventor dos drones

 Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/V-1_flying_bomb  Fonte: https://odrones.com.br/historia-dos-drones/


Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) ou Drones

Introdução
No Brasil, qualquer aeronave projetada
para operar sem pilotos e possuir uma
carga útil embarcada, como uma câmera, é
considerado um VANT.

Na construção civil, pode ser usado para:


- Avaliação de danos e manutenção de
edifícios;
- Levantamento topográfico;
- Inspeção de segurança;
Drone pronto
- Modelagem 3D;
 Fonte: https://odrones.com.br/historia-dos-drones/
- Monitoramento de progresso de
atividades;
- Gerenciamento de instalações.
1º Caso - Análise de terreno visando
novos negócios e topografia

 Prospecção de novos negócios 


 Mapeamento e dados de relevo 
 Facilita o estudo de aquisição de
novos terrenos para construção
de futuros empreendimentos
1º Caso - Análise de
terreno visando novos
negócios e topografia
 Nuvem gerada a partir de
filtragem de pontos
igualmente distribuídos;
 Baixa sensibilidade com
respeito ao relevo;
 Baixa sensibilidade em áreas
de vegetação alta.

Curvas de nível
Modelo Digital do Terreno
 MDT DRONE – Baixa sensibilidade ao relevo.
1º Caso - Análise de
terreno visando novos
negócios e topografia

 MDT ESTAÇÃO TOTAL .

 MDT GPS RDK


1º Caso - Análise de terreno
visando novos negócios
e topografia
Pontos positivos
••Agilidade no processo de captação de dados;
••Indicada para vegetação de grandes áreas;
••Prospecção ágil de novos negócios;
••Balizador de quantitativos.

Pontos negativos
••Baixa sensibilidade quando disposto em vegetações
densas;
••Baixa precisão em mapeamento de regiões com
obstáculos entre o equipamento e o terreno de
interesse.
2 º Caso – Uso de  Aumento na produtividade:
 Recursos podem ser alocados em outras atividades;
Drones em Inspeções  Menor tempo para realização de inspeções;
Visuais  Melhoria no planejamento de manutenções;
 Com o apoio de IA é possível identificar problemas com maior
precisão e rapidez
 Disponibilidade:
 Não é necessário aguardar paradas produtivas para realização das
inspeções;
 Redução nos intervalos entre inspeções.
 Segurança:
 Redução nas atividades realizadas envolvendo trabalho em altura.
CUSTO DE CURSOS PARA REALIZAÇÃO DESTE
SERVIÇO: 
R$ 4.100,00
(curso intermediário de operação + curso de
especialização)
2 º Caso – Uso
de Drones em
Inspeções Visuais
2 º Caso – Uso
de Drones em
Inspeções Visuais
3 º Caso - Perícias Drone como equipamento de vistoria e inspeção:
 Vistoria de
 Realização de entrega da obra
Medições
 Levantamento
 Análises de estruturas Construtivo
externas
 Medição de
 Análises topográficas áreas

 Análises de vegetação  Avaliação de


Patologias
 Geração de Mapas,
mosaicos e modelos 3D
3 º Caso - Perícias

Levantamento
Construtivo
3 º Caso - Perícias

Levantamento
Construtivo
3 º Caso - Perícias

Levantamento
Construtivo
3 º Caso - Perícias

Levantamento
Construtivo
Vantagens Desvantagens
x
3 º Caso - Perícias  Facilidade de utilização e pilotagem;

 Elaboração de imagens, modelos e


mapas com alta precisão;  Pagamento de softwares
auxiliares
 Redução no tempo de vistorias e
melhoria do desempenho e coleta das  Utilização apenas para
informações; áreas externas

 Redução de custos nos casos onde seriam


necessários levantamentos topográficos
de terceiros .

 Redução de riscos, podendo analisar


locais de difícil acesso sem deslocamento
humano;
4 º Caso – Lançamento
cabos em Linhas de
Transmissão
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) define que:
Legislação para “Para efeito da regulamentação da ANAC, as aeronaves não tripuladas (RPA) foram
Uso de Drone enquadradas em três classes.
Classe 1 – com peso máximo de decolagem maior que 150 Kg
Classe 2 – com peso máximo de decolagem maior que 25 Kg e até 150 Kg
Classe 3 – com peso máximo de decolagem até 25 Kg” (ANAC, 2017)

Peso máximo de decolagem: “é o máximo peso que uma aeronave não tripulada
(incluído seu combustível, e cargas e equipamentos transportados) pode ter para ser
capaz de decolar e realizar um voo com segurança.” (ANAC, 2017)

Drones com até 250 gramas não precisam ser cadastrados ou certificados nem
identificados, mas aeromodelos (com mais de 250 gramas) ou RPA Classe 3 que opere
em até 400 pés (120m) em relação ao nível do solo devem ser cadastrados ou
certificados junto à ANAC e identificados.

Nos casos que se precisa realizar o cadastro, o proprietário deverá usar o Sistema de
Aeronaves Não Tripuladas (SISANT) da ANAC. O cadastro é obrigatório para aeronaves
não tripuladas independentemente do tipo de uso (recreativo ou não). O sistema pode
ser acessado pelo endereço: https://sistemas.anac.gov.br/sisant
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) define para os
profissionais que utilizam drones:
Habilitações
necessárias Pilotos que operam drones de até 250 gramas são considerados devidamente licenciados,
sem necessidade de possuir documento emitido pela ANAC.

Possuir Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válido para pilotos de aeronaves não
tripuladas RPA das Classes 1 (mais de 150 Kg) ou 2 (mais de 25 kg e até 150 kg).

Possuir licença e habilitação emitidas ou validadas pela ANAC para operações de aeronaves
não tripuladas RPA da Classe 3 acima de 400 pés em relação ao nível do solo ou para
operações de aeronaves não tripuladas RPA de classes 1 e 2.

Só pode ser operado um drone por vez, o piloto deve atuar em todas as fases do voo do
equipamento e os operadores deverão portar documentos obrigatórios, quando aplicável de
acordo com o porte do drone. Dentre eles estão o manual de voo, documento de avaliação
de risco e apólice de seguro.

Ao infringir a legislação vigente, o piloto está passível de sanções previstas no Código


Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565/86). Outras sanções podem ocorrer referentes às
responsabilizações nas esferas civil, administrativa e penal, com destaque à inviolabilidade
da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.
O uso dede veículos aéreos não tripulados na construção civil (drones) traz
aumento de produtividade nas obras ao permitir:
Considerações  Execução de atividades, por exemplo, de levantamento topográfico, de inspeção
de estruturas e execução de perícias de forma mais rápida e com registro de
Finais imagens para futuras consultas.

 Redução de horas de trabalho dedicadas aos trabalhos que agora são


desenvolvidos utilizando drones e também não sendo necessário expor o
trabalhador em atividades em altura. Também gerando redução de custo por não
precisar alocar guindastes e andaimes para permitir o acesso em grandes
estruturas.

As imagens obtidas das obras de edificações por drone podem ser utilizadas
como recursos para as equipes de vendas e marketing.

As restrições existentes estão:

Na necessidade de manter os documentos obrigatórios perante aos órgãos


fiscalizadores em dia para poder pilotar o equipamento e limitações de uso em
áreas próximas a aeroportos, por exemplo.

Na utilização do equipamento assegurando distância mínima horizontal de 30


metros em relação a pessoas, casas, prédios, veículos e animais.
AERO (Brasil). Drenos: a história por trás dessa nova tecnologia. A história por trás dessa nova tecnologia. 2017.
Disponível em: https://aeroengenharia.com/drones-historia-por-traz-desta-nova-era-tecnologica/. Acesso em: 01 jul.
2021.

Referências AGENCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. Regras da ANAC para uso de drones entram em vigor. 2017. Disponível em:
https://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-para-uso-de-drones-entram-em-vigor/release_drone.pdf.
Acesso em: 04 jul. 2021.

CHARLESRAJ, V. Paul Christopher; NIJALINGAMURTHY, Rakshith. Stakeholder Perspectives on the Adoption of


Drones in Construction Projects. Rics School Of Built Environment: School of Construction. Índia, p. 1-9. dez. 2020.

ITARC (Brasil) (org.). História dos drones: como surgiram? Para que servem? 2021. Disponível em:
https://itarc.org/historia-dos-drones/. Acesso em: 01 jul. 2021.

MINUCIO, Leonardo F.. Inspeção com Drones: o que você precisa saber. O que você precisa saber. 2019. Disponível
em: https://www.futuriste.com.br/blog/inspecao-com-drones-o-que-voce-precisa-saber/. Acesso em: 29 jun. 2021.;

MANSERV inova em inspeção de telhados com o uso de drones. São José dos Campos: Manserv Facilities, 2016. (3
min.), son., color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rlN_GdWOl7M. Acesso em: 29 jun. 2021.

https://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2019/06/23/interna_noticias,50658/para-reduzir-
tempo-e-custos-construtoras-adotam-o-uso-de-drones-para.shtml 

POLOTTO, Joao Paulo Lopes da Silva. Drones, Uma Importante Ferramenta em Perícias de Engenharia. Bahia: Ibape,
2019. Disponível em: http://www.mrcl.com.br/AO-31-Drones-Uma-Importante-Ferramenta-em-Per%C3%ADcias-de-
Engenharia.pdf. Acesso em: 02 jul. 2021.

RODRIGUES, José Alberto. Para reduzir tempo e custos, construtoras adotam o uso de drones para elaborar projetos.
2019. Disponível em:
https://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2019/06/23/interna_noticias,50658/para-reduzir-
tempo-e-custos-construtoras-adotam-o-uso-de-drones-para.shtml. Acesso em: 04 jul. 2021.

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