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Behaviorismo: a partir dos Teorias:


 Condicionamento
processos simples
explicar os mais clássico – Pavlov
complexos
 Behaviorismo norte-
americano – Watson
 Conexionismo –
Thorndike
 Behaviorismo radical -
Skinner
 Experimentos com cachorros
 Os experimentos de Pavlov
demonstraram que se um
estímulo incondicionado for
associado com certa frequência a
outro estímulo (CS: estímulo
condicionado), esse novo
estímulo pode provocar resposta
semelhante (CR) àquela
inicialmente associada somente
ao estímulo incondicionado.
Possíveis críticas:
- O condicionamento clássico é demasiadamente simples para explicar a
diversidade de comportamentos humanos.
- A fórmula estímulo-resposta não pode ser vista como fixa: um mesmo estímulo
pode provocar respostas diferentes e estímulos diferentes podem ter uma única
resposta.
- A proposta de Pavlov serviria somente para explicar o comportamento animal em
situações controladas (laboratório).
- O ser humano não é um ser passivo frente aos estímulos do ambiente. Ele
raramente se comporta assim. O que caracterizaria o ser humano é sua atividade
sobre o meio.
- O comportamento não dependeria tanto dos estímulos, mas sim da história de
aprendizagem de cada indivíduo.
- O condicionamento clássico não explica a aprendizagem de conceitos, a
aquisição da linguagem, o desenvolvimento da memória.
 Mente da criança é uma tabula rasa
 Eugenia
 É possível moldar uma criança: condições ambientais, controle
das emoções

 Críticas:
 E a genética?
 Não explica processos mentais superiores (atenção, memória)
 A psicologia de Watson rejeitava qualquer termo ou conceito
mentalista. Na sua visão, palavras como "imagem", "sensação",
"mente" e "consciência"- adotadas desde a época da filosofia
mentalista- não significavam absolutamente nada para a ciência do
comportamento.
 Ciência do comportamento: enxergava o ser humano como uma
máquina.
 Tentativa e erro
 Pessoas estabelecem conexões entre estímulos e respostas
 Recompensa
 Reforço
 Exercícios repetitivos
 Professor: considerar atitudes dos estudantes, ensinar para generalização
(transferência)

 Lei do efeito:
 todo e qualquer ato que produz satisfação associa-se a esta situação que,
quando ela se reproduz, a probabalidade de repetição do ato é maior do
que antes;
 o efeito de prazer é, portanto, o que fixa o acerto (resposta) acidental;
 em termos pedagógicos, o agradável é o sucesso do ensaio realizado pelo
sujeito e o desagradável é o fracasso decorrente de obstáculos;

 Lei do exercício:
 a associação exercitada com maior frequencia sob idênticas condições será
a mais utilizada pelo sujeito;
Críticas:

 Mera repetição não provoca a aprendizagem


 Só farei a atividade se ganhar nota
 Ele alegava que o comportamento deveria ser reduzido
aos elementos mais simples, ou seja, a unidades de
estímulo e resposta.
 Para ele, as unidades de estímulo-resposta consistem em
elementos do comportamento (e não da consciência) e
são os blocos de construção que compõem os
comportamentos mais complexos.
 O organismo age no ambiente: condicionamento operante

 Condicionamento operante: a ocorrência de um estímulo chamado


de estímulo discriminativo aumenta a probabilidade de ocorrência
de uma resposta, e após a resposta segue-se um estímulo
reforçador, podendo ser um reforço (positivo ou negativo) que
estimule o comportamento (aumentando sua probabilidade de
ocorrência), ou uma punição que iniba a ocorrência do
comportamento posteriormente em situações semelhantes.
 Escola: reforços positivos como: elogios, notas melhores, valorizar
o que é bom .
 Punição não é muito eficaz para a aprendizagem
 Não aprendem somente fazendo, não basta apenas a experiência, o
simples contato não garante a aprendizagem
 As consequencias do comportamento determina a
probabilidade do comportamento ocorrer novamente

 É preciso: reconhecer a resposta, em que ocasião


ocorre e suas consequências (identificar
comportamentos e reforçá-los através de
recompensas positivas)
 Nunca negou em sua teoria a existência dos
processos mentais, apenas defendeu que é
improdutivo procurar nessas variáveis a motivação
das atitudes humanas.
 Críticas:
 Não é possível reconhecer seu início e
seu fim: Reforçador e resposta:
responde porque recebeu um reforço
ou reforçou porque respondeu?
 Reforçador é relativo: depende do
indivíduo
 Manipular indivíduos pelas
recompensas e punições
 Não reconhece o homem como ser
composto de corpo e mente.
 Apresentações das informações em
pequenas etapas (para que possa haver
controle de cada avanço da
aprendizagem)
 Exigência de participação ativa do
aluno (resposta) através de um sistema
de avaliação ancorado na reprodução
da resposta
 Reforço imediato à resposta, no sentido
de um feedback indicando acerto ou
erro
 Autocontrole por parte do aluno (isto
é, o aluno que responde corretamente
às questões pode passar a módulos
posteriores)
 "O pai reclama do filho até que cumpra uma tarefa: ao
cumpri-la, o filho escapa às reclamações (reforçando o
comportamento do pai). ...Um professor ameaça seus
alunos de castigos corporais ou de reprovação, até quem
resolvam prestar atenção à aula; se obedecerem estarão
afastando a ameaça de castigo (e reforçam seu emprego
pelo professor). De um ou outra forma, o controle
adverso intencional é o padrão de quase todo o
ajustamento social - na ética, na religião, no governo, na
economia, na educação, na psicoterapia e na vida
familiar(Skinner, 1971, pp. 26-27)

Os pressupostos de sua teoria são os seguintes:


 o comportamento é aquilo que pode ser objetivamente estudado;
 a personalidade é uma coleção de comportamentos objetivamente
analisáveis;
 as ideias de liberdade, autonomia, dignidade e criatividade são ficções
sobre comportamento sem valor explicativo e científico, na medida em
que apenas expressam tipos variados de condicionamento;
 o comportamento pode ser modelado através da administração de
reforços positivos e negativos, o que implica também numa relação
causal entre reforço (causa) e comportamento (efeito);
 http://www.youtube.com/watch?v=wqQNq0Cn
9L4

 http://www.youtube.com/watch?v=L6jUd8uCT
Cc

 http://www.youtube.com/watch?
v=C1i0Os8WEG4
CARLS ROGERS
• Psicólogo nascido em
08/01/1902 em Chicago - EUA;
• Líder de corrente psicológica
de forte oposição ao
"Behaviorismo";
•Enfatiza o prazer e a satisfação
provenientes das atividades que
promovem o indivíduo e reduzem
tensões.
A experiência na psicoterapia fez com
que Rogers reformulasse algumas de suas
idéias:
- Não se pode ensinar a outra pessoa a
maneira de ensinar.
-Tudo o que se pode ensinar a outra pessoa
não tem significado nenhum sobre o
comportamento dessa mesma pessoa.
- Compreende que as pessoas só se interessam
pelas coisas que possam exercer alguma
influência sobre o comportamento das
mesmas.
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

O professor é um facilitador da
aprendizagem, fazendo parte do grupo e
não colocado acima dele.

O professor e o aluno são co-


responsáveis pela aprendizagem, não
havendo avaliação externa, a auto-
avaliação deve ser incentivada; implica
em uma filosofia democrática.
O Ensino Centrado no aluno derivado da
"teoria Rogeriana" sobre personalidade e
conduta da ênfase à relação interpessoal e ao
crescimento que dela Resulta:

PROFESSOR = Facilitador da aprendizagem. Cria


condições para que ocorra a aprendizagem.
CONTEÚDO= Experiências que o aluno constrói.
ALUNO = Um projeto sempre inacabado pois
cria-se constantemente com liberdade plena e
total uso de seus potenciais. Deve buscar, criar,
criticar, aperfeiçoar e até substituir um
conhecimento.
ENSINO = Aprendizagem.
MUNDO = Produzido pelo homem que faz com
que ele tenha sentido. O mundo cria condições
para que o indivíduo se desenvolva livre e
conscientemente.
SOCIEDADE = não há planificação social.
CONHEClMENTO = é construído com base na
experiência pessoal do indivíduo no seu
processo de tomar-se pessoa.
ENSINO-APRENDIZAGEM = O único homem
que se educa é aquele que aprendeu como
aprender, como se adaptar e mudar.
ESCOLA = local que respeite a pessoa e
dê condições para que ela possa tomar-se
pessoa.

METODOLOGIA OU ESTRATÉGIAS
INSTRUCIONAIS = Não há. Não existe
técnica para se facilitar a aprendizagem.
O que interessa é o que ocorre na relação
pedagógica, quanto ao clima e o respeito
à liberdade de aprender.
 Suiço
 Graduado e doutor em
biologia pela
Universidade de
Neuchâtel
 Observação científica
rigorosa sobre o processo
de aquisição de
conhecimento pelo ser
humano, particularmente
a criança. 
 Natureza do conhecimento humano

 O processo pedagógico modifica-se


sucessivamente, de acordo com o estágio de
desenvolvimento mental (psicogênese).

 O nível mental da criança determina como o


professor deve apresentar as situações
didáticas, pois, em cada estágio do
desenvolvimento a criança tem uma maneira
diferente de aprender.
1. Situação Problema: o contínuo desafio a
pesquisa, a descoberta e invenção
2. Dinâmica de Grupo: o grupo é o ambiente mais
estimulador, que constrói a solidariedade,
preservando a individualidade.
3. Tomada de Consciência: tomar consciência dos
mecanismos que utilizou para realizar uma
atividade é sua forma de construir a consciência
social.
4. A Avaliação: é um processo diagnóstico
permanente que auxilia e conduz o
desenvolvimento.
 Assimilação
 Acomodação
 Esquemas (unidades estruturais)
 Equilibração
 Construtivista

 Montessoriana

 Waldorf

 Tradicional
 
 Inspirado nas idéias do suíço Jean Piaget (1896- 1980), o
método procura instigar a curiosidade, já que o aluno é
levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios
conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os
colegas.

 O construtivismo propõe que o aluno participe


ativamente do próprio aprendizado;

 O método enfatiza a importância do erro não como um


tropeço, mas como um trampolim na rota da
aprendizagem.
 Criada pela pedagoga italiana Maria Montessori (1870-1952),
a linha montessoriana valoriza a educação pelos sentidos e
pelo movimento para estimular a concentração e as
percepções sensório-motoras da criança.
 As escolas montessorianas incentivam seus alunos a
desenvolver um senso de responsabilidade pelo próprio
aprendizado e adquirir autoconfiança.
 Os professores dessa linha de ensino são guias que removem
obstáculos da aprendizagem, localizando e trabalhando as
dificuldades de cada aluno. Sugerem e orientam as atividades,
deixando que o próprio aluno se corrija, adquirindo assim
maior autoconfiança.
A Pedagogia Waldorf se baseia na Antroposofia
(gr.: antropos = ser humano; sofia = sabedoria),
ciência elaborada por Rudolf Steiner, que estuda
o ser humano em seus três aspectos: o físico, a
alma e o espírito, de acordo com as
características de cada um e da sua faixa etária,
buscando-se uma perfeita integração do corpo,
da alma e do espírito, ou seja, entre o pensar, o
sentir e o querer.
 A linha tradicional de ensino teve a sua origem no
século XVIII, a partir do Iluminismo. O objetivo
principal era universalizar o acesso do indivíduo ao
conhecimento. Possui um modelo firmado e certa
resistência em aceitar inovações, e por isso foi
considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70.
 Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de
forma individual.
 O professor é o guia do processo educativo e exerce
uma espécie de “poder”.
1) Caixa de Skinner
https://www.youtube.com/watch?v=L6jUd8uCTCc

2) Behaviorismo - reforço e punição

3) Condicionamento - Caixa de Skinner


https://www.youtube.com/watch?v=wqQNq0Cn9L4

Bônus Watson e o "Pequeno Albert“


https://www.youtube.com/watch?v=g4gmwQ0vw0A

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