Você está na página 1de 5

Trabalho de Ciências-

Gabriel Cruz
Metais – Ligações iônicas, covalentes e metálicas
Turma: 91
Professora: Ellen Galarz
O termo “metal” (palavra oriunda do
grego metalon) refere-se a uma das quatro
classificações propostas para os elementos
químicos da Tabela Periódica. Dos 112 elementos
que são apresentados na Tabela, 87 são metais. Os
metais são cada vez mais usados em diversos
setores da sociedade: o ferro é usado em estruturas
metálicas de construções; o cobre é muito utilizado
em fios elétricos e em moedas; o alumínio é usado
em panelas e outros utensílios domésticos; o
magnésio é empregado em automóveis e partes de
aviões, e os exemplos continuam. Essa ampla
diversidade de aplicações está relacionada às
propriedades únicas dos metais, tais como a
capacidade de conduzir calor e corrente elétrica, a
maleabilidade (podem ser transformados em
chapas e lâminas bem finas), a ductibilidade
(podem ser transformados em fios), entre outras.
Todas essas propriedades podem ser explicadas por
alguns modelos de ligação entre os átomos desses
elementos, que estudaremos nos próximos slides.
A ligação iônica é um tipo de ligação química que ocorre quando o
átomo de um metal cede definitivamente um ou mais elétrons para
o átomo de um ametal, semimetal ou hidrogênio. Quando isso
acontece, formam-se espécies químicas carregadas eletricamente,
chamadas de íons. O átomo que doou um ou mais elétrons se torna
um íon positivo, denominado de cátion, enquanto o átomo que
recebeu os elétrons se torna um íon carregado negativamente, isto
é, um ânion. Visto que cargas opostas se atraem, esse tipo de
ligação que se estabelece é bem forte.
A ligação covalente é um tipo de ligação química que ocorre com
o compartilhamento de pares de elétrons entre átomos que
podem ser o hidrogênio, ametais ou semimetais. Se tivermos dois
átomos de hidrogênio, ambos precisarão receber um elétron cada.
Por isso, em vez de transferirem elétrons (como ocorre na ligação
iônica), eles farão uma ligação covalente em que compartilharão
um par de elétrons. Desse modo, ambos ficarão com dois
elétrons, adquirindo a estabilidade.
Já a ligação metálica, diferentemente das duas primeiras, é estabelecida entre os
átomos de um único elemento metálico. Esse tipo de ligação ocorre apenas entre os
átomos de um único metal e exclusivamente porque um metal não pode estabelecer
ligação química com outro elemento metálico diferente. Na ligação metálica, os
retículos cristalinos que formam os metais são, na verdade, um aglomerado iônico
(composto apenas por cátions e elétrons). Os elétrons presentes na camada de valência
dos átomos do metal são deslocalizados, ou seja, saem da camada de valência, fazendo
com que o átomo se torne um cátion (deficiente em elétrons). Após serem
deslocalizados, os elétrons provenientes dos átomos do metal passam a rodear os
cátions, formando um verdadeiro “mar de elétrons''. Cada um dos elétrons presentes
nesse mar possui capacidade de mover-se por meio do retículo cristalino do metal
livremente.

Você também pode gostar