Você está na página 1de 20

FACULDADE ESTÁCIO – FIB

EQUIPE:
ALBELUIZ SAMPAIO
ANA CLAUDIA
CINTIA PEREIRA
TRABALHO POLÍTICA SOCIAL II
TEMA :
TEORIA DEMOCRÁTICA E CONSELHOS DE
POLÍTICA SOCIAL
Prof.ª. MARIZA SARMENTO

2
Origens 
A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga
(demo=povo e kracia=governo). Este sistema de governo
foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades
da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da
democracia, nem todos podiam participar nesta cidade.
Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não
participavam das decisões políticas da cidade. Portanto,
esta forma antiga de democracia era bem limitada.
Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países,
de forma mais participativa. É uma forma de governo do
povo e para o povo.  

3
O autor fala de duas democracia ao qual baseia seus
estudos:

• Democracia Procedimental – refere-se às regras de


escolha de governantes.
• Democracia Deliberativa ou Participativa - enfatiza o
acesso de cidadãos comuns às esferas de decisão
política.
No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo
quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que
fazem as leis e votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e
do executivo (administram e governam – prefeitos, governadores
e presidente da república).  

4
A IDÉIA DEMOCRÁTICA E SEUS RUMOS
O direito do povo de exigir satisfações e a obrigação do governante em
presta-las, e de corresponder ao que lhe foi concedido pelo voto,
tornaram-se palavras de ordem na teoria e na prática.
Uma grande mudança está acontecendo no país com a Reforma
Política. Entre os principais pontos são:
1. OBRIGATORIEDADE DE DEBATES NA TV ABERTA
2. MUDANÇAS DE CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE SUPLENTE NO
SENADO
3. RESTABELECIMENTO DA PROPORCIONALIDADE
4. VOTO ABERTO NAS DECISÕES SOBRE CASSAÇÃO DE MANDATO
5. A NÃO OBRIGATORIEDADE DO VOTO
6. FIM DAS COLIGAÇÕES NAS ELEIÇÕES PROPOCIONAIS
7. FLEXIBILIZAÇÃO DA PROPAGANADA PELA INTERNET
8. FICHA LIMPA.

5
A Criação dos Conselhos de Assistência Social surgiu para
garantir a descentralização político-administrativa a
participação da população na formulação e controle das
políticas sociais e setoriais.
Políticas Setoriais (São políticas divididas por setor, como
saúde, educação, habitação. Também existem as por
segmento, como criança e adolescente; idoso.)
Com isso parte do pressuposto de que a descentralização
supõe não apenas o repasse de novas responsabilidades
para os estados e municípios, mais também sua
capacitação financeira, gerencial, de recursos humanos e
administrativos, no sentido de serem criadas condições
objetivas para suas novas funções.

6
7
Ana Cláudia

8
A redução do núcleo original
As condições modernas nas quais a relação entre processos sociais,
econômicos e políticos passa a ser condicionada pelo capitalismo vai
fortalecer outra linhagem iniciada por Bentham, ao qual se filiam de alguma
forma Mosca, Michels, Weber e Schumpeter.
Weber, não descartava completamente a possibilidade da democracia direta,
viável em circunstâncias especiais: em pequenas organizações locais, com
número limitado de membros com funções simples e rotineiras.Mosca, ao
constatar que o poder é sempre exercido por uma minoria, desenvolve uma
teoria centrada no conceito de classe política, uma elite governante que “é
capaz de manter uma comunhão de valores e uma troca efetiva de pessoas,
com a maioria sempre submetida ao seu poder, mas certamente não é
passiva”.
Michels e Weber concordarão com ele quando atribui a dominação política à
organização.

9
Schumpeter reduz ainda mais o núcleo original quando oferece
ao debate sua idéia de que a democracia era um método de
produzir decisões políticas, através do qual o direito de
tomar decisões se origina na competição pelo voto dos
cidadãos.
O controle dos governantes é garantido pela eleição.
A influencia de Schumpeter vem basicamente de sua critica às
idéias de “bem comum”, “vontade de todos ou da maioria”,
e “vontade do povo”.
Depois de Schumpeter, as tendências mais significantes da
teoria democrática foram de redução, rejeição de alguns
elementos do núcleo original e de fechamento do campo de
discussão sobre formas alternativas de democracia.

10
São evidentes as dificuldades em garantir a vontade do povo e sua
participação efetiva em sociedades complexas.
Os estudos se concentram na análise dos sistemas de governo
para enfatizar a importância de garantir pelo menos o uso de
alguns mecanismos democráticos básicos: a obtenção do
direito a ocupar os lugares de poder através da competição pelo
voto universal, e não pela força; eleições periódicas regulares
com regras explicitas, e não ao sabor de colizões oportunistas;
reconhecimento e aceitação formal dos resultados das eleições
pelos competidores.
A ênfase na institucionalização desses mecanismos resulta da
constatação, mais que obvia, a democracia é extremamente
frágil como prática pela própria natureza de sua proposta:
limitar e controlar o poder dos poderosos.

11
O contexto social é reintroduzido na discussão teórica: a
estabilidade dos sistemas sociais, a cultura política, hábitos,
atitudes e comportamento político, costumes e tradições, o
patamar de desenvolvimento econômico, personalidade e caráter
nacionais passam a ocupar o centro das discussões sobre a
prática da democracia.
Foi adotada uma estratégia para estudar sociedades nas quais a
democracia era estável e identificar nessas sociedades os fatores
da estabilidade do regime para daí reduzir as pré-condições da
democracia. A resposta paradigmática é a de Berelson: a
democracia é estável quando os conflitos não são intensos,
quando está garantida uma certa estabilidade econômica e social,
e principalmente quando há uma certa apatia e indiferença do
cidadão comum para com as questões políticas.

12
Instituições, práticas sociais, grau de consenso e de
legitimidade dos arranjos societais se influenciam mútua e
continuamente, moldando o que se costuma chamar “cultura
política” e remetem à noção de “treinamento social”. Assim,
a idéia de que um sistema existente de treinamento e
socialização nas regras democráticas é pré-condição para
democracias estáveis ou pré-requisito social, permite que se
pense também em instituições, práticas e procedimentos que
neutralizem tais condicionamentos.
Segundo argumenta Hirst, a solução seria inventar instituições
e mecanismos complementares à democracia representativa,
indispensável aos grandes sistemas, que possibilitem maior
participação de grupos e de indivíduos nas decisões que
afetam seus interesses.

13
Cíntia

14
A RECUPERAÇÃO DO NUCLEO ORIGINAL III

A invenção dos partidos, associações tornou-


se um conjunto cada vez maior de organizações
governamentais e não- governamentais o que
vem ampliando a esfera política. Com o
crescimento das sociedades e o aumento
populacional passou a ser cobrado eficácia
em relação, aos princípios da democracia com
isso vão se ampliando os espaços de tomada
de decisões o que expande seu universo
formal.

15
O QUE DIFERENÇA A DEMOCRACIA ATUAL DA ANTIGA

Antes: democracia significava participação de


todos ou da maioria nas decisões de governo.

Hoje: democracia significa fundamentalmente que


o poder de governar é conferido pelo povo a
representantes, através de eleições.

16
CRITERIO DE IGUALDADE POLÍTICA

Esse critério implica que a escolha da regra de


decisão que levará o resultado final deve levar
em conta, as preferências de cada membro, em
condições de igualdade em relação ao
resultado final; ou seja, todos com o mesmo
direito de livre manifestação e defesa de suas
preferências as quais deverão ter o mesmo
peso. Ao longo desse processo, todos devem
ter oportunidades igualitárias obedecendo
assim o critério de participação efetiva.

17
DEMOCRACIA DELIBERATIVA, O QUE É?

É o que reforça a necessidade de justificar as


decisões tomadas pelos cidadãos e pelos seus
representantes. Os termos e condições de uma
democracia deliberativa são discutidos
publicamente através de argumentação de
cidadãos iguais, com interesses diferentes,
porém com o objetivo de buscar solução para
problemas de escolha coletiva através de
discussão e argumentação racional.

18
CONCEPÇÃO FORMAL DA DEMOCRACIA DELIBERATIVA

- A associação é permanente.

- A livre deliberação entre iguais é à base de


legitimidade.

- Ela é pluralista no sentido de que seus membros


têm preferências, convicções e ideais diversos
em relação a sua vida privada.

19
Referências

http://www2.camara.gov.br
Inês Maria Souza Bravo, Política Social E Democracia

20

Você também pode gostar