EXTERNALIDADES

(CONTINUAÇÃO 2)
A FALHA DAS SOLUÇÕES PRIVADAS
AO PROBLEMA DE EXTERNALIDADE:

JUSTIFICAÇÃO DA AÇÃO PÚBLICA

• HÁ BASICAMENTE TRÊS FONTES QUE GERAM FALHAS NA SOLUÇÃO PRIVADA DE
EXTERNALIDADES:

(1) O PROBLEMA DE PROVISÃO DE UM BEM PÚBLICO. MUITAS EXTERNALIDADES CONTÉM A

PROVISÃO DE UM BEM PÚBLICO, COMO O É A PROVISÃO DE AR LIMPO. ASSIM, P.EX., QUANDO OS NÃO-
FUMANTES ACORDAM EM COMPENSAR OS FUMANTES PARA NÃO FUMAR E, DESTE MODO, DEIXAR O
AR LIMPO, TORNA-SE LUCRATIVO UM INDIVÍDUO DIZER QUE PARA ELE É INDIFERENTE DEIXAR OS
OUTROS FUMAR E, PORTANTO, NÃO CONTRIBUIR PARA COMPENSAR OS FUMANTES. OU SEJA, HÁ
INCENTIVO AO COMPORTAMENTO FREE-RIDER.
A INEFICIÊNCIA DA SOLUÇÃO PRIVADA É EXARCEBADA COM INFORMAÇÃO
IMPERFEITA. P.EX.. OS FUMANTES TEM INCENTIVO A PERSUADIR OS NÃO-
FUMANTES QUE ELES REQUEREM MUITA COMPENSAÇÃO PARA DEIXAR DE
FUMAR E, POR ISSO, A BARGANHA PRIVADA DIRETA ENTRE AS PARTES PODE
SER NÃO-BEM SUCEDIDA.

(2) CUSTOS DE TRANSAÇÃO. EM MUITOS CASOS DE EXTERNALIDADES OS CUSTOS DE APROXIMAR OS

INDIVÍDUOS PARA INTERNALIZAR VOLUNTARIAMENTE AS EXTERNALIDADES SÃO SIGNIFICATIVOS. A
PRÓPRIA PROVISÃO DESSES SERVIÇOS ORGANIZACIONAIS É UM BEM PÚBLICO E, PORTANTO, HÁ
INCENTIVO PARA QUE INDIVÍDUOS ADOTEM COMPORTAMENTO FREE-RIDER.

(3) DIREITOS DE PROPRIEDADE. QUANDO O CONJUNTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE SÃO MAL

DEFINIDOS E/OU INCOMPLETOS E/OU O SISTEMA LEGAL OPERA DE FORMA INEFICIENTE, A SOLUÇÃO
PRIVADA PARA A EXTERNALIDADE É FREQUENTEMENTE INEFICIENTE OU IMPOSSÍVEL.
• A VANTAGEM DE UTILIZAR O GOVERNO COMO INSTRUMENTO DE LIDAR COM
EXTERNALIDADES É QUE ELE ECONOMIZA EM CUSTOS DE TRANSAÇÃO (NÃO É
PRECISO CRIAR UMA ORGANIZAÇÃO ADICIONAL PARA LIDAR COM CADA TIPO DE
EXTERNALIDADE) E ELE EVITA OS PROBLEMAS DE FREE-RIDER, TIPICAMENTE
ASSOCIADOS COM BENS PÚBLICOS.

• ENTRE AS DESVANTAGENS DE UTILIZAR O GOVERNO É QUE O MECANISMO

POLÍTICO É MUITO IMPERFEITO COMO MEIO DE ALOCAR RECURSOS, MESMO
PORQUE ESTÁ SUJEITO A MANIPULAÇÕES POR GRUPOS DE INTERESSE. ALÉM
DISSO, QUALQUER REGULAÇÃO E REGRA CRIADA PELO SETOR PÚBLICO REQUER
UMA BUROCRACIA PARA SUA IMPLEMENTAÇÃO, COM TODAS AS DEFICIÊNCIAS,
LIMITAÇÕES E DESVIOS DE OBJETIVO QUE SÃO PECULIARES NA AÇÃO DO SETOR
PÚBLICO.

• FINALMENTE, OUTRA LIMITAÇÃO NA AÇÃO PÚBLICA AO LIDAR COM O PROBLEMA

DE EXTERNALIDADE É QUE, COMO RESSALTA O TEOREMA DE COASE, NÃO
SABEMOS EX-ANTE A MELHOR SOLUÇÃO. TIPICAMENTE, A RESPOSTA DO SETOR
PÚBLICO À EXTERNALIDADE CONSISTE NA ELEVAÇÃO DO CMg PRIV AO NÍVEL DO
CMg SOCIAL, QUANDO EVENTUALMENTE A MELHOR SOLUÇÃO DO PONTO DE
VISTA SOCIAL SERIA A DE ELIMINAR A EXTERNALIDADE POR ALGUM MECANISMO
(EMBORA, CUSTOSO), OU SEJA, REDUZIR O CMg SOCIAL AO NÍVEL DO CMg PRIV.
 REMÉDIOS PÚBLICOS ÀS EXTERNALIDADES
• EXISTEM QUATRO GRANDES TIPOS DE REMÉDIOS PÚBLICOS
ÀS EXTERNALIDADES:

• (1) IMPOR MULTA & TAXA

• (2) SUBSIDIAR DISPÊNDIOS

• (3) IMPOR REGULAÇÕES

• (4) DEFINIR DIREITOS DE PROPRIEDADE

 TAXAS
• OS TRIBUTOS E OS SUBSÍDIOS SÃO DESIGNADOS PARA MINORAR OS EFEITOS DAS
EXTERNALIDADES, TORNANDO O CMg PRIV IGUAL AO CMg SOCIAL E/OU
TORNANDO O BMg PRIV IGUAL AO BMg SOCIAL.
• ESSES IMPOSTOS/SUBSÍDIOS SÃO CHAMADOS DE PIGOVIANOS.

• COM EXTERNALIDADE NEGATIVA A SOLUÇÃO TRADICIONAL É A DE IMPOR UM

IMPOSTO PIGOU (IMPOSTO CUJA ALÍQUOTA É IGUAL AO CMg EXT), LEVANDO O
PRODUTOR, GERADOR DA EXTERNALIDADE NEGATIVA, A INTERNALIZAR O
PROBLEMA DE EXTERNALIDADE NEGATIVA (EX.: POLUIÇÃO) E RESULTAR NUMA
PRODUÇÃO SOCIALMENTE EFICIENTE.

• COM EXTERNALIDADE POSITIVA, A SOLUÇÃO TRADICIONAL APREGOA A IMPOSIÇÃO

DE SUBSÍDIOS À PRODUÇÃO OU AO CONSUMO, DE FORMA QUE A PRODUÇÃO QUE
GERA A EXTERNALIDADE POSITIVA SE ELEVA ATÉ O NÍVEL SOCIALMENTE EFICIENTE.

• NOTE-SE QUE O CASO DE EXTERNALIDADE POSITIVA TANTO PODE SER VISTO

• COMO GERANDO A DESIGUALDADE: CMg SOCIAL < CMg PRIV,
• QUANTO PODE, ALTERNATIVAMENTE, SER VISTO COMO GERANDO A
• DESIGUALDADE: BMg SOCIAL > BMg PRIV.
• EXTERNALIDADE NEGATIVA

CMg SOCIAL > CMg PRIV

OFERTA MERCADO
∑ CMg PRIV
PREÇO
DE IMPOSTO PIGOU
MERCADO CMg EXT

DEMANDA MERCADO
BMg PRIV = SOCIAL

EXTERNALIDADE POSITIVA OFERTA MERCADO

∑ CMg PRIV
OFERTA MERCADO
∑ CMgPRIV

CMgSOCIAL

SUBSÍDIO PIGOU
PRODUÇÃO SUBSÍDIO PIGOU
CONSUMO BMg SOCIAL
PREÇO
DE
MERCADO DEMANDA MERCADO
DEMANDA MERCADO BMg PRIV
BMg PRIV = SOCIAL
 REGULAÇÕES
• AO INVÉS DE UTILIZAR TRIBUTOS OU SUBSÍDIOS O GOVERNO MUITAS
VEZES RECORRE A REGULAÇÕES PARA LIDAR COM EXTERNALIDADES
NEGATIVAS.

• EXEMPLOS:
• # PADRÕES DE EMISSÃO DE POLUENTES
• # REGULAÇÕES PARA PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE
• PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS
• # REGULAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• # ÁREAS RESERVADAS A NÃO-FUMANTES
• # RESTRIÇÕES À UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DE USO
• COMUM (EX.: PESCA E CAÇA)
• ETC.
 ESCOLHA ENTRE TAXAS, SUBSÍDIOS E REGULAÇÕES
• NA AUSÊNCIA DE CUSTOS DE TRANSAÇÃO, UMA ALOCAÇÃO EFICIENTE DE PARETO PODE
SER ALCANÇADA TANTO PELO SISTEMA DE PREÇOS COMO POR IMPOSIÇÃO DE COMANDO
CENTRAL (REGULAÇÕES).

• OU SEJA, NUM AMBIENTE SEM CUSTOS DE MONITORAMENTO O GOVERNO PODE, EM

CASO DE EXTERNALIDADE NEGATIVA, OBTER COM REGULAÇÃO TUDO O QUE ALCANÇA
COM TAXAÇÃO.

• TODAVIA, A REALIDADE É QUE OS CUSTOS DE MONITORAMENTO SÃO SIGNIFCATIVOS NA

ECONOMIA E, PORTANTO, UMA ALOCAÇÃO PARETO-EFICIENTE QUE PODE SER OBTIDA
POR TRIBUTAÇÃO NÃO É OBTIDA POR REGULAÇÕES OU SUBSÍDIOS.

• OUTRAS QUESTÕES PARA ESCOLHA DO INSTRUMENTO:

• (1) MÉTODOS ALTERNATIVOS TEM DIFERENTES CUSTOS DE TRANSAÇÃO E DE
• IMPLEMENTAÇÃO.
• (2) INFORMAÇÃO DISTINTA É REQUERIDA.
• (3) DESEMPENHO DISTINTO COM RELAÇÃO À VOLATILIDADE OU INCERTEZA SOBRE
• CUSTOS E BENEFÍCIOS.
• (4) DIFEREM COM RELAÇÃO À FACILIDADE DE SEREM POLITICAMENTE
• MANIPULADOS POR GRUPOS DE INTERESSE.
• EQUIVALÊNCIA E DISTINÇÃO ENTRE TAXA, SUBSÍDIO E REGULAÇÃO:
• EFEITOS NUM EXEMPLO SIMPLIFICADO DE FIRMA POLUIDORA

NO INTUITO EXEMPLIFICAR E DISTINGUIR OS EFEITOS DE TAXA, SUBSÍDIO E REGULAÇÃO, VAMOS

DETERMINAR OS EFEITOS QUE CADA UM DELES TEM SOBRE A ATIVIDADE DE DETERMINADA FIRMA
QUE CAUSA UMA EXTERNALIDADE NEGATIVA.

A FIRMA MAXIMIZA LUCROS, OBTÉM RECEITA DA VENDA DE SUA PRODUÇÃO E INCORRE EM CUSTOS
DE PRODUÇÃO, MAS TAMBÉM INCORRE EM CUSTOS IMPOSTOS PELO GOVERNO POR CONTA DA
EXTERNALIDADE NEGATIVA QUE ELA GERA, NO INTUITO DE INDUZIR A QUE A FIRMA PRODUZA O
ÓTIMO SOCIAL.

NOTE-SE, ENTRETANTO, QUE OS CUSTOS IMPOSTOS PELO GOVERNO (EX.: TRIBUTO PIGOU) À FIRMA
PODEM SER OBJETO DE ALGUM AJUSTE POR PARTE DA FIRMA. OU SEJA, O IMPOSTO DEVIDO PELA
FIRMA DEPENDE DO NÍVEL DE PRODUÇÃO INFORMADO POR ELA AO GOVERNO (E TAMBÉM DEPENDE,
OBVIAMENTE, DA ALÍQUOTA DO IMPOSTO PIGOU). NESTE SENTIDO, SE A PRODUÇÃO INFORMADA FOR
MENOR QUE A PRODUÇÃO DE FATO REALIZADA, A FIRMA PAGA MENOS DE IMPOSTO (PIGOU) DO QUE
SE INFORMASSE CORRETAMENTE A PRODUÇÃO. EM SUMA, A FIRMA TEM INCENTIVO A INFORMAR
UMA PRODUÇÃO MENOR DO QUE A REALIZADA E, POR ISSO, PODE SER OBJETO DE SANÇÃO
TRIBUTÁRIA, O QUE ELEVARIA SEUS CUSTOS, CASO ISSO SEJA DETECTADO PELO GOVERNO. ASSIM
SENDO, ASSUMIREMOS, POR SIMPLIFICAÇÃO, QUE O NÍVEL INFORMADO DEPENDE POSITIVAMENTE
(MAS, NÃO INTEGRALMENTE) DO NÍVEL DE PRODUÇÃO E DEPENDE NEGATIVAMENTE DOS CUSTOS DE
VERIFICAÇÃO QUE O GOVERNO TEM SOBRE A VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS DA FIRMA.
•
• FUNÇÃO DE PRODUÇÃO INFORMADA (“qi ”):

(  ) (  )   q   q i 
q i  qi  q , V , com :  i   0,    0.
   q   V 
onde : q i  producão inf ormada
q  produção realizada efetiva
V  custos de verificação da veracidade das inf ormações

e com a seguinte função de custos de verificação da veracidade das informações :

 ()   V 
V  V  q , com :    0.
   q 
onde : V  custos de verificação da veracidade das inf ormações
q  produção realizada efetiva
•

POR SIMPLIFICAÇÃO ASSUMIREMOS UMA FUNÇÃO LINEAR PARA “q i ” E “V”:

q i   l.q  v.q    l  v .q,

onde : l  BMg (" cons tan te" ) com qi  q
v  CMg (" cons tan te" ) de verificação da veracidade das inf ormações
l  v, por hipótese, e com : 0  l, v  1

PORTANTO, “qi” SEMPRE SERÁ UMA PROPORÇÃO MENOR “p ” (COM: 0 < p <1) DA
PRODUÇÃO EFETIVAMENTE REALIZADA.
• CASO (I): IMPOSIÇÃO DE TRIBUTO PIGOU DE ALÍQUOTA “t”:

• A MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS DA FIRMA SERÁ (DECIDE SOBRE NÍVEL “q”):

• L = [p.q - C(q) - t.qi], onde p.q = RECEITA TOTAL; C(q) = CUSTO TOTAL;
• t.qi = CUSTO DA POLUIÇÃO (“INFORMADA”);
• p = PREÇO (“DADO PELO MERCADO”)

• CONDIÇÃO DE 1ª. ORDEM PARA UM MÁXIMO É:

• (dL/dq) = [p – dC(q)/dq - t.(dqi/dq)] = 0

• (dL/dq) = [p - CMgt - t.(dqi/dq)] = 0

• (dL/dq) = [p - CMgt - t.(lt - vt)] = 0

• PORTANTO, SOB TRIBUTO PIGOU, A PRODUÇÃO ÓTIMA É DEFINIDA POR:

• p = CMgt + t.(lt – vt)

• CASO (II): IMPOSIÇÃO DE SUBSÍDIO DE ALÍQUOTA “s”:

• A MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS DA FIRMA SERÁ (DECIDE SOBRE NÍVEL “q”):

• L = [p.q - C(q) + s.(qMAX - qi]

• CONDIÇÃO DE 1ª. ORDEM PARA UM MÁXIMO É:

• (dL/dq) = [p - CMgs - s.(dqi/dq)] = 0

• (dL/dq) = [p - CMgs - s.(ls - vs)] = 0

• PORTANTO, SOB SUBSÍDIO A PRODUÇÃO ÓTIMA É DEFINIDA POR:

• p = CMgs + s.(ls – vs)

• CASO (III): REGULAÇÃO, COM MERCADO DE PERMISSÃO DE POLUIÇÃO “Pp”:

• A MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS DA FIRMA SERÁ (DECIDE SOBRE NÍVEL “q”):

• L = [p.q - C(q) - Pp.qi]

• CONDIÇÃO DE 1ª. ORDEM PARA UM MÁXIMO É:

• (dL/dq) = [p - CMgP - Pp.(dqi/dq)] = 0

• (dL/dq) = [p - CMgP - Pp.(lP - vP)] = 0

• PORTANTO, SOB REGULAÇÃO A PRODUÇÃO ÓTIMA É DEFINIDA POR:

• p = CMgP + Pp.(lP – vP)

• COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS DAS DISTINTAS POLÍTICAS:
• CMgt = p - t.(lt – vt)
• CMgs = p - s.(ls – vs)
• CMgP = p - Pp.(lP – vP)

ARBITRARIAMENTE IMPONDO QUE: (t = s = Pp ) E QUE O BENEFÍCIO PERCEBIDO PELA

FIRMA É MAIOR EM CASO DE SUBSÍDIO E QUE O CUSTO DE VERIFICAÇÃO É MAIOR
PARA SUBSÍDIOS E MERCADO DE PERMISSÃO, GERANDO AS SEGUINTES
DESIGUALDADES: (ls > lt = lP) E (vt < vs = vP)
•
• ISSO RESULTA NA SEGUINTE DESIGUALDADE: (lt – vt) ≈ (ls – vs) > (lP – vP)

• E, PORTANTO, NA SEGUINTE DESIGUALDADE: CMgt ≈ CMgs < CMgP

• OU SEJA, POLÍTICAS DISTINTAS DE INTERVENÇÃO IMPLICAM NAS SEGUINTES PRODUÇÕES

MAXIMIZADORAS DE LUCRO (I.E., SOB CMg CRESCENTE):

• qt ≈ qs > qP

• OBS.: HIPÓTESES ALTERNATIVAS DE “l” E “v” PRODUZEM RESULTADOS DISTINTOS:

• EX.: SE (ls = lt = lP) E SE (vP = vt = vs), ENTÃO: qs = qP = qt (EQUIVALÊNCIA)
 SISTEMA LEGAL & JUDICIÁRIO
• O PROCESSO JUDICIÁRIO PARA TRATAR COM EXTERNALIDADES TEM CINCO
LIMITAÇÕES:
• (1) EXISTEM GRANDES CUSTOS DE TRANSAÇÃO ASSOCIADOS A QUALQUER
• LITÍGIO.
• (2) DADOS ESSES CUSTO DE TRANSAÇÃO DE LITÍGIO, HÁ INCENTIVO A
• GERAR EXTERNALIDADES (NEGATIVAS) ATÉ O PONTO EM QUE A PARTE
• INJURIADA ESTÁ DISPOSTA A PAGAR PARA NÃO PRECISAR RECLAMAR
• SEUS DIREITOS.
(3) COM FREQUÊNCIA HÁ INCERTEZA COM RELAÇÃO À EXTENSÃO DA INJÚRIA
• E TAMBÉM COM FREQUÊNCIA HÁ MUITA AMBIGUIDADE SOBRE O
• RESULTADO DA MAIORIA DAS PETIÇÕES JUDICIAIS.
• (4) OS ALTOS CUSTOS DE LITÍGIO E A INCERTEZA COM RELAÇÃO AO
• RESULTADO DO PROCESSO DE LITÍGIO IMPLICAM QUE, DE FATO, HÁ UM
• ACESSO DIFERENCIADO AOS REMÉDIOS LEGAIS (HÁ JUSTIÇA?).
• (5) QUANDO HÁ UM GRANDE NÚMERO DE PARTES PREJUDICADAS, NENHUM
• INDIVÍDUO EM PARTICULAR SOFRE UMA PARTE SIGNIFICATIVA DE PERDA
• DE BEM-ESTAR QUE COMPENSE ENTRAR EM LITÍGIO JUDICIAL. ALÉM
• DISSO, MESMO EM CASO DE AÇÕES JUDICIAIS EM GRUPO, ELAS SÃO
• DIFÍCEIS DE ORGANIZAR E SOFREM DE COMPORTAMENTO FREE-RIDER.