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AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E


SAÚDE NO TRABALHO - CONCEITOS
BÁSICOS

Carga Horária: 25 horas


 Identificar os principais problemas ambientais.

 Promover a aplicaçã o de boas prá ticas para o meio ambiente.

 Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saú de no

trabalho.

 Reconhecer a importâ ncia da segurança, higiene e saú de no trabalho.

 Identificar as obrigaçõ es do empregador e do trabalhador de acordo com a


OBJETIVOS
legislaçã o em vigor.

 Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade

profissional e aplicar as medidas de prevençã o e proteçã o adequadas.

 Reconhecer a sinalizaçã o de segurança e saú de.

 Explicar a importâ ncia dos equipamentos de proteçã o coletiva e de proteçã o

individual.
 Principais problemas ambientais da atualidade CONTEÚDOS
 Resíduos
AMBIENTE
- Definiçã o

- Produçã o de resíduos

 Gestã o de resíduos

- Entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos

- Estratégias de atuaçã o

- Boas prá ticas para o meio ambiente


• Contaminação das
águas superficiais e
subterrâneas

 
PRINCIPAIS
• Poluição
dos PROBLEMAS
oceanos e
AMBIENTAIS DA
mares Contaminação dos solos

ATUALIDADE
 
• Chuvas ácidas Combustíveis
Fosséis • Aumento do efeito estufa
 
• Redução da camada de ozono
Contaminação das águas superficiais e subterrâneas

• Pesticidas e fertilizantes usados na agricultura, ricos em nitratos e fosfatos,

contaminam as á guas subterrâ neas, por infiltraçã o, e os rios e lagos, através

da contaminaçã o superficial.

• Efluentes industriais lançados nos cursos de á gua, que podem conter resíduos PRINCIPAIS
tó xicos e metais pesados como o mercú rio.
PROBLEMAS
• Efluentes domésticos, ricos em matéria orgâ nica, nitratos, fosfatos, bactérias e
AMBIENTAIS DA
vírus, contaminam os cursos de á gua.
ATUALIDADE
• Resíduos da pecuá ria, semelhantes aos efluentes domésticos, poluem á guas

superficiais e subterrâ neas.


Podem, ainda, fazer diminuir as reservas de água doce:

• A salinizaçã o dos aquíferos (uma exploraçã o excessiva permite a intrusã o da

á gua salgada, principalmente na á reas pró ximas do mar). PRINCIPAIS

PROBLEMAS
• A desflorestaçã o (provoca o aumento da contaminaçã o superficial, AMBIENTAIS DA
reduzindo a infiltraçã o da á gua da chuva, diminuindo a recarga de aquíferos).
ATUALIDADE
Poluição dos oceanos e mares

Os oceanos sã o fundamentais para o equilíbrio do Planeta.

 Influenciam o clima.

 Absorvem poluentes como o dió xido de carbono.

 Constituírem uma importante fonte de recursos naturais.

PRINCIPAIS
Os oceanos e mares sã o grandes depó sitos de resíduos, muitos com elevado teor
PROBLEMAS
de substâ ncias tó xicas e radioativas.

 Os derrames de petró leo e seus derivados provocados por acidentes com AMBIENTAIS DA

navios petroleiros; ATUALIDADE

 Lavagens ilegais de depó sitos sã o uma das formas mais graves de poluiçã o

marinha.
Chuvas ácidas

Formação das chuvas ácidas

A combustã o de carvã o, petró leo e gá s natural liberta gases como o dió xido de
PRINCIPAIS
enxofre e o ó xido de azoto. Estes gases misturam-se com o vapor de á gua da
PROBLEMAS
atmosfera, transformando-se em á cido sulfú rico e á cido nítrico, que sã o
AMBIENTAIS DA
depositados na superfície terrestre, geralmente dissolvidos na á gua da chuva.
ATUALIDADE

Consequências das chuvas ácidas

Danos nos solos, nas á guas e na vegetaçã o, danificando também os edifícios e os

monumentos.
Redução da camada de ozono

Com a reduçã o da camada de ozono, dá -se uma diminuiçã o da proteçã o da

superfície terrestre em relaçã o aos raios ultravioletas, com graves

consequências:
PRINCIPAIS

PROBLEMAS
• Aumento do risco de doenças, como o cancro da pele e as cataratas e
AMBIENTAIS DA
reduçã o das defesas do sistema imunoló gico;
ATUALIDADE
• Diminuiçã o da capacidade de fotossíntese das plantas;

• Aumento do efeito estufa, devido à maior penetraçã o da radiaçã o solar.


Aumento do efeito estufa

Um dos impactos ambientais da atividade humana é o progressivo aumento da

concentraçã o de gases de efeito estufa na atmosfera, o que provoca uma

intensificaçã o da contra-radiaçã o e um aumento da temperatura média da

superfície terrestre.

PRINCIPAIS

Os incêndios que ocorrem elevam consideravelmente a quantidade de dió xido de PROBLEMAS


carbono na atmosfera.
AMBIENTAIS DA
A intensa e descontrolada queima dos combustíveis fó sseis e o derrube das
ATUALIDADE
florestas têm agravado substancialmente o problema dado que nã o se processa a

absorçã o deste gá s e consequente libertaçã o de oxigénio.


Contaminação dos solos

A contaminaçã o dos solos, tal como das á guas subterrâ neas deve-se à utilizaçã o
PRINCIPAIS
excessiva de produtos químicos na agricultura.
PROBLEMAS

AMBIENTAIS DA

ATUALIDADE
Perda da Biodiversidade

Biodiversidade é a variabilidade dos seres vivos que se encontram no mundo

natural.

PRINCIPAIS

PROBLEMAS

AMBIENTAIS DA

ATUALIDADE
Perda da Biodiversidade

Poluição

Perda de
Causas Pesca excessiva
Biodiversidade

Desflorestação
Outros problemas ambientais

Desflorestaçã o.

Desertificaçã o

Smog
PRINCIPAIS
Alteraçõ es Climá ticas
PROBLEMAS
.
AMBIENTAIS DA
.

. ATUALIDADE
A definiçã o de resíduo vem consignada no direito europeu desde 1975, nã o

tendo sofrido alteraçõ es importantes desde entã o.

A nível nacional, a definiçã o de resíduo encontra-se estabelecida no Decreto-Lei

n.º 178/2006, de 5 de Setembro, que consagra o regime jurídico de gestã o de

resíduos em Portugal. RESÍDUOS

Importa referir que se encontram excluídos do conceito de resíduo, os efluentes

gasosos emitidos para a atmosfera e as á guas residuais, com exceçã o dos


DEFINIÇÃO
resíduos em estado líquido, a biomassa florestal e a biomassa agrícola.
Os resíduos sã o originados pelas inú meras atividades de produçã o e consumo

que têm lugar na nossa sociedade. Estas atividades sã o alimentadas por recursos

naturais (matérias-primas e energia) que entram no ciclo econó mico

desempenhando uma determinada funçã o ou serviço. Mais cedo ou mais tarde,

caso nã o sejam reaproveitados, estes recursos retornam ao ambiente mas já sob

a forma de resíduos ou emissõ es que constituem desperdícios das referidas


PRODUÇÃO DE RESÍDUOS
atividades.
Os materiais que entram na economia têm diferentes períodos de vida ú til

dependendo das características dos materiais e dos produtos em que estã o

incorporados. Duas categorias principais de produtos podem distinguir-se neste

â mbito:

i) Aqueles que possuem curtos períodos de vida (bens nã o duráveis), e que se

transformam rapidamente em resíduos (em menos de um ano) e

ii) aqueles que possuem um tempo de vida médio longo (bens duráveis),
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS
tornando-se resíduos apó s um período de tempo superior a um ano.
O Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho, que estabelece a terceira alteraçã o do

Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, e transpõ e a Diretiva n.º

2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Novembro de

2008, relativa aos resíduos, estabelece, no n.º 4 do artigo 10.º-A, ainda a

possibilidade dos produtores do produto poderem assumir a responsabilidade

pela gestã o dos resíduos provenientes dos seus produtos através da celebraçã o

de acordos voluntá rios com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).


PRODUÇÃO DE RESÍDUOS
GESTÃO DE RESÍDUOS
GESTÃO DE RESÍDUOS
GESTÃO DE RESÍDUOS
A acumulação não controlada de resíduos pode dar origem a

Contaminaçã o do solo, da á gua e do ar.

Propagaçã o de doenças contagiosas.

Acidentes ocasionais (explosõ es, incêndios, etc,…).

Impacte visual.
GESTÃO DE RESÍDUOS
GESTÃO DE RESÍDUOS

BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO

AMBIENTE
GESTÃO DE RESÍDUOS

BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO

AMBIENTE
GESTÃO DE RESÍDUOS

BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO

AMBIENTE
GESTÃO DE RESÍDUOS

BOAS PRÁTICAS PARA O MEIO

AMBIENTE
GESTÃO DE RESÍDUOS

ENTIDADES GESTORAS DE FLUXOS


SEGURANÇA,
HIGIENE E
SAÚDE NO
TRABALHO
 CONCEITOS BÁ SICOS RELACIONADOS COM A SHST

 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA SHST


CONTEÚDOS
- Obrigaçõ es gerais do empregador e do trabalhador

 ACIDENTES DE TRABALHO

- Conceito de acidente de trabalho

- Causas dos acidentes de trabalho


SEGURANÇA, HIGIENE
- Consequências dos acidentes de trabalho
E SAÚ DE NO TRABALHO
- Custos diretos e indiretos dos acidentes de trabalho

 DOENÇAS PROFISSIONAIS

 PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS

 SINALIZAÇÃ O DE SEGURANÇA E SAÚ DE

 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃ O COLETIVA E DE PROTEÇÃ O INDIVIDUAL


A higiene e a segurança sã o duas atividades que estã o O.M.S. –
intimamente relacionadas com o objetivo de garantir ORGANIZAÇÃO
condiçõ es de trabalho capazes de manter um nível de saú de
MUNDIAL DE
SAÚDE
dos colaboradores e trabalhadores de uma Empresa.
A verificação de condições de
Higiene e Segurança consiste
num estado de bem-estar físico,
mental e social e não somente a
ausência de doença e
enfermidade.
A higiene do trabalho (atualmente inserida na saú de no
trabalho) propõ e-se a combater, dum ponto de vista nã o
médico, as doenças profissionais, identificando os fatores que
podem afetar o ambiente de trabalho e o trabalhador, visando
As condições de segurança, higiene
eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condiçõ es inseguras
e saúde no trabalho constituem o
de trabalho que podem afetar a saú de, segurança e bem-estar
fundamento material de qualquer
do trabalhador).
programa de prevenção de riscos
profissionais e contribuem, na
empresa, para o aumento da
competitividade com diminuição da
A segurança do trabalho propõ e-se combater, também sinistralidade.

dum ponto de vista nã o médico, os acidentes de trabalho,


quer eliminando as condiçõ es inseguras do ambiente, quer
educando os trabalhadores a utilizarem medidas
preventivas.
· ACIDENTE DE TRABALHO Acontecimento nã o intencionalmente provocado,
de cará cter anormal, sú bito e inesperado, que se verifica no local e tempo de
trabalho ou ao serviço do empregador, produzido, direta ou indiretamente,
Lesã o corporal, perturbaçã o funcional ou doença de que resulte morte ou
reduçã o na capacidade de trabalho ou de ganho.

· AMBIENTE DE TRABALHO Conjunto de variáveis que definem a realizaçã o CONCEITOS BÁSICOS


de uma tarefa concreta e o enquadramento em que esta se realiza, assim
como determinam a saú de do individuo que a executa, na tripla dimensã o, RELACIONADOS
física, mental e social.

COM A SHST
· AVALIAÇÃO DO RISCO Processo de identificar, estimar (quantitativa ou
qualitativamente) e valorar o risco para a saú de e segurança dos
trabalhadores. Este processo visa obter a informaçã o necessá ria à tomada de
decisão relativa à s açõ es preventivas a adotar.
· CLASSES DO FOGO Determinaçã o de um fogo pelo tipo de material que está a
sofrer o processo de combustã o. Classe A – só lidos; Classe B – líquidos; Classe
C - Gases; Classe D- Metais.

· COMBURENTE – nome dado à substâ ncia que é reduzida numa reaçã o de


combustã o. O oxigénio é o principal comburente, porém há casos isolados em CONCEITOS BÁSICOS
que o comburente é o cloro, bromo ou o enxofre.

RELACIONADOS
· COMBUSTÃO - reaçã o de oxidaçã o entre um combustível e o comburente. A
reaçã o é provocada por uma energia de ativaçã o sendo sempre exotérmica
COM A SHST
(libertaçã o de calor).

· COMBUSTÍVEL – qualquer combustível que reage com o comburente de


forma violenta ou de um modo a produzir calor, chamas ou gases.
· COMISSÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE - Comissã o integrada pelos
representantes dos trabalhadores para as questõ es de segurança e saú de e
por representantes dos empregadores que foi estabelecida e desempenha as
suas funçõ es ao nível da organizaçã o, em conformidade com a legislaçã o e as
prá ticas nacionais.
CONCEITOS BÁSICOS

· CUSTOS DOS ACIDENTES - Consequências dos acidentes de trabalho,


RELACIONADOS
geralmente classificados em dois tipos: custos diretos e custos indiretos.

· DOENÇA PROFISSIONAL - Doença em que se prova a relaçã o causa-efeito


COM A SHST
entre a exposiçã o a fatores de risco existentes no local de trabalho e o seu
efeito nocivo na saú de do trabalhador, constando do diploma legal da Lista de
Doenças Profissionais.
· DANO - Lesã o corporal, perturbaçã o funcional ou doença que determine
reduçã o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte do trabalhador
resultante, direta ou indiretamente, de acidente de trabalho.

· CUSTOS DOS ACIDENTES - Consequências dos acidentes de trabalho,


geralmente classificados em dois tipos: custos diretos e custos indiretos.
CONCEITOS BÁSICOS

· EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) - Todo o equipamento,


bem como qualquer complemento ou acessó rio, destinado a ser utilizado pelo
RELACIONADOS
trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua
saú de. COM A SHST

· ERGONOMIA - Ciência que estuda e projeta os postos e lugares de trabalho de


modo a adaptar o trabalho ao homem, permitindo a conjugaçã o da melhoria
do nível de saú de, segurança, conforto e produtividade.
· HIGIENE E SEGURANÇA - Consiste na identificaçã o e quantificaçã o dos vá rios
fatores de risco e consequente avaliaçã o e controlo das condiçõ es de trabalho,
nomeadamente na prevençã o da doença relacionada com o trabalho (Higiene)
e na prevençã o do acidente de trabalho (Segurança).

· INCIDENTE - Ocorrência instantâ nea e nã o desejada que, ao contrá rio do CONCEITOS BÁSICOS
acidente de trabalho, nã o provoca lesõ es ou danos para além dos resultantes
da alteraçã o normal da atividade. RELACIONADOS

· ÍNDICE DE FREQUÊNCIA - Nú mero de acidentes de trabalho por milhã o de COM A SHST


horas trabalhadas.

· ÍNDICE DE GRAVIDADE - Nú mero de dias de trabalho perdidos devido a


acidentes de trabalho por mil horas trabalhadas.
· PERIGO - Situaçã o que excede o limite do risco aceitável. Propriedade
intrínseca de um objeto ou organismo capaz de produzir danos ou lesõ es.

· MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS - Conjunto de açõ es de ordem


construtiva, técnica ou organizacional que têm como objetivo evitar ou
minimizar os riscos profissionais, ou seja proteger os trabalhadores na sua
CONCEITOS BÁSICOS
integridade física e moral. Como medidas de prevençã o mais vulgarmente
utilizadas destacam-se a sinalizaçã o de segurança e os equipamentos de
proteção coletiva e individual, bem como as açõ es de formaçã o e
RELACIONADOS
sensibilização dos trabalhadores.
COM A SHST
· PREVENÇÃO - Açã o de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de
um conjunto de disposiçõ es ou medidas que devam ser tomadas no
licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa, do
estabelecimento ou do serviço.
· PROTECÇÃO COLECTIVA - Conjunto de equipamentos e medidas que têm por
finalidade evitar acidentes de trabalho ou doenças profissionais, protegendo
nã o um trabalhador específico mas sim um conjunto ou a totalidade dos
trabalhadores da instalação. Dentro destas proteçõ es, consideram-se as
normas de segurança e a sinalizaçã o.

CONCEITOS BÁSICOS
· PROTECÇÃO INDIVIDUAL - Técnica de proteçã o relativamente a um ou mais
riscos, em que se aplica ao trabalhador a respetiva proteçã o.
RELACIONADOS
· RISCO - (R = P x G) Combinaçã o da probabilidade (P) da ocorrência de um
fenó meno perigoso com a gravidade (G) das lesõ es ou danos para a saú de que COM A SHST
tal fenó meno possa causar.

· RISCO PROFISSIONAL - Probabilidade de algo afetar negativamente a saú de


dos trabalhadores.
· RISCOS PSICOSSOCIAIS - Os que decorrem da evoluçã o socioeconó mica e das
transformaçõ es do mundo do trabalho, os riscos psicossociais englobam o
stress, a depressã o e a ansiedade, o assédio moral, a intimidação e a violência.
Põ em em risco o bem-estar no trabalho na sua dimensã o física, moral e social.

· SAÚDE NO TRABALHO - Abordagem que integra, além da vigilâ ncia médica,


CONCEITOS BÁSICOS
o controlo dos elementos físicos e mentais que possam afetar a saú de dos
trabalhadores, representando uma considerável evolução face à s
metodologias tradicionais da medicina do trabalho.
RELACIONADOS

· RISCO - (R = P x G) Combinaçã o da probabilidade (P) da ocorrência de um COM A SHST


fenó meno perigoso com a gravidade (G) das lesõ es ou danos para a saú de que
tal fenó meno possa causar.

· RISCO PROFISSIONAL - Probabilidade de algo afetar negativamente a saú de


A higiene e segurança no trabalho em Portugal é regulamentada pela Lei n.º
102/2009 de 10 de setembro, que regula o regime jurídico da promoçã o e
prevençã o da segurança e da saú de no trabalho, de acordo com o previsto no HIGIENE E
artigo 284.º do Có digo do Trabalho.
SEGURANÇA NO
Esta lei define as normas gerais de prevençã o, as obrigaçõ es dos empregadores
e as modalidades de organizaçã o de segurança no trabalho.
TRABALHO: LEI N.º

A lei regulamenta ainda a proteçã o de grupo específicos de trabalhadores, tais


102/2009 DE 10 DE
como a proteçã o de trabalhadora grávid ou lactante, de acordo com o previsto
no n.º 6 do artigo 62.º do Có digo do Trabalho, e também a proteçã o de menor
em caso de trabalhos que sejam prejudiciais ao seu desenvolvimento físico, SETEMBRO
psíquico e moral, de acordo com o previsto no n.º 6 do artigo 72.º do Có digo do
Trabalho.
A todos os ramos de atividade, nos sectores privado ou cooperativo e social;

Aos trabalhadores por conta de outrem e respetivos empregadores, incluindo LEI N.º 102/2009 DE
as pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos;

10 DE SETEMBRO
Aos trabalhadores independentes;

Aos serviços domésticos, quando compatível com as suas especificidades; A QUEM SE APLICA

Ao trabalho prestado sem subordinaçã o jurídica, quando o prestador de


A LEI?
trabalho se considerar na dependência econó mica do beneficiá rio da atividade.
Compete à Autoridade para as Condiçõ es de Trabalho (ACT) inspecionar as
condiçõ es de trabalho e realizar inquéritos em caso de acidente de trabalho.
QUEM VERIFICA A

APLICAÇÃO DAS
A Segurança Social pode promover inquéritos de doença profissional ou
outros danos para a saú de relativos ao trabalho. NORMAS DE HIGIENE E

SEGURANÇA NO

TRABALHO??
SEGURANÇA,

HIGIENE E SAÚDE
Entidade
Patronal
NO TRABALHO
Serviços de Segurança e
Saúde no Trabalho
Aos empregadores compete …

Adotarem políticas de promoção da segurança e saúde no


trabalho que permitam assegurar a saú de e a integridade física
SEGURANÇA,
dos seus trabalhadores, respeitando os princípios de prevençã o
de riscos profissionais.
HIGIENE E SAÚDE

Elaborarem o plano prevenção num sistema coerente que


tenha em conta a componente técnica, a organizaçã o do trabalho, NO TRABALHO
as relaçõ es sociais e os fatores materiais inerentes ao trabalho;

Assegurar a vigilância adequada da saú de dos trabalhadores em


funçã o dos riscos a que se encontram expostos no local de
trabalho.
 Assegurar ao trabalhador condiçõ es de segurança e de saú de em todos os

aspetos do seu trabalho;

 Zelar pelo exercício da atividade em condiçõ es de segurança e de saú de para os


QUAIS AS
trabalhadores, tendo em consideraçã o os princípios gerais de prevençã o;

 Garantir que a implementaçã o de medidas de prevençã o resulta das avaliaçõ es


OBRIGAÇÕES DOS
de risco associadas à s diversas fases do processo produtivo;

 Fornecer informaçã o e formaçã o adequadas aos trabalhadores para o


EMPREGADORES?
desenvolvimento da atividade em condiçõ es de segurança e de saú de;

 Adotar medidas e dar instruçõ es para que os trabalhadores possam cessar

atividade em caso de perigo grave e iminente;

 Certificar a vigilâ ncia da saú de dos trabalhadores em funçã o dos riscos a que

estes se encontram potencialmente expostos;


 Estabelecer as medidas a adotar em matéria de primeiros socorros e de

combate a incêndio e evacuaçã o, identificando os trabalhadores responsáveis

pela sua aplicação; QUAIS AS


 Organizar os meios de prevençã o tendo em consideraçã o os trabalhadores e

terceiros que possam ser suscetíveis aos riscos ligados à realizaçã o dos OBRIGAÇÕES DOS
trabalhos;

 Observar as prescriçõ es legais, gerais e específicas, de segurança e saú de a EMPREGADORES?


serem aplicadas na empresa, estabelecimento ou serviço;

 Suportar os encargos com a organizaçã o e funcionamento do serviço de

segurança e saú de do trabalho, e demais medidas de prevençã o (exames,

avaliaçõ es de exposiçã o, etc.).


Aos serviços de segurança e saúde no trabalho cabe …

Informar e formar os trabalhadores no domínio da segurança


e saú de no trabalho. SEGURANÇA,
Desenvolver as condições técnicas que assegurem a
aplicação das medidas de prevenção que possibilitem o HIGIENE E SAÚDE
exercício da atividade profissional em condiçõ es de segurança e
de saú de para o trabalhador, tendo em conta os princípios de
NO TRABALHO
prevençã o de riscos profissionais.

Informar e consultar os representantes dos trabalhadores


para a segurança e saúde no trabalho ou, na sua falta, os
próprios trabalhadores.

Assegurar as condições de trabalho que salvaguardem a


segurança e a saúde física e mental dos trabalhadores.
Constituem obrigações do trabalhador

 Cumprir as prescrições de segurança e de saúde no trabalho estabelecidas


nas disposiçõ es legais e em instrumentos de regulamentaçã o coletiva de
trabalho, bem como as instruçõ es determinadas com esse fim pelo
QUAIS AS
empregador;
 Zelar pela sua segurança e pela sua saúde, bem como pela segurança e pela
saú de das outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas açõ es ou OBRIGAÇÕES DOS
omissõ es no trabalho, sobretudo quando exerça funçõ es de chefia ou
coordenaçã o, em relaçã o aos serviços sob o seu enquadramento hierá rquico e TRABALHADORES?
técnico;
 Utilizar corretamente e de acordo com as instruçõ es transmitidas pelo
empregador, máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e
outros equipamentos e meios postos à sua disposiçã o, designadamente os
equipamentos de proteçã o coletiva e individual, bem como cumprir os
procedimentos de trabalho estabelecidos;
 Cooperar ativamente na empresa, no estabelecimento ou no serviço para a
melhoria do sistema de segurança e de saú de no trabalho, tomando
conhecimento da informaçã o prestada pelo empregador e comparecendo à s
consultas e aos exames determinados pelo médico do trabalho; QUAIS AS
 Comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou, nã o sendo possível,
ao trabalhador designado para o desempenho de funçõ es específicas nos OBRIGAÇÕES DOS
domínios da segurança e saú de no local de trabalho as avarias e deficiências
por si detetadas que se lhe afigurem susceptíveis de originarem perigo grave e
TRABALHADORES?
iminente, assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de protecçã o;
 Em caso de perigo grave e iminente, adoptar as medidas e instruções
previamente estabelecidas para tal situação, sem prejuízo do dever de
contactar, logo que possível, com o superior hierá rquico ou com os
trabalhadores que desempenham funçõ es específicas nos domínios da
segurança e saú de no local de trabalho.
QUAIS AS
O trabalhador que viole culposamente os deveres referidos

anteriormente ou o trabalhador cuja conduta tiver OBRIGAÇÕES DOS

contribuído para originar uma situação de perigo incorre em TRABALHADORES

responsabilidade disciplinar e civil.


 Definiçã o de acidente de trabalho;

 Consideração de acidente de trabalho;

 Consequências dos Acidentes de


Trabalho;
 Seguro de acidentes de trabalho;

ACIDENTES DE  Classificação dos Acidentes de Trabalho;

 Pontos morfológicos mais suscetíveis de


serem alvo de acidentes de trabalho;
 Causas dos Acidentes de Trabalho
TRABALHO  Prevenção dos Acidentes de Trabalho;

 Medidas de prevenção de acidentes de


trabalho;
 Sinalização de segurança e saúde;
Qualquer sinistro decorrido no local de trabalho ou no tempo de trabalho é

considerado um acidente de trabalho.

– contabilizando-se como tempo de trabalho o tempo de deslocaçã o de e para o ACIDENTES DE


sítio onde vai prestar a atividade profissional.

TRABALHO
Se o sinistro produzir de forma direta ou indireta, lesõ es corporais,

perturbaçã o funcional ou uma doença, e se estas tiverem como consequência

uma reduçã o na capacidade de trabalho ou a morte (em situaçõ es mais graves),

o sinistro é considerado acidente de trabalho.


Sistematizando, consideram-se acidentes de trabalho todos os sinistros que
aconteçam:

a) no local e tempo de trabalho, ou seja, durante o período normal em que


desempenha as suas funçõ es, o período anterior e posterior dedicado à
preparaçã o para a atividade profissional, e também os tempos de pausa ACIDENTES DE
obrigató rios;

b) no percurso de ida e de volta do local onde é prestada a atividade laboral; TRABALHO


c) no desempenho de quaisquer tarefas não solicitadas pelo empregador, mas que
ainda assim possam trazer benefícios econó micos para o mesmo;

d) no local de trabalho e fora deste, na qualidade de representante dos


trabalhadores e para exercer o direito de reuniã o;
e) durante a participaçã o em formaçõ es que decorram no local habitual de
trabalho ou fora deste, sempre que a frequência das mesmas seja autorizada pela
sua entidade patronal;

f) no local onde é realizado o pagamento do salá rio e durante o tempo que aí


necessitar de permanecer para esse mesmo efeito;
ACIDENTES DE
g) nos locais onde deve dirigir-se para receber cuidados médicos devido a um
acidente de trabalho ocorrido previamente;
TRABALHO
h) na execução de actividades solicitadas ou autorizadas pelo seu empregador,
mesmo que estas decorram fora do local ou tempo de trabalho;

i) durante o período concedido por lei ao trabalhador para procurar um novo


emprego. Deste período beneficiam os trabalhadores cujo processo de cessaçã o do
vínculo laboral esteja a decorrer.
Os acidentes de trabalho nã o afetam somente a vítima, mas também a família, a CONSEQUÊNCI
empresa e a sociedade.

• A Vítima – que fica incapacitada de forma total ou parcial, temporá ria ou AS DOS
permanente para o trabalho;

• A Família – que tem seu padrã o de vida afetado pela falta dos ganhos ACIDENTES DE
normais, correndo o risco de cair na marginalidade;

• As Empresas – com a perda de mã o-de-obra, de material, de equipamentos, TRABALHO


tempo, etc, e, consequentemente, elevação dos custos operacionais;

• A Sociedade – com o nú mero crescente de invá lidos e dependentes da


Segurança Social.
O seguro de acidentes de trabalho serve para garantir os cuidados médico-
hospitalares e indemnizaçõ es necessá rios à compensaçã o dos danos sofridos
por um trabalhador em caso de acidente ocorrido durante o horá rio de
trabalho, ou no percurso de e para o local de trabalho.
SEGURO DE
Em Portugal, todas as entidades empregadoras, singulares ou coletivas,
são obrigadas a reparar as consequências dos acidentes de trabalho sofridos
pelos seus empregados desde 1913, independentemente da dimensã o e ACIDENTES DE
nú mero de trabalhadores das empresas.

Anos mais tarde, um novo enquadramento jurídico tornou o seguro de


acidentes de trabalho igualmente obrigatório para os trabalhadores TRABALHO
independentes, de forma a proporcionar as mesmas condiçõ es dadas aos
trabalhadores por conta de outrem.
Este seguro passou a ser imposto pela lei para assegurar aos trabalhadores e
aos seus familiares as condiçõ es adequadas de reparaçã o dos danos sofridos
durante o período laboral.
SEGURO DE

A inexistência do seguro é punida por lei, tendo como possível


ACIDENTES DE
consequência o pagamento de uma coima.

TRABALHO
Os acidentes de trabalho nã o afetam somente a vítima, mas também a família, a CONSEQUÊNCI
empresa e a sociedade.

• A Vítima – que fica incapacitada de forma total ou parcial, temporá ria ou AS DOS
permanente para o trabalho;

• A Família – que tem seu padrã o de vida afetado pela falta dos ganhos ACIDENTES DE
normais, correndo o risco de cair na marginalidade;

• As Empresas – com a perda de mã o-de-obra, de material, de equipamentos, TRABALHO


tempo, etc, e, consequentemente, elevação dos custos operacionais;

• A Sociedade – com o nú mero crescente de invá lidos e dependentes da


Segurança Social.
Já se analisou anteriormente que os acidentes de trabalho podem classificar-se
em diversas incapacidades que estã o compreendidas entre ferimentos ligeiros e a
CLASSIFICAÇÃ
morte.

Avalie-se portanto a forma destes mesmos acidentes:


O DOS
- Queda de pessoas;

- Queda de objetos;
ACIDENTES DE
- Marcha, choque ou pancada por ou contra objetos;

TRABALHO
- Exposiçã o ou contacto com temperaturas extremas;

- Exposiçã o ou contacto com corrente elétrica;

- Exposiçã o ou contacto com substâ ncias nocivas ou radiaçõ es.


Segundo o agente material, a classificaçã o dos acidentes de trabalho pode
CLASSIFICAÇÃ
ser efetuada do seguinte modo:

- Má quinas;
O DOS
- Meios de transporte e manutençã o;

ACIDENTES DE
- Fornos, escadas, andaimes, ferramentas, etc;

- Explosivos, gases, poeiras, fragmentos volantes, radiaçõ es;


TRABALHO
- Entaladela num objeto ou entre objetos;

- Ambientes de trabalho.
CLASSIFICAÇÃ
A natureza das lesões provocadas por acidentes de trabalho pode ser:

- Fraturas; O DOS
- Luxaçõ es;
- Entorses e distensõ es;
- Choque e outros traumatismos internos; ACIDENTES DE
-Amputaçõ es;
- Outras feridas;
- Traumatismos superficiais; TRABALHO
-Contusõ es e esmagamentos;
- Queimaduras.
- Cabeça;

- Olhos;
PONTOS

- Pescoço (incluindo garganta e vértebras cervicais);


MORFOLÓGICOS MAIS
- Membros superiores;
SUSCETÍVEIS DE
- Mã os;
SEREM ALVO DE
- Tronco;
ACIDENTES DE
- Membros inferiores;
TRABALHO:
- Pés..
Sã o muitas as situaçõ es que podem provocar um acidente de trabalho. As mais
comuns sã o:

- Ambiente social;
CAUSAS DOS
- Falha humana (imprudência, irritabilidade, etc.);

ACIDENTES DE
- Ato inseguro (nã o utilizar, ou utilizar erradamente, Equipamento de Proteçã o
Individual, estacionar sob cargas suspensas, usar ferramentas em mau estado,
etc.);
TRABALHO
- Condiçã o perigosa – proteçõ es ou suportes de má quinas inadequados,
congestionamento dos locais de trabalho, ruído excessivo ou risco de incêndio.
Fatores materiais ou técnicos
- Má organizaçã o do trabalho;
- Deficiente proteçã o das má quinas;
- Má qualidade dos equipamentos ou ferramentas;
- Falta de Equipamento de Proteçã o Individual;
CAUSAS DOS
- Utilização de produtos perigosos.

ACIDENTES DE
Fatores humanos
- Ansiedade e stress; TRABALHO
- Falta de integraçã o do trabalhador no grupo de trabalho;
- Alcoolismo e sonolência.
CAUSAS DOS

ACIDENTES DE

TRABALHO
CAUSAS DOS

ACIDENTES DE

TRABALHO
CAUSAS DOS

ACIDENTES DE

TRABALHO
CAUSAS DOS

ACIDENTES DE

TRABALHO
CUSTOS DOS

ACIDENTES DE

TRABALHO
PREVENÇÃO
A prevenção de acidentes de trabalho passa sobretudo pelo fator humano, ou seja,
pela consciencializaçã o e formaçã o dos trabalhadores no local de trabalho. Mas é
DOS
também essencial que sejam cumpridas todas as medidas de segurança coletiva e
individual da atividade desenvolvida.

ACIDENTES DE
Por exemplo, a ingestã o de bebidas alcoó licas, o facto de se alimentar mal ou de
nã o tomar o pequeno-almoço, e a fadiga por nã o ter dormido o suficiente podem
conduzir a um acidente de trabalho.
TRABALHO
• Ter em atençã o todas as regras de segurança, sobretudo quando realiza
atividades perigosas;
MEDIDAS DE
• Tenha o local de trabalho sempre organizado e com todos os objetos e
ferramentas arrumados nos seus devidos lugares;
PREVENÇÃO
• Faça todos os cursos de formaçã o e açõ es de prevençã o realizadas pela
empresa, mantenha-se informado sobre os riscos e cuidados a ter;
DE ACIDENTES
• Identifique riscos potenciais e sugira à empresa palestras e cursos a realizar,
sempre que achar indicado;
DE TRABALHO
• Use o vestuá rio e equipamento de proteção adequados à s funçõ es
MEDIDAS DE
desempenhadas, como proteçõ es para o ruído, ó culos, capacete e dispositivos
anti-queda, entre outros. Nunca retire as proteçõ es enquanto estiver a
PREVENÇÃO
trabalhar com uma má quina perigosa;

• Caso trabalhe muitas horas sentado tenha atençã o à postura e faça pausas
DE ACIDENTES
regulares, mexendo os braços, as pernas e o pescoço.

DE TRABALHO
• A sinalizaçã o de segurança tem por objetivo chamar a atençã o das pessoas, de
forma rá pida e inequívoca, para as situaçõ es que, nos espaços onde elas se
encontram, comportem riscos para a sua segurança.

SINALIZAÇÃO
• Tipos de sinalizaçã o
• Existem vá rias formas de sinalizaçã o universais e que se complementam entre
si:
DE SEGURANÇA
• ➱ Sinais coloridos (pictogramas ou luminosos) para assinalar riscos ou dar
indicaçõ es;
• ➱ Sinais acústicos - habitualmente para assinalar situaçõ es de alarme e de E SAÚDE
evacuaçã o;
• ➱ Comunicação verbal - Sinais gestuais para que, quando a comunicaçã o de
viva voz nã o seja possível, se possam dar as indicaçõ es necessá rias.
SINALIZAÇÃO DE

SEGURANÇA E

SAÚDE

SINAIS COLORIDOS

(PICTOGRAMAS)
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» AVISO
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» AVISO
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» EMERGÊNCIA
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» INCÊNDIO
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» OBRIGAÇÃO
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» OBRIGAÇÃO
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» PROIBIÇÃO
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» ROTULAGEM
SINALIZAÇÃO

DE SEGURANÇA

» ROTULAGEM
SINALIZAÇÃO DE
SINAIS ACÚ STICOS

SEGURANÇA
Podem ser de vá rios tipos e características, por exemplo:

➱ Intermitentes (indicando um maior perigo); SINAIS

➱ Contínuos, normalmente associados a situaçõ es de alarme ou evacuaçã o.


ACÚSTICOS
SINALIZAÇÃO DE

SEGURANÇA

SINAIS

ACÚSTICOS
Equipamentos de Proteção Coletiva, sã o equipamentos utilizados para
proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realizam determinada
tarefa ou atividade. O Equipamento de Proteçã o Coletiva deve ser usado EQUIPAMENTOS DE
prioritariamente ao uso do Equipamento de Proteçã o Individual por exemplo: um
equipamento de enclausuramento acú stico deve ser a primeira alternativa a ser
PROTEÇÃO
indicada numa situaçã o onde houver risco físico de ruido, por proteger o coletivo.
E somente quando esta condiçã o nã o for possível, deve ser pensado o uso de
protetores auditivos como Equipamentos de Proteçã o Individuais (EPI) para
COLETIVA E DE
proteção dos trabalhadores, pois sã o de uso apenas individual.
PROTEÇÃO
Segundo a Diretiva 89/656/CEE o Equipamento de Proteção Individual é
“qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para INDIVIDUAL
sua proteçã o contra um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança
ou saú de no trabalho, bem como qualquer complemento ou acessó rio destinado
a esse objetivo.”
• Enclausuramento acú stico de fontes de ruído
• Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes
• Ventilaçã o dos locais de trabalho
• Proteçã o de partes mó veis de má quinas
EQUIPAMENTOS
• Sensores em má quinas
• Barreiras de proteçã o em má quinas e em situaçõ es de risco
• Corrimã o e guarda-corpos DE PROTEÇÃO
• Fitas sinalizadoras e antiderrapantes em degraus de escada
• Piso Antiderrapante
• Barreiras de proteçã o contra luminosidade e Radiaçã o (Solda) COLETIVA
• Cabines para pintura
• Redes de Proteçã o (nylon)
• Isolamento de á reas de risco
• Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas
zebradas)
• Lava-olhos
Na general idade, os EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes nã o
puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de
proteção coletiva ou por medidas, métodos ou processos de organizaçã o do EQUIPAMENTOS
trabalho. Para além de um estudo prévio, que deve envolver os trabalhadores na
escolha do EPI mais adequado à tarefa a executar, devem sensibilizar-se os
trabalhadores que têm a necessidade de utilização dos EPI para: DE PROTEÇÃO

• Usar o equipamento de proteçã o de forma adequada,;


• Estar ciente de quando o EPI é necessá rio; INDIVIDUAL
• Saber que tipo de equipamento de proteçã o é necessá rio;
• Entender as l imitaçõ es do EPI na proteçã o de trabalhadores contra lesõ es;
• Colocar, ajustar, vestir e retirar EPI;
• Manter o equipamento de proteçã o de forma adequada.
Proteção contra lesões na cabeça
Os capacetes podem proteger de impactos na cabeça, lesõ es de perfuraçã o, e
lesõ es elétricas como as causadas por queda ou objetos voadores, objetos fixos,
ou contato com condutores elétricos. Os trabalhadores também devem cobrir ou EQUIPAMENTOS
proteger os cabelos compridos para evitar que fiquem presos em peças de
máquinas como correias e correntes.
DE PROTEÇÃO

Proteção contra lesões nos pés e pernas INDIVIDUAL


Além da proteçã o para os pés e botas/sapatos de segurança, as calças (por ex,.
couro, fibra têxtil aluminada, ou outro material apropriado) podem ajudar a
prevenir lesõ es ao proteger trabalhadores de perigos como queda ou objetos
rolantes, objetos afiados, superfícies hú midas e escorregadias, metais fundidos,
superfícies quentes e perigos elétricos.
Proteção contra lesões nos olhos e rosto
Além dos ó culos de proteçã o, os EPI, como capacetes especiais ou blindagens,
ó culos com proteçã o lateral e proteçã o para o rosto podem proteger
trabalhadores de fragmentos perigosos ou voadores, lascas grandes, faíscas EQUIPAMENTOS
quentes, radiaçã o ó tica, derrame de metais fundidos, bem como objetos,
partículas, areia, vapores, pó s e faísca.
DE PROTEÇÃO
Proteção contra perda auditiva
Usar tampõ es ou protetores auriculares pode ajudar a prevenir um dano auditivo.
A exposiçã o a altos níveis de ruído pode provocar perda auditiva irreversível ou INDIVIDUAL
deficiência além de stresse físico e psicoló gico. Os tampõ es auriculares feitos de
espuma, algodã o encerado, ou lã de fibra de vidro ajustam-se automaticamente e
geralmente encaixam bem. Um profissional deve verificar individualmente os
protetores auriculares moldados ou pré-fabricados dos trabalhadores. Os
protetores auriculares devem ser l impos regularmente e substituídos quando
nã o podem ser limpos.
Proteção contra lesões nas mãos
Os trabalhadores expostos a substâ ncias perigosas através da absorçã o pela pele,
cortes severos ou laceraçõ es, abrasõ es severas, queimaduras químicas,
queimaduras térmicas e temperaturas extremas perigosas beneficiarã o da EQUIPAMENTOS
proteção para as mã os.

DE PROTEÇÃO
Proteção contra lesão corporal
Em alguns casos, os trabalhadores devem proteger a maior parte do corpo contra
perigos no local de trabalho, como exposiçã o ao calor e radiação além de metais INDIVIDUAL
quentes, líquidos escaldantes, fluídos corporais, materiais perigosos ou dejetos e
outros perigos. Além de roupa resistente ao fogo e algodã o resistente ao fogo, os
materiais usados nos EPI que cobrem todo o corpo incluem borracha, couro,
sintéticos e plá stico.
Proteção respiratória EQUIPAMENTOS
Quando nã o é possível uma situaçã o de aspiraçã o/eliminaçã o de materiais que
ponham em risco a saú de respirató ria, os trabalhadores devem usar respiradores
apropriados que os protejam contra efeitos de saú de adversos causados por DE PROTEÇÃO
respirar ar contaminado como pó s perigosos, névoas, fumos, vapores, gases ou
líquidos pulverizados. Os respiradores geralmente cobrem o nariz e a boca ou
todo o rosto ou cabeça e ajudam a prevenir doenças e lesõ es. Contudo, é essencial INDIVIDUAL
um encaixe adequado para os respiradores serem eficientes.
PRINCIPAIS

RISCOS

PROFISSIONAIS
RISCOS FÍSICOS
❖Sã o considerados riscos físicos determinadas formas de energia tais como

Radiações

Vibrações Iluminação

Ruídos
Riscos Ambiente
Físicos térmico

82
Riscos Químicos
❖Podem ser definidos como substâ ncias ou compostos que possam penetrar no organismo do
trabalhador, provocando danos à saú de de forma imediata, a médio ou longo prazo.

❖Podem ocorrer de 4 formas: por via respirató ria, via cutâ nea, via ocular ou via digestiva.

83
Riscos Biológicos
❖Os agentes de riscos bioló gicos surgem do contato do homem com certos microrganismos no
ambiente de trabalho.

❖Podem ocorrer de 4 formas: por via


Vírus
Bactérias
respirató ria, via cutâ nea, via ocular
ou via digestiva
Fungos

Entre as inú meras doenças profissionais


provocadas por microrganismos incluem-se:
tuberculose, doenças infeciosas e parasitá rias
Riscos Biológicos
84
Riscos Ergonómicos
❖Estã o relacionados com as condiçõ es de trabalho dos funcioná rios.

❖Podem gerar distú rbios psicoló gicos e fisioló gicos como fadiga, dores musculares e
hipertensã o. Movimentaçã o Manual
de Cargas:
Levantar/Baixar, segurar e
transportar
Movimentaçã o Manual
de Cargas: Puxar e Atividades monó tonas e
empurrar repetitivas

Riscos
Ergonó micos

85
Riscos Mecânicos
❖Estã o relacionados com as condiçõ es físicas do ambiente de trabalho ou tecnologias
impró prias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

86
PRINCIPAIS

RISCOS

PROFISSIONAIS
Ambiente Térmico
❖O ambiente té rmico pode ser definido como o conjunto dos fatores térmicos ou meteoroló gicos no
local de trabalho, que influenciam as trocas de calor entre o meio e o organismo humano, sendo de
extrema importâ ncia para a saú de e bem estar

❖Para sentir conforto té rmico a temperatura deve situar-se entre os 21ºC e os 26ºC

❖Outros fatores podem influenciar o conforto térmico:


o A humidade relativa do ar (deve estar entre os 55% a 65%)

o A velocidade do ar (deve ser cerca de 0,12m/s)

o O nível da atividade do indivíduo

o A resistência té rmica das roupas


Ambiente Térmico

Quando a transferê ncia Quando a transferência


de calor se realiza através de calor se realiza
dos fluidos em ou
através de sólidos
movimento, e por isso só líquidos que nã o estã o
tem lugar nos líquidos e em movimento
nos gases

Todas as substâ ncias radiam energia térmica sob a forma de ondas eletromagné ticas. Quando esta radiaçã o incide
sobre outro corpo, pode ser parcialmente refletida, transmitida ou absorvida. Apenas a fraçã o que é absorvida surge
como calor no corpo.
Ambiente Térmico
Medidas Preventivas

Diminuir os tempos de exposiçã o ao calor ou ao frio

Escolher as horas de trabalho, no exterior, de acordo com as temperaturas esperadas

Proporcionar pausas para repouso e aclimatizaçã o

Fornecer aos trabalhadores vestuá rio pró prio adequado, bem como EPI para todos os trabalhadores
expostos ao frio, em cujo espaço nã o seja possível o recurso a sistemas aquecedores do ar

Dotar as instalaçõ es de sistemas reguladores de temperatura


Principais Riscos Profissionais –Incêndios
Incêndios

93
Incêndios –Formas de Combustão

Combustã o espontâ nea Combustão lenta Combustão viva Deflagração Explosão


•Reaçã o química entre •É aquela que se reproduz a•É aquela em que se produz •É uma combustão viva com •É uma brusca e violenta
forte emissão de luz, com velocidade de propagação dilatação exercida sobre o
distintas maté rias orgâ nicasuma
a temperatura chamas e incandescência. superior à velocidade do som meio em que se dá,
qual é acompanhada de umasuficientemente baixa para e na qual uma mistura de destruindo-o e produzindo
elevaçã o da temperatura queque nã o chegue a haver gases com o ar está nas grande ruído (detonação).
pode chegar à temperatura emissã o de luz condições ideais.
de igniçã o sem introduçã o de
calor externo
Incêndios –Produtos de Combustão
Gases Fumo Chamas Calor

São o resultado da modificação Aparece devido à combustão São a manifestação mais visível É a energia libertada pela
da composição do combustível. incompleta, na qual pequenas da combustão, é uma zona de combustão, sendo o principal
partículas se tornam visíveis, gases incandescendentes visível responsável pela propagação do
variando estas na sua cor, em redor da superfície do fogo dado que aquece todo o
tamanho e quantidade. material em combustão. As ambiente, aquecendo ao
chamas não são mais que a mesmo tempo os produtos
combustão de gás. combustíveis presentes,
elevando as suas temperaturas
às temperaturas de inflamação
e possibilitando deste modo a
continuação do incêndio.
Incêndios –Métodos de Extinção

Diluição ou Eliminação Inibição da chama ou


Arrefecimento Abafamento do Combustível interrupção da reação
em cadeia

Este método modifica a


É o método mais reação química,
Consiste no isolamento
empregue e consiste em Consiste na separação do alterando a libertação
do combustível e do
baixar a temperatura do combustível da fonte de dos radicais livres
oxigénio ou na redução calor ou do ambiente do
combustível e do meio produzidos na
da concentração deste incêndio.
ambiente abaixo do seu combustão e impedindo,
no ambiente.
ponto de ignição. portanto, que esta se
desenvolva.
Incêndios
Classes de Incêndios

97
98
Principais Riscos Profissionais –Riscos Elétrico
99
Riscos Elétricos
Eletrocussão Eletrização ❖A distâ ncia que vai entre a eletrocussã o e
eletrizaçã o depende de muitos fatores.
Assim, os efeitos da corrente elé trica variam
de acordo com:
o O tempo de passagem;
Um choque elétrico que Um choque elétrico que
origina um acidente não causa um acidente
o A intensidade;
mortal mortal, mas que pode
originar outro tipo de
o A frequê ncia;
acidentes, com o O percurso através do corpo;
consequências que
podem ser mais ou o A capacidade de reaçã o da pessoa.
menos graves

100
Riscos Elétricos
❖Os principais perigos elétricos resultam do contacto entre pessoas com a corrente elétrica.
❖Formação aos trabalhadores.
❖Elaboração de instruções e normas de segurança com o objetivo de comunicar aos
trabalhadores quais os riscos a que se encontram expostos.
❖Sinalética informativa da existência de riscos elétricos e da necessidade de utilização de EPIs.
❖Utilização de EPIs .
❖Segurança dos equipamentos elétricos
❖Materiais certificados

101
Riscos Elétricos
❖A legislaçã o europeia estabelece requisitos de segurança que as má quinas devem cumprir para
poderem ser comercializadas e colocadas em serviço o Espaço Econó mico Europeu.
❖Esta legislaçã o responsabiliza os fabricantes pela concepçã o e fabrico de má quinas seguras.
❖Mas os empregadores (utilizadores), também sã o legalmente responsáveis por colocar à
disposiçã o dos empregados equipamentos de trabalho em boas condiçõ es de funcionamento e
segurança.
❖Abrangida pela portaria 172/2000.

102
Principais Riscos Profissionais –Ergonomia
103
Ergonomia
❖A ergonomia pode ser considerada como o estudo e a adaptação do meio envolvente às
dimensões e às capacidades do homem, de modo a que as máquinas, dispositivos, utensílios
e mobiliário sejam utilizados com o máximo conforto, segurança e eficácia.

O seu objetivo consiste na otimização das condições de trabalho.


Ergonomia
❖Para uma verdadeira prevenção dos riscos profissionais há cada vez mais necessidade de
considerar o risco ergonómico.

❖Numa atividade potencialmente perigosa poder-se-á correr mais ou menos riscos, tudo
dependendo do que se fizer no campo quer da prevenção, quer da proteção.
Ergonomia
❖O espaço de trabalho deve ser adaptado aos trabalhadores, devendo ter-se em especial
atenção:
o A altura do plano de trabalho;

o A adaptação do assento às características anatómicas do trabalhador;


Ergonomia
❖Quanto às posturas, esforços musculares e movimentos do corpo, devemos considerar:

o O trabalhador deve poder alternar o trabalho sentado com o trabalho de pé. Caso se
imponha apenas uma posição, deve optar-se pela posição sentada;

o As posturas corporais devem permitir uma repartição das forças no interior do corpo, de
modo a reduzir os esforços a exercer;

o Deve ser possível a alternância das posturas adotadas, por forma a não provocar fadiga por
tensão muscular estática prolongada;
Ergonomia
Orientações para posto de trabalho sentado

❖Tronco, cabeça e membros numa posição natural e relaxada


❖Alterações frequentes de posição
❖Superfície de apoio ampla
❖Altura do assento ligeiramente inferior ao comprimento da perna
❖Pé completamente apoiado no solo ou num apoia-pés
❖Joelho fletido em ângulo recto
❖Cadeira com encosto regulável e apoio de braços

108
Ergonomia
Orientações para posto de trabalho de pé

❖Evitar inclinações do corpo


❖Peso do corpo igualmente distribuído pelos pés
❖Altura da superfície de trabalho ajustável à altura do trabalhador
❖Controlos e objetos necessários posicionados a uma altura inferior à dos ombros

109
Ergonomia
Orientações para posto de trabalho com visor

❖Distância olho-visor: 50 a 70 cm
❖Altura do visor à altura dos olhos
❖Teclado o mais horizontal possível, à altura do cotovelo e no alinhamento do corpo
❖Rato colocado o mais próximo possível do teclado
❖Cadeira regulável e com encosto
❖Ausência, sempre que possível, de reflexos na superfície de trabalho
❖Cores suaves no espaço de trabalho

110
Principais Riscos Profissionais –Movimentação Manual de

Cargas

111
Movimentação Manual de Cargas
❖Sempre que um trabalhador movimenta cargas de forma manual, deverá observar alguns
procedimentos:
Apoiar firmemente as 2 pernas;

Manter uma distância entre pés de cerca de 50cm;

Dobrar as ancas e os joelhos na descida e ao pegar a carga;

Levantar a carga sempre com as 2 mãos e de forma gradual;

Manter sempre as costas direitas e a cabeça levantada;

Evitar espirrar, rir ou tossir, bem como movimentos de torção.

112
Movimentação Manual de Cargas

113
Movimentação Manual de Cargas

114
Movimentação Manual de Cargas

CUIDADOS A TER NO
LEVANTAMENTO DE PESOS:

Apoie os pés firmemente Separe os pés a uma distância de


cerca de 50 cm um do outro
Movimentação Manual de Cargas

CUIDADOS A TER NO
LEVANTAMENTO DE PESOS:

Dobre as ancas e os joelhos para Mantenha as costas direitas. Só com


se agarrar à carga. uma correta posição da coluna, deverá
levantar uma carga.
Movimentação Manual de Cargas

CUIDADOS A TER NO
LEVANTAMENTO DE PESOS:

Mantenha a carga o mais Não levante uma carga pesada


próximo possível do corpo acima da cintura num só
movimento
Movimentação Manual de Cargas

CUIDADOS A TER NO
LEVANTAMENTO DE PESOS:

Aproveite o peso do corpo de Nunca gire o corpo


forma efetiva para empurrar enquanto carrega a carga
ou deslocar os objetos
Movimentação Manual de Cargas

CUIDADOS A TER NO
LEVANTAMENTO DE PESOS:

Mantenha os braços junto ao Uma carga excessiva é o 1º


corpo e o mais esticados passo para uma lesão na
possível coluna
Movimentação Manual de Cargas

CUIDADOS A TER NO
LEVANTAMENTO DE PESOS:

Quando as dimensões das cargas são LEMBRE-SE:Uma má


grandes, não hesite em pedir ajuda postura pode ocasionar
ao companheiro lesões na coluna.
Movimentação Manual de Cargas

121
Movimentação Manual de Cargas
➢Não levantar cargas a partir do solo, mas sim de uma altura mínima
de cerca de 50 cm;

➢Usar plataformas ajustáveis para colocar as cargas;

➢Evitar que os objetos transportados tapem a visão;

➢Alternar posturas e movimentos.


➢Evitar pesos numa só mão, distribuir as cargas pelos dois braços,
mantendo o corpo equilibrado;
➢Manter a carga o mais junto ao corpo possível à altura da cintura, e
a coluna vertebral direita.
Movimentação Manual de Cargas
➢No transporte de cargas devem adotar-se os seguintes princípios e
formas de atuação:

➢Mecanizar sempre que possível, evitando a movimentação manual;

➢Limitar as cargas ou dividi-las se possível;

➢Utilizar equipamentos de transporte com rodas empurrando-os em


vez de os puxar;
Movimentação Manual de Cargas
❖A movimentação manual de cargas quando mal executada pode dar origem a numerosos
problemas de saúde de que destacaremos:

➢Fadiga;

➢Feridas;

➢Entorses;

➢Lesões musculares;

➢Fraturas;

➢Lesões diversas na coluna vertebral.


Movimentação Manual de Cargas
Riscos Associados:

“Lesões músculo-esqueléticas relacionadas ou


ligadas ao trabalho ( )
•   inclui um conjunto de doenças inflamatórias e
degenerativas do sistema locomotor.
•   Lesões que resultam da ação de fatores de risco
profissionais como a repetitividade, a sobrecarga
e/ou a postura adotada durante o trabalho.
Movimentação Manual de Cargas
Prevenção para quê?

Só temos uma coluna!


Principais Riscos Profissionais –Iluminação

129
Iluminação
❖A iluminação deve ser, preferencialmente, natural.
❖Quando artificial, deverá estar adequada às funções realizadas.
❖A iluminação artificial pode ser com lâmpadas incandescentes ou florescentes.
❖Para evitar situações de fadiga visual, dores de cabeça e outros, deve ter-se sempre em
atenção:
✓A limitação da zona de encadeamento;
✓A distribuição conveniente das lâmpadas;
✓A harmonia entre as luzes artificiais e as cores do local de trabalho.

130
Iluminação
❖A rede de iluminação do local deve ser convenientemente planeada.

❖As lâmpadas devem ser periodicamente limpas;

❖Dever ser usados reguladores, difusores ou outros dispositivos que permita regular a
intensidade da luz;

❖Os locais de trabalho devem ser ventilados;

❖O ângulo de visão do trabalhador e dos focos de luz deverá ser superior a 30 graus.

131
Principais Riscos Profissionais –Ruído

132
Ruído
❖O ruído é um som indesejado e incómodo, que contribui para o mal-estar e provoca situações de risco
para a saúde do trabalhador.

❖A sua unidade de medição é o decibel (dB), medido por um equipamento a que se chama um
sonómetro.

❖Acima dos 80 dB deverá ser utilizado um protetor para os ouvidos, visto já oferecer riscos para a saúde.

❖Equipamento Ruidosos:
Máquinas de furar ou de corte

Martelos pneumáticos

Motossserras….

133
Ruído
❖Riscos Associados:
✓Perda de audição
✓Aumento da Fadiga
✓Doenças do sistema nervoso
✓Aumento dos acidentes de trabalho

❖Prevenção:
✓Uso de aparelhos protetores para os ouvidos
✓Fazer a revisão periódica das máquinas e equipamentos
✓Cobrir ou isolar as partes mais ruidosas

134
Ruído
Ruído

136
Principais Riscos Profissionais –Vibrações
Vibrações
❖As vibrações são agentes físicos nocivos produzidos por certas máquinas, equipamentos e
ferramentas vibrantes, que atuam por transmissão de energia mecânica, emitindo oscilações
com amplitudes percetíveis pelos seres humanos.

❖As vibrações encontram-se presentes em quase todas as atividades, nomeadamente em


construção e obras públicas, indústrias extrativas, exploração florestal, fundições e transportes.

❖Por Ex. Tratores agrícolas; Máquinas de movimentação de terras; Camiões; Empilhadores;


Compressores; Britadeiras; Martelos pneumáticos;
Vibrações
Efeitos no organismo
Vibrações
Medidas Preventivas
Vigilância do estado da máquina

Interposição de materiais isolantes e/ou absorventes

Conceção ergonómica da ferramenta de modo a que o seu peso, forma e dimensões se adaptem ao trabalho

Redução das vibrações próprias do veículo, estabelecendo suspensões adequadas

Isolamento do condutor: por suspensão do assento ou por suspensão da cabine relativamente ao veículo
Principais Riscos Profissionais –Radiações

141
Radiações
❖As radiações constituem uma forma de energia que, de acordo com a sua capacidade de
interagir com a matéria, se podem subdividir em

• As que possuem energia suficiente para ionizar os átomos e


Radiações moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas:
• Raios X e raios gama (radiações electromagnéticas);
Ionizantes • Raios alfa, raios beta, neutrões, protões (radiações
corpusculares).

• As que não possuem energia suficiente para ionizar os átomos


Radiações Não e as moléculas com as quais interagem, sendo as mais
conhecidas:
Ionizantes • Luz visível; infravermelhos; ultravioletas; microondas de
aquecimento; corrente eléctrica.
Radiações
Efeito no organismo
Principais Riscos Profissionais –Atmosferas Perigosas

144
Atmosferas Perigosas
Composição Natural do Ar

145
Atmosferas Perigosas
Atmosferas Perigosas

❖Resultam da mistura no ar de gases, vapores líquidos, líquidos pulverizados ou partículas


sólidas, que em determinadas concentrações apresentam riscos para a vida/saúde dos
trabalhadores expostos.
❖Resultam de :
acidentes no processo de armazenagem ou transporte (derrames)
Manuseamento incorreto de substâncias perigosas
Armazenamento deficiente…

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Atmosferas Perigosas

Atmosferas Perigosas

Deficiência de Contaminantes
Explosivas Oxigénio Excesso de Oxigénio Químicos

vapores de
hidrocarbonetos ou <16% >16% Colas; Tintas
outras substâncias
combustíveis

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