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TEORIA CLASSICA DA

ADMINISTRAÇÃO

EQUIPE AZUL
A Teoria Clássica, teve o seu início na França em 1916, tendo como
fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e
técnicas para o seu trabalho.
Fayol defendia sua teoria paralelamente aos estudos de Frederick
Winslow Taylor, sobre a administração cientifica, que tinha em sua
essência o intuito de aplicar a ciência à administração. A teoria de
Fayol caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão
do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência, a
preocupação básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a
disposição dos setores da empresa e as relações entre os mesmos. Em
razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica possui abordagem inversa à
Administração Científica, que possuía ênfase nas tarefas, buscando
a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos
custos de produção. Com o objetivo de garantir uma melhor relação
custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época.
Com isto a teoria sofreu diversas críticas, como a manipulação dos
trabalhadores, obsessão pelo comando, a empresa como um sistema fechado
e a inexistência de fundamentos científico nas concepções. os seguidores da
Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a
mesma foi publicada nos Estados Unidos.
Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa,
inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a
abordagem analítica e concreta de Taylor. Fayol via a organização como um
corpo – o "corpo empresarial". As atividades desse corpo eram encaixadas
em seis funções;
1. Funções técnicas;
2. Funções comerciais;
3. Funções financeiras;
4. Funções de segurança;
5. Funções contábeis;
6. Funções administrativas.
Trabalharemos e apresentaremos a teoria clássica da administração
abordando os três principais assuntos, citados abaixo.
Começamos então,
conhecendo Henri Fayol,
fundador da teoria clássica
da administração.
Jules Henri Fayol (1841-1925) foi um engenheiro, grande gestor e
pesquisador francês, criador da Teoria Clássica da Administração. Nasceu
em Istambul, Turquia, no dia 29 de julho de 1841. Filho de franceses, ele
voltou para a França em 1847.
Com 19 anos começou a trabalhar em uma mineradora de carvão que
se encontrava à beira da falência. Seu trabalho como gestor levou a
empresa a um novo patamar de resultados. Em 1888 foi promovido a
diretor.
Em 1916, publicou “Administration Industrielle et Générale” um dos
marcos da história do pensamento administrativo. Na obra, o autor diz
que administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos
humanos e que, para o gestor atingir seus objetivos deve seguir cinco
funções: previsão, organização, comando, coordenação e controle.
Uma de suas contribuições diz respeito à gestão administrativa ou
processo administrativo, onde pela primeira vez falaram em
administração como disciplina e profissão, que podia ser ensinada através
de uma Teoria Geral da Administração.
Jules Henri Fayol faleceu em Paris, França, no dia 19 de novembro de
1925.
Quando surgiu esta teoria?

Qual era necessidade de desenvolve-la?


O surgimento da Abordagem Administração é devida,
principalmente, ao advento da Revolução Industrial.
Com ela, as empresas passaram por um processo de rápido e
desorganizado crescimento, sendo necessária, portanto, uma
atividade que abordasse as questões empresariais de maneira mais
científica e menos improvisada, como era feito até então.
Outro fator importante é que, com o aumento das empresas e,
complexidade de sua administração, bem como o crescimento da
concorrência, a busca por meios de melhorar a eficiência das
organizações tornou-se regra no período. A divisão dos cargos e
tarefas e a constante necessidade de redução de custos e
desperdícios, fez com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol
fossem tão marcantes em suas épocas.
A teoria foi fundada, com objetivo de organizar o crescimento
das empresas. Com isto Fayol criou o “corpo empresarial, que
possui 6 funções.
1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços
da empresa.

2. Funções comerciais, relacionadas com a compra, venda e


permutação/troca.

3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de


capitais.

4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos


bens e das pessoas.

5. Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços,


custos e estatísticas.

6. Funções administrativas, relacionadas com as outras cinco funções


integradas, pairando acima delas.
Fayol define o ato de administrar como:

Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da empresa.

Comandar: Dirigir e orientar o pessoal.

Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços


coletivos.

Controlar: Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras


estabelecidas e as ordens dadas.
   Para Fayol a função administrativa não se encontra exclusivamente no
topo da empresa, nem é privilegio dos diretores, mas é distribuída
proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos. A medida que se
desce na escala hierárquica, mais aumenta a proporção das outras
funções da empresa e, a medida que se sobe na escala hierárquica, mais
aumenta a extensão e o volume das funções administrativas.
Fayol tentou definir os “princípios gerais” de Administração,
sistematizando-os muito bem, embora sem muita originalidade,
porquanto os coletou de diversos autores de sua época.

 A Teoria Clássica caracteriza-se por seu enfoque prescritivo e


normativo: prescreve quais os elementos da administração e quais
os princípios gerais que o administrador deve adotar em sua
atividade.
Os 14 Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol são:

Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da


hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência
da produção aumentando a produtividade.

Autoridade - Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens


que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a
contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar
ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre
autoridade e responsabilidade.

Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de


trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina
gera o caos na organização.

Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de


apenas um chefe, evitando contra-ordens.
Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um
plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os interesses


gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos


funcionários e da própria organização.

Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e


sua autoridade devem ser centralizadas.

Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura


hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para


cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a
lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências
negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano


e cumpri-lo.

Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela


comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo
precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. 
E atualmente muitas empresas seguem esta teoria, onde a estrutura
organizacional é analisada de cima para baixo, da direção para execução,
do topo para as partes.

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