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ESTRATÉGIA COMPETITIVA
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
E MARKETING
Custo/C.C.P (%)
1,6
DESASTRE 1,5 DIFERENCIAÇÃO
1,4
1,3
1,2
1,1 PV Máximo/P.C.P.
1
1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
(%)
Persegue a busca por vantagens competitivas sustentáveis e a superação dos concorrentes, sustentando,
porém, que a empresa possui um portfolio de recursos físicos, financeiros, intangíveis,
organizacionais e humanos, por meio dos quais pode construir vantagens competitivas.
Os recursos podem ser entendidos como todos os ativos, processos, atributos, informação, conhecimento
etc. controlados pela empresa, e que são capazes de lhe propiciar condição para implantação da estratégia
e de melhorar seu desempenho. Na terminologia tradicional, os recursos seriam os “Pontos Fortes”.
O foco reside nos sistemas de produção e de gestão e no desenvolvimento de competências.
PENROSE, E.T. I The theory of the growth of the firm. New York, 1959.
KOR, Y. e MAHONEY, J.T. Penrose’s resource-based approach: the process and product of
research creativity In: Journal of management Studies. V. 37, n.1, Janeiro, 2000.
mkt est trans horiz
MODELOS ALTERNATIVOS DE POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
Uma empresa obtém Vantagem Competitiva quando implanta uma Estratégia que “cria valor” e que
não é simultaneamente implantada por nenhum concorrente atual ou potencial. Uma vantagem
competitiva sustentável é conseguida quando ela não é passível de ser imitada.
Para conseguir diferenciação que gera vantagem competitiva esse recurso/competência deve ter qualidades
intrínsecas:
2. Raridade – Recursos de valor, quando possuídos por um conjunto de competidores não pode ser fonte
de VC. Recursos Intangíveis como o conhecimento são tipicamente raros;
3. Não imitável – Patentes, conhecimentos tácitos são exemplos de recursos de difícil imitação, não
podem ser possuídos pelos concorrentes com facilidade e a baixos custos;
4. Insubstituível – Os requisitos acima descritos seriam de pouca valia, se o recurso puder ser substituído
por outro de igual impacto estratégico
HAMEL, G. e PRAHALAD, C.K. Competindo pelo futuro: Estratégias Inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.
mkt est
BARNEY, J B Firm resources and sustained competitive advantages, Journal trans horiz
of Management, vol. 17, 1991. (99-120).
COMPETÊNCIAS – CAPACIDADES DIFERENCIAIS
Conceito
Componentes:
Processos Organizacionais. Ex. Dell, Wal-Mart, Avon, Natura
Habilidades e Conhecimento Acumulado
Coordenação das Atividades
Ativos (inclui custos operacionais, base de clientes etc.)
Identificação de Competências
A correta identificação das competências e de como elas se relacionam com os requisitos de entrega de
valor superior aos clientes permitem competir em novos mercados, fornecer valor que seja
significativo na perspectiva dos clientes e criar barreiras à entrada de novos concorrentes.
Tipos de Competência
Forma útil de identificar as competências: classificá-las verificando sobre se os processos operam de fora
para dentro (conectam a organização ao ambiente externo e proporcionam feedback do mercado), de
dentro para fora (atividades necessárias para atender aos quesitos de valor do cliente - fabricação,
distribuição, marketing) ou se são abrangentes.
Processos de Processos de
fora para dentro dentro para fora
Lista completa de processos
•Percepção de mercado •Transporte até o destino de escolha •Gerenciamento financeiro
•Fidelização do cliente do cliente •Controle de custos
•Interligação de canais •Processo de precificação • Logística integrada
•Monitoramento Tecnológico •Processo de compras •Processos de manufatura
•Serviço de entrega ao cliente •Gestão de RH
•Desenvolvimento de novos produtos •Melhoria em saúde e segurança
•Desenvolvimento de estratégias
George S. Day, The Capabilities of Market-Driven Organizations. JM, p. 41, out, 1994
MODELOS ALTERNATIVOS DE POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
ELEMENTOS
• Triângulo estratégico
• Opções de alinhamento estratégico com as atividades operativas da empresa (3)
• Processos adaptativos – alinhamento estratégias x operações
• Métricas – agregadas e granulares
Customer bonding:
A intimidade e conectividade da economia em rede oferece oportunidades para criar
posições competitivas baseadas na estrutura do cliente. Um negócio pode estabelecer
conexão (link), conhecimento profundo e relacionamento estreito com o cliente, o que
Hax e Wilde II chamam de customer bonding.
mkt est trans horiz
MODELOS ALTERNATIVOS DE POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
Questão estratégica Onde deveríamos estar? O que deveríamos ser? Como deveremos proceder?
Kathleen M. Eisenhardt e Donald Sull, Strategy as Simple Rules, HBR, jan. 79 (1) 2001:106-16, 176.
MODELOS ALTERNATIVOS DE POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
Empresa estendida
Foco da Atenção Indústria (Setor)/Negócio Corporação ● Empresa
Estratégica ● Cliente
● Fornecedores
Processos Adaptativos
Unidade Básica de Atividades Core Products
Vantagem Competitiva ● Efetividade Operacional
● Foco no Cliente
● Inovação
Princípio subjacente: “No longo prazo, a empresa que estiver genuinamente interessada
em seus clientes é a única que estará interessando os investidores”.
Práticas estratégicas:
Segmentação por objetivos (benefícios, uso do produto): A diferenciação é feita em termos das diferentes formas de
uso do produto. Tomar café: manter-se alerta ou forma de socialização (coffee break).
Segmentação por cobertura do cliente (mercado): emerge de um estudo de trade-off: custos de mkt versus cobertura
de mercado. A tarefa da empresa é otimizar o alcance de sua cobertura de mercado, seja geográfico ou de canal, de modo
que seu custo de mkt seja vantajoso relativamente à concorrência.
Mudanças no mix de cliente: Ocorre uma mudança no segmento, quando as forças em ação alteram as condições do
usuário (demografia, canais de distribuição tamanho do cliente), requerendo mudança na alocação dos recursos
corporativos e/ou alteração no nível absoluto de recursos comprometidos no negócio.
mkt est trans horiz
MODELOS ALTERNATIVOS DE POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
KENICHI OMAE
Práticas estratégicas:
Seletividade e seqüenciamento. Para ser bem sucedida, a empresa não necessita ter uma clara liderança em todas as
funções. Se puder ter decisiva superioridade em alguma função, será eventualmente capaz de superar a
concorrência em outras funções.
Fazer ou comprar: Em caso de rápido crescimento na folha de pagamentos, torna-se crítico subcontratar funções
operacionais. Se o concorrente não puder fazer a mesma coisa, o resultado será uma superioridade na estrutura de
custos, permitindo lidar melhor com situações de demanda flutuante, caso típico da indústria de serviços.
KENICHI OMAE
Estratégias Baseadas no Concorrente
Poder de imagem
Quando for muito difícil diferenciar o desempenho do produto e o modo de distribuição, a imagem pode ser a única fonte de
diferenciação positiva. Entretanto, conforme ensina a história dos relógios suíços, uma estratégia construída sobre imagem
pode ser arriscada, e deve ser monitorada constantemente.
Capital Organizacional
Cultura Liderança Alinhamento Equipe
1. Toda informação está contida em uma página. Isso possibilita comunicação estratégica relativamente fácil;
3. A perspectiva financeira visa à criação de valor para o acionista, no longo prazo, construída a partir de uma
estratégia de melhoria da estrutura de custo, utilização do ativo e uma estratégia de crescimento que explora
oportunidades e aumenta o valor para o (e do) cliente;
4. Os últimos quatro elementos da melhoria estratégica têm por suporte preço, qualidade, disponibilidade, seleção,
funcionalidade, serviços, parceria e branding;
5. Sob a perspectiva interna, os processos de gestão de operações e do cliente (marketing) ajudam a criar atributos
do produto e do serviços, enquanto que os processos de inovação, sociais e regulatórios ajudam no
relacionamento e formação de imagem;
6. Todos os processos têm por base a alocação de capital humano, de informação e organizacional, esse último
compreendido pela cultura, liderança, alinhamento e equipe.
Perspectiva
Financeira
Exemplo: Coca e Pepsi participam do mesmo grupo estratégico de refrigerantes. Essas empre-
sas competem mediante propaganda massiva baseada na imagem e na embalagem, para se posi-
cionarem uma contra a outra.
A separação dos grupos em um mercado depende das barreiras à mobilidade dentro do setor. (est a-
leiros e disponibilidade de mão-de-obra, integração vertical).
EXEMPLO DE GRUPO ESTRATÉGICO
ESPECIALISTAS
Linha limitada Rolls-Royce*, Ferrari*, Aston
Martin*, Lamborghini*, Lótus*,
Morgan, McLaren*
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
Sun Tzu.
(H/S – 8))
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
1. BENCHMARKING COMPETITIVO
(H/S – 8))
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
Fontes públicas (domínio público): relatórios anuais, vendas, estudos setoriais, estudos de
institui-ções de pesquisa governamentais.
adoção de novas práticas e de melhoria deve ser acompanhada de estabelecimento de metas quan-
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
(H/S – 8))
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
Desejam entrar no
grupo estratégico
(H/S – 8))
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
OS QUATRO ESTÁGIOS NA ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
Avaliação das estratégias atuais
da concorrência
Questões:
(Modelo)
Quais as intenções e condições da concorrência?
(movimentos e mudanças)
Quais são seus recursos subutilizados?
Como poderão reagir às ações da E?
Onde a concorrência é vulnerável?
Operações?
Indicadores-chaves
Estratégias passadas
Fonte: Lehman e Winer (91). Analysis for mkt Reações passadas
planning, 2ª. Ed. Homewood, Irwin, IL. Recentes aquisições de recursos
Sucessos e fracassos passados
Mudanças de propriedade
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
Força Financeira -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Capacidade de sobrevivência -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Força em P&D -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Capacidade tecnológica -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Rapidez de resposta e reaçã o -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Estratégia de marketing -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Força Financeira -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Capacidade de sobrevivência -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Força em P&D -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Capacidade tecnológica -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Rapidez de resposta e reaçã o -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Estratégia de marketing -2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
O PROCESSO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
Deseja a manutenção do
fluxo de caixa
(H/S – 8))
(H/S – 8))
VALOR NA PERSPECTIVA DE MARKETING
EQUAÇÃO DO VALOR
QUANTIFICAÇÃO DO VALOR
$ BENEFÍCIOS
VALOR =
$ CUSTOS
VALOR PERCEBIDO RELATIVO
Teto de preço = f(VPR que um produto entrega no mercado). O VPR Baseia-se em três premissas:
(1) Os clientes compram produtos não por seus aspectos (e.g. Chip Intel) ou por suas funcionalidades específicas
(e.g. velocidade do processador pc, mas principalmente pelos benefícios percebidos que o produto proporciona.
Características e funções – que frequentemente são o foco das especificações do projeto de produto – são apenas
o “envelope” para entregar os benefícios desejados pelos clientes.
As percepções do clientes são críticas. Um produto pode atender os critérios de performance objetivos (i.e. validados pelos
testes internos de laboratório, mas uma empresa somente ‘adquire crédito' se os clientes reconhecerem (i.e. "perceberem")
que o produto entrega os benefícios.
(2) Os clientes potenciais tomam decisões de compra considerando um preço percebido do produto, ou seja, quanto
eles pensam que um produto irá custar para eles. Tais percepções podem ou não refletir fielmente a realidade.
Apesar de os compradores julgados racionais deverem considerar o custo de toda vida útil do produto, alguns podem estar
inclinados a medidas mais simples como preço de prateleira, os quais podem não ser apropriados.
(3) Valor percebido é uma medida: pode ser tanto a diferença entre os benefícios percebidos que um produto entrega
e seu preço percebido, como a relação (índice) entre os benefícios percebidos e o preço percebido. Como valor,
é traduzido por "benefícios por dados $", uma métrica padronizada que possibilita comparação:
(a) Contra uma exigência específica do cliente (e.g. não pagar mais do que um certo preço)
(b) Com um conjunto de produtos de referência, usados explícita ou implicitamente para benchmarking perceptual
(e.g. tal produto deveria custar aproximadamente tanto).
(c) Entre produtos substituíveis que podem ser direta ou indiretamente competidores. Exemplo: Coca e Pepsi
competem diretamente. Coca e água engarrafada são competidores indiretos (apesar de ambas serem bebidas).
VALOR PERCEBIDO RELATIVO
Teto de preço
Escala de
Preços
Piso de preço
Lucro
mínimo
Custo
Valor do Produto
Valor da Imagem
da Empresa
Valor Entregue
ao
Preço ($) Cliente
Custo do Tempo
Preço total pago
Valor do Produto
Valor da Imagem
da Empresa
: Valor Entregue
ao
Preço ($) Cliente
Custo do Tempo
Preço total pago
Fonte: O Estado de São Paulo, Negócios terça-feira, 23 de agosto de 2011, caderno B, pg. 18.
FORMAÇÃO DO VALOR PERCEBIDO
Imagem
QUALIDADE DO PRODUTO
Atributos Intrínsecos Utilidades Psicológicas
Conveniência
Benefícios
Esperados
EXPECTATIVAS VALOR
DOS CLIENTES PERCEBIDO
Sacrifício para
Adquirir o
Produto
CUSTO DO PRODUTO
Custo de Procura
Custo Energia Física
Custo Energia Psíquica
Custo monetário
Risco percebido
Adaptado de SZAFIR-GOLDSTEIN, C. O conceito de valor percebido: um estudo de caso na indústria de papel e celulose sobre a utilização da percepção dos clientes sobre o produto,
Dissertação de mestrado. Departamento de Administração/FEA/USP. 2000. Geraldo
PRINCÍPIOS DA ORIENTAÇÃO PARA O VALOR
PRINCÍPIO DO
PRINCÍPIO DO CLIENTE
CLIENTE
(Concentrar-se em atividades que criem valor para o cliente)
PRINCÍPIO DO CONCORRENTE
(Criar valor superior em relação ao concorrente)
PRINCÍPIO PROATIVO
(Intervir no ambiente e influenciar fornecedores, distribuidores e outras forças do ambiente)
PRINCÍPIO INTERFUNCIONAL
(Marketing integrado)
Valor funcional: Utilidade percebida de uma alternativa de escolha como resultado de ela poder
desempenhar seus propósitos funcionais. As alternativas podem estar associadas a atributos físicos,
especificações técnicas, utilidade funcional e qualidade do produto ou serviço. Exemplo: desempenho,
confiabilidade, qualidade, preço, durabilidade.
Valor social: Utilidade percebida de uma alternativa como resultado de sua associação com um ou mais
grupos sociais específicos. Elemento relevante é a percepção de como o consumo se associa aos
relacionamentos que se estabelecem entre as pessoas envolvidas no processo de consumo e uso. E as
escolhas se baseiam em associações positivas ou negativas com estereótipos de grupos demográficos,
socioeconômicos e culturais. Em geral, esses valores são mais importantes para itens de consumo mais
visíveis.
Valor Emocional: A utilidade percebida de uma determinada alternativa decorre de sua capacidade de
provocar estados afetivos, sentimentais e experienciais. Alternativas adquirem valores emocionais quando
associadas a sentimentos específicos ou quando facilitam ou perpetuam sentimentos. Ex. conforto,
segurança, romance, paixão, medo, culpa, amizade, lealdade, confiança.
Valor Epistêmico: Utilidade percebida como resultado da capacidade de despertar curiosidade, propor
novidade, e/ou satisfazer desejo de conhecer. O valor decorre de fornecer algo novo ou diferente.
Valor Condicional: Utilidade percebida atrelada a uma situação específica ou ao contexto em que se situa
o responsável pela escolha. Valores condicionais são adquiridos na presença de antecedentes físicos ou
contingências sociais que aumentam o valor funcional ou social, mas que não possuem esse valor fora do
contexto.
Sheth, J. N., Newman, B. I., & Gross, B. L. (1991). Consumption values and market choices: theory and applications. Cincinnati: South-Western Publishing.
DIMENSÃO BENEFÍCIOS PERCEBIDOS E CUSTOS PERCEBIDOS
Woodal (2003) e Smith e Colgate (2007)
Valor líquido: conceito normalmente empregado para referir-se a valor para o cliente; é a condição
resultante da relação entre benefícios e sacrifícios percebidos, os quais podem ser considerados como
práticos/cognitivos e/ou sensoriais/afetivos. Benefícios / Custos
Valor derivado: resulta da experiência de consumo, independentemente do sacrifício e está associado aos
benefícios percebidos pelo cliente, na equação do valor líquido . Benefícios (ótica do cliente)
Valor da venda: está associado ao sacrifício e é determinado pelo preço mais baixo em relação às ofertas
dos concorrentes. Custos percebidos
Valor racional: diz respeito ao preço justo, resultado da comparação do preço proposto pela oferta
comparativamente a um preço de referência. Preço empresa X preço referência
Woodal, T. (2003). Conceptualizing ‘value for the customer’: an attributional, structural and dispositional analysis. Academy of Marketing
Science Review, 7(9), 1-42.
Smith, J. B., & Colgate, M. (2007). Customer value creation: a practical framework. Journal of Marketing Theory and Practice, 15(1), 7-
23.
VANTAGEM COMPETITIVA E VALOR PARA O CLIENTE
5
Aprendizagem de
Desenvolvimento de estratégia para entrega dos valor para o cliente Acompanhamento para obter conheci-
principais atributos valorizados pelo cliente, com
mento das ações necessárias para
base nas informações obtidas no processo de
reter os clientes mais valiosos ao
criação de valor para o cliente Novas pesquisas longo do tempo e permitir os ajustes
nas dimensões de valor
Transformação da Implantação da
estratégia em entrega
2
processos in- de valor para o
ternos e demandas cliente
3
Identificação de processos internos
relacionados com os aspectos de valor que Envolve várias áreas internas (mkt,
se pretende melhorar logística, vendas, atendimento, etc.)
Especificação das demandas necessárias e externas (fornecedores, agências
para entregar cada dimensão de valor de propaganda etc.)
planejada.
Dificuldade: mudança nos procedimentos
e condutas já estabelecidas.
WOODRUFF, Robert B. Custumer value: the next source for competitive advantages. Journal of the academy of marketing science. Greenvale, v. 25, p. 139-154, primavera, 1997.
ABORDAGENS DE BRAND EQUITY E CUSTUMER EQUITY
E A GESTÃO DE MARKETING
Qualidade de Produto e Serviço Criar forte preferência do cliente Criar altas taxas de retenção
Propaganda Criar imagem de marca e Criar afinidade com o cliente
posicionamento
Promoção Tirar o máximo do valor da marca Criar compra repetida e aumentar o
valor ao longo da vida
Desenvolvimento do Produto Usar o nome da marca para criar Desenvolver produtos para vender à
flancos e produtos relacionados base instalada de clientes
Segmentação Características do cliente e Segmentação comportamental a
segmentação com base em partir da base de dados do cliente
benefícios
Canais de Distribuição Sistema de distribuição em Distribuição direta ao cliente
múltiplos estágios
Serviço ao Cliente Incrementar a imagem de marca Criar afinidade
Blattberg, R. C., Getz, G., & Thomas, J. S. (2001). Customer equity: building and managing relationships as valuable assets. Boston:
Harvard Business School Press.
GERENCIAMENTO DO VALOR PARA O CLIENTE E
O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE TOTAL
Qualidade Superior
em aspectos importantes para o cliente
Qualidade Percebida
pelo cliente
Resultados
Lucratividade, crescimento e valor para
os acionistas
Gale, B. T. (1996). Gerenciando o valor do cliente: criando qualidade e serviços que os clientes podem ver. São Paulo: Pioneira.
DIMENSÕES ORGANIZACIONAIS PARA CONSTRUÇÃO DE VALOR
Pode ser conduzida pelas ha- Baseia-se na capacidade Envolve tanto as capacida-
bilidades analítico/técnicas pa- operacional, mas é muito des da cadeia logística,
ra coleta e disseminação da in- influenciado pelas respos- como as atitudes e compor-
formação, mas necessita de tas da organização às tamento dos vendedores,
sensibilidade comportamental mudanças de mercado e atendentes, distribuidores e
para compreender o que é va- pela motivação e compro- da comunicação de uma
lor e de um processo organiza- metimento das pessoas forma geral.
cional que permita que a apren- envolvidas na mudança.
dizagem gere conhecimento e
seja disseminada.
PIERCY, N. F. Marketing implementation: the implications of marketing paradigm weackness for the strategy execution process. Journal of academy of marketing
science. Greenvale, v. 26, p. 222-237, verão, 1998.
PROPOSTA DE VALOR
• Preço Baixo
• Alta Confiabilidade
• Desempenho Superior
• Serviço Básico sem
Melhor Produto • Impacto Emocional
complicações
M
el
ho
r cu
st
o
lução
to
ta
l
r so
• Produtos e serviços personalizados Melho
• Assessoria de especialistas Para Melhores
• Intimidade
Clientes
• Soluções Negociadas
DISCIPLINAS DE VALOR – TRÊS ESTRATÉGIAS BÁSICAS
Treacy e Wiersema
Excelência Operacional
Foco: eficiência nas operações e nos processos, operação com custo inferior ao dos concorrentes.
Resultado esperado: preços mais baixos ou com maior valor. Exemplo: Wal-Mart.
Principais Competências
Atributos Comuns
• Entrega de valores por meio de preços baixos, ofertas padronizadas e processo de compra
adequados
• Visar a um mercado heterogêneo e amplo de compradores sensíveis ao preço
• Investir para alcançar economias em escala e sistemas eficientes que levam a preços mais
baixo para os clientes
• Desenvolver sistemas de informação adequados para capturar e distribuir informações sobre
Principais Competências
Atributos Comuns
• Posicionamento: “Como podemos fazer isso funcionar?”, em vez de “Por que não
conseguimos fazer isso funcionar?”.
COMPETÊNCIAS PARA IMPLANTAS AS ESTRATÉGIAS BÁSICAS
Treacy e Wiersema
Principais Competências
Atributos Comuns
o consumidor.
• Formar regularmente alianças estratégicas com outras empresas, para atender às
necessidades dos clientes de forma abrangente.
• Avaliação de todos os relacionamento com o cliente ou parceiros de alianças a longo prazo.
MENOR CUSTO TOTAL
CUSTO BENEFÍCIO
PREÇO E CARACTERÍSTICAS
O que se vende
CONFIABILIDADE DO SERVIÇO
CUSTO BENEFÍCIO
O que se vende PREÇO E CARACTERÍSTICAS
CONFIABILIDADE DO PRODUTO
SERVIÇOS SERVIÇOS
Como se trabalha BASICOS ESPECIAIS
MELHOR SOLUÇÃO
INTIMIDADE COM OS CLIENTES
CUSTO BENEFÍCIO
O que se vende PREÇO E CARACTERÍSTICAS
CONFIABILIDADE DO SERVIÇO
Excelência Liderança
Operacional Tecnológica
VALOR
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
COMPETITIVIDADE
ORIENTAÇÃO PARA MARKETING X ORIENTAÇÃO PARA MERCADO
ORIENTAÇÃO PARA MARKETING
(Filosofia de Ação Empresarial - 60)
OR
IEN G
P T
CO AR AÇÃ ETIN O
NS A O O ARK RAD
UM M EG
IDO INT
R
CONCEITO DE MARKETING
LUCRO PELA
SATISFAÇÃO
DO CONSUMIDOR
ORIENTAÇÃO PARA MARKETING
ORIENTAÇÃO X ORIENTAÇÃO
PARA MERCADO (PARA PARA MERCADO
VALOR)
(Filosofia e Cultura Organizacional Básicas para Marketing e Estratégia Competitiva - 90)
Desempenho
Superior
Criação de
Valor para o
Cliente
ORIENTAÇÃO
PARA O MERCADO
Marketing integrado.
Busca de informação sobre
Base compartilhada de
cliente e concorrentes. conhecimento.
Análise sistemática para
desenvolver conhecimento Uso do conhecimento para criação,
seleção, desenvolvimento, implan-
Ação, Reação tação e coordenação de estratégias
Implementação competitivas e de marketing
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
I - PRINCÍPIO
A Tecnologia da Informação propicia a criação de vantagem competitiva, uma vez que:
II – A PRÁTICA
Trata-se de uma prática nova, mas integrada na cultura organizacional há muito tempo.
Ex: Alemanha: Augsburg (Casa de Fugger) sec. 15: cartas manuscritas para os
funcionários: cartas manuscritas fornecendo aos altos funcionários um fluxo constante de
informações políticas e comerciais confidenciais.
CICLO
Novos
Competidores
Novas Ações da
Tecnologias Concorrência
80% - 90% de
todas informações
são de conhecimento
Público
Novas
Novos
Leis, Normas,
Mercados
Regulamentos
Mudanças
de
Mercado
Um exemplo de ciclo de inteligência competitiva
3. Ocorrência do evento;
PLANEJAMENTO E DIREÇÃO
Necessidades e Usuários
COLETA
Transformação de dados brutos em informação utilizável
ANÁLISE
DISSEMINAÇÃO
mkt dos
Definição est trans horiz
cursos de ação
Diagrama de fluxo lógico do Processo da Inteligência Competitiva
GUERREIRA - AGUERRIDA
ATIVA
REATIVA
SLEEPERS
PROPÓSITOS DO STRATEGIC INTELLIGENCE SYSTEM (SIS) / (SIC)
Ofensivo 5 •
● Guerreiros
4 ● Ataque
3 ● Ativos
Ativo
2 ● Reativos
1 ● Sleepers
Inativo
0
1 2 3 4 5
INTELIGÊNCIA DE MERCADO
Mapeia as tendências no ambiente de mercado: necessidades, desejos, preferências, novas
oportunidades, mudanças no sistema de distribuição etc.
INTELIGÊNCIA TECNOLÓGICA
Avaliação de novas tecnologias, a relação custo/benefício dessas tecnologias e previsão de
possíveis descontinuidades tecnológicas.
Questões:
CARACTERÍSTICAS
Combinar valores
dos clientes com
as competências
requeridas
interfuncional
Benefícios: produto, serviços de suporte, pessoal envolvido, experiência de uso, imagem percebida
(marca)
• Aquisição de Informações
Apreender com a experiência: estímulo à pesquisa imparcial, disseminação da informação, visão sobre
mercado atual e mudanças no futuro.
• Avaliação Interfuncional
Compartilhamento de informações sobre o mercado entre pessoas que exercem funções diferentes e
desenvolvimento em equipe de produtos inovadores.
Orientação às Vendas Oferta maior que a demanda Esforço de vendas apoiado na promoção.
Orientação ao Marketing Oferta maior que a demanda e Foco no Valor e Satisfação do Cliente. Produto, Preço, Distribuição
Atenção às necessidades e desejos e Comunicação como decisões simultâneas.
dos clientes. Comportamento de Compra do Consumidor. Relacionamento.
Orientação ao Mercado Atenção aos sistemas de informação Planejamento estratégico de marketing. Segmentação e
e públicos de interesse, Posicionamento.
concorrência. Macromarketing. Branding, brand equity e customer equity.
Globalização. Foco no valor para o cliente e para a empresa
Marketing 2.0.
Orientação às finanças Ambiente financeiro instável Planejamento estratégico com enfoque financeiro. Balanced Score
Card. Valor do cliente para a empresa. Valor para o acionista
Orientação Societal Consumerismo, reflexão e proteção Marketing Sustentável, Marketing Verde.
ao consumo. Relações Públicas, Endomarketing.
Orientação Holística Valorização do Ser Humano. Marketing Responsável. Marketing Integrado.
Influência Transformativa do Marketing 3.0. Valor para o stakeholders.
Consumidor. Convergência de mídias.
Orientação Ambiente cultural de conexão/ Marketing Digital.
Holística/Digital conectividade e significado. Marketing 4.0.
Economia compartilhada. Cocriação.
Omnichannel.
Fonte: Baseado em Shet e Gardner (1982), Toledo (1994), Kotler e Keller (2006), Campomar e Ikeda (2006), Kotler, Kartajaya e Setiawan (2010; 2017)
CULTURA ORGANIZACIONAL
Crenças Valores
Informações
Compartilhadas Execução
Estratégia da
Estratégia
Distorções
O CONCEITO DE VALOR NAS PERSPECTIVAS EMPRESA E CLIENTE
AS DIMENSÕES DO VALOR EM MARKETING
Múltiplas Acepções