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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG

CAMPUS PIEDADE

CURSO:
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA _ 7º PERÍODO

DISCIPLINA:
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PROFESSOR:
ANDERSON MARCOLINO

ALUNOS:
DIEVYSON GOMES - 202001352
RODRIGO BARBOZA - 201908657

RESUMO ARTIGO:
Sistema de Acionamento para Motores de Indução Monofásicos –
Uma Avaliação
Maurício Beltrão de Rossiter Corrêa
Cursino Brandão Jacobina
Antônio Marcus Nogueira Lima
Edison Roberto Cabral da Silva

Jaboatão dos Guararapes, 03 de maio de 2022.


Motivados pela possibilidade de melhorar o desempenho e ampliar a faixa de controle
dos motores monofásicos, pesquisadores de todo o mundo têm se debruçado sobre, basicamente,
duas abordagens para resolver esse problema: a primeira usando tensão bifásica e a outra usando
tensão monofásica.
O objetivo principal é "contribuir com o desenvolvimento de sistemas de acionamento de
baixo custo, utilizando motores monofásicos e bifásicos do tipo capacitor de partida ou capacitar
permanente (M.B. de R. Corrêa, C.B. Jacobina, A.M.N. Lima e E.R.C. da Silva, 2003)". Essa
contribuição vem em forma de análise, que compara tanto o modo de operação dos motores
(monofásico e bifásico), operando com frequência variável, quanto os dois tipos de motores, com
capacitor de partida ou com capacitor permanente.

Uma vez escolhido o tipo energético do motor a ser testado, sendo do tipo monofásico
com dois enrolamentos estatóricos em quadratura. Devido ser possível operá-lo com ou sem
capacitor, no modo monofásico ou bifásico.
A análise foi feita de duas formas: uma em regime permanente, onde obtêm-se as
características dos motores em diferentes frequências. E outra em regime transitório, no qual a
avaliação do comportamento é feita quando os motores são submetidos a diferentes formas de
alimentação.
Em regime permanente, com motores que utilizam capacitores de partida, o resultado
com tensão monofásica se mostrou bastante inferior ao uso da tensão bifásica - que possibilitou a
operação do motor em grande faixa de velocidade, na mesma medida em que reduz a amplitude
de pulsação. Fazendo com que o motor funcione com mais suavidade.
Já para motores compostos com capacitores permanentes, sua operação já é mais suave e possui
um melhor fator de potência, apesar de sua aplicação ser para cargas de baixo valor de inércia. E
a exemplo do que aconteceu com o caso anterior, tanto em motores com capacitor de partida ou
permanente, o uso do modo de alimentação bifásico foi mais eficiente, teve menor amplitude de
pulso e é mais adequado quando é preciso variar a velocidade de operação.
Em regime transitório, foram levadas em consideração as análises em função do
conjugado eletromagnético e do perfil das correntes estatóricas. Do mesmo modo do o que foi
observado em regime permanente, tanto para motores com capacitores de partida quanto para os
com capacitores permanentes, o uso da alimentação bifásica trouxe mais benefícios, entre eles;
menores oscilações do conjugado, amplitudes menores de corrente e tempo de partida.
Uma análise complementar diz respeito às estratégias para controle vetorial dos motores.
Os testes feitos confirmaram que o controle vetorial pode ser aplicado sem distinção, desde que
os parâmetros sejam conhecidos confirmando a análise algébrica (M.B. de R. Corrêa, C.B.
Jacobina, A.M.N. Lima e E.R.C. da Silva, 2003).

Para comprovar o funcionamento entre motores monofásico o modo de função de


operação , utilizou-se como parte do sistema controle das chaves de potência por software como
citado no artigo , com frequência de chaveamento, que podemos comparar na nossa disciplina
como tiristores utilizados em softstart.
Nos resultados experimentais identificou-se que com o capacitor de partida em redes
com frequências variáveis , a geração de torque eletromagnético é limitada , aumentando o
tempo da inércia até 1,2s .

Nos motores testados em rede monofásica e bifásica foram identificado que podem obter
valores diferentes do conjugado eletromagnético dependendo da forma da forma de utilização do
capacitor.

O motor utilizado na rede monofásica tem uma maior aplicação devido a sua
simplicidade na aplicação e instalação , não sendo necessários conversores , ou sistemas
embarcados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] M.B. de R. Corrêa, C.B. Jacobina, A.M.N. Lima e E.R.C. da Silva. "Sistema de Acionamento
para Motores de Indução Monofásicos - uma Avaliação", Eletrônica de Potência, vol.8, nº 2,
páginas 79–88, Ed. Unesp, 2003.
https://sobraep.org.br/artigo/sistema-de-acionamento-para-motores-de-inducao-monofasicos-uma
-avaliacao/

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