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Anatomia Veterinária I

PROF. DR. LEONARDO BUENO CRUVINEL


Apresentação
Médico Veterinário CRMV-GO 6714 – Universidade Federal de Goiás.

Mestre em Ciência Animal – Universidade Federal de Goiás.

Doutorando em Ciência Animal – Universidade Federal de Goiás.


Apresentação
Professor:

Medicina Veterinária.

Orientação – iniciação científica e estágio.

Centro de Parasitologia Veterinária.


LEPAR
Laboratório de Especialidades Parasitárias.
Apresentação
Professor:

Medicina Veterinária.

Zootecnia.

Nutrição.

Biotecnologia.
Aspectos parasitológicos, epidemiológicos
e patológicos da infecção por Eimeria spp.
em bovinos
Experimentos

Desinfecção de oocistos de Eimeria spp.

Dinâmica da infecção por Eimeria spp.

Estudo epidemiológico

Estudo morfopatológico
Eficácia desinfetante
OOCISTOS ESPORULADOS OOCISTOS NÃO ESPORULADOS
90.0 7 90.0 8

80.0 80.0
6
7
70.0 70.0
5
60.0 60.0 6

50.0 4 50.0
5
40.0 3 40.0

30.0 30.0 4
2
20.0 20.0
3
1
10.0 10.0

0.0 0 0.0 2
AC 1,5% AC 3% AC 5% E+AC E+AC Hipo Hipo 3% Hipo 5% AQ 1:5 AQ 1:50 AC 1,5% AC 3% AC 5% E+AC E+AC Hipo Hipo 3% Hipo 5% AQ 1:5 AQ 1:50
63/7 95/5 1,5% 63/7 95/5 1,5%

Eficácia desinfetante (%) 10' Eficácia desinfetante (%) 30' Eficácia desinfetante (%) 10' Eficácia desinfetante (%) 30'
Eficácia desinfetante (%) 24h pH Eficácia desinfetante (%) 24h pH
90

80 79.7
77.8
Frequência (%) da infecção por Eimeria spp.

76
73.2
70 70.8

64.6
63 62.9 62.1
60
58.6
56.8
53.1 54.4
51.9 52.8
50 49.3 49.5 49.5
46.4
43.5 44.7 44.2
40 40.4
37.7
35.7

30 30.8
27.1

20
17

10

GRÁFICO 1 - Frequência (%) da infecção por Eimeria spp. em bovinos naturalmente infectados, de
acordo com a categoria animal. Fonte: Cruvinel et al, dados não publicados.
Estudo epidemiológico

5000 cabeças
Ciências Morfofuncionais
Musculoesqueléticas

Planos e eixos
Assim como linhas imaginárias foram traçadas para nos orientarmos na superfície do
planeta, também nos animais existem planos e linhas que permitem ao profissional
descrever algo ou interpretar uma descrição.
Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos

Conhecer as nomenclaturas e  localizações topográficas de órgãos e


estruturas do corpo de um animal doméstico.

Planos e Eixos
Posição Anatômica
Animal com:
◦ 4 membros estendidos firmemente sobre o solo,
◦ Pescoço erguido formando um ângulo de 145° com o
dorso,
◦ Narinas voltadas para a frente,
◦ Orelhas em pé e
◦ Olhar para o horizonte
Posição de Alerta
• Animal com:
• 4 membros estendidos firmemente sobre o solo,
• Pescoço erguido formando um ângulo de 45° com
o dorso,
• Narinas voltadas para a frente,
• Orelhas em pé
• Olhar para o horizonte
Divisão do corpo dos animais

1. Cabeça
2. Pescoço
3. Tronco
3.1. Tórax
3.2. Abdômen
3.2 Pelve
4. Membros
4.1.Torácicos (cíngulo escapular, braço, antebraço e mão)
4.2. Pélvicos ou pelvinos (Cíngulo pélvico, coxa, perna e pé)
5. Cauda
PLANOS ANATÔMICOS DE
REFERÊNCIA

Planos são linhas imaginárias que tangenciam o corpo do animal. Os


planos - divisão do corpo do animal auxiliando a localização de órgãos e
estruturas.

Os principais termos recomendados de posição e direção são dispostos


em pares e deve ser enfatizado que se referem a posições relativas, não
absolutas.
PLANOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIA

TERMINOLOGIA
Os termos anatômicos têm que ter o mesmo significado independente da
orientação do animal ou da posição do observador, essa terminologia é
baseada em cortes imaginários, chamados planos.

Plano Plano
dorsal mediano

Plano Plano
transverso Sagital
PLANOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIA

Plano Dorsal:
É um plano horizontal que tangencia o dorso do animal e é paralelo ao plano ventral.
Toda estrutura anatômica que estiver mais próxima ou voltada para esse plano terá
uma direção ou posição chamada de dorsal.
Plano ventral

Tangência o ventre do animal

Plano Ventral: É um plano horizontal, onde estão apoiados os quatro membros do


animal e pode ser representado pelo solo. Toda estrutura anatômica que estiver mais
próxima ou voltada para esse plano terá uma direção ou posição chamada de ventral.
DORSAL

VENTRAL
Plano transverso
 Atravessa o corpo dividindo-o em partes
 Cranial (extremidade da cabeça) e
 Caudal (extremidade da cauda), não necessariamente iguais

Paralelo ao plano cranial e ao caudal 


Plano Transverso
Plano Cranial: É um plano vertical situado na frente do animal, que tangencia o rosto e
constituem a face anterior do paralelepípedo. Toda estrutura anatômica que estiver
mais próxima ou voltada para esse plano terá uma direção ou posição chamada de
cranial.

Plano Caudal: É o plano vertical situado atrás do animal, que tangencia a cauda em
posição anatômica e é paralelo ao plano cranial. Toda estrutura anatômica que estiver
mais próxima ou voltada para esse plano terá uma direção ou posição chamada de
caudal.
CRANIAL

CAUDAL
PLANO SAGITAL

Corre pelo comprimento do corpo divide-o em antímeros esquerda e


direita não necessariamente iguais

Plano Lateral Direito: Tangência o lado direito do animal


Plano Lateral Esquerdo: Tangência o lado esquerdo do animal

Planos Laterais Esquerdo e Direito: São planos verticais que tangenciam as faces


laterais do corpo e são paralelos entre si. Toda estrutura anatômica que estiver
mais próxima ou voltada para esses planos terá uma direção ou posição chamada
de lateral direita ou lateral esquerda.
DIREITO ESQUERDO
Plano medial - mediano

Corre pelo centro do corpo no sentido do comprimento e divide-o em


metades iguais, antímero direito e esquerdo.
Palmar e plantar

Nas superfícies da frente e de trás das pernas, as coisas ficam mais


complicadas, os termos mudam dependendo da linha que divide o que é
distal e o que é proximal.
-Carpo é a linha divisória proximal-distal nos membros anteriores.
-Tarso é a linha divisória traseira (membros posteriores)
A superfície palmar é como a palma da nossa mão, e a superfície plantar é
como a sola dos nossos pés.
Face dorsal
Face dorsal Face plantar
Face palmar
Axial e abaxial
Termos utilizados para aquelas espécies em que
o eixo funcional do membro passa entre os
dedos III e IV, como nos ruminantes e suínos.

Abaxial Abaxial

Axial
Superior e inferior
•Na anatomia animal estes termos são
utilizados na descrição de
•Pálpebras.
•Lábios.
•Dentes.
Superficial e profundo
Termos usados para se referir à posição de uma estrutura em relação a uma
superfície qualquer.
◦ Pele
◦ No sistema Vascular
Ex. Na pele:
Epiderme – superficial
Derme – profunda
Ex. No sistema vascular:
Veias – superficiais ou profundas
Artérias – profundas
CAVIDADES CORPORAIS
O corpo do animal possui duas cavidades (espaços) principais
Cavidade corporal Dorsal: Contem o cérebro e a medula espinhal, ela
consiste em duas partes:
Cavidade corporal ventral: É muito maior do que a dorsal, e contem a
maioria dos órgãos moles (vísceras) do corpo.
CAVIDADES CORPORAIS DORSAL
Cavidade Craniana pouco esférica, conhecida como crânio, formada por vários
ossos do crânio, abriga e protege o cérebro.

Cavidade Espinhal longa e estreita, conhecida como canal espinhal, formada por
vertebras da espinha, que abriga e protege a medula espinhal
CAVIDADE CORPORAL VENTRAL
É muito maior do que a dorsal, e
Contem a maioria dos órgãos moles (vísceras) do corpo.
É dividida pelo musculo diafragma em:
◦ Cavidade Torácica Inclui basicamente: Coração, pulmões, esôfago e vasos
sanguíneos que entram e saem.
◦ Cavidade Abdominal Inclui basicamente: Órgãos digestivos, urinários e
reprodutores.
PLANO GERAL DO CORPO ANIMAL E CAVIDADES
Eixos
São linhas imaginárias que unem o centro de dois planos.
Podemos observar a presença de três eixos:
◦ Eixo Sagital: Une o centro do plano dorsal ao centro do plano ventral
◦ Eixo Longitudinal: Une o centro do plano cranial ao centro do plano caudal
◦ Eixo Látero-lateral: Une o centro do plano lateral direito ao centro do plano lateral
esquerdo
Eixo sagital
• Une o centro do plano dorsal ao centro do plano ventral – movimentos
de rotação
Eixo longitudinal
Une o centro do plano cranial ao centro do plano caudal –
movimentos de adução e abdução
Eixo Transversal ou látero-lateral
Une o centro dos planos laterais – movimentos de flexão e extensão
TERMOS INDICATIVOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO:

• 1) Lateral, medial, intermédio e mediano


•2) Cranial e caudal
•3) Dorsal, ventral e médio
•4) Externo e interno
•5) Superficial e profundo
•6) Proximal e distal
•7) Axial e abaxial
•8) Rostral
•9) Superior e inferior
•10) Palmar, plantar dorsal
TERMOS DIRECIONAIS
 Dorsal e ventral:
Referem-se a direções ou posições “para cima ou para baixo” com o animal em uma
posição em pé. Dorsal significa na direção do dorso, (superfície acima) ventral na
direção do ventre( superfície de baixo
• Exemplo: “No cavalo a sela é colocada sobre a superfície dorsal, e a chincha é
passada em torno da superfície ventral do animal”.
 Média e lateral:
Referem-se a posições em relação ao plano mediano. Medial significa na direção do
plano mediano, na direção da linha do centro do corpo, e lateral significa para longe do
plano mediano.
•2) Cranial e caudal – termos usados para descrever estruturas localizadas ao longo do
eixo longitudinal (ou craniocaudal).
a – cranial – mais próximo ao plano cranial
b – médio
c – caudal - mais próximo ao plano caudal
d
e
•3) Dorsal, ventral e médio – para a b c
descrever estruturas localizadas ao f
longo do eixo sagital.

• d – dorsal – mais próximo ao plano


dorsal
• e – médio
• f – ventral – mais próximo ao plano
ventral
TERMOS DIRECIONAIS
 Cranial e Caudal:
Cranial significa na direção da cabeça e caudal significa na direção do rabo.
 Rostral:
Rostral é um termo especial usado apenas para descrever posições ou
direções na cabeça, o termo cranial perde sua referencia na cabeça, porque
o crânio faz parte dela
Rostral significa na direção do nariz (rostro)
• Exemplo: “Os olhos de um animal estão localizados rostrais às suas orelhas.”
•4) Proximal e distal – termos usados para descrever estruturas que se projetam: - da
superfície da cabeça, pescoço e tronco; nervos em relação ao SNC e vasos em relação ao
coração;
c
a

a – proximal – mais próximo à


raiz
b - médio
c - distal – mais ab
c
afastado da raiz.
a

c
TERMOS DIRECIONAIS
 Proximal e distal:
descrever posições em extremidades, como pernas, orelhas, caudas, em relação ao
corpo. Proximal significa na direção do corpo, e distal para longe do corpo
• Exemplo: “A extremidade proximal da cauda fixa-a no corpo”, “Os dedos são
localizados na extremidade distal da perna”.
PLANO GERAL DO CORPO ANIMAL E CAVIDADES

 Simetria bilateral:
metades esquerda e direita do corpo de um animal são essencialmente imagens em
espelho uma da outra, embora não absoluto, o princípio da simetria bilateral reflete
acuradamente as estruturas internas e externas do corpo
As estruturas únicas do corpo são encontradas geralmente no plano medial, alguns
exemplos são o cérebro, coração, e o trato gastrointestinal.
Importante – “todos os termos de posição e direção estudados
somente são aplicados em referência a outra estrutura.
É impossível dizer que o rim é somente cranial ou ventral ou
medial se não tomarmos como referência outra estrutura”
Osteologia Geral
Introdução
Ossos são órgãos:

 Necessitam de nutrição.

 Constituídos por vários tipos celulares, vasos e nervos.

 5 – 7 % da massa óssea é reciclada a cada ano.


Introdução
Número de ossos:

 Espécie.

 Idade, sexo.

 Equinos > 189


Bovinos > 188
Suínos > 223
Introdução
O esqueleto representa cerca de 20% do peso corporal.

 Ossos.

Cartilagens.

 Ligamentos.
Funções do esqueleto
Sustentação
Conformação
Proteção das partes moles
Reserva de minerais
Hematopoiese
Locomoção
Divisão anatômica do corpo dos animais

Cabeça.

Pescoço.

Tronco (tórax, abdômen e pelve).

Membros (torácicos e pélvicos).

Cauda.
DIVISÕES DO ESQUELETO
Esqueleto
Axial

Esqueleto
Esqueleto Axial
Axial

Esqueleto
Apendicular
Esqueleto Esplâncnico
Ossos inseridos em tecidos moles, não se articulam com o restante do esqueleto.
HISTOLOGIA do OSSO
1 Ósteons - Unidades
constituídas por um canal (canal
do ósteon ou de Havers)
envolvidos por lamelas ósseas
concêntricas.
2 Canais de Volkmann
Comunicam os canais de
Havers.

Células
ósseas
Função dos canais
Passagem de vasos para
nutrição das células do tecido
ósseo.
CLASSIFICAÇÃO DO OSSO QUANTO À FORMA

1. Osso Longo 2. Osso Curto 3. Osso Plano


C>L e E C≈L≈E C≈L>E

Ex. fêmur e úmero

Ex. ossos do carpo Ex. escápula

Legenda: C= comprimento, L= largura e E = espessura


CLASSIFICAÇÃO DO OSSO QUANTO À FORMA

4. Osso Irregular 5. Osso Pneumático


Sem parâmetros Contem cavidades
onde circula ar

Ex. Vértebras

Ossos do crânio e os das aves


ARQUITETURA OSSO LONGO
Cartilagem
articular

Cartilagem epifisária –
Responsável pelo crescimento
do osso em comprimento.
TIPOS DE OSSO

Osso compacto – é maciço a olho nu.


Osso esponjoso – é poroso a olho nu. Os poros
são preenchidos por medula óssea.
MEDULA ÓSSEA
1. Medula Óssea Vermelha: localiza-se no osso
esponjoso, ou cavidade medular de jovens.
Função: formação de eritrócitos, leucócitos
megacariocitos (formam as plaquetas).

2. Medula Óssea Amarela: na diáfise


dos ossos longos, é composta de tecido
conjuntivo formado por células adiposas.
REVESTIMENTOS DO OSSO
PERIÓSTEO – é a membrana de tecido conjuntivo
que reveste a superfície externa do osso, exceto nas
superfícies articulares.
Divisão:
Membrana externa – é fibrosa, sustenta o perisósteo.
Membrana interna – é celular, dá origem a células
osteogênicas.

Função do periósteo: crescimento do osso em


Periósteo
espessura, correção de fraturas, percepção de dor. Inervado e
vascularizado
REVESTIMENTOS DO OSSO

ENDÓSTEO – é a membrana de tecido conjuntivo que reveste a


superfície interna do osso (cavidade medular, poros do osso esponjoso
e canais de Havers). Contém células osteogênicas.
Nutrição do Osso
Constituição do osso

Matriz inorgânica

2/3 1/3
Fosfato de Principalmente
cálcio colágeno

Matriz orgânica
Rigidez Elasticidade
Contornos e acidentes ósseos
Áreas irregulares – saliências e depressões.

 Superfícies para articulações.

 Fixação de tendões e ligamentos.

Saliências articulares:
 Côndilos, cabeças, trócleas.

 Tuberosidades, processos, trocânter.


Contornos e acidentes ósseos
Saliências lineares.

 Crista, linha, espinha

Áreas lisas articulares.

 Asa, ramo ou lâmina.

Depressões articulares.

 Fossa, cavidade, fissura, incisura, sulco, canal.


Número de vértebras animais domésticos
ESQUELETO AXIAL
Esqueleto dos vertebrados
Padrão básico único
Esqueleto axial Esqueleto apendicular
Caveira Coluna Caixa
vertebral torácica Peitoral Pélvico

Crânio Vértebras Costelas Cintura escapular Cintura pélvica


Cervicais Escápula Íleo
Torácicas Clavícula Púbis
Cápsulas dos Lombares Esterno Coracóide Ísquio
órgãos Sacrais
sensitivos Caudais
Membro anterior Membro posterior
Arcos viscerais Úmero Fêmur
(mandíbulas, hióide, Rádio e ulna Tíbia e fíbula
laringe) Carpos Tarsos
Metacarpos Metatarsos
Falanges (dedos) Falanges (artelhos)
CRÂNIO
OSSOS DO CRÂNIO
Uniões de ossos pares.

Caixa oca rígida.

Proteção para o órgãos do sentido.

Separados por articulações imóveis, chamadas suturas.


Fusão de alguns ossos, e desaparecimento das suturas.
Única articulação móvel, é a da mandíbula.
OSSOS DO ESQUELETO AXIAL
I – CABEÇA:
1. Divisão:
1.1 – Crânio:
1.1.1 – Ossos pares: parietais e temporais.
1.1.2 – Ossos Ímpares: frontal, etmóide, esfenóide e occipital.
1.2 – Face:
1.2.1 – Ossos pares: nasais, zigomáticos, lacrimais, palatinos e
conchas nasais inferiores.
1.2.2 – Ossos Ímpares: vômer e mandíbula.
OSSOS DO CRÂNIO

A cabeça apresenta numerosos forames, canais e fissuras


através dos quais os nervos crânicos e vasos sanguíneos
entram e saem.
http://anatomiavet2012.blogspot.com.br/2012/07/ossos-do-cranio-ii.html
Dentição ou dentadura: constituída de 42 (quarenta e dois) dentes no total, sendo
20 (vinte) na parte superior e 22 (vinte e dois) na inferior. No local que corresponde
ao plano anterior estão os incisivos que são 6 (seis) em cima e 6 (seis) embaixo.
Lateralmente, há 1 (um) canino em cima e embaixo, 4 (quatro) pré-molares em cima
e 4 (quatro) embaixo e 2 (dois) molares em cima e 3 (três) embaixo. Geralmente
são contados pela metade, sendo sua fórmula a seguinte:
 
2(I 3/3 C1/1 P4/4 M2/3), onde:
I = incisivos (3 de cada lado, tanto na mandíbula como no maxilar);
C = Caninos (1 de cada lado, tanto na mandíbula como no maxilar);
P = Pré-molares (4 de cada lado, tanto na mandíbula como no maxilar);
M = Molares (2 de cala lado do maxilar e 3 de cada lado da mandíbula). 
Obrigado

Leonardo Bueno Cruvinel


Médico Veterinário CRMV-GO 6714
Mestre em Ciência Animal

leonardo.cruvinel@fug.edu.br

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