Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
Osso Esfenoide
Netter Pranchas 11/13/15/17/18/19/20
Osso Esfenoide
Classificação
Osso Irregular
Paridade
Osso Ímpar
Localização
Parte central do crânio
Articula-se com todos os osso do crânio e com alguns da face: (de medial para
lateral)
Vómer
Palatinos
Zigomáticos
Orientação
A linha que une os pontos mais afastados do osso é anterior e superior
Descrição
O osso situa-se na base do crânio entre os ossos frontal, temporal e occipital
É constituído por:
Corpo central
1 par de asas maiores
1 par de asas menores
Expandem-se lateralmente a partir do corpo
2 processos pterigóideus
Descendem a partir da junção do corpo com as asas maiores
Corpo
É cuboide e contém 2 seios separados por 1 septo
Possui então 6 superfícies (2 laterais, 1 superior, 1 inferior, 1 anterior e 1
posterior)
Superfície Superior
Articula-se anteriormente com a lâmina crivosa do osso etmoide
A margem anterior continua lateralmente com os dois processos
clinóideus médios
Posteriormente está o tubérculo da sela
Atrás deste encontra-se a sela turca, profundamente côncava
o A sela turca é delimitada posteriormente pelo dorso da
sela
O dorso da sela contém superiormente os
processos clinóideus posteriores
De cada lado, inferiormente ao dorso da sela,
encontra-se o processo petroso
Este processo articula-se com o ápice da
porção petrosa do osso temporal
1
Posteriormente ao dorso da sela, o corpo do
esfenoide continua-se com a porção basilar do
osso occipital, formando o clivo
Superfícies Laterais
Estão unidas às asas maiores e processos pterigoideus
Possuem um sulco carotídeo onde se situa o seio cavernoso
Os nervos e artéria que se encontram no seio cavernoso são:
o Parede lateral (de superior para inferior)
Nervo Oculomotor (III)
Nervo Troclear (IV)
Nervo Oftálmico (V1)
o Centro (de superior para inferior)
Artéria Carótida Interna
Nervo Abducente (VI)
Esta superfície tem uma projeção denominada língula
Encontra-se posteriormente sobre a abertura posterior do canal
pterigoideu
o No canal pterigoideu passa o feixe vásculo-nervoso do
canal pterigoideu
Superfície Anterior
Nesta superfície encontra-se a crista esfenoidal que contribui para o
septo nasal
A margem anterior da crista esfenoidal junta-se à lâmina
perpendicular do osso etmoide
Os seios esfenoidais estão fechados ântero-inferiormente pelas
conchas esfenoidais
As conchas esfenoidais são 2 lâminas pequenas, fixadas ântero-
inferiormente ao corpo do esfenoide
o As suas superfícies côncavas formam a parede anterior
do seio esfenoidal
o As partes anteriores encontram-se na linha média e
projetam-se como crista esfenoidal
Superfície Inferior
Exibe um rostro esfenoidal triangular
Um processo vaginal projeta-se medialmente a partir da lâmina
medial do processo pterigoideu de cada lado
Superfície Posterior
É quadrilátera e rugosa
Une-se ao osso occipital
Asas Maiores
Curvam-se súpero-lateralmente a partir do corpo do esfenoide
Superfície Posterior
Contribui para a formação da fossa média do crânio
Profundamente côncava
O foramen redondo situa-se ântero-medialmente na superfície
posterior
2
No foramen redondo passa:
o Nervo maxilar (V2)
O foramen oval encontra-se póstero-lateralmente ao foramen redondo
No foramen oval passa:
o Nervo mandibular (V3)
o Nervo petroso menor (IX)
o Ramo acessório da artéria meníngea média
O foramen espinhoso é posterior ao foramen oval
No foramen espinhoso passa:
o Artéria meníngea média
o Veia meníngea média
o Ramo meníngeo do nervo mandibular (V3)
Superfície Lateral
É verticalmente convexa
É dividida por uma crista infratemporal transversa na:
Superfície temporal (superior)
o O músculo temporal está fixado a esta superfície
Superfície infratemporal (inferior)
o Contém os foramina oval e espinhoso
Posteriormente ao foramen espinhoso projeta-se a espinha do
esfenoide inferiormente
O lábio medial da crista apresenta um pequeno sulco para o
nervo corda do tímpano (VII)
Superfície Anterior
Forma a porção posterior da parede lateral da órbita
Tem uma margem superior serrilhada que se articula com o porção
orbitária do osso frontal
Tem uma margem lateral serrilhada que se articula com o osso
zigomático
A sua margem inferior é a extremidade posterior da fissura orbitária
inferior
Na fissura orbitária inferior passa:
o Feixe vásculo-nervoso infraorbitário
o Ramo zigomático do nervo maxilar (V2)
o Veias anastomóticas entre a veia oftálmica inferior e o
plexo pterigoideu
A sua margem medial forma a extremidade lateral da fissura orbitária
superior, onde um pequeno tubérculo permite a inserção do anel de
Zinn
Na fissura orbitária superior passa:
o Nervo Oculomotor (III)
o Nervo Troclear (IV)
o Ramos nasociliar, frontal e lacrimal do nervo oftálmico
(V1)
o Nervo Abducente (VI)
o Veia Oftálmica Superior
3
É delimitada:
o Medialmente pelo corpo do esfenoide
o Superiormente pela pequena asa do esfenoide
o Inferiormente pela grande asa do esfenoide
A fissura orbitária superior é atravessada pelo anel de Zinn,
passando alguns nervos e vasos dentro e fora do anel:
o Fora:
Nervo Lacrimal (V1)
Nervo Frontal (V1)
Nervo Troclear (IV)
Veia Oftálmica Superior
o Dentro:
Artéria Oftálmica
Nervo Oculomotor, ramo superior e inferior
(III)
Nervo Nasociliar (V1)
Nervo Abducente (VI)
Asas Menores
São lâminas triangulares que se projetam lateralmente a partir das regiões
ântero-superiores do corpo
A superfície superior de cada asa é lisa
A superfície inferior é parte da parede superior da órbita e limite superior da
fissura orbitária superior
A extremidade medial da asa menor forma os 2 processos clinoideus
anteriores
A asa menor do esfenoide encontra-se ligada ao corpo por uma raiz anterior e
uma raiz posterior
o Entre as duas raízes encontra-se o canal ótico
No canal ótico passa:
Nervo Ótico (II)
Artéria Oftálmica
Processos Pterigóideus
Descendem perpendicularmente a partir da articulação entre as asas maiores
e o corpo do esfenoide
Consistem numa lâmina medial e uma lateral, cujas porções anteriores são
fundidas anteriormente
As lâminas são separadas inferiormente pela incisura pterigóideia
A fossa pterigóideia localiza-se entre as lâminas
Superiormente à fossa pterigóideia está a fossa escafoide
A superfície anterior da raiz do processo pterigóideu:
Forma a parede posterior da fossa pterigopalatina
É perfurada pela abertura anterior do canal pterigóideu
No canal pterigoideu passa o feixe vásculo-nervoso do canal
pterigoideu
4
Lâmina Lateral
A sua superfície lateral forma a parede medial da fossa infratemporal
A superfície medial forma a parede lateral da fossa pterigóideia
A margem posterior é livre
Lâmina Medial
É mais estreita e mais longa que a lâmina lateral
A superfície lateral forma a parede medial da fossa pterigóideia
Inferiormente há um sulco que forma o canal palatovaginal
No canal palatovaginal passa:
Ramo faríngeo da artéria maxilar
Ramo faríngeo do nervo maxilar (V2)
Um tubérculo pterigóideu é encontrado na extremidade superior da
lâmina medial, logo abaixo da abertura posterior do canal pterigóideu