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Classificação Funcional do SN
1. SN Somático – Ações que controlamos (movimentos voluntários, sensibilidade)
. SN Simpático
. SN Parassimpático
. SN Entérico
Tronco cerebral
- Faz parte do SNC e do encéfalo
- Dividido em 3 partes:
1. Mesencéfalo
2. Ponte
3. Bulbo Raquidiano
III. Oculomotor
Origem aparente: no sulco interpeduncular
Funções:
-> Função Motora: Levantador das pálpebras, reto superior, reto medial, reto inferior, oblíquo inferior.
Trajeto e Relações:
- Passa entre a artéria cerebelosa superior e artéria cerebral posterior -> pinça do oculomotor.
IV. Troclear
Origem aparente: face posterior do mesencéfalo, contornando-o e dirigindo-se p/ anterior.
VI. Abducente
Origem aparente: bulbo protuberancial, medialmente ao VII e VIII.
Trajeto e Relações
Estes três pares vão se dirigir para o seio cavernoso, onde vão caminhar dentro de um desdobramento de
dura-máter que existe na parede lateral deste seio.
Desta forma e inicialmente, encontramos de superior para inferior o nervo oculomotor (III par), o nervo
troclear (IV par) e o nervo abducente (VI), assim como o nervo oftálmico (V1) inferiormente a todos eles. Como
podem ver, a artéria carótida interna encontra-se medialmente, mesmo no interior do seio cavernoso. Contudo,
estas relações vão-se alterar ao longo do trajeto pelo seio cavernoso como podem ver na imagem.
O nervo troclear (IV par) e o nervo oftálmico (V1) vão ascender e cruzar a face lateral do nervo oculomotor
(III par), ficando desta forma superiormente ao mesmo. O nervo abducente (VI par) mantém o seu trajeto ao longo
do seio cavernoso. No final do seio cavernoso, estes três pares dirigem-se para a fissura orbitária superior por forma
a alcançar as cavidades orbitárias.
Relativamente às estruturas que passam na fissura orbitária superior, nós dividimo-las entre aquelas que
passam dentro do anel tendinoso comum e fora do anel tendinoso comum. O anel tendinoso comum de Zinn
consiste nas origens dos músculos retos do olho.
Dentro do anel: nervo ótico e artéria oftálmica, o nervo oculomotor, o nervo nasociliar e o abducente.
Fora do anel: o nervo troclear, nervo lacrimal, nervo frontal, a veia oftálmica superior e a artéria recorrente
meníngea.
Desta forma, os nervos oculomotores chegam ás cavidades orbitárias e distribuem-se nos músculos extra-
oculares que inervam.
Funções
III - Orientação do globo ocular (para dentro, para baixo, para cima, rotação lateral, rotação medial)
Elevação da pálpebra superior
Reflexos de acomodação e constrição pupilar.
Trigémio (V)
- Como tal, ele vai ter duas raízes ao nível da sua origem aparente:
A raiz motora vai transportar fibras eferentes viscerais especiais destinadas aos músculos da mastigação, ao
ventre anterior do digástrico, ao milo-hioideu, ao tensor do véu do palato e ao músculo do martelo.
A raiz sensitiva vai apresentar fibras aferentes somáticas gerais responsáveis por fornecer sensibilidade aos
tegumentos da face, das cavidades orbitárias, das cavidades nasais e da cavidade bucal.
- Origem aparente: tronco cerebral; ao nível da protuberância, estando a raiz motora lateralmente à raiz sensitiva.
As fibras motoras vão emergir da protuberância (fibras eferentes) enquanto as fibras sensitivas vão dirigir-se para o
seu interior (fibras aferentes).
- Trajeto e relações:
Desde a sua origem aparente, passa pela face postero-superior do rochedo até ao Cavum de Meckel.
Cavum de Meckel: loca na face antero-superior do rochedo que contém o gânglio de Gasser.
A raiz sensitiva vai-se continuar com o gânglio de Gasser pelo bordo postero-medial e as suas fibras vão tomar
três possíveis direções, a partir do bordo antero-lateral do gânglio de Gasser.
A raiz motora ao chegar ao Cavum de Meckel, estando localizada medialmente à raiz sensitiva, vai passar
inferiormente ao gânglio de Gasser e, ao chegar ao local onde tem origem o nervo mandibular (V3), continua-se com
este.
Portanto, o trigémio vai dar origem a três ramos principais a partir do gânglio de Gasser:
- o nervo oftámilco (V1): sensitivo, com origem na porção anterior do bordo antero-lateral do gânglio de Gasser;
- o nervo maxilar (V2): sensitivo, com origem na porção média do bordo antero-lateral do gânglio de Gasser;
- o nervo mandibular (V3), sensitivo e motor, com origem na porção posterior do bordo antero-lateral do gânglio
de Gasser.
- Nervo naso-ciliar: vai atravessa a fissura orbitária superior pelo anel de Zinn, alcança o orifício do canal
etmoidal anterior onde se divide nos seus dois ramos terminais: o nervo etmoidal anterior e o nervo infratroclear. Os
colaterais deste nervo incluem um ramo comunicante para o gânglio ciliar, os nervos ciliares longos que se dirigem
para o globo ocular e o nervo etmoidal posterior.
- Nervo frontal: vai passar na fissura orbitária superior por fora do anel de Zinn. Dirige-se anteriormente,
entre o elevador da pálpebra superior e o teto da órbita e divide-se nos seus dois ramos terminais: o nervo
supratroclear e o nervo supraorbitário.
- Nervo lacrimal: vai passar na fissura orbitária superior por fora do anel de Zinn. Vai-se dirigir lateralmente
ao longo da órbita, superiormente ao músculo reto externo, ramificando-se na glândula lacrimal e na porção lateral
da pálpebra superior.
Território Funcional
Nervo zigomático: tem origem pouco depois de ele atravessar o forâmen redondo. Anastomosa-se com o nervo
lacrimal, formando com ele uma arcada de onde saem ramos que vão inervar a glândula lacrimal. Dá também
origem ao nervo temporo-zigomático que percorre o canal zigomático-orbitário.
Nervo Pterigopalatino: dá origem a:
- Ramos orbitários (para a órbita);
- Ramos nasais (para as fossas nasais);
- Ramo nasopalatino, atravessa o buraco esfenopalatino, para alcançar as fossas nasais, percorre o septo
nasal, alcança o canal palatino anterior que percorre e ramifica-se no palato duro;
- Nervo palatino maior que percorre o canal palatino posterior e se ramifica no palato mole e no palato duro;
- Nervos palatinos menores ou acessórios;
- Nervo faríngeo que percorre o canal palato-vaginal;
- Ramos dentários que vão formar o plexo dentário superior.
O nervo infraorbitário, único ramo terminal do nervo maxilar (V2), após atingir a face ao sair do canal
infraorbitário vai dar origem a ramos palpebrais, nasais e labiais.
Território Funcional
O nervo maxilar (V2) vai ser responsável pela inervação sensitiva dos tegumentos das
bochechas, das pálpebras inferiores, da asa do nariz e do lábio superior. Através dos seus
inúmeros colaterais, inerva a mucosa da região inferior das fossas nasais, das raízes dentárias
superiores e da gengiva do maxilar. É ainda responsável por inervar algumas porções da dura-
máter.
Para além disto, tal como V1, transporta fibras vegetativas do nervo facial (VII) que auxiliam na inervação da
glândula lacrimal.
O nervo mandibular praticamente não apresenta colaterais, sendo que dá apenas um ramo meníngeo que
volta à cavidade craniana pelo forâmen espinhoso, juntamente com a artéria meníngea média.
Território Funcional
O nervo mandibular (V3) vai ser responsável pela inervação sensitiva dos tegumentos
da região temporal, da bochecha e do mento. Através dos seus ramos colaterais, inerva a
mucosa da cavidade bucal, das gengivas da mandíbula, do lábio e dentes inferiores e da região
anterior da língua. Inerva também as meninges, principalmente do andar médio do crânio.
Proporciona inervação motora aos músculos da mastigação, ao tensor do véu do
palato, ao músculo do martelo, ao ventre anterior do digástrico e ao milo-hioideu.
Para além disto, transporta as fibras sensoriais provenientes do nervo facial (VII) para
os 2/3 anteriores da língua, transporta as fibras vegetativas do nervo facial (VII) para as
glândulas submandibular e sublingual e fibras vegetativas do nervo glossofaríngeo (IX) para a
parótida.
Lesões
A função sensitiva do nervo pode ser testada usando uma zaragatoa (cotonete) e pressionando-a sobre cada área
da face inervada pelas 3 divisões do trigémio. Para tal, devemos considerar que:
- Os dermátomos destas 3 regiões praticamente não se sobrepõem o que torna o teste mais sensível e fidedigno.
- A pele do ângulo da mandíbula (Gónion) é enervada por ramos do plexo cervical (C2 e C3).
- Em lesões da divisão oftálmica (V1) a córnea e a conjuntiva tornam-se insensíveis ao toque.
A função motora do nervo pode ser testada, pedindo ao doente para cerrar os dentes com força. Com este teste
deve-se sentir a contração do masséter e do músculo temporal.
Existe uma lesão específica deste nervo, designada Nevralgia do Trigémio. Esta lesão gera uma dor severa do tipo
“facada” em toda a face. A causa desta lesão é muitas vezes desconhecida e envolve as fibras da dor do nervo
trigémio. Esta dor intensa é mais comumente sentida nas divisões maxilar (V2) e mandibular (V3) do nervo.
Facial (VII)
- O facial é um nervo completo, com as seguintes funções:
Função motora – fibras eferentes viscerais especiais que enervam os músculos da face e do escalpe, o músculo
estapédio, o ventre posterior do digástrico e o músculo estilohioideu;
Função sensitiva – fibras aferentes somáticas que proporcionam a sensibilidade do 1/3 médio do pavilhão
auricular, do meato acústico externo e da membrana do tímpano;
Função sensorial – fibras aferentes viscerais especiais para os 2/3 anteriores da língua, do pavimento da boca e
do palato;
Função parassimpática – fibras eferentes viscerais para a glândula lacrimal e glândulas submandibular e
sublingual.
- Trajeto e relações:
Desde a sua origem aparente, as duas raízes sobre o occipital e a face póstero-superior do rochedo, e por
baixo da ponte e do pedúnculo cerebeloso médio. Neste trajeto craniano, o nervo facial é acompanhado pelo nervo
vestíbulo-coclear (VIII) e está em relação com a artéria labiríntica.
Na face póstero-superior do rochedo, o nervo facial entra no meato auditivo interno, juntamente com o
nervo vestíbulo-coclear.
- Meato Acústico Interno - canal ósseo percorrido pelo nervo vestibulococlear, nervo facial e intermediário de
Wrisberg. Está dividido em 4 andares por uma crista horizontal e por uma crista vertical
. Fosseta ântero-superior/facial – nervo facial e intermediário de Wrisberg
. Fosseta ântero-inferior/coclear – vestibulo-coclear
. Fosseta póstero-superior/ utricular – corresponde ao vestíbulo (utrículo). Tem orifícios de passagem de
filamentos do nervo vestibular
. Fosseta póstero-inferior/sacular – corresponde ao vestíbulo (sáculo), com orifícios de passagem do nervo
vestibular. Atrás, tem o forâmen singular de Morgani, que dá passagem a ramos nervosos provenientes da
ampola do canal semicircular (nervo ampulhar posterior) posterior (ramo que vai integrar nervo vestibular).
Ao alcançar o fundo do meato acústico interno, as duas raízes do nervo facial penetram no Canal do Facial e
percorrem toda a extensão deste canal. O nervo facial apresenta ao longo do canal do facial 3 segmentos/porções:
1ª porção:
Início no Orifício do Canal Facial, no fundo do Meato Acústico Interno
Nesta porção as raízes motora e sensitiva são distintas: Na extremidade lateral deste segmento, o nervo
facial muda de trajeto para continuar na 2a porção. Aí forma-se o 1o joelho do facial. Na face anterior do 1o
joelho do facial, encontra-se o gânglio geniculado, no qual o nervo Intermediário de Wrisberg penetra. A partir
deste gânglio, as raízes encontram-se unidas num único cordão nervoso.
2ª porção: Porção situada na parede medial da caixa do tímpano, onde o Canal do Facial se curva uma
segunda vez, para formar o 2o joelho do canal.
3ª porção: Começa na entrada do nervo na caixa do tímpano e termina no foramen estilomastoideu. Nesta
porção o nervo é acompanhado pela artéria estilomastoideia.
Ao sair do Canal do Facial pelo foramen estilomastoideu, cruza a face lateral do processo estiloide e penetra na
parótida, passando entre o ventre posterior do digástrico e o estilohioideu.
Na parótida, alcança a face externa da veia jugular externa, e aí se divide nos seus ramos terminais.
-Nervo do m. estapédio:
Nasce da 3a porção do canal do Facial
Termina no músculo estapédio (caixa do tímpano) - diminui a tensão da membrana do tímpano
- Ramo auricular:
Anastomosa-se com o gânglio jugular do nervo vago (X)
Ramos Terminais
Depois disto, o facial mergulha dentro da parótida (mas não a inerva). Quem inerva a parótida é o nervo
glossofaríngeo (IX) -> pergunta frequente.
Dentro da parótida, o facial dá os seus ramos terminais (temporais, zigomáticos, bocais, mandibulares e
cervicais) para músculos da mímica (o ramo cervical serve para o platisma).
Clínica
- Mostrar os dentes, separando os lábios e mantendo os dentes cerrados. Em caso de lesão do nervo, a boca
encontra-se distorcida e observa-se uma maior área de dentes do lado do nervo intacto
- Cerrar os olhos firmemente. O examinador procede ao levantamento das pálpebras superiores. No lado da lesão, o
músculo orbicular dos olhos está paralisado e, por isso, a pálpebra desse lado não oferece resistência ao
levantamento por parte do examinador.
- O paladar pode ser avaliado colocando pequenas quantidades de açúcar, sal, vinagre e quinino na língua para testar
a integridade dos gostos doce, salgado, azedo e ácido, respetivamente
As suas relações anatómicas com outras estruturas podem ajudar a aferir o local da lesão do nervo facial:
- Se o nervo abducente (VI) e o facial não estiverem funcionais lesão ao nível da ponte
- Se o nervo Vestíbulo-Coclear (VIII) e o facial não funcionarem lesão no meato acústico interno
- Se o doente se queixar de hiperacusia (hipersensibilidade auditiva) lesão que envolve o músculo do estapédio
- Se houver perda do paladar, com perda da secreção salivar (sublingual e submandibular) lesão no local da
ramificação do nervo da corda do tímpano (ou a montante dessa ramificação)
- Se houver perda da secreção lacrimal e consequente secura do globo ocular lesão ao nível do nervo petroso
maior
- Uma tumefação da glândula parótida, associada a perda da função do nervo facial (função motora) é
extremamente indicativo de cancro da parótida com envolvimento do nervo facial
- Lacerações profundas na face podem afetar alguns ramos do nervo facial, afetando consequentemente alguns
músculos da mímica (variável consoante o local da laceração)
- Paralisia de Bell:
Disfunção do nervo facial, cuja lesão se localiza ao longo do Canal do Facial
O local da disfunção vai determinar as valências do nervo que não funcionam
A tumefação do nervo dentro do Canal do Facial pressiona as fibras nervosas. Isto resulta em perda de
função temporária do nervo (enquanto a tumefação durar), produzindo uma espécie de lesão periférica.
Glossofaríngeo (IX)
Funções (nervo completo)
- Função motora – M. estilofaríngeo.
- Função sensitiva – Ouvido médio, seio e corpo carotídeos, 1/3 da mucosa posterior da língua, mucosa da
faringe, amígdalas e palato.
Trajeto e relações:
Atravessa o forâmen jugular, o qual é dividido pelos processos jugulares numa porção anterior/nervosa e
posterior/venosa:
O Glossofaríngeo relaciona-se ainda com a artéria carótida interna e termina na base da língua.
Ramos Colaterais
Ramos Colaterais
Este nervo tem origem ao nível do gânglio inferior (de Andersch) do nervo glossofaríngeo, atravessa o canal
timpânico de Jacobson escavado no rochedo e atinge a caixa do tímpano. Na caixa do tímpano, inferiormente ao
promontório dá origem ao plexo timpânico. O plexo timpânico vai ter 6 ramos principais dos quais destaco dois: os
petrosos.
- O nervo petroso profundo une-se ao nervo petroso maior e a um ramo simpático do plexo pericarotídeo,
atravessam o canal pterigoide e terminam no gânglio pterigopalatino.
- O nervo petroso menor une-se ao ramo comunicante do plexo timpânico e a um ramo simplático do plexo
da artéria meníngea média, atravessam o canalículo inominado de Arnold ou a fissura petro-escamosa inferior e
atingem o gânglio ótico (do trigémio).
Este colateral é muito importante pois transporta fibras parassimpáticas para a glândula parótida.
Vago (X)
Funções (nervo completo)
Nota: No nervo vago vai haer uma diferença entre o nervo vago direito e o esquerdo
NO direito: relaciona-se com a artéria subclávia e o angulo de pirogoff, acompanha a crossa da veia ázigos e vai
contribuir para a formação do plexo pulmonar posterior e esofágico. Constitui o tronco posterior do nervo o qual vai
até à face posterior do estomago
No esquerdo: relaciona-se com a crossa da aorta e contribuir para a formação do plexo pulmonar posterior e
esofágico. Constitui o tronco anterior e vai-se relacionar com os ramos terminais hepáticos e gástricos
Direito e o esquerdo unem-se ao nível do hiato esofágico, o tronco anterior proporciona ramos terminais hepáticos
e gástricos e aplica-se na face anterior do esófago. O tronco posterior desce atr´s do esófago e cobre com os seus
ramos a face posterior do estomago
Ramos colaterais:
-> cervicais:
Ramo meníngeo
Ramo auricular
Ramos faríngeos
Ramos cardíacos cervicais superiores
Ramos carotídeos
Nervo laríngeo superior: nasce do gânglio inferior e inerva o m. cricotiroideu
-> torácicos:
Ramos cardíacos torácicos
Ramos pulmonares
Ramos brônquicos
Ramos esofágicos
Nervo laríngeo recorrente: inerva todos os m. da laringe exceto o m. cricotiroideu
Acessório (XI)
Funções (nervo motor)
-> Função motora – Termina em parte no vago, a outra parte inerva os músculos esternocleidomastoideu e trapézio.
Origem aparente:
-> Raiz bulbar – sulco colateral posterior do bulbo
raquidiano, em baixo do vago.
-> Raiz medular – filamentos saem do cordão lateral da
medula, à frente das raízes raquidianas posteriores,
desde o bubo ao 5o nervo cervical.
Trajeto e relações:
Ramos terminais:
Funções:
Lesões
Nas lesões do nervo espinhal consideram-se apenas lesões que envolvam a raiz medular/ramo lateral do
nervo espinhal uma vez que a raiz bulbar/ramo medial desde logo se anastomosa com o nervo vago.
Hipoglosso (XII)
Funções (nervo motor)
O nervo hipoglosso constitui o lado superior dos triângulos de Béclard e Pirogoff*, à frente e atrás do ventre
posterior do digástrico, respetivamente.
À frente da margem anterior do músculo hioglosso, o nervo hipoglosso divide-se nos seus ramos terminais.
• Triângulo de Béclard - limitado atrás pela margem posterior do hioglosso, à frente pelo ventre posterior do
digástrico e em baixo pelo corno maior do osso hioide. Dá passagem ao Nervo Hipoglosso e à Artéria língual.
Triângulo de Pirogoff – limitado atrás pelo ventre posterior/tendão intermédio do digástrico, à frente pelo músculo
milohioideu e em cima pelo nervo hipoglosso. Pavimento: m.hioglosso. Passagem: artéria língual.
Ramos colaterais:
-> Ramo descendente – desce à frente dos grandes vasos, anastomosa-se com o ramo descendente do plexo
cervical, formando a ansa do hipoglosso, que dá ramos para o omohioideu, esternocleidohioideu e esternotiroideu.
Anastomoses:
-> Gânglio cervical superior simpático
-> Nervo vago (gânglio plexiforme)
-> Nervo lingual
-> Plexo cervical
Funções:
Lesões:
Para testar a integridade do nervo, o doente deve por a língua de fora. Quando
há uma lesão deste nervo, observa-se um desvio da língua para um dos lados,
retratando uma atrofia dos músculos (neste caso, o mais importante é o
genioglosso, sendo este responsável pela protrusão da língua)